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Esse artigo apresenta-se com o objetivo de investigar a atuação dos entes (infra e extramuros), na atuação da escola na educação inclusiva e o processo de ensino aprendizagem. Para a realização desse trabalho fez-se necessário uma pesquisa e analise sobre a questão levantada no bibliográfico. Na primeira parte apresentasse algumas considerações sobre o atuar do professor e da escola, como o seu atuar tem influência sobre o desenvolvimento cognitivo, psicomotricidade, das crianças em vários aspec
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Dualidad e: “Tem vezes que sei o que quero. Em outras percebo que não. Por um beijo às vezes espero. Em outras é pelo aperto de mão. Às vezes quero ser esquecido. Em outras preciso ser lembrado. Passar às vezes despercebido. Em outras passar sendo notado. Quero sentir, por vezes, o ar da noite. Em outras preciso ver o sol brilhar. Tem vezes que só quero o pernoite. Em outras tantas preciso morar." (Inez Alvarez)
Resumo: Esse artigo apresenta-se com o objetivo de investigar a atuação dos entes (infra e extramuros), na atuação da escola na educação inclusiva e o processo de ensino aprendizagem. Para a realização desse trabalho fez-se necessário uma pesquisa e analise sobre a questão levantada no bibliográfico. Na primeira parte apresentasse algumas considerações sobre o atuar do professor e da escola, como o seu atuar tem influência sobre o desenvolvimento cognitivo, psicomotricidade, das crianças em vários aspectos, focando na educação inclusiva. E por fim, procura-se considerar, a abordagem multidisciplinar, o apoio dos pais e da escola para que alcance seus objetivos pretendidos e para que saibamos como avaliar os educandos no processo ensino aprendizagem.
Palavras-chave: Educação Inclusiva, Escola, Família, Professor, multidisciplinariedade, aprendizagem, conhecimento.
(^1) Formado em Pedagogia, Direito e Sociologia, Pós-Graduado em Gestão Pública pela UTFPR e Pós-Graduado em Direito Penal e Processo Penal pela FMU, Pós-Graduando em Psicopedagogia e Educação Inclusiva. Professor no Centro Paula Souza nas áreas de concentração Direito Penal e Prática Processual Penal. Professor Efetivo na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo-SP na área de concentração Sociologia, entre outros.
Abstract: This article is presented with the aim of investigating the actions of entities (infrastructure and extramural), in acting school in inclusive education and the teaching learning process. For the realization of this work was necessary research and analysis on the issue raised in the literature. In the first part presented some considerations about the work of the teacher and the school, as their work impacts the cognitive, psychomotor, children in many ways, focusing on inclusive education. And finally, we seek to consider a multidisciplinary approach, the support of parents and the school to achieve its intended goals and so that we know how to assess learners in the teaching learning process.
Keywords: Inclusive Education, School, Family, Teacher, multidisciplinary, learning, knowledge.
Os pais ou substitutos parentais (cuidadores) são indispensáveis para a política de inclusão na escola, não podemos pensar em transformar o ambiente escolar (tido como hostil e desconhecido para o educando especial) em um ambiente acolhedor sem a participação desses responsáveis dentro da escola.
Salientando que, essa participação deve ser atuante, não como mero espectador, e cediço que o professor não possui meios para atender a todas as necessidades especiais de cada individuo, dentro de sua diversidade, existem limitações espaciais, físicas e de recurso humano, nesse caso específico os pais e substitutos podem auxiliar profundamente na adaptação deste educando no ambiente escolar.
A dependência emocional será atenuada quando a escola facultar a presença deles quando necessário, uma gestão inclusiva entende as necessidades de cada indivíduo independentemente que haja uma deficiência motora, cognitiva ou de atenção, claro que o processo será mais eficaz quando os familiares estão dispostos a transformar a escola e a educação em um momento prazeroso de convívio mutuo, deixando de lado as amarras das limitações inerentes a cada um de nós, agindo com menos parcimônia e mais humanização, como menos protecionismo e mais desprendimento.
