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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AO IAM
Tipologia: Teses (TCC)
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Não perca as partes importantes!
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS UniEVANGÉLICA CURSO DE ENFERMAGEM
Anápolis,
RENATA ADRIELLE DUTRA
Trabalho de conclusão de curso, apresentado ao curso de Enfermagem do Centro Universitário de Anápolis, UniEvangélica, como requisito básico para obtenção de título de bacharel em enfermagem.
Orientadora: Profª Esp. Tatiana Caexeta Aranha
Anápolis,
FOLHA DE APROVAÇÃO
RENATA ADRIELLE DUTRA
Dedico o presente trabalho aos meus pais, amigos e familiares, que me motivaram à chegar até aqui. Obrigada!
Agradeço a Deus pela saúde e disposição para realização deste trabalho. A toda minha família, amigos e noivo pelo apoio, amor e dedicação ao longo da minha jornada acadêmica. A coordenação do curso de enfermagem, por fornecer por todo o curso conhecimentos diversos e professores capacitados e empenhados à ensinar. A minha orientadora professora especialista Tatiana Caexeta Aranha pelo carinho, paciência e orientação desse trabalho. Enfim, agradeço imensamente à todos envolvidos direta ou indiretamente no bom êxito de minha jornada. Meu muito obrigada!
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no mundo. Destaca-se a importância do conhecimento do enfermeiro sobre a dor torácica e sua atuação frente a esse sintoma OBJETIVO: Analisar a assistência de enfermagem no Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) em um serviço de emergência. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa, realizado por meio de revisão integrativa da literatura de artigos publicados na Biblioteca Virtual de Sáude (BVS) e Scielo, em textos completos com bases de dados Bdenf, no período de 2012 à 2018 e idioma português. RESULTADOS: Os resultados apresentados foram obtidos através da leitura e analise de todos os dados e divididos em 3 categorias, sendo elas: 1) A situação do enfermeiro no atendimento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), na urgência e emergência; 2) Cuidados de Enfermagem no IAM e a avaliação da dor; 3) A importância do protocolo de dor torácica. CONCLUSÃO: As doenças cardiovasculares representam uma das maiores causas de mortalidade em todo o mundo. A sociedade precisa ser mobilizada e educada para reconhecimento dos sintomas, fazendo com que valorize a busca imediata por um atendimento nos primeiros minutos após a manifestação clínica do
IAM: Infarto Agudo do Miocárdio DCV: Doenças Cardiovasculares EVA: Escala Visual Analógica
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) que vem preocupando a sociedade e as autoridades de saúde pública, pelo impacto causado na taxa de mortalidade e no número de internações em todo país, sendo as maiores causadoras de atendimento nas unidades de emergência (BASTOS et al., 2012). É cada vez mais frequente a incidência de pacientes com sintomas de IAM que não procuram imediatamente os serviços de saúde, por não reconhecerem seus sintomas, por não haver serviços especializados de primeiros socorros e por acreditarem se tratar apenas de mal- estar (DASMACENO et al., 2012). As doenças cardiovasculares (DCV) constituem importante causa de mortalidade em todo o mundo, e a projeção para o ano 2020 é de que 40% dos óbitos estarão relacionados com as doenças cardiovasculares, onde o infarto agudo do miocárdio será a principal causa isolada (SOARES et al., 2009). A letalidade e morbidade por IAM dependem de fatores relacionados como à gravidade da doença agilidade e qualidade da assistência hospitalar; a letalidade mundial fica em torno de 10% uma vez que o paciente receba o cuidado hospitalar adequado nas primeiras horas (FERREIRA et al., 2009). Dentre os sintomas, o IAM pode causar desconforto na região torácica de forte intensidade, e pode ser descrito pelos pacientes como queimação, aperto, opressão, sufocação, dor ou pressão superior a 30 minutos, esse desconforto pode ainda, irradiar para os braços, pescoço, mandíbula