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ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE QUE FEZ O PAPANICOLAU
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
As secreções vaginais normais são compostas de secreções vulvares das glândulas sebáceas, sudoríparas de Bartholin e de Skene; transudato da parede vaginal; células vaginais e cervicais esfoliadas; muco cervical; líquidos endometriais e do oviduto; microorganismos e seus produtos metabólicos. O tipo e a quantidade de células esfoliadas, muco cervical e líquido do trato genital superior são determinados por processos bioquímicos influenciados pelos níveis hormonais. As secreções vaginais podem aumentar no meio do ciclo menstrual devido a um aumento da quantidade de muco cervical. Estas variações cíclicas não ocorrem quando são usados contraceptivos orais e não há ovulação (SOPER, 2005). De acordo com Oliveira et al(2007) a vagina é colonizada por variado numero de bactérias de espécies diferentes que vivem em harmonia com o Lactobacilos sp, sendo a espécie bacteriana predominante no meio vaginal e responsável pela determinação ph ácido (3,8 a 4,5) que inibe o crescimento das demais espécies bacterianas nocivas à mucosa vaginal. Porém a ausência ou baixa na concentração de Lactobacilos sp na flora vaginal associa-se significativamente, a processos patogênicos como as vaginoses bacterianas, citolítica e as doenças sexualmente transmissíveis. Assim, a vaginose bacteriana está associada a uma síndrome em que há diminuição importante de lactobacilos e aumento dos agentes anaeróbicos, com a Gardnerella vaginallis, Bacteróides sp, Peptostreptococcus,Mobiluncus sp entre outros.Principalmente em mulheres em idade reprodutiva e sexualmente ativas. As mulheres são maioria da população brasileira (50,77%) e as principais usuárias do sistema único de saúde (SUS). Frequentam os serviços de saúde para o seu próprio atendimento, mais, sobretudo acompanhando crianças e outros familiares, pessoas idosas, com deficiência, vizinhos, amigos. As mulheres vivem mais do que os homens, porém adoecem mais frequentemente. A vulnerabilidade feminina frente a certas doenças e causa de morte esta mais relacionada com a situação de discriminação da sociedade do que com fatores biológicos (BRASIL, 2001). O trabalho consta de um estudo de caso realizado na Unidade de Saúde da Família Cristo Rei, na cidade de Cajazeiras-PB, o mesmo foi baseado em um resultado de exame citológico de uma usuária da USF. Ao recebermos o resultado fomos a sua residência e realizamos com a mesma uma anamnese e um exame físico, fundamentadas nos dados colhidos, elaboramos o referido trabalho.
com manifestações clínicas.Na gravidez VB tem sido associada com parto prematuro, ruptura prematura de membranas e corioamnionite. Gardnerella é um isolado comum do sangue de mulheres com febre pós-parto e febre pós-aborto.
Para Soper (2005) a vaginose bacteriana é diagnosticada com base nos seguintes achados: •O odor vaginal tipo peixe, particularmente notado após o coito, e presença de corrimento vaginal. •As secreções vaginais são cinza e revestem finamente as paredes vaginais. •O ph destas secreções é maior que 4,5(geralmente de 4,7 a 5,7). •A microscopia das secreções vaginais mostra um número aumentado de células indicadoras, e os leucócitos estão visivelmente ausentes.Em casos avançados de VB, mais de 20% das células epiteliais são células indicadoras. •A adição de KOH às secreções vaginais (teste de odor) libera um odor de peixe, semelhante ao de amina. A cultura d G. vaginallis não é recomendada com instrumento diagnóstico, devido à ausência de especificidade.
3.4 TRATAMENTO
Segundo Rezende; Montenegro (2003) no 1º trimestre a vaginose bacteriana sintomática é tratada com creme de clindamicina a 2%, aplicador cheio (5g) na hora de dormir, com 7 dias ou a clindamicina, via oral, 300mg, 2/dia, por 7 dias. Depois do 1º trimestre, pode ser utilizado o metronidazol 250mg, via oral, 3/dia ou 500mg 2/dia, por 7 dias. Para Smeltzrer;Bare(2005), o metronidazol(flagyl), administrado por via oral, duas vezes por dia durante 1 semana é efetivo; um gel vaginal também está disponível.O creme vaginal ou óvulos (supositórios vaginais) clindamicina (cleocin) também são efetivos. Quando a infecção reincide, o parceiro da paciente pode precisar de tratamento. As pacientes com vaginose bacteriana recorrente devem ser testada para gonorréia e clamídia.
4. EXAME CLÍNICO
4.1 ANAMNESE
P.B.M.,sexo feminino, 25 anos, de cor negra, católica, dona de casa, 1 filho, residente na cidade de Cajazeiras-PB. Quanto ao tipo de moradia, a cliente reside em uma casa de alvenaria onde possui saneamento básico, sua família é composta por 3 indivíduos onde o relacionamento se dá de forma, harmônica.Nas horas vagas tem como lazer assistir TV. Relata ainda realizar três refeições ao dia.Possui ingesta hídrica satisfatória, padrão de repouso e sono preservado.Nega realização de qualquer tipo de atividade física.
4.2 EXAME FÍSICO GERAL
SSVV: Temperatura axilar: 37,5°C; Pulso: 59 bpm; Respiração:18rpm; PA:120x70mmhg; Peso:56kg; Altura:1,63m; estado nutricional satisfatório, consciente, orientada, pele íntegra, normocorada, hidratada, higienizada.
O estudo foi realizado em uma USF do município de Cajazeiras – PB. O local foi escolhido por constituir uma instituição vinculada a Faculdade Santa Maria e ser campo de prática para as aulas de graduação. Esta unidade presta serviços à população de âmbito primário, promovendo ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde.
5.3. POPULAÇÃO E AMOSTRA
A pesquisa foi realizada com 01 pessoa, cadastrada na Unidade de Saúde da Família Cristo Rei, da cidade de Cajazeiras – PB.
5.4 COLETA DE DADOS
A coleta foi realizada no mês de novembro de 2009.
O manuseio efetivo das DST’s é importante para o controle das mesmas, uma vez que ele previne o desenvolvimento de complicações e sequelas, diminui o avanço dessas infecções na comunidade e oferece uma oportunidade para a educação direcionada sobre a prevenção do HIV e outras DST’s. Este estudo nos deu a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a patologia diagnosticada, como também os fatores associados à mesma, como idade, falta de educação
sexual adequada, grau de escolaridade, tipo de ocupação, maus hábitos de higiene, números de parceiros, início precoce da vida sexual ativa e principalmente falta de hábito do uso de preservativos. Para nós acadêmicas de enfermagem foi de fundamental importância esse estudo de caso, pois buscamos de maneira intensificada os conhecimentos sobre a doença de uma maneira geral, o qual nos possibilitou esclarecer dúvidas e orientar quanto os agentes causadores da patologia.
BRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de atenção à saúde da mulher – princípios e diretrizes. Brasília:Ministério da Saúde, 2001.
FREITAS,Fernando; COSTA, Sérgio M. Rotinas em obstetrícia. Porto Alegre: Artes médicas, 1991.
NAI, Gisele Alborghetti et al. Frequência de gardnerella vaginallis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas. Revista da associação médica brasileira. , v.53, n.2, São Paulo,