Uma escola inclusiva busca agregar valores sociais (cognitivos- afetivos) buscando atenuar as diferenças existentes respeitando a individualidade, reconhecendo as limitações, mas dando condições de desenvolvimento e principalmente eliminando os preconceitos atinentes as necessidades especiais aplicadas aos alunos com deficiências.
Para que haja eficiência nessa proposta os substitutos e pais devem ter com os professores um estreito laço de diálogo, afinal o aluno merece ter um desenvolvimento integral (política que busca na escola seu alicerce), o preparando para a sociedade e principalmente para a vida em sociedade, claro que haverá resistência, às vezes, bullying e a discriminação inicial, pois não estamos preparados para tratar com o diferente. Mas, com o vigência de uma escola que inclui o paradigma foi mudado o que refletirá na comunidade escolar de forma eficaz.
Estratégias gerenciais devem ser aplicadas pelo trio gestor utilizando materiais pedagógicos, discussão sobre acessibilidade e trazer a comunidade extra e intraescola a discutir sobre a diversidade de necessidades que cada indivíduo.
Entendendo as limitações de cada indivíduo, havendo respeito as suas limitações e principalmente propiciando um local digno e com condições de haver o desenvolvimento do aluno com necessidades especiais, trabalhamos também a comunidade e a família, desencadeando assim, ações efetivas para transformar a escola em um ambiente acolhedor e inclusivo.
Na escola inclusiva o professor deve estar atendo as dificuldades de aprendizagem, as quais são limitadoras ao desenvolvimento do aluno aos mais frequentes diagnósticos que se apresentam entre os transtornos e/ou dificuldades de aprendizagem, podemos apontar as seguintes dificuldades:
DISCÁLCULIA.
É uma dificuldade provocada por má formação neurológica e que se manifesta como uma limitação da criança ao realizar operações matemáticas, classificar números e colocá-los na sequência correta. Em crianças maiores, ela também impede a compreensão dos conceitos matemáticos e a sua incorporação na vida cotidiana.
Se, a discálculia não for detectada a tempo, poderá comprometer o desenvolvimento escolar de maneira mais ampla, colocando a criança numa situação de baixa autoestima e medo.
Para ajudar, indique um psicopedagogo, pois ele irá iniciar com uma melhora da autoestima da criança, valorizando as atividades da mesma e em seguida descobrirá como é o seu processo de aprendizagem, que muitas vezes é diferente do habitual. A partir daí fica fácil ajudar, pois uma porta se abre e é só colocar exercícios neuromotores e gráficos para trabalhar os símbolos.
Veja as dificuldades da discálculia, mas cuidado para não nomear um aluno sem ter certeza, pois cada criança tem um jeito de se desenvolver.
É a dificuldade em visualizar a forma correta da escrita das palavras, pois a criança escreve conforme os sons da fala e sua escrita, torna-se muitas vezes incompreensível.
Suas características são:
Uma das formas de se observar se a criança tem ou não disortografia, é na realização de ditado, pois é ali que apresentam trocas relacionadas à audição.
Portanto, não adianta trabalhar por repetição, mas usando a lógica, quando possível, e a conscientização da audição, em outros casos (ex.: s e ss, i e u, etc.).
DISLÉXIA
É a dificuldade em aprender a ler, escrever e soletrar, sendo assim, uma pessoa disléxica lê com dificuldade e soletra muito mal, pois é difícil para ela assimilar palavras. Isso não quer dizer que ela seja menos inteligente, muito pelo contrário, muitas pessoas famosas são disléxicas, como no caso de Thomas Edison que inventou a lâmpada.
As causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas, portanto é hereditário, se uma criança é disléxica, com certeza alguém de sua família também é.
Esse conjunto de estudos mostra a importância de se estimular o desenvolvimento psicomotor das crianças, pelo fato deste ser fundamental para a facilitação das aprendizagens escolares, pois é por meio da consciência dos movimentos corporais, e da expressão de suas emoções que a criança poderá desenvolver os aspectos motor, intelectual e socioemocional.
O desenvolvimento psicomotor é estimulado pelo sistema nervoso para que haja análise de seu atuar na escola e no seu dia a dia.