ou estômago. Além do desconforto torácico, o paciente pode ainda apresentar dificuldade para respirar, náuseas, vômitos, vertigem, desmaio, suor frio e palidez. Contudo, alguns IAM são denominados silenciosos por produzirem sintomatologia branda (OLIVEIRA, LEITÃO, RAMOS, 2009). Na unidade de pronto atendimento a avaliação primária do enfermeiro frente aos pacientes com dor torácica é essencial, uma vez que ele pode realizar, de forma criteriosa, a investigação do estado do paciente, através do histórico e exame físico, identificando os sinais e sintomas, para propor as intervenções de enfermagem. Neste contexto, deve-se solicitar a realização do ECG, garantindo que o tempo de atendimento chamado porta - ECG e porta - agulha seja o mais precoce possível, possibilitando maior agilidade e rapidez para as intervenções terapêuticas e redução da mortalidade intra-hospitalar por IAM (SOARES et al., 2009). A capacitação profissional, a dedicação e o conhecimento teórico e prático, fazem a diferença no momento do atendimento ao paciente. Quando a equipe é treinada, capacitada e
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motivada, o atendimento é realizado com mais rapidez e agilidade, o que consequentemente gera uma assistência adequada e com qualidade ao paciente (CAVEIÃO et al., 2014). As doenças cardiovasculares representam uma das maiores causas de mortalidade em todo o mundo. A sociedade precisa ser mobilizada e educada para reconhecimento dos sintomas, fazendo com que valorize a busca imediata por um atendimento nos primeiros minutos após a manifestação clínica do evento cardiovascular (OUCHI, 2017). A atuação da equipe de enfermagem tem sua importância elevada por ser uma profissão com foco no cuidar e fundamentado em conhecimentos práticos teóricos e científicos, atrelados à educação em saúde, que é uma ferramenta de suma importância no tratamento face aos sintomas iniciais e agudos do IAM (PEIXOTO, 2012). Portanto, viu-se na necessidade de abordar o presente tema, a oportunidade de contribuir com a construção do conhecimento dos enfermeiros que atuam em situação emergencial, atendendo as vítimas de IAM. É de crucial relevância o conhecimento do tempo de chegada dos pacientes com sintomas de IAM ao serviço especializado, assim como a identificação das dificuldades enfrentadas pelos mesmos, pode dar subsídio aos profissionais de enfermagem e auxiliar na orientação aos pacientes, seus familiares (VIEIRA, 2016). Com base nesta perspectiva apresenta-se a seguinte problemática: Que fatores interferem na assistência a pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) nas Unidades de Emergência?
2.1 Objetivo Geral
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3.1 Infarto Agudo Do Miocardio (IAM)
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma doença arterial coronariana (DAC) que acomete o coração causando uma lesão permanente no músculo do miocárdio, por consequência da redução do fluxo sanguíneo e oxigênio, em decorrência da redução das artérias coronárias pela acumulação de lipídios, ou por conta de coágulo sanguíneo formado na artéria (OLIVEIRA, LEITÃO, RAMOS, 2009). Dentre os sintomas, o IAM pode causar desconforto na região torácica de forte intensidade, e pode ser descrito pelos pacientes como queimação, aperto, opressão, sufocação, dor ou pressão superior a 30 minutos, esse desconforto pode ainda, irradiar para os braços, pescoço, mandíbula ou estômago. Além do desconforto torácico, o paciente pode ainda apresentar dificuldade para respirar, náuseas, vômitos, vertigem, desmaio, suor frio e palidez. Contudo, alguns IAM são denominados silenciosos por produzirem sintomatologia branda (AEHLERT, 2007; OLIVEIRA, LEITÃO, RAMOS, 2009). O tempo que passa entre início da dor torácica e a recepção no atendimento hospitalar é de extrema relevância para a definição do diagnóstico e o tratamento do IAM, a demora no atendimento pode diminuir a eficiência da terapêutica adequada, o que pode agravar o estado de saúde do paciente causando um acréscimo no risco do mesmo vir a óbito (OUCHI et al, 2017).
