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Atençâo farmaceutica em pacientes com dor cronica, Notas de estudo de Bioquímica

Usando SFT para pacientes com dor cronica

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 16/06/2010

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Faculdade Santa Maria
Bacharelado em Farmácia
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA MELHORIA DE
VIDA DE PACIENTES COM DOR CRÔNICA
Jéssica Alves de Macedo Cavalcante
Cajazeiras - PB
2010
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA MELHORIA DE VIDA DE
PACIENTES COM DOR CRÔNICA
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Faculdade Santa Maria

Bacharelado em Farmácia

ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA MELHORIA DE VIDA DE PACIENTES COM DOR CRÔNICA

Jéssica Alves de Macedo Cavalcante

Cajazeiras - PB

ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA MELHORIA DE VIDA DE

PACIENTES COM DOR CRÔNICA

Jéssica Alves de Macedo Cavalcante

Projeto apresentado ao Prof.Pablo Maia,da disciplina de Farmácia clinica e Atenção Farmacêutica, da Faculdade Santa Maria com objetivo de obter nota referente ao terceiro estágio.

Orientador: Pablo Maia

Cajazeiras - PB 2010 SUMÁRIO

Introdução Pag. Anatomia e fisiologia da dor Pag.

Definir dor é muito complexo, mas segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP),a define como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada com um dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tais danos. Do ponto de vista fisiopatológico a dor é classificada, quanto à sua origem, em nociceptiva ou em neuropática. A dor nociceptiva é associada ao dano tecidual ou inflamação, por isso também é chamada de dor inflamatória. A dor neuropática é decorrente de prejuízo do sistema nervoso central ou periférico. Não há tratamento para evitar a dor neuropática, e nem estabelecer o controle da mesma. São muitos os fatores que levam a este quadro geral da nação, entre eles podemos destacar à modernidade e correria do dia-a-dia, os maus hábitos de alimentação, distúrbios do sono, o próprio fator idade tem tornado a dor cada vez, mas persistente e intensa. Mostrando-se mais comum os quadros clínicos de dor crônica e a perda da qualidade de vida dos portadores da mesma. A dor crônica é aquela que persiste por meses ou ate mesmo anos causando altos níveis de stress emocional, levando com o tempo a transtornos psicológicos e depressão. As principais conseqüências psicológicas da dor crônica são angústia, ansiedade, medo, raiva, irritabilidade, tristeza, depressão, desconfiança, mudança na percepção corporal, diminuição da auto-estima e sentimento de rejeição social e profissional. Além disso, o sofrimento pela dor prolongada pode alterar o sistema de crenças, gerando sentimento de desamparo e preocupações em relação ao futuro. Restringe ou impede a atividade física, dificulta o convívio familiar e social, inibe o interesse e a prática sexual, piora a qualidade do sono, agravando a condição geral de saúde que, por sua vez, compromete a percepção e o manejo da dor, além de agravar doenças pré-existentes e reduzir a imunidade do organismo. Por todas essas razões, a eficácia dos tratamentos da dor crônica não é fácil. Visto a dor ter sido considerada hoje em dia um problema de saúde publica cabe aos profissionais de saúde buscar a melhoria de vida desses pacientes e o melhor tratamento farmacológico para que se busque curar, inserindo-se neste contexto o farmacêutico como profissional do medicamento para fazer não apenas o acompanhamento farmacológico, mas também garantir a aderência, eficácia do tratamento, mas servir também como incentivador da melhoria de vida dos pacientes com dores crônicas, no campo da atenção farmacêutica.

