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Avaliação de Emergência e Suporte Básico de Vida (SBV): Guia Completo, Manuais, Projetos, Pesquisas de Medicina

Atendimento pré hospitalar cuidadosas R tcokjsjsjsjiajahhhh

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020
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Compartilhado em 17/02/2020

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MANUAL ATUALIZADO SOBRE OS PROTOCOLOS DE
APH ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
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Baixe Avaliação de Emergência e Suporte Básico de Vida (SBV): Guia Completo e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Medicina, somente na Docsity!

MANUAL ATUALIZADO SOBRE OS PROTOCOLOS DE

APH – ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Reneclei de Sousa

Emergência 1 Treinamentos

  • Introdução
  • Protegendo-se
  • Segurança Pessoal
  • Precauções Padrão
  • Equipamento de Proteção Individual (EPI)
    • ATENÇÃO!.............................................................................................................................................
  • Pedindo Socorro
  • AVALIAÇÃO DA CENA DE EMERGÊNCIA:
    •  Conceitos:
    •  Passos
    • CONDUTA DA EQUIPE:
    • REGRA PRIMORDIAL DE SEGURANÇA
    • PERÍODO DE OURO............................................................................................................................
    • CONTROLE DA CENA
    • AVALIAR
    • ESTABELECER PRIORIDADES
  • BIOMECÂNICA DO TRAUMA / CINEMÁTICA ....................................................................................
    • CONCEITO
    • INTRODUÇÃO :
    • LEIS DA FÍSICA ..................................................................................................................................
    • COLISÕES ...........................................................................................................................................
    • IMPACTO .............................................................................................................................................
    • PENETRANTES PAF - FAB ..............................................................................................................
    • QUEDA .................................................................................................................................................
    • EXPLOSÕES .......................................................................................................................................
    • IMPORTANTE ......................................................................................................................................
  • AVALIAÇÃO PRIMÁRIA ........................................................................................................................
    • DEFINIÇÃO ..........................................................................................................................................
  • Componentes da Avaliação Primária - Mnemônico XABCDE .............................................
  • X – HEMORRAGIA EXSANGUINOLENTA (Controle de Hemorragia Externa Grave) .......
  • A – ABERTURA DE VIAS AÉREAS E CONTROLE CERVICAL ......................................................
  • B – BOA RESPIRAÇÃO/VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO ADEQUADA .........................................
  • C – CIRCULAÇÃO E CONTROLE DE HEMORRAGIA ......................................................................
    • Locais de checagem de pulso: ...........................................................................................................
    • TRATAMENTO:....................................................................................................................................
    • REPOSIÇÃO VOLÊMICA: ..................................................................................................................
    • D – Déficit Neurológico/Nível de Consciência ...................................................................................
    • A importância do Atendimento Pré Hospitalar...................................................................................
    • E – Exposição da vítima/ Ambiente e Controle da temperatura corporal .......................................
    • HIPOTERMIA NO TRAUMA ...............................................................................................................
  • OVACE (Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho) ...........................................................
    • Causas: .................................................................................................................................................
  • BEBÊ CONSCIENTE COM OBSTRUÇÃO GRAVE ............................................................................
  • Sinais de obstrução em menores de 1 ano ......................................................................................
  • BLS – Suporte Básico de Vida em Cardiologia ................................................................................
    • Definição de PCR .................................................................................................................................
    • Causas de Parada Respiratória ..........................................................................................................
    • Causas de Parada Cardiorrespiratória ...............................................................................................
    • Caracterização .....................................................................................................................................
    • Fatores de risco para Doença Arterial Coronariana ....................................................................
    • Morte súbita ..........................................................................................................................................
    • Fibrilação Ventricular ...........................................................................................................................
    • BENEFÍCIOS ........................................................................................................................................
    • Postura do profissional em relação à vítima durante a compressão torácica ................................
    •  Cotovelos retos; ............................................................................................................................
    •  Articulação do quadril é que faz o movimento; ..........................................................................
    •  Em superfície rígida. ....................................................................................................................
  • AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (Emergências Clínicas) .......................................................................
    • Etapas da avaliação secundária .........................................................................................................
    • Entrevista ..............................................................................................................................................
    •  Queixa principal; HISTÓRICO SAMPLA ..................................................................................
    • Sinais Vitais ..........................................................................................................................................
    • Sinais e sintomas .................................................................................................................................
    •  Regras gerais para imobilização .............................................................................................
    •  Princípios básicos para imobilização .....................................................................................
    • • Tipos de imobilização ................................................................................................................
    • • Membros Superiores, Membros Inferiores, Quadril... ...............................................................
  • TCE - TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ..............................................................................................
    • Principais causas de TCE ...................................................................................................................
    • Procedimentos SBV .............................................................................................................................
  • HEMORRAGIA E CHOQUE ...................................................................................................................
    • Hemorragia Interna ..............................................................................................................................
  • Choque .....................................................................................................................................................
    • Tipos......................................................................................................................................................
    • Choque Hemorrágico ...........................................................................................................................
    • • Mecanismo de compensação......................................................................................................
    • Sinais E Sintomas ..............................................................................................................................
    • Abordagem inicial e tratamento do choque .......................................................................................
  • Procedimentos de Suporte Básico a Vida .............................................................................................
    • Geral......................................................................................................................................................