A dor torácica é apontada como uma das principais queixas referidas pelos pacientes que procuram os atendimentos de emergência. Para o atendimento do paciente, os principais sintomas que devem ser avaliados pelos enfermeiros para caracterizar a Dor Torácica:
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desconforto, pressão e dor no peito, além de queimação na região precordial, na boca do estômago, projeção para mandíbula, dor no estômago ou dor na região dor estômago, e hipertensão. Devem avaliar também outros sintomas como respiração incompleta, insuficiente ou falta de ar (dispneia), sensação de desconforto e de aperto na região peitoral ou abdominal, náusea, perda parcial ou total da fala ou da compreensão da linguagem (afasia), aceleração da frequência cardíaca, confusão mental e hereditariedade (FERNANDES et al, 2009). Em razão dos sinais e manifestações que se apresentam dor torácica é necessária a avaliação da projeção da dor para o dorso e costas, transpiração excessiva e enjoo, dificuldade ou desconforto em respirar, vômito, palidez, dor generalizada, e hipertensão arterial (MARQUES et al, 2010). As principais ações e intervenções realizadas pelo Enfermeiro no atendimento ao cliente com Dor Torácica são: eletrocardiograma; monitoramento cardíaco; monitoramento da oxigenação, introdução do oxigênio; deve ser realizado um histórico sucinto; feita a glicemia capilar e punção de acesso venoso periférico (VIEIRA et al, 2016).
Um dos fatores que contribui para a diminuição da mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é o rápido atendimento desses pacientes após o início dos primeiros sintomas. Portanto, é necessário a preparação dos serviços de emergência e dos profissionais envolvidos para que o atendimento seja direcionado e o diagnóstico seja rápido e preciso (DOS SANTOS, 2016). O enfermeiro, no atendimento ao paciente que apresenta dor torácica sugestiva de IAM, deve realizar a história organizada e sistematizada para assistência integral e elaborar um plano de cuidados na fase aguda, que atenda todas as necessidades humanas básicas (PEIXOTO, 2012). A assistência de enfermagem tem um papel importante no sucesso do prognóstico do paciente com IAM, desde a fase do pré-atendimento, com educação em saúde, visando à prevenção dos fatores de risco e informação quanto ao reconhecimento dos sintomas do mesmo, pois na maioria das vezes é o enfermeiro quem realiza o primeiro atendimento, atende as necessidades e concretiza os procedimentos emergenciais (CAVEIÃO et al, 2014).
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Depois, da obtenção do material através de bibliotecas convencionais e em bibliotecas virtuais ocorreu à leitura do material que se classifica em leitura exploratória, seletiva, analítica e interpretativa. Os artigos foram analisados com base nos descritores por meio de literatura criticas e analíticas, observando-se ainda as categorias selecionadas para a análise de dados conforme explicitadas a seguir: leitura exploratória, leitura seletiva, interpretativa e fichamentos. Ao utilizar as teorias relativas aos textos escolhidos atentou-se aos critérios éticos da pesquisa, em especial na atribuição das fontes, respeitando assim os direitos autorais. Foram critérios de inclusão: artigos de língua portuguesa, ano 2012 em diante e que estejam completos na íntegra. Foram critérios de exclusão: artigos de língua estrangeira, inferiores ao ano de 2012 e que não estejam completos na íntegra. Foram realizadas as seguintes etapas para o processo do trabalho: a primeira etapa foi identificação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa para a elaboração da revisão integrativa. Seguindo, a segunda etapa foi etapa: estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão de busca na literatura. Já a terceira etapa foi definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados. A quarta etapa foi a avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa, quinta etapa interpretação dos resultados e finalmente a sexta etapa foi a apresentação da revisão do conhecimento (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO; 2008). Após a leitura das pesquisas selecionadas, prosseguiu-se com a análise de conteúdo e categorização das temáticas abordadas, tais como: Infarto agudo do Miocárdio: Fisiopatologia, tipos e sintomatologia; Ações do enfermeiro diante do paciente com IAM; Educação continuada aos pacientes e familiares: Fundamental no reconhecimento dos sintomas. Ao final, da analise das publicações elencadas para fazer parte do estudo, foi construído um quadro que contempla as principais características dos artigos aonde utilizamos a codificação dos autores.