II ANATOMIA E FISIOLOGIA DA DOR

Os nociceptores (ou receptores da dor) são terminações nervosas livres que se distribuem de maneira ampla nas camadas superficiais da pele e em outros tecidos orgânicos, tais como o revestimento fibroso dos ossos, as paredes arteriais, as superfícies articulares e certas áreas do esqueleto. A maioria dos outros tecidos profundos não é extensamente suprida pelos receptores da dor, que são ativados por estímulos mecânicos (por exemplo, ao ferir o dedo com uma faca), térmicos (por exemplo, ao colocar o dedo sobre uma

  • IL-1 – interleucina um, derivada dos fagócitos mononucleares;
  • IL-8 – interleucina oito, que atrai os neutrófilos e outros leucócitos. A bradicinina e os íons de potássio produzidos localmente estimulam os receptores da dor, enquanto a formação de prostaglandinas resulta em sua sensibilização. À medida que a inflamação se desenvolve, vários mediadores químicos, incluindo a histamina, a serotonina, a bradicinina e as prostaglandinas, contribuem para o desenvolvimento da vasodilatação, para o aumento da permeabilidade capilar, para a coagulação de líquidos e para a migração de grandes números de granulócitos e monócitos para o interior do tecido. Os receptores da dor continuam a ser estimulados por esses mediadores e pela força mecânica criada pelo edema do tecido. A sensibilização dos receptores da dor pelas prostaglandinas aumenta suas taxas de estimulação para que um maior número de sinais seja enviado ao Sistema Nervoso Central. Os próprios receptores da dor contribuem para o desenvolvimento do processo inflamatório. À medida que os sinais dolorosos são gerados nas terminações nervosas, eles se propagam para outras ramificações terminais do nervo, bem como para a medula espinhal. Essa ação causa a liberação de peptídeos, nas terminações nervosas, tais como a substância P e o peptídeo geneticamente relacionado à calcitonina (CGRP). A substância P é um peptídeo sintetizado pelas células nervosas, além de ser um potente vasodilatador e quimiotático para os leucócitos, e também causa a desgranulação dos mastócitos e aumenta a produção e liberação de outros mediadores inflamatórios.

IV- TRATAMENTO FARMACOLÓGICO NA DOR

No tratamento da dor e da inflamação são utilizados diversos agente terapêuticos, cada um com objetivos e características específicos. Os analgésicos são substâncias que aliviam a dor sem causar entorpecimento ou perda de consciência, melhoram as dores moderadas, como cefaléia, mialgia e artralgia; já os antipiréticos são fármacos que aliviam ou eliminam os estados febris e não baixam a temperatura normal, mas apenas quando esta está elevada. Os antiinflamatórios são substâncias que melhoram os sintomas das doenças reumáticas. E os anestésicos são os que diminuem a sensação de dor.

Quando se fala em compostos com atividade antiinflamatória, didaticamente dividem-se esses compostos em antiinflamatórios esteróides e não esteróides (AINES). Os AINE’s, de maneira geral, agem através da inibição da enzima cicloxigenase (COX), que está associada ao metabolismo do ácido araquidônico. Este ácido é convertido em PGG2, o qual é posteriormente degradado em mediadores vaso ativos e inflamatórios, como prostaglandinas, prostaciclinas (PGI2) e tromboxano A 2. Muitos dos AINES possuem efeitos colaterais bastante previsíveis, como distúrbios gastrointestinais e atividade antiplaquetária, graças ao seu mecanismo de ação. É fato que a enzima COX apresenta duas formas conhecidas: COX 1 e COX 2 , sendo que a COX 1 é responsável pela produção de níveis basais de prostaglandinas necessárias à homeostase do trato gastrointestinal, propriedades da taxa de filtração renal e agregação plaquetária. Sabe-se também que a COX 2 é produzida mediante estímulo inflamatório. Os agentes inibidores da COX 2 têm ação analgésica e

