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Atadura - Fundamentos de Enfermagem, Notas de estudo de Enfermagem

Conceito Tipos Normas Básicas

Tipologia: Notas de estudo

2010
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Compartilhado em 23/01/2010

Srta.Pacheco
Srta.Pacheco 🇧🇷

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Atadura (Resumo da Aula de Fundamentos de Enfermagem)
1- Definição:
É uma tira de pano de qualquer largura ou comprimento, que serve para
fixar curativo-proteção contra fatores externos nocivos-, dar suporte a membro
lesado, corrigir defeitos ou agir como hemostético-deter hemorragia e
favorecer a circulação.
2- Tipos de Atadura:
2.1- Gaze = comumente usada para fixar curativos. É feita de material
fino e maleável, o que facilita sua aplicação em qualquer superfície.
2.2- Crepom = mais usada para fixar curativos e imobilização, por
promover maior segurança devido a sua elasticidade.
2.3- Elástico = mais indicada nos casos de hemorragia e varizes.
2.4- Flanela = serve como isoladora entre a epiderme e a atadura
gessada. Conserva o calor facilitando a circulação.
2.6- Tartalana, escócia ou crinolina = é uma gaze torcida com fios
frouxos que são endurecidos por meio de uma goma (ataduras gessadas).
3- Normas básicas:
3.1- Preparar todo o material antes da realização do procedimento.
3.2- Lavar as mãos antes e após contato com paciente.
3.3- Orientar o paciente sobre a necessidade do procedimento, antes de
realiza-lo.
3.4– Aplicar a atadura sempre da esquerda para direita.
3.5- O corpo da atadura deve estar sempre voltado para cima.
3.6- Fixar a parte inicial com o polegar, fazer a lacínia (pequena dobra).
3.7- Fixar bem o extremo inicial e final.
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Atadura (Resumo da Aula de Fundamentos de Enfermagem)

1- Definição: É uma tira de pano de qualquer largura ou comprimento, que serve para fixar curativo-proteção contra fatores externos nocivos-, dar suporte a membro lesado, corrigir defeitos ou agir como hemostético-deter hemorragia e favorecer a circulação.

2- Tipos de Atadura:

2.1- Gaze = comumente usada para fixar curativos. É feita de material fino e maleável, o que facilita sua aplicação em qualquer superfície.

2.2- Crepom = mais usada para fixar curativos e imobilização, por promover maior segurança devido a sua elasticidade.

2.3- Elástico = mais indicada nos casos de hemorragia e varizes.

2.4- Flanela = serve como isoladora entre a epiderme e a atadura gessada. Conserva o calor facilitando a circulação.

2.6- Tartalana, escócia ou crinolina = é uma gaze torcida com fios frouxos que são endurecidos por meio de uma goma (ataduras gessadas).

3- Normas básicas:

3.1- Preparar todo o material antes da realização do procedimento.

3.2- Lavar as mãos antes e após contato com paciente.

3.3- Orientar o paciente sobre a necessidade do procedimento, antes de realiza-lo.

3.4– Aplicar a atadura sempre da esquerda para direita.

3.5- O corpo da atadura deve estar sempre voltado para cima.

3.6- Fixar a parte inicial com o polegar, fazer a lacínia (pequena dobra).

3.7- Fixar bem o extremo inicial e final.

3.8- Não ajustar muito para evitar transtornos circulatórios.

3.9- evitar pregas e rugas, use a atadura sempre esticada (evitar escoriações da pele).

3.10- Deixar, sempre que possível, a extremidade do membro descoberta, a fim de verificar condições da circulação.

3.11- Cobrir apenas 1/3 ou ½ da atadura em cada volta.

3.12- Não deixar duas superfícies em contato (evitar escoriações da pele).

3.13- Dar apoio ao local onde está sendo aplicada a atadura.

3.14- Verificar a largura da atadura de acordo com o diâmetro da superfície do corpo a ser enfaixada.

3.15- Encerrar a atadura fazendo 2 ou 3 circulares, afim de impedir o deslocamento.

3.16- Cortar parte da atadura quando a mesma sobrar.

3.17- Fazer uma pequena dobra na extremidade terminal para fixação.