Devemos estimular o ser humano nos seus mais diversos saberes, quando a escola deve ser um ambiente de estimulo, para que a construção dos saberes tenham a participação dos entes internos (alunos, professores e direção) e externos (comunidade e pais).
Esses estímulos fazem parte do processo cognitivo-aprendizagem, deixando claro que, a somatória de resultados, poderá estimular o aprendizado, como também, diminuir essa capacidade, não havendo os males que são atinentes ao próprio ambiente escolar (onde deve atuar a escola na prevenção de problemas de aprendizagem), relegando a indisciplina como um dos fatores e não o principal sintoma dos problemas.
A importância do equilíbrio e interação, poderemos concluir que, a observação do professor na ação (preparando as atividades, trazendo novas interações, reorganizando grupos, lançando questionamentos) que proporcionara a estrutura de novos conhecimentos, a educação inclusiva traz a problematização da falta de qualificação profissional para atender essa demanda e suas especificidades.
Isto é, diferente do que se dizia, o centro de interesse é a interação do professor, do aluno e do conhecimento, e não apenas o aluno. O educador precisa manter-se atento as interações com os objetos de conhecimento preparadas pelas atividades, facilitando a aprendizagem pela ferramenta do lúdico, a criança aprende brincando e socializa.
O professor devera refletir a vivência de cada aluno, compreender o contexto que a criança esta inserida e possibilitar o conhecimento prévio no processo de aprendizagem.
O profissional em se tratando do Ensino Fundamental I tem por objetivo desenvolver a inclusão social, os aspectos físicos, motor, a lateralidade, cultural, intelectual de cada criança, o quanto é importante o desenvolvimento em grupo, recreação a interação e cooperação de todos independente das razões físicas e psicológicas.
Não deixar que haja a divisão de meninos de um lado e meninas do outro o que é normal acontecer nas séries iniciais, trabalhar a capacidade do aluno para enfrentar desafios em jogos e brincadeiras, respeitando as regras, trabalhar atividades rítmicas, enxergar as qualidades identificando a facilidades que alguns possuem em determinadas modalidades, ficando o olhar do profissional de educação atrelado e com apoio interdisciplinar com o educador físico da escola, caso haja, para incentivar os alunos especiais à prática de esportes.
Porque não formar futuros atletas ou paratletas, e principalmente identificar as dificuldades e trabalhar em cima delas, melhorar a autoestima, ganhar a confiança dos alunos mais introvertidos, mostrando o quanto eles são importantes para o desenvolvimento das atividades, ensinar-lhes sobre o mal de sedentarismo e claro começar a ensinar sobre a competitividade sem perder a verdadeira essência do esporte.
Basta dizer que todos os professores nas series iniciais devem estimular a educação física escola, para tanto, regra os Parâmetros Curriculares Nacionais: “A Educação Física Escolar tem como objetivo dar oportunidade a todos os alunos, para que eles desenvolvam suas potencialidades” (PCN, 1997).
No processo educacional é um meio complexo, tendo o ambiente é como decisivo, apesar de ser um fator largamente menosprezado a escola, enquanto ambiente educador tem que ser repensado, basta dizer que as escolas hoje aparentam mais cadeias públicas do que local de integração.
No caso de uma criança em desenvolvimento, ela deve ser estimulada à começar a se movimentar cedo, para isso o ambiente deve favorecer, seja ela portadora de necessidades especiais ou não, isso é um papel preponderante da equipe gestora a qual deve ser vocacionada para entender o caráter inclusivo da escola.
Necessário se faz, haver espaço e estímulo para se movimentar, os pais devem estimular a criança a brincar, estimulando com brinquedos e cercado de afeto, o seu desenvolvimento dará um bom resultado na saúde e ótima disposição biológica.
A escola deve participar com o mesmo espaço e disposição ao movimento para que a criança esteja preparada para ter autonomia, partindo desse princípio, no período que compreende dos cinco aos dez anos de idade, é interessante o trabalho psicomotor, preparando a criança através das duas possibilidades de aprendizagem, buscando condições para o futuro refinamento do gesto.
Desde o movimento mais simples até as formas mais complexas de movimento são recomendadas. E é claro que o nível de exigência varia conforme a faixa etária em questão.