Protegendo-se

Situações de emergência muitas vezes apresentam riscos à sua segurança e saúde. Entender isso e tomar precauções simples pode reduzir significativamente os riscos.

Segurança Pessoal Sua segurança pessoal é a mais alta prioridade, mesmo antes da segurança de uma pessoa ferida. Colocar-se em perigo para ajudar alguém pode agravar a situação.

Faça uma pausa por um momento antes de se aproximar. Procure perigos óbvios. Considere a possibilidade de perigos ocultos. Se o lugar não é seguro. Não se aproxime até que os riscos tenham sido minimizados ou eliminados.

Precauções Padrão Ao cuidar de alguém, você pode ser exposto ao sangue ou outros fluidos corporais potencialmente infecciosos, enquanto o risco de contrair uma doença ainda é muito baixo, você deve tomar medidas para reduzir a exposição.

As doenças e os patógenos infecciosos transmitidos pelo sangue mais comuns incluem hepatite B, hepatite C e HIV, o vírus que causa AIDS. Precauções-padrão são práticas de proteção utilizadas ao fornecer cuidados, quer se suspeite ou não de uma infecção.

Equipamento de Proteção Individual (EPI) Equipamento de proteção individual (EPI) são as barreiras protetoras usadas para prevenir a exposição a doenças infecciosas. Reduzir a exposição diminui a chance de infecção. Luvas descartáveis é a proteção mais comum usada. Certifique-se que elas estão prontamente disponíveis e use-as sempre.

ATENÇÃO!

Cubra ferimentos do seu corpo com curativos oclusivos; Antes de qualquer atendimento, independente da natureza, utilize os EPI; Mantenha fechado o uniforme e botas, protegendo o próprio corpo de sujidade e respingos.

Evite acidentes!

Pedindo Socorro Os profissionais e os locais em que trabalham variam. Assim como as formas em que eles ativam as respostas para níveis mais elevados de cuidados A ativação é tipicamente definida pelo protocolo de resposta de emergência:

 Um profissional ou membro de uma equipe de resposta de emergência pode enviar uma mensagem para uma pessoa de comunicação central para entrar em contato com o SME ou o profissional pode chamar o SME diretamente.  Um profissional de SME pode solicitar ajuda de prestadores de cuidados avançados ou informar os outros profissionais sobre os detalhes da situação encontrada.

 Dentro de um hospital, uma enfermeira do piso pode chamar um código para o qual uma equipe de reanimação com o equipamento adequado vai responder. Para ser um profissional eficaz, você deve entender seus protocolos locais sobre como chamar para obter ajuda adicional. *SME – Serviço Médico de Emergência

AVALIAÇÃO DA CENA DE EMERGÊNCIA:

Conceitos: É uma avaliação rápida realizada pela Equipe ao chegar ao local da ocorrência. Tem como finalidade avaliar os diferentes fatores relacionados com o incidente; determinar riscos potenciais, garantindo assim a segurança de si, da equipe, dos circundantes e da vítima.

Passos  Qual é a situação? (Estado Atual)  Para onde vai? (Potencial)  O que faço para controlá-la? (Operação e recursos)

PERÍODO DE OURO

Início: quando a lesão ocorre;  Deslocamento,  Avaliação rápida,  Intervenção adequada,  Transporte seguro e eficiente,  Unidade de saúde adequada.