antiinflamatória sem causar efeitos colaterais sérios sobre o trato gastrointestinal e sem ter o efeito antiagregante plaquetária, tão comuns nos AINEs não seletivos. São ácido acetilsalicílico, salicilato de magnésio colina, principalmente, dipirona e fenilbutazona,o paracetamol e a fenacetina.O paracetamol está entre os compostos analgésicos e antipiréticos mais utilizados na terapêutica,o diclofenaco sódico e o diclofenaco potássio,indometacina,mais eficaz no tratamento da osteoartrite e espondilite anquilosante,ibuprofeno, cetoprofeno, flurbiprofeno e naproxeno, piroxicam, meloxicam e tenoxicam. São potentes inibidores da síntese de prostaglandinas, possuindo ação analgésica, antipirética e antiinflamatória, a nimesulida, que tem sido empregada no tratamento de curta duração de afecções inflamatórias. Antidepressivos tricíclicos como,nortriptilina na cefaléia crônica,anticonvulsivantes como a gabapentina,e os opiódes usados em dores crônicas de grande intensidade como câncer em estagio terminal.

uso racional de medicamentos propiciando resultados que influenciam diretamente os indicadores sanitários. As ações do farmacêutico, no modelo de atenção farmacêutica, na maioria das vezes, são atos clínicos individuais. Mas as sistematizações das intervenções farmacêuticas e a troca de informações dentro de um sistema de informação são compostas por outros profissionais de saúde pode contribuir para um impacto no nível coletivo e na promoção do uso seguro e racional de medicamentos.

Critérios de inclusão: Pacientes de dor crônica de intensidade moderada a intensa Com histórico de dor crônica mínimo de seis meses Façam tratamento farmacológico sem sucesso

Orientação Farmacêutica Será realizada na Farmácia Comunitária do Programa de Saúde da Família (PSF) da cidade de Brejo Santo no Ceará, e seguira o modelo de Seguimento Farmacoterapêutico Dáder (versão em Português). E quando o paciente em questão se mostrar impossibilitando será prestada a atenção domiciliada.

VI Seguimento Farmacoterapêutico Dáder

Baseia-se na Historia Farmacoterapêutica do doente, isto é, nos problemas de saúde que este apresenta nos medicamentos que utiliza e na avaliação do seu Estado de Situação numa determinada data, de forma a identificar e resolver os possíveis problemas relacionados com medicamentos (PRM) que o doente apresenta. Após esta identificação realizam-se as intervenções farmacêuticas necessárias para resolver os PRM e posteriormente avaliam-se os resultados obtidos. O Método Dáder de SFT tem um procedimento concreto em que se elabora um Estado de Situação objetivo do doente, e a partir do qual vão resultar as correspondentes Intervenções Farmacêuticas, em que cada Farmacêutico, em

conjunto com o doente e o seu Médico, decide a ação a tomar em função dos seus conhecimentos e das condições particulares de cada caso. Fases do Seguimento Farmacoterapêutico: Oferta do Serviço Primeira Entrevista Estado de Situação Fase de Estudo Fase de Avaliação Fase de Intervenção Resultado da Intervenção Novo Estado de Situação Entrevistas sucessivas Observe o Farmacêutico não substitui as funções de outro profissional de saúde, uma vez que irá trabalhar em equipa, não vai iniciar ou suspender nenhum tratamento, nem alterar posologias que tenham sido prescritas pelo médico, ao qual se recorrerá sempre que exista algum aspecto susceptível de ser melhorado através da farmacoterapeia.

Evite interrupções, na hora da entrevista, para que se desenvolva um ambiente sadio, confiável e acima de tudo que você demonstre interesse naquele paciente para que o mesmo também se sinta aconchegado que ele tenha prazer em colaborar pra juntos resolvermos o problema. Logo após deve-se obter a História Farmacoterapêutica do paciente e também saber o nível de conhecimento portado por aquele paciente em relação a doença e os medicamentos ,ou seja quanto eles sabem e acreditam na sua recuperação. Todos os demais passos realizados na atenção farmacêutica serão expostos nos anexos á frente.

ANEXOS

ANEXO- Avaliação da evolução do paciente com dor crônica.

BOA FORMA FÌSICA Nas duas ultimas semanas... Qual foi a atividade mais intensa que fez por mais de dois minutos?