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As Obras de Armínio - Livro completo, Transcrições de Teologia

Livre Arbítrio x Predestinação, Graça Irresistível x Vontade Permissiva... Para todos os que se interessam pela teologia, não é segredo que o mundo protestante/evangélico se divide em arminianos e calvinistas.

Tipologia: Transcrições

2019

Compartilhado em 02/10/2019

rivelino-alves
rivelino-alves 🇧🇷

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Todos os direitos reservados. Copyright © 2015 para a língua portuguesa da Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.

Título do original em inglês: The Works of James Arminius, vol. Derby, Miller and Orton, Auburn e Buffalo, EUA Primeira edição em inglês: 1853 Tradução: Degmar Ribas

Preparação dos originais: Daniele Pereira Capa: Jonas Lemos Editoração e projeto gráfico: Elisangela Santos Conversão para e-Pub: Cumbuca Studio

CDD: 201.1 - Teologia Cristã ISBN: 978-85-263-1302- ISBN: 978-85-263-1355-

As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, edição de 1995, da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.

Para maiores informações sobre livros, revistas, periódicos e os últimos lançamentos da CPAD, visite nosso site: http://www.cpad.com.br.

SAC — Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800-021- Casa Publicadora das Assembleias de Deus Av. Brasil, 34.401 – Bangu – Rio de Janeiro – RJ CEP 21.852-

1ª edição: Agosto/ Tiragem: 5.

PREFÁCIO

O

esquema de doutrina teológica conhecido durante os últimos dois séculos como Arminianismo não recebeu essa denominação pelo fato de Armínio^1 ter sido o seu autor, mas porque ele coletou e in- corporou, em um único sistema, as observações dispersas e frequentemente incidentais dos patriarcas cristãos e dos primeiros clérigos protestantes, e também explicou e defendeu este esquema de forma mais plena e definitiva do que qualquer outro autor anterior. Os seus principais pontos, condicion- ais, em oposição à predestinação absoluta, e geralmente em oposição à re- denção particular, foram defendidos pelos patriarcas que floresceram antes de Agostinho, por Crisóstomo e outros patriarcas gregos contemporâneos — por Erasmo na Holanda, por Melâncton na Alemanha, por Hemmingius na Dinamarca, por Snecanus na Frísia, por Latimer na Inglaterra, e por muitos outros teólogos eminentes em diferentes partes da Europa, antes de 1589, quando Armínio descartou os pontos de vista de Calvino e abraçou as ideias que defendeu de forma hábil. Essas opiniões foram nutridas pela maioria dos luteranos na Alemanha, no Norte da Europa e nos Estados Unidos, pela Igreja da Inglaterra e pela Igreja Episcopal Protestante deste país, pelas maiores denominações não sustentadas pelo estado, que envolvem, sob vários nomes, os seguidores de Wesley em todas as partes do mundo, e por algumas denominações menores. A visão oposta foi obtida nas igrejas da Suíça, da Holanda e da Escócia, juntamente com os independentes, presbi- terianos e congregacionalistas (com exceção dos Unitários) ingleses. A maior denominação dos batistas é a calvinista, enquanto os batistas gerais da Inglaterra e os batistas livres ingleses, sendo ambas igrejas numerosas e

influentes, são decididamente arminianas.

Não se pode negar que muitos, afirmando ser arminianos, porém mais distantes do Arminianismo genuíno do que Armínio ou Wesley estavam distantes do calvinismo, tornaram-se pelagianos ou socinianos, e trouxeram o ódio de seus erros ao sistema — sistema que aderiram apenas nominalmente. Por outro lado, é igualmente verdade que o Arminianismo exerceu uma influência muito evid- ente, em particular no último século, na modificação dos pontos de vista de pró-calvinistas professos, ou, se não os seus pontos de vista, os seus modos de apresentá-los, de modo que a doutrina dos de- cretos absolutos perdeu a sua proeminência em seu ensino, e muitos dos teólogos mais capazes entre os calvinistas têm defendido os pon- tos de vista arminianos sobre a expiação. É notável que, embora tenha havido tantos defensores desse sistema, e tantos estudos pub- licados em inglês elucidando e defendendo esses pontos de vista, as obras teológicas completas de Armínio nunca tenham sido publica- das em uma tradução em inglês. James Nichols, de Londres, um compilador experiente, mas provavelmente mais versado na contro- vérsia arminiana e calvinista da Holanda do que qualquer outro inglês de sua época, assumiu e realizou parcialmente esse trabalho. Sua tradução, embora muito sobrecarregada com inúmeras notas que, em sua maioria, contêm informações bastante curiosas em vez de valiosas para a maioria dos leitores, é, em geral, uma cópia fiel do original. A obra foi publicada em dois grandes volumes in-octavo , o primeiro em 1825 e o segundo em 1828, e abrange quase dois terços das obras de Armínio, tendo sido publicada na Holanda e na Ale- manha em várias edições entre 1610 e 1635. Esta tradução foi cuida- dosamente revisada para esta edição, e sua fraseologia foi alterada nos trechos em que a mudança pareceu ser muito desejável, mas o significado foi afetado apenas em alguns casos. O editor americano está convencido de que, nestes casos, Nichols interpretou mal o