Cada minuto perdido implica na diminuição de 1% na qualidade da sobrevida.

CONTROLE DA CENA

 Estacionamento adequado da viatura;  Sinalização do local e de tráfego;  Verificar riscos iminentes.  CUIDADO COM A VISÃO EM TUNEL.

AVALIAR

 Mecanismo do trauma;  Risco para os circundantes;  Risco de incêndio/explosão;  Presença de animais;  Ribanceira/desmoronamentos;  Odores estranhos.

ESTABELECER PRIORIDADES

 Contato com familiares ou testemunhas;  Reconhecer seus limites (lidar com stress);  Contato com Central de Operações:

 Situação no local;  Número de vítimas;  Necessidade de apoio;  Necessidade de recursos adicionais.

ATENÇÃO!

 Garantir a segurança de todos:  Não permita que outras pessoas se transformem em vítimas;  Diante da possibilidade de uma ocorrência criminal:  A segurança da equipe deve ser prioritária;  Somente se aproxime da vítima após avaliação geral da cena.  A viatura só pode conduzir equipe, pacientes e acompanhantes na quantidade de cintos de segurança existentes!  A ambulância deverá ser posicionada de forma a garantir a segurança da equipe durante o atendimento.

A SEGURANÇA É FUNDAMENTAL!

BIOMECÂNICA DO TRAUMA / CINEMÁTICA

CONCEITO: Estuda a transferência de energia externa para o corpo da vítima. INTRODUÇÃO :

  • Lesões identificáveis
  • Lesões potenciais

O TRATAMENTO BEM SUCEDIDO DE DOENTES TRAUMATIZADOS DEPENDE DA

IDENTIFICAÇÃO DAS LESÕES E BOA HABILIDADE NA AVALIAÇÃO.

 Um socorrista pode deixar de observar muitas lesões se não suspeitar delas.  Uma lesão pode não ser identificada se não soubermos onde procura-la.

  • Qual o sexo do agressor?
  • Que arma foi usada?
  • Se uma arma de fogo, qual o calibre e munição utilizada?
  • A que distância e ângulo foi disparado?

QUEDA

  • Qual a altura?
  • Qual a distância de parada?
  • Que parte do corpo foi primeiramente atingido?

EXPLOSÕES

  • Qual a distância entre a explosão e o paciente?
  • Quais as lesões primárias, secundárias e terciárias?

IMPORTANTE

  • Respostas a estas questões são essenciais para localizar os efeitos ocultos do trauma no corpo.
  • Uma adequada avaliação da cinemática do trauma pode ajudar a equipe à predizer e suspeitar de possíveis lesões e orientar exames específicos, a fim de encontrar lesões ocultas.
  • A permuta de energia entre objeto em movimento e os tecidos, resulta em cavitação. Ela depende da área e forma do míssil, da densidade do tecido e velocidade do projétil. Cabe ressaltar que a área e a forma do projétil podem variar à medida que sofrem desvios.

Hemorrágia Exsanguinolenta

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

DEFINIÇÃO

Sequência lógica e ordenada de ações, que tem como objetivo a busca e a intervenção imediata nas condições que colocam a vida em risco, seguida pela decisão de transporte imediato.

Componentes da Avaliação Primária - Mnemônico XABCDE

X – Hemorragia Exsanguinolenta (Controle de Hemorragia Externa Grave); A – Abertura de Vias Aéreas e Controle cervical; B – Respiração/Ventilação e Oxigenação adequada; C – Circulação e Controle de hemorragia. D – Estado Neurológico, monitorar glicemia capilar. E – Exposição da Vítima e Controle da temperatura corporal.

2. Vítimas COM suspeita de trauma. Manobra: Jaw Thrust (Tração da mandíbula).

Em caso de vítimas inconscientes e sem reflexo de vômito, utilize uma cânula orofaríngea (Guedel) no tamanho adequado como alternativa no SBV com o objetivo de manter via aérea pérvia. Obs.: Retirar ao primeiro sinal de reanimação (TRM- Tosse, Respira e Mexe) ou regurgitação da cânula.

Colocação de cânula orofaríngea em maiores de 1 ano:

Colocação de cânula orofaríngea em menores de 1 ano:

B – BOA RESPIRAÇÃO/VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO ADEQUADA

O paciente respira? (Visualizar o tórax da vítima a procura de expansão/ movimentos respiratórios.)