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Dos 9 artigos submetidos a analise de conteúdo para a identificação das evidencias e dos foram divididos em 3 categorias, sendo elas: 1) A situação do enfermeiro no atendimento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), na urgência e emergência; 2) Cuidados de Enfermagem no IAM e a avaliação da dor; 3) A importância do protocolo de dor torácica. O quadro a seguir destaca as categorias:
Quadro 1: Disposição das categorias e os respectivos autores fundadores e codificação dos textos CATEGORIA AUTORES E ANO
1. A situação do enfermeiro no atendimento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), na urgência e emergência
SILVA et al., 2013 O trabalho da equipe de enfermagem no atendimento à vitíma de Infarto Agudo do Miocárdio.
A1 Analisar o trabalho da equipe de enfermagem no atendimento à vitíma de infarto agudo do miocárdio
SANTOS, 2017 O papel do enfermeiro no atendimento emergencial ao paciente vítima de infarto agudo do miocárdio na sala vermelha: uma revisão e literatura
A2 identificar e analisar o papel do enfermeiro, atuante na sala vermelha, diante do paciente vitima de IAM, destacando o padrão de conhecimento deste individuo sobre a doença, a capacidade de avaliar o eletrocardiograma e os marcadores cardíacos, cuja fundamentação teórica se
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VIERIA et al.,
Percepção dos enfermeiros de emergência na utilização de um protocolo para avaliação da dor torácica.
A8 Identificar a percepção de enfermeiros do serviço de emergência de um hospital do Sul do Brasil sobre a utilização de um protocolo de enfermagem para classificar dor torácica, protocolo esse, já implementado em um hospital privado localizado na região sudeste brasileira.
2. Cuidados de Enfermagem no IAM e a avaliação da dor
Abordagem da dor torácica pelo enfermeiro em uma unidade de pronto atendimento na visão do paciente.
A4. Verificar a visão do paciente a habilidade e as estratégias usadas pelo enfermeiro na identificação da dor torácica.
ALVES et al, 2013. Atuação do enfermeiro no atendimento emergencial aos usuários acometidos de infarto agudo do miocárdio
A5 Analisar a assistência emergencial do enfermeiro frente ao usuário acometido por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).
MISSAGLIA et al, 2013
Uso de protocolo de dor torácica em pronto atendimento de hospital referência em cardiologia
A7 Verificar a evolução dos pacientes que deram entrada no PA do Hospital referência em cardiologia, em São Paulo, com queixa de dor torácica, através do uso de protocolo.
3. A importância do protocolo de dor torácica.
VIERIA et al,
Percepção dos enfermeiros de emergência na utilização de um protocolo para avaliação da dor torácica.
A8 Identificar a percepção de enfermeiros do serviço de emergência de um hospital do Sul do Brasil sobre a utilização de um protocolo de enfermagem para
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classificar dor torácica, protocolo esse, já implementado em um hospital privado localizado na região sudeste brasileira. CAVEIÃO et al,
Dor torácica: atuação do enfermeiro em um pronto atendimento de um hospital escola.
A3 Identificar a atuação do enfermeiro frente ao paciente com dor torácica em uma unidade de pronto atendimento.
KELLER et al, 2013
Escala da dor: implantação para pacientes em pós- operatório imediato de cirurgia cardíaca
A9 Avaliar a eficácia da implementação da escala visual numérica da dor em pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
5.1 Categoria 1- A situação do enfermeiro no atendimento do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), na urgência e emergência
A descrição dos artigos A1, A2, A3, A4, A5, A6, A7, A8 apresentam o trabalho desenvolvido pelo enfermeiro e a atuação de enfermagem frente ao atendimento de pessoas que apresentem sintomas de infarto agudo do miocárdio (IAM) na urgência e emergência. (SILVA et al., 2013; CAVEIÃO et al., 2014; SANTOS, 2017; SANTOS, FREIRE, RIBEIRO, 2016; ALVES et al., 2013; TEIXEIRA et al., 2015; MISAGLIA et al., 2013; VIEIRA et al., 2016). O enfermeiro é o profissional indicado pelo Ministério da Saúde, para realizar este acolhimento, desde que este esteja habilitado e possua um amplo leque de conhecimentos e habilidades técnicas. Pratica determinada através da portaria GM 2048 do Ministério da Saúde, que propõe a implantação nas unidades de atendimento de urgência o acolhimento e a triagem classificatória de risco, realizado por profissional de saúde de nível superior, com treinamento específico e utilização de protocolos preestabelecidos e tem o objetivo avaliar o
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