Tendo a educação física o papel de responsável pela vivencia corporal do individuo em formação, sua visão é conceitual, dentro de um espaço humano de convivência, nos quais serão estimulados valores humanos que aumentaram os graus de confiança e respeito entre os indivíduos objeto de trabalho na iniciação da educação física escolar.
O pensamento atual vindo do discurso de inclusão traz consigo novos paradigmas. Sendo fundamental a atuação dos profissionais da educação nessa negociação, bem como, atuar no intuito de ser uma participação facilitadora da escola e da família para que a relação deixe o aluno com confiança, podendo ser protagonista e não só um observador distante da realidade.
Esses novos paradigmas estão transformando a escola, a família e os educadores em um pensamento inclusivo, partindo a repensar a tratativa dos alunos com necessidades especiais, por anos legados ao ostracismo e ao convívio marginal.
Claro que ao falarmos de educação especial devemos envolver todas as possibilidades (os transtornos e dificuldades de aprendizagem, a hiperatividade, a discálculia, diortografia, dislexia, as altas habilidades e superdotação, e as demais necessidades especiais oriundas de limitações físicas).
Apurado, faz-se, necessário uma adequação aos cursos de licenciatura aspectos gerais sobre as necessidades especiais, a conscientização e a aproximação da família como suporte aos educadores, não basta deixar o aluno na escola (ele será tratado como os demais educandos, mas não devemos esquecer que a atenção será diferenciada, sem que haja, assistencialismo ou superproteção).
O processo educacional é um meio complexo, tendo o ambiente um papel decisivo, apesar de ser um fator largamente menosprezado a escola enquanto ambiente educador tem que ser repensada, basta dizer que as escolas hoje aparentam mais cadeias públicas do que local de integração, o que para os alunos com limitações físicas é um obstáculo intransponível, as adaptações deveriam ser pensadas antes da inclusão (faltou planejamento aos Governantes), bem como, oferecer aos professores educação complementar para que a transição para a educação inclusiva fosse feita com mais tranquilidade.
O professor deverá refletir a vivência de cada aluno, compreender o contexto que cada educando está inserido e possibilitar o conhecimento prévio no processo de aprendizagem, tendo por objetivo desenvolver a inclusão social, os aspectos físico- motores, a lateralidade, tentando aumentar o repertório cultural, intelectual de cada criança. Assim a interação traz um importante o desenvolvimento em grupo, a recreação a interação e cooperação de todos independente das razões físicas e psicológicas traz evoluções benéficas aos educandos com necessidades especiais – fato inconteste, o que em nada simplifica o processo.
Sendo que, este processo será facilitado sempre que possível pela escola, família (a qual têm papel preponderante na adaptação do aluno ao ambiente escolar) e sistema municipal de apoio, devendo a escola participar de modo ativo nessa condução, quando necessário apoiar- se de outros segmentos da sociedade (p.ex. Conselho Tutelar, Postos de Saúdes e assistência psicossocial oferecido pela Municipalidade).
As demais necessidades especiais oriundas de limitações físicas, para que o aluno seja, inserido no cotexto educacional sem qualquer restrição feita pela escola, assim a individualização da educação se faz necessário, portanto o Estado deve repensar sua atuação, a família deve atender aos anseios do educando, mas participar atuantemente perante a escola (não bastando somente deixar o aluno aos cuidados da escola), assim a mediação de interesse deve ser pensada exaustivamente pelo trio gestor e pelo Estado como um todo.
Recaindo ao professor o papel de facilitador nesse processo ao identificar as dificuldades no aprendizado, indicar e apontar aos gestores os problemas e as possíveis soluções para que a integração seja feita – e a inclusão seja efetiva, deixando de lado as articulações desencontradas quando houver critérios mais amplos e sólidos para que haja regras específicas da inclusão.
Enriquecendo os parâmetros curriculares, visando a flexibilização e atendimento específico aos alunos com necessidades especiais, afinal temos que avançar nesse tema ao passo que, não podemos varrer para debaixo do tapete esse alunos, surgindo um campo fecundo para a dialética acadêmica.
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