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Aspectos Principais para Implantação de Área de Escape na Rodovia ES-164, Trabalhos de Engenharia de Rodovias

Engenharia; Infraestrutura; Rodovia; Área de Escape

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 05/09/2019

engemozer
engemozer 🇧🇷

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ASPECTOS PRINCIPAIS PARA IMPLANTAÇÃO
DE ÁREA DE ESCAPE NA ES-164
MOZER, Everton Moreira1
VASCONCELOS, Werlanderson Mello 2
DIAS, Tiogo Stein3
MARTINS, Lima Deleon4
INTRODUÇÃO
No Brasil, onde o modal rodoviário tem uma participação expressiva no
transporte de bens e pessoas, se faz necessário a garantia da integridade dos
mesmos, entretanto o Brasil tem o quarto pior desempenho em segurança viária da
América (Cardoso, 2016). Dentre vários fatores que implicam o alto índice de
acidentes nas rodovias brasileiras, estão os veículos desgovernados por ausência
de freios em trechos com declives longos e íngremes.
A rodovia ES-164 no km 350 tem evidenciado inúmeros acidentes desta
natureza, muitas das vezes fatais, levando objeto desta dissertação apresentar os
aspectos principais para implantação da área de escape, um dispositivo ideal para
contenção de veículos desgovernados na rodovia em questão.
DESENVOLVIMENTO
Este estudo baseou-se em uma revisão da literatura especializada, realizada
em março de 2017, na qual buscou-se os conceitos e os aspectos principais para
dispositivos de contenção de veículos desgovernados dos mais recentes trabalhos,
1 Graduando do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário são Camilo-ES, engemozer@gmail.com;
2 Graduando do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário são Camilo-ES, wmvasc@gmail.com;
3 Graduando do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário são Camilo-ES, eng.tiogo@hotmail.com;
4 Professor orientador: Doutor, Centro Universitário São Camilo-ES, deleon_lima@hotmail.com. Cachoeiro de
Itapemirim ES, março de 2017;
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ASPECTOS PRINCIPAIS PARA IMPLANTAÇÃO

DE ÁREA DE ESCAPE NA ES-

MOZER, Everton Moreira^1 VASCONCELOS, Werlanderson Mello 2 DIAS, Tiogo Stein^3 MARTINS, Lima Deleon^4

INTRODUÇÃO

No Brasil, onde o modal rodoviário tem uma participação expressiva no transporte de bens e pessoas, se faz necessário a garantia da integridade dos mesmos, entretanto o Brasil tem o quarto pior desempenho em segurança viária da América (Cardoso, 2016). Dentre vários fatores que implicam o alto índice de acidentes nas rodovias brasileiras, estão os veículos desgovernados por ausência de freios em trechos com declives longos e íngremes. A rodovia ES-164 no km 350 tem evidenciado inúmeros acidentes desta natureza, muitas das vezes fatais, levando objeto desta dissertação apresentar os aspectos principais para implantação da área de escape, um dispositivo ideal para contenção de veículos desgovernados na rodovia em questão.

DESENVOLVIMENTO

Este estudo baseou-se em uma revisão da literatura especializada, realizada em março de 2017, na qual buscou-se os conceitos e os aspectos principais para dispositivos de contenção de veículos desgovernados dos mais recentes trabalhos,

(^1) Graduando do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário são Camilo-ES, engemozer@gmail.com; (^2) Graduando do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário são Camilo-ES, wmvasc@gmail.com; (^3) Graduando do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário são Camilo-ES, eng.tiogo@hotmail.com; (^4) Professor orientador: Doutor, Centro Universitário São Camilo-ES, deleon_lima@hotmail.com. Cachoeiro de Itapemirim – ES, março de 2017;