3.18- Fixar com esparadrapo ou fita crepe.

3.19- Não fazer fixação sobre;

  • Local ferido;
  • Saliências ósseas ou face inferior do membro;
  • Lado em que paciente durma ou repouse;
  • Qualquer local que cause desconforto ao paciente.

3.20- Para retirar a atadura:

  • Cortar com tesoura apropriada (ponta arredondada);
  • Desenrolar para aproveita-la posteriormente;
  • Nunca aproveite ataduras de feridas ou em situações que estiverem muito sujas.

4- Formas de aplicação das ataduras:

4-.-4 Cobrir a volta precedente em metade da largura da bandagem. 4-.-5 Utilizar calhas na região das articulações. 4-.-6 Fazer o acabamento do aparelho (bordas regulares). OBS: A dureza máxima do aparelho gessado ocorre com o ressecamento (24 a 72 horas), dependendo da espessura do aparelho e do meio ambiente.

Remoção de um aparelho gessado:

1- Informar o paciente acerca do procedimento, tranqüilizando-o garantindo que a serra elétrica(ou cortador próprio) não irá cortá-lo. 2- Apoiar a parte corporal ao ser removida do aparelho. 3- Usar protetor ocular (paciente e operador da serra) 4- Cortar o acolchoamento com tesoura. 5- Lavar e secar a área que estava imobilizada. Aplicar uma solução emoliente. 6- Orientar ao paciente para não esfregar nem arranhar a pele e elevar a extremidade afetada nos momentos de repouso, até obter total recuperação. OBS: a serra ou o aparelho de retirada do gesso deve ser usado por profissional treinado e capacitado (médico).

Exercícios que podem ser realizados durante o período de imobilização:

Exercícios de contração, em decúbito dorsal com MMII estendidos, durante 5 a 10 segundos seguido de relaxamento.(10 vezes ao dia). Contrair músculos das nádegas e abdome e/ou comprimir o joelho sobre um travesseiro.

Tração

A tração restringe a mobilidade e a independência do paciente, além de representar uma experiência assustadora.

Intervenções de enfermagem:

  • Orientar o paciente a cerca da necessidade da mesma, quantas vezes forem necessárias, para que o mesmo compreenda melhor e possa participar ativamente em seus cuidados.
  • Informar o paciente antes da colocação da mesma, informando a finalidade e possíveis complicações a fim de diminuir sua apreensão.
  • Fazer visitas freqüentes (enfermeiro, familiares e amigos), reduzindo sensação de confinamento e isolamento.
  • Cuidar para que não ocorra ulceras de pressão: •..a Mudança de decúbito; •..b Colocar coxins e almofadas especiais sobre o colchão; •..c Manter roupa de cama seca e sem dobras; •..d Investigar qualquer queixa do paciente imediatamente. •..e (^) Examinar a pele do paciente freqüentemente para possível evidência de pressão ou atrito, em especial nas proeminências ósseas;
  • Encorajar o paciente a exercitar os músculos e articulações que não estão imobilizados para minimizar a perda da força muscular (consultar fisioterapeuta em relação ao tipo de exercício). Verificar durante realização dos exercícios posição correta do paciente e manutenção da tração.
  • Incentivar o paciente a realizar exercícios respiratórios, a fim de evitar complicações respiratórias (respiração profunda e tosse – expansão plena dos pulmões).
  • Auxiliar o paciente a descobrir as melhores formas para se autocuidar.
  • Observar eliminações fisiológicas (a constipação e a perda de apetite acompanham a imobilização). Usar dietas ricas em fibras e líquidos.Consulta com nutricionista é importante para oferecer ao paciente aquilo que ele gosta.
  • Devido ao fato de ficar deitado a eliminação da urina da bexiga pode ser incompleta, predispondo o paciente ao surgimento de infecção do trato urinário. Deve-se fazer o balanço hídrico e verificar aspecto/coloração e densidade.
  • (^) Incentivar o paciente a esvaziar sua bexiga a cada 2 ou 3 horas.
  • Encorajar o paciente a beber líquidos, para prevenir a desidratação e a hemoconcentração associada. Seguir prescrição médica corre.

Aluna: Evelyn Pacheco