C – CIRCULAÇÃO E CONTROLE DE HEMORRAGIA

 Verificar Pulso e a sua qualidade.  Para pacientes conscientes = Pulso periférico (Ex. Radial)  Para pacientes Inconsciente = Pulso central Carotídeo, Femoral (adultos e crianças maiores de 1 ano) e o pulso braquial em bebês.

POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO

A posição de recuperação ajuda a proteger as vias aéreas usando a gravidade para drenar fluidos da boca e impedir a língua de bloquear a via respiratória. Avalie e monitore frequentemente a respiração da pessoa. A condição pode rapidamente piorar e requerer cuidado adicional.

Caso SIM, Avaliar padrão respiratório e considerar a necessidade da oferta de Oxigênio suplementa; Monitorar a SPO2.

Caso NÃO, Checar imediatamente o Pulso (Letra C) na tentativa de identificar possível PCR e iniciar imediatamente RCP (seguir protocolo BLS AHA 2015)

NÃO tem pulso

Conclusão: PCR Tratamento: RCP

SIM, tem pulso Conclusão: PR (Parada Respiratória) Tratamento: Ventilação de Resgate Adulto: 1 Vent. a cada 5 a 6 seg Criança e Bebê: 1 Vent. a cada 3 a 5 seg A cada 2 minutos checar pulso.

D – Déficit Neurológico/Nível de Consciência

A importância do Atendimento Pré Hospitalar

 Oxigenação adequada e manutenção da pressão arterial evitam os danos secundários ao SNC;

 Avaliação correta do XABCDE pode evidenciar a gravidade imediata de possível lesão cerebral;

 Imediata transferência da vítima para centros de referência em trauma garante uma menor morbidade e tratamento mais apropriado.

E – Exposição da vítima/ Ambiente e Controle da temperatura corporal

A regra é remover o tanto de roupa necessário para determinar a presença ou a ausência de uma condição ou lesão; embora seja importante expor todo o corpo da vítima para completar a avaliação correta, a hipotermia é um problema grave no tratamento do doente traumatizado. ATENÇÃO: Devemos ter atenção especial ao cortar e remover as roupas das vítimas de um crime, de modo a não destruir provas de maneira inadvertida.

HIPOTERMIA NO TRAUMA

 A hipotermia é definida com uma temperatura central abaixo de 35ºC sendo a alteração mais precoce, o aumento da FR e depressão do CR.

Avaliar pupilas (Diâmetro e Reação), Escala de Glasgow, Garantir permeabilidade das Vias Aéreas, Ministrar Oxigênio suplementar, Monitorar Glicemia capilar.

A pessoa a aplicar a manobra deverá posicionar-se atrás da vítima, fechar o punho e posicioná-lo com o polegar para dentro entre a cicatriz umbilical e o osso externo. Com a outra mão, deverá segurar o seu punho e puxar ambas as mãos em sua direção, com um rápido empurrão para dentro e para cima a partir dos cotovelos. Deve-se comprimir a parte superior do abdome contra a base dos pulmões, para expulsar o ar que ainda resta e forçar a eliminação do bloqueio. É essencial repetir- se a manobra cerca de cinco a oito vezes. Cada empurrão deve ser vigoroso o suficiente para deslocar o bloqueio. Caso a vítima fique inconsciente, a manobra deve ser interrompida e deve ser iniciada a reanimação cardiorrespiratória.

 O estado de choque induz de fato a hipotermia elevando o risco de morte.  O uso inadequado de oxigênio aumenta a ocorrência de hipotermia resultando em falência metabólica.

OVACE (Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho).

Principais causas:

  1. Língua: Em vítima inconsciente, ocorre relaxamento, obstruindo a passagem do ar;
  2. Alimentos;
  3. Próteses;
  4. Vômitos, Sangue;
  5. Objetos em geral.

Manobra de Compressão Abdominal é o melhor método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por um corpo estranho. O termo Manobra de Heimlich mesmo para vítimas de engasgo conscientes não é usado mais desde 2010. (Tanto o ILCOR como AHA retiraram o termo de suas diretrizes).

Em vítimas gestantes e obesas, realizar compressões torácicas no mesmo local das realizadas para RCP.