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mas as opiniões contidas nela são apenas uma repetição das ideias contidas na Declaração de Sentimentos de Armínio e em todas as suas outras obras. Em vista de sua formação inicial e da prática universal dos es- critores teológicos dessa época, pode-se esperar que Armínio tenha adotado a fraseologia e o estilo dos escolásticos. Isso foi, até certo grau, verdadeiro sobre ele. No entanto, acreditamos que será descoberto, na leitura de seus escritos, que Armínio foi menos escolástico em seu estilo e mais prático e bíblico, tanto em seus pon- tos de vista quanto em seu modo de apresentá-los, do que a maioria de seus contemporâneos. Na verdade, nós arriscamos afirmar que nenhum escritor daquela época o igualou nesses aspectos. Isto, somado a outras considerações, torna esta obra uma contribuição aceitável para a nossa literatura teológica. Desejamos que este seja o conceito dos leitores da obra. Se assim for, o editor americano irá considerar que o seu trabalho realizado e exercido principalmente a partir de sua admiração pelo caráter e pelo sistema teológico de Armínio foi amplamente recompensado.

W. R. BAGNALL

(^1) N. do E.: Ao longo da obra foi adotado o nome em português, embora o título se baseie no original em inglês.

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SUMÁRIO

Breve Biografia de Jacó Armínio

Orações

I. O Sacerdócio de Cristo

II. O Objeto da Teologia

III. O Autor e o Objetivo da Teologia

IV. A Certeza da Teologia Sagrada

V. Sobre a Reconciliação de Dissensões Religiosas entre Cristãos

DECLARAÇÃO DOS SENTIMENTOS

Observações Introdutórias e Explicativas

VI. Sobre a Predestinação

VII. Sobre a Providência Divina

VIII. Sobre o Livre-Arbítrio do Homem

IX. Sobre a Graça de Deus

X. Sobre a Perseverança dos Santos

XI. Sobre a Certeza da Salvação

XII. Sobre a Perfeição dos Crentes nesta Vida

“castigos”, mas são punições pelos pecados. Porque Cristo só prestou a devida satisfação pelas punições eternas

X. Não é possível provar, com base nas Escrituras, que os fiéis que viveram sob o Antigo Testamento, antes de ascensão de Cristo, fo- ram para o céu

XI. Não se sabe ao certo se os crentes sob o Antigo Testamento en- tendiam que as cerimônias legais eram tipos de Cristo e de seus benefícios

XII. Cristo morreu por todos os homens, e por cada indivíduo

XIII e XIV O pecado original não condena homem nenhum. Em to- das as nações, todas as crianças que morrem sem [ter cometido] nenhum pecado são salvas

XV. Se os pagãos, e os que são estranhos ao verdadeiro conheci- mento de Deus, fazem essas coisas para as quais são capacitados pelos poderes da natureza, Deus não os condenará, mas recom- pensará essas suas obras com um conhecimento mais amplo, pelo qual eles poderão ser levados à salvação

XVI. As obras dos pecadores não regenerados podem ser agradáveis a Deus e são (segundo Borrius) a oportunidade e (segundo Armínio) a causa impulsiva pela qual Deus será levado a conceder-lhes a sua graça salvadora

XVII. Deus não negará a sua graça a ninguém que faça o que estiver nEle

XVIII. Sem dúvida, Deus converte, sem a pregação externa do Evan- gelho, um grande número de pessoas ao conhecimento salvador de Cristo, entre elas [ubi est] as que não tiveram uma pregação externa; e Ele realiza tais conversões, seja pela revelação interna do Espírito Santo, seja pelo ministério dos anjos. (BORRIUS & ARMÍNIO

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XIX. Antes de seu pecado, Adão não tinha a capacidade de crer, porque não havia necessidade da fé; Deus, portanto, não podia exi- gir dele a fé, depois da queda

XX. Não é possível provar, com base nos textos sagrados, que os an- jos agora são confirmados em seu estado

XXI (I). É um novo modo de falar, herege e sabeliano, ou melhor, é blasfemo dizer que “o Filho de Deus é autotheos (o próprio Deus)”, pois somente o Pai é Deus, mas não o Filho do Espírito Santo

XXII (II). É o cúmulo da blasfêmia dizer que Deus é livremente bom

XXIII (III). Com frequência, uma criatura que não está totalmente endurecida no mal não se mostra disposta a realizar uma ação pelo fato de esta ação ser pecaminosa; a não ser quando certos argu- mentos e ocasiões são apresentados a ela, os quais agem como incit- ações à sua comissão. [Administratio.] A gestão dessa apresentação também está na mão da Providência de Deus, que apresenta essas incitações, para que Ele possa realizar a sua própria obra através do ato da criatura

XXIV (IV). A Justiça de Cristo não nos é imputada como justiça; mas acreditar [ou o ato de crer] nos justifica

XXV (V). O conjunto total da forma como comparecemos diante de Deus nos justifica. Mas nós não nos apresentamos diante de Deus apenas pela fé, mas também pelas obras. Portanto, somos justifica- dos diante de Deus, não somente pela fé, mas também pelas obras

XXVI (VI). A fé não é o instrumento de justificação

XXVII (VII). A fé não é o dom puro de Deus, mas depende, parcial- mente, da graça de Deus, e parcialmente dos poderes do livre-ar- bítrio; de modo que, se uma pessoa quiser, poderá crer ou não

XXVIII (VIII). A graça suficiente para a salvação é concedida aos

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VII. Sobre o Primeiro Pecado do Primeiro Homem

VIII. Sobre os Pecados Atuais

IX. Sobre a Justiça e a Eficácia da Providência de Deus a Respeito do Mal

X. Sobre a Justiça e a Eficácia da Providência Divina a Respeito do Mal

XI. Sobre o Livre-Arbítrio do Homem e seus Poderes

XII. Sobre a Lei de Deus

XIII. Sobre a Comparação da Lei e do Evangelho

XIV. Sobre o Ofício de nosso Senhor Jesus Cristo

XV. Sobre a Predestinação Divina

XVI. Sobre a Vocação dos Homens para a Salvação

XVII. Sobre o Arrependimento

XVIII. Sobre a Igreja e sua Cabeça

XIX. Sobre a Justificação do Homem diante de Deus

XX. Sobre a Liberdade Cristã

XXI. Sobre o Pontífice Romano e os Principais Títulos que lhe São Atribuídos

XXII. O Caso de todas as Igrejas Protestantes ou Reformadas, com Respeito à sua Suposta Secessão

XXIII. Sobre a Idolatria

XXIV. Sobre a Invocação dos Santos

XXV. Sobre a Magistratura

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BREVE BIOGRAFIA

DE JACÓ ARMÍNIO

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ACÓ ARMÍNIO nasceu em Oudewater, uma pequena cidade perto de Utrecht, na Holanda, no ano de 1560. Seus pais eram pessoas respeita- das da classe média. Seu pai era um mecânico engenhoso que atuava no comércio como cuteleiro. Seu sobrenome era Herman, ou, segundo al- guns, Harmen. Como era de costume aos homens daquela época, que latin- izavam os seus próprios nomes, ou os substituíam por nomes latinos que se adequassem mais a eles no som ou no significado, Armínio escolheu o nome do líder célebre dos alemães do início do primeiro século. Enquanto Armínio ainda era uma criança, seu pai morreu, e ele, juntamente com um irmão e uma irmã, foi deixado aos cuidados de sua mãe viúva. Theodore Aemilius, um clérigo de piedade e educação distintas, que na época residia em Utrecht, familiarizou-se com as circunstâncias da família e encarregou- se da educação da criança. Armínio residiu com esse homem excelente até seu décimo quinto ano, quando a morte o privou de seu patrono. Durante esse período, ele exibiu traços incomuns de genialidade, e foi inteiramente instruído nos elementos da ciência e, em particular, nos rudimentos das lín- guas latina e grega. Ele foi levado a dedicar-se ao serviço de Deus, e tornou- se, embora muito jovem, um exemplo de homem piedoso.

Nessa época, Rudolph Suellius, natural de Oudewater, morava em Marpurg, em Hesse. Rudolph mudou-se para Marpurg a fim de afastar-se da tirania dos espanhóis. Ele era um homem de grande renome no ensino da matemática e das línguas. Ao visitar sua terra

ao sistema de Aristóteles. Ele então se retirou para a Universidade da Basileia, e residiu ali por um ano, durante uma parte do qual, como era de costume para os melhores alunos de graduação, minis- trou aulas expositivas sobre temas teológicos, tendo como base o curso universitário comum. Por essas e outras exposições de sua erudição, Armínio adquiriu grande reputação, e, na véspera da sua partida da Basileia, a faculdade de Teologia da Universidade da Basileia ofereceu-lhe o título e o diploma de Doutor. Ele recusou esse título modestamente, alegando, como motivo, sua juventude. O sentimento despertado contra ele na Universidade de Genebra por conta de sua adesão à filosofia de Ramus diminuiu de forma con- siderável. Ele então retornou para aquela universidade, e permane- ceu ali durante três anos, dedicando-se ao estudo da divindade. No final desse período, vários de seus jovens compatriotas que também estavam estudando em Genebra partiram rumo a uma ex- cursão pela Itália. Armínio decidiu fazer uma excursão semelhante, e foi particularmente inclinado a realizar a viagem pelo desejo de ouvir James Zabarella, que naquela época era um professor de Filo- sofia da Universidade de Pádua, altamente distinto. Ele permaneceu em Pádua durante um curto espaço de tempo, e também visitou Roma e alguns outros lugares da Itália. Essa viagem foi consid- eravelmente vantajosa para ele, uma vez que lhe proporcionou a oportunidade de familiarizar-se, através da observação pessoal, com o “mistério da iniquidade”. Além disso, pode explicar o zelo e o vigor com os quais Armínio se opôs posteriormente a muitas das doutri- nas e pressupostos do papado. No entanto, a excursão foi temporari- amente prejudicial para Armínio, tendo em vista que ele incorreu no desagrado de seus patronos, isto é, o Senado de Amsterdã. É provável que esse descontentamento tenha sido originado e intensi- ficado por algumas pessoas perversas que deturparam gravemente as motivações de Armínio ao visitar a Itália. Mas tudo isso caiu por terra através das declarações de Armínio em seu retorno à Holanda,

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no outono de 1587. No início do ano seguinte, depois de um exame perante a Classe de Amsterdã, Armínio foi licenciado para pregar, e a pedido das autoridades da igreja, iniciou o seu ministério público naquela cidade. Seus esforços no púlpito foram recebidos com muita predileção, de modo que ele foi chamado, com unanimidade, para o pastorado da igreja holandesa em Amsterdã, tendo sido ordenado no décimo primeiro dia de agosto de 1588. Certas circunstâncias ocorreram durante o ano seguinte, fatos que, em seu resultado, exerceram uma grande influência sobre os pontos de vista doutrinários de Armínio, e no final conduziram Armínio a adotar o sistema que leva seu nome. No ano de 1578, Coornhert, um homem profundamente religioso, e que havia prestado serviços importantes ao seu país e à Reforma, colocando sua própria vida em risco, em uma discussão com dois ministros calvinistas de Delft, atacou os pontos de vista peculiares de Calvino sobre a Predestinação, a Justificação e a punição dos hereges com a morte de forma magistral e popular. Ele então publicou seus pontos de vista e defendeu uma teoria substancialmente conhecida posteri- ormente como a teoria arminiana, embora parte de sua fraseologia não estivesse guarnecida o suficiente. Seu panfleto foi respondido em 1589 pelos ministros de Delft, mas em vez de defender o ponto de vista supralapsariano de Calvino e Beza, que havia sido o objeto particular do ataque de Coornhert, eles apresentaram e defenderam as visões mais baixas ou sub- lapsarianas, e atacaram a teoria de Calvino e Beza. O panfleto dos ministros de Delft foi transmitido a Armínio por Martin Lydius, pro- fessor em Franeker, pedindo que Armínio defendesse o seu ex-pre- ceptor. Ao mesmo tempo, o senado eclesiástico de Amsterdã pediu- lhe para expor e refutar os erros de Coornhert. Ele iniciou o trabalho imediatamente, mas ao pesar detalhadamente os argumentos a fa- vor do ponto de vista supralapsariano e os argumentos em prol do sublapsarianismo, Armínio inclinou-se a este último, em vez de

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