busca de artigos acadêmicos e em manuais presentes na rede mundial de computadores. Apesar de ser pouco usual no Brasil, havendo apenas três, a área escape tem obtidos excelentes resultados em segurança viária desde os anos cinquenta no EUA. Considere uma área de escape propícia sempre que for encontrada numa declividade longa e íngreme. Nesta situação, existe a possibilidade de um caminhão perder seus freios e sair de controle em alta velocidade. Segundo Zanoli (2003) o uso prolongado e excessivo do serviço de freio ao longo do declive exige uma maior solicitação ao sistema de frenagem, podendo ocasionar a perda de freios. O fenômeno denominado fade , onde o atrito entre o conjunto lona/ tambor de freio gera um aquecimento do sistema, tem ocasionado o material perder suas propriedades de fricção. A coleta de informações quanto a característica do peso dos veículos em locais com maior incidência de acidentes também se faz necessário, possibilitando o dimensionamento preciso da caixa de retenção que desacelerará o veículo desgovernado dentro do dispositivo. De acordo com Witherford (1992) os tipos de áreas de escape mais comuns são: Por gravidade (em inglês, gravity escape ramp) são rampas de grau ascendentes paralelas à via percorrida. Seu comprimento longo e íngreme pode apresentar problemas de controle ao veículo. Por isso são consideradas menos desejável. Por monte de areia (em inglês, sand pile escape ramp) são montes de areia solta e seca despejadas no local da rampa. A desaceleração é geralmente elevada e a areia pode ser afetada pelas condições atmosféricas. No entanto, quando o espaço é limitado, eles podem ser adequados. E por caixa de retenção (em inglês, arrester beds escape ramp ) são rampas de grau descendente ou no nível paralelo à via percorrida, cheias de agregados. Eles param o veículo fora de controle, aumentando a resistência ao rolamento e são o projeto mais desejável. A localização de uma área de escape depende da frequência de acidentes com veículos desgovernados ao longo do declive, a velocidade dos caminhões, a temperatura dos freios e o perfil vertical do declive. Locais desejáveis incluem antes de uma curva crítica. É desejável que a rampa deixe a estrada em uma tangente pelo menos a cinco quilômetros do início da declividade.

Figura 1: Infográfico da área de escape na ES-

Fonte: Autores (2017).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A princípio uma área de escape na ES-164, se apresenta como um eficiente dispositivo de contenção para reduzir os números de acidentes no local. Os aspectos abordados por esta dissertação, deverão ter estudos mais aprofundados quanto a eficiência em deter veículos desgovernados, a sua localização e a velocidade de segurança ao longo do declive. Um estudo de viabilidade econômica também se faz necessário em comparação à projeção de seguro DPVAT gerados na inexistência deste dispositivo.

REFERÊNCIAS

WITHEFORD, David. NCHPR Synthesis 178. Truck escape ramps. Washington: National Research Council, 1992. 56 p.

AASTHO. A policy on geometric of highways and streets. Association os state highway and transportation officials. Washington, 1994. Cap. 3, p. 268-279.

WSDOT. Design Manual. Auxiliary Lanes. Washington, 2015. Cap. 1270, p. 15-18. Disponível em: <http://www.wsdot.wa.gov/publications/manuals/fulltext/M22- 01/1270.pdf> Acesso em: 21 mar. 2017.

ZANOLI, Paulo Rogério. Área de escape para caminhões desgovernados. Dissertação (Mestre em Engenharia) – Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, São Carlos, 2003. 128 p.

Estatísticas de acidentes no Espírito Santo. Disponível em: <http://www.vias- seguras.com/os_acidentes/estatisticas/estatisticas_estaduais/estatisticas_de_aciden tes_no_espirito_santo/acidentes_no_espirito_santo_estatisticas_do_detran> Acesso em: 21 mar. 2017.

CARDOSO. Estudo da organização mundial da saúde sobre mortes por acidentes de trânsito em 178 países é base para década de ações de segurança. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/motos/saude/estudo-da- organizacao-mundial-da-saude-oms-sobre-mortes-por-acidentes-de-transito-em-178- paises-e-base-para-decada-de-acoes-para-seguranca.aspx>. Acesso em: 28 mar.