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APRESENTAÇÃO: VACINA PNEUMOCÓCICA, Exercