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Guias e Dicas
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Artigo Edelzia, Manuais, Projetos, Pesquisas de Matemática

Artigo com o tema: O Universo Lúdico no ensino da Matematica.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2011

Compartilhado em 23/09/2011

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FACULDADE DE NOROESTE DE MINAS- FINON
EDELZIA REGINA DA ROCHA VAN DER VEERE
O UNIVERSO LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Feira de Santana
2011
EDELZIA REGINA DA ROCHA VAN DER VEERE
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FACULDADE DE NOROESTE DE MINAS- FINON

EDELZIA REGINA DA ROCHA VAN DER VEERE

O UNIVERSO LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Feira de Santana 2011

EDELZIA REGINA DA ROCHA VAN DER VEERE

O UNIVERSO LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Artigo Científico à Faculdade de Educação-FINON, como requisito parcial para obtenção de título de Especialista no Ensino de Matemática. Orientador: Henrique Manhães

Feita de Santana 2011

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 3

2. A MATEMÁTICA E A CIDADANIA...................................................................... 4

3. O ENSINO DA MATEMÁTICA E O CONHECIMENTO..................................... 6

4. EDUCAÇÃO LÚDICA................................................................................................ 8

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 12

REFERÊNCIAS.....................................................................................................................

O UNIVERSO LÚDICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Edelzia Regina da Rocha Van Der Veere 1

RESUMO

Trata-se de um artigo de revisão que porta-se á ludicidade no Ensino Matemático. Compete discutir e compreender o lúdico como um empreendimento ao desenvolvimento integral do estudante. Pressupõe que o lúdico, usado como estratégia de ensino, seja uma ação inerente ao crescimento total do sujeito, na construção da sua identidade e consolidação de habilidades; otimizando inúmeros fatores positivos para o ensino- aprendizagem, sanando dificuldades de aprendizado apresentadas durante o educacional. Para tanto, baseia-se, nos jogos e brincadeiras, que devem ser trabalhados, nas aulas de matemática, com objetivos claro quando, por quê e para quê, levando o aluno a construir seu conhecimento, através do seu pensamento lógico matemático. O professor é a base, e que seu papel é propor situações que levem o discente á novos conhecimentos, atentado em suas observações, fazendo dessa ocasião para reelaborar suas hipóteses e definir novas propostas educativas, interagindo com esses recursos, contribuindo, na formação de sujeitos participativos, autônomo e transformadores da realidade. Portanto, apresentamos aqui, sobre as necessidades de o professor ser matematicamente competente, adotando ação educativa lúdica, buscando assim, aprendizagem significativa, atrativa e, mas humanizada. Palavras-chave: ensino matemático, cidadania, ludicidade.

1. INTRODUÇÃO

O presente artigo aborda sobre a Educação lúdica no ensino de matemática, levando em conta que atualmente, passamos por uma série crise na educação: alunos desmotivados a produzir conhecimentos, gerando alto índice de fracasso escolar e professores angustiados por não conseguirem despertar o interesse dos alunos para o querer aprender, não garantindo dessa forma, os conteúdos matemáticos necessários para a vida do educando. Essas dificuldades de aprendizagem bem como as deficiências no ensino da matemática constituem, já há algum tempo, preocupação para os estudiosos cujas investigações são dedicadas às questões inerentes à aplicação de metodologias no ensino da matemática. Assim, pretende-se nesse artigo apresentar uma reflexão acerca da importância do papel dos jogos e brincadeiras no ensino de matemática, de modo a evidenciar que esses podem ser uma alternativa metodológica motivadora que facilita a apreensão de conceitos

1Licenciada em Pedagogia pela Rede Uneb- Ipiaú-BA, cursando Licenciatura em Matemática pela FTC-Ilhéus-BA, possui formação continuado em Tecnologia Assistiva pela Unesp-SP e Gestar II em Matemática. Professora da Rede Municipal de Ibirapitanga-BA.

matemáticos trabalhados. Visa incentivar os educadores a explorarem os jogos e brincadeiras em classe percebendo neles mais um material para reflexão e organização da aprendizagem dos alunos sabendo selecionar, explorar, modificar e até mesmo criar novos jogos matemáticos. Neste sentido, algumas questões nortearam o presente estudo: Como podemos em sala de aula expandir o horizonte de conhecimento dos alunos ao usarmos os jogos como recurso metodológico? Até que ponto podemos fragmentar o senso comum de que os jogos não podem auxiliar na apropriação de conhecimentos matemáticos? Pressupomos que os jogos e brincadeiras não são compreendidos como recursos pedagógicos motivador e mediador de apreensão de conteúdos matemáticos, sendo visto apenas como divertimento e que estes podem dispersar a atenção e até mesmo banalizar o ensino de matemática. Diante disso, planejamos este documento, em consonância com idéias de pensadores, da magnitude de Santaló (2001), Morangon (2005), Vygostsky ( 1989) entre outros que defendem a ludicidade como recursos metodológico e cujas concepções baseiam-se no princípio que o individuo não adquire conhecimento e sim constrói. O processo de conhecimento é feito pelo sujeito em sua interação com meio e durante toda a sua vida. Na visão desses teóricos fica claro que todos, de uma forma ou de outra, buscam a construção de conhecimento de uma maneira agradável, interessante e, principalmente significativa. Assim, optamos em abordar nesse artigo, intitulado “O Universo da Ludicidade no Ensino Matemático’’, tematizando Matemática e Cidadania; O ensino da matemática e conhecimentos e Educação lúdica.

2. A MATEMÁTICA E A CIDADANIA

Muito tem falado sobre a necessidade formar sujeitos para a cidadania. Mas é preciso discutir o seu significado, principalmente no caso da matemática que é uma área de conhecimento, onde estuda as múltiplas e variáveis de aprendizagem e o ensino matemático, o qual muitas vezes é identificado como emaranhado de números, porém, essa disciplina é construída a partir da interação do homem com aspectos naturais, sociais e culturais do seu entorno no sentido de compreender e transformar a realidade, uma vez que, como demais ciência reflete as leis sociais e serve de poderoso instrumento para o conhecimento do mundo e do domínio da natureza. Segundo Bassanezi (2001, p.172), diz que:

Nesta perspectiva, além do professor informar, explicar ou instruir, deve possibilitar a problematização, visto que é uma atitude construturista, isto é , favorece a construção do conhecimento por parte dos alunos, além de estimular a comunicação matemática dos estudantes. Suas opiniões, em especial em matemática, devem sempre ser ouvidas e discutidas quando necessário. Sobre estes aspectos Huizinga (1971, P.30), afirma a que a criança para se desenvolver, não deveria apenas olhar e escutar, mas agir e produzir. Portanto, de nada adianta estimular o raciocínio se, depois, não se da atenção as idéias produzidas. Desse modo, é preciso criar situações nas quais o aluno possa propor explorar e investigar os problemas matemáticos, os quais provem tanto de atividades reais, como de posição lúdica. Para ampliar a perspectiva sobre a ludicidade, Regina Celia Grando, em sua tese, de doutorado “O conhecimento matemático e o uso dos jogos em sala de aula” (2004), afirma que:

A necessidade do homem em desenvolver as atividades lúdicas, ou seja, cujo fim seja o prazer que a própria atividade pode oferecer, determina a criação de diferentes jogos e brincadeiras. Estas necessidades não é minimizada ou modificada em função da idade do individuo. Exercer as atividades lúdicas representa uma necessidade para as pessoas em qualquer momento de suas vidas. “Se obsevarmos nossas atividades diárias, identificamos várias atividades lúdicas. (GRANDO, 2004, p.12).

Diante disto, o lúdico pode ser visto como um meio facilitador do aprendizado para o discente, de modo que os jogos e brincadeiras podem ser sobre postos como desafios cognitivos para adequar as propostas aos interesses dos profissionais, porque a idéia do lúdico como recurso pedagógico direcionado a ação de aprender nas áreas de conhecimentos, destaca-se com expressividade entre assuntos da prática pedagógica de por estarem inerentes as questões do conhecimento. Neste sentido, é essencial que o educador proporcione contexto significativo de pesquisa e exploração, com base nos quais se podem aprender conceitos, idéias e procedimentos matemáticos. Macedo (1994) enfatiza que:

O espírito experimental do professor e seu compromisso com o futuro, no presente da sala de aula. O espírito transmissível, igualmente é seu compromisso com o passado no presente, com as coisas que não ser podem esquecer. E isso leva a necessidade continua de um melhor conhecimento [...]. E, além disso, tudo, pode se acrescentar mais outra necessidade: como ordenar todos esses pontos de vistas com uma educação comprometida com a cidadania das crianças. (MACEDO, 1994, p. 60-61)

Sendo assim, faz-se necessário refletir sobre a questão interna da escola. É o momento da escola, professor e todos os envolvidos no universo escolar se apoderarem sobre o espírito

da cidadania desenvolvido entre eles, pois a cidadania tem de ser vivenciada, refletida, construída paulatinamente, com paciência, dedicação e exemplo. Para tanto, exercer a cidadania é essencial que todas as pessoas tenham domínio da escrita e do conhecimento matemático, a partir de um ensino calçado no desenvolvimento do raciocínio, no senso de observação e da visão do mundo. Conforme a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), em seu artigo 22, dispõe que: a educação básica tem por finalidade desenvolver ao educando assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer lhes meios para progredir no trabalho e seus estudos posteriores. Diante o exposto, é necessário acreditar no desabrochar da cidadania. E sendo educador elemento imprescindível nesse desafio, deve trabalhar a problematização, promovendo situações aonde os alunos tenham domínio efetivo de língua, assim, ele será capaz de observar, estabelecer comparações, concluir, transformar, participar, opinar, explorar e indagar problemas matemáticos. Dessa forma, fazer da matemática uma disciplina da investigação, propondo atividades nas quais as pesquisas, a curiosidade e a provocação estejam presentes, provendo tanto de situações reais como de posição lúdica. E estamos certos que o educador é elemento imprescindível nesse desafio.

3. O ENSINO DE MATEMÁTICA E O CONHECIMENTO

O ensino de matemática pode ser considerado, não só como uma área de pesquisa como também, um movimento internacional que alterou currículos em várias partes do mundo. Os trabalhos nesse campo têm mostrado que os educando podem compreender e até mesmo descobrir, boa parte da matemática curricular, porem, há professores que ainda trabalham com métodos de ensino inadequados; falta de uma estreita relação entre a matemática que se aprende nas escolas e necessidades cotidianas ou defasagem da escola quanto às recursos tecnológicos, mais recentes. No século XVII, Comenius já mostrava preocupação com o papel do aluno na construção de seu conhecimento, tal preocupação persiste ainda hoje. Contudo, a visão de que a matemática é uma área de conhecimento pronta, acabada e abstrata, nortearam à vida escolar e isso influência posição autoritária de cognição matemática (decorar regras, aprender como “papagaios”, chavões como a matemática é para poucos, quem gosta de matemática é mais inteligente, etc.). Isso contraria a visão de que conhecimento matemático está em constante construção e, os indivíduos, através do processo de interação social com o mundo,

É muito importante refletir experimentar sobre estes conhecimentos que supostamente todos os cidadãos eram adquirir e que para muitos deles, serão os únicos que o ensino formal vai fornecer-lhes na suposição de que eles possam ser suficientes para atuar no mundo com que se defrontarão ao sair de escola [...] Falta criar organismos que se ocupem de analisar constantemente os conteúdos e metodologias adequadas, introduzindo as novidades necessárias e suprindo os temas que estejam se tornando absolutos [...] (SANTALÓ, 2001, p.15-16).

Nessa perspectiva, é importante no ensino da Matemática, aproveitar os conhecimentos prévios dos alunos, pois quando eles chegam à escola, já tem história, um conjunto de experiências que englobam noções formais de várias áreas de conhecimentos. É convivente então, abordar conteúdos adequados a maturidades matemática, de modo que a adequação traduza–se nas atividades envolvendo os jogos e brincadeiras, a fim de favorecer o aprendizado, com compreensão, desenvolvendo raciocínio autônomo dos alunos, cuandu oportunidades de reflexão e descobertas, havendo postura de problematiza ação. Assim, faz-se necessário, o docente entender a matemática e construir conhecimento matemático lúdico. Desse modo, pensar os problemas de aprendizagem sob ponto de vista emocional, buscando assim, conter as dificuldades de aprendizagem. Morangon (2005) em seu discurso diz:

Até para detectar problemas físicos e psicológicos as brincadeiras são úteis. Porque, enquanto brincar a criança e expressa seus sentimentos, tanto de alegria e envolvimento, como de angustia, timidez, hostilidade, agressividade, medo, solidão, tristeza. Esses momentos servem para o professor entender como seu aluno está se relacionando com o mundo. (MORANGON, 2005, p.7)

Nesse contexto, o ponto de partida da atividade matemática, não deve ser, portanto, a definição, mas o problema. Sendo assim, é imprescindível que o educador se preocupe quanto com a aprendizagem do discente, que se torne mais proeminente quando há aqueles que mostram-se óbice do aprendizado, que consequentemente, poderão ser conservados pelo sistema educacional e no ano letivo seguinte, talvez esteja com igual, professor, atividade, método e conteúdo. Assim, o fracasso escolar pode estar imanente relacionado a procedimentos metodológicos adotados pelo educador, que utiliza recursos de forma inadequada, tornando a sala de aula, um ambiente desagradável e pouco expressivo. Portanto, é necessário que o docente insira o brincar em um projeto educativo. Conforme Borba (2006):

A brincadeira é um lugar de construção de cultura fundado nas interações sociais entre as crianças. É também suporte da sociabilidade. O desejo de brincar com o outro, de estar e fazer coisas com o outro, é a principal razão que leva as crianças a se engajarem em grupos de pares. Para brincar juntas necessitam construir e manter um espaço, valores, conhecimentos e significados e a negociação de conflitos e disputas. Nesse contexto, as crianças estabelecem laços de sociabilidade e

constroem sentimentos e atitudes de solidariedade e de amizade. (BORBA, 2006, p. 43).

Sendo assim, o lúdico é importante no desenvolvimento físico, social, intelectual, emocional e o fator de integração. Os jogos e brincadeiras destacam o papel que a imaginação desempenha na vida do sujeito, as diversas possibilidades de representação do real, os modos próprios de interagir com regras, expressando sentimentos e idéias. Participando de jogos e brincadeiras, o alunado aprende a conhecer e a dominar a realidade, orientando-se no espaço e no tempo, desempenham papeis, sentem emoções cooperam entre si e amadurecem, em um ambiente de aceitação. Sobre isso Silva (2002, p.05) salienta que:

A necessidade de jogos no currículo escolar, tende a ser o maior desafio dos educadores atualmente. O resgate da sensibilidade humana da integração e da percepção com o outro, da relação familiar e entre seus pares do conhecimento contextualizado, da implementação do jogo com caráter recreativo, tem que se fazer presente nas escolas [...]

Diante disso, o educador deve ter objetivo e consciência de importância de sua ação, em relação ao desenvolvimento e a aprendizagem. Assim, as atividades lúdicas propostas em classe devem ser preparadas e selecionadas pelo professor, pois são nos momentos de recreação que este pode apropriar-se do lúdico como mediador do processo de ensino e aprendizado. Para tanto, reconhecer a matemática como uma ciência viva que abre nossos horizontes; ciente que o ensino matemático na escola elementar não pode divorciar do seu uso na vida prática.

EDUCAÇÃO LÚDICA

A lúdicidade é uma ferramenta imprescindível, no desenvolvimento do indivíduo, por que para ele, não há tarefa mais completa do que divertir. Pela brincadeira, ele é introduzido no meio social, cultural do ser, plenamente desenvolvido, estabelecendo-se numa forma de apropriação e entretenimento da realidade. O historiador holandês, Huizinga (1993, apud MORANGAN, 2003, P.6-7), chegou a denominar o homem do homo ludens( homem que brinca), fazendo referencia a homos sapiens(homem que pensa)e homem saber(homem que

mesmo modo que a música, a poesia e a pintura. E nessa dimensão, bastante ampla, relativa à cultura que se encontra a função mais importante e essencial dos jogos e brincadeiras (porque engloba a todos), e saber, a transmissão de valores culturais. Portanto, o brincar, como forma de atividade humana que tem grande predomínio na infância/adolescência, encontra assim lugar no processo educativo.

Essa necessidade que a criança tem, de movimento de jogo produtivo deveria encontrar seu canal de expressão através da educação. Como a natureza tende a ação, a educação deveria levar em conta seus interesses e suas atividades. Por isso considerava que o trabalho manual, os jogos e os brinquedos tinham uma função educativa básica: é por meio dos jogos e brinquedos que a criança adquire a primeira representação do mundo e por meio deles também que ela penetra no mundo das relações sociais, desenvolvendo um senso de iniciativa e auxilio muito. Froebel (apud, Rosa; Nisio, 1999,38).

Sendo assim, a escola, os educadores e as crianças um papel muito importante quando combinam aprendizagem versus brincadeiras, dessa forma é fundamental que as escolas possam criar espaços adequados as propostas lúdicas que venham desenvolver e propor muitos momentos para que estas atividades aconteçam. Trentini (2002, p.7 ), “A escola, espaço privilegiado devida aprendizagem, deve criar condições para o aluno realizar atividades livremente, e ao mesmo tempo pode emprega-lá como estratégia de ensino aprendizagem”. Portanto, brincar é tão importante para o aluno, como para trabalhar para adulto.Por essa razão é imprescindível que o docente, insira o lúdico na sua proposta de trabalho, entendo a dupla natureza do brincar como fonte de lazer, mas, simultaneamente, fonte de conhecimento.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O futuro da educação matemática não depende das revisões de conteúdo, mas da dinamização deste ensino. A peça chave é o professor que deve assumir o papel de mediador ou facilitar do conhecimento para o aluno. O fazer pedagógico do professor tem que levar o aluno a refletir que a matemática não está longe dele, mas que faz parte do seu dia-a-dia de forma simples, pois no contexto sócio-cultural no qual o aluno está inserido a matemática está sempre presente. É indiscutível que a Matemática desempenha um papel fundamental na vida do ser humano. Esse conhecimento nos possibilita resolver problemas no dia a dia. Tem muitas

aplicações no mundo do trabalho, e funciona como instrumento essencial para a construção de conhecimentos em outras áreas curriculares, também é componente importante para que se fomente a autonomia no aluno, a fim de que exerça sua cidadania com responsabilidade, pois na medida em que a sociedade utiliza os conhecimentos científicos e recursos tecnológicos de diversas áreas do conhecimento humano, direta ou indiretamente lá está a Matemática. Neste sentido, o professor não deve ensinar a matemática como sendo um conhecimento pronto e acabado. Ele deve facilitar sua compreensão de maneira que seus alunos construam de maneira não traumática o conhecimento lógico-matemático. Assim, é imprescindível que o professor repense na sua prática pedagógica, adotando o lúdico como recurso facilitador e mediador no processo de construção do conhecimento da matemática, buscando a valorização do aluno e a formação de sua cidadania. Despertando assim, para uma reflexão sobre o papel construtivo que o os jogos, dinâmicas e brincadeira tem no desenvolvimento do educando.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

BASSANEZI, R.C. 2001. Ensino – aprendizagem com modelagem matemática. 2ª ed., São Paulo, Contexto, 172 p.

BORBA, Ângela Meyer. “O brincar como um modo de ser e estar no mundo”. In: BRASIL. Ministério da educação. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para inclusão da criança de seis anos de idade/ organização do documento: Jeanete Beauchamps, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro do nascimento. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (Matemática ). Brasília (DF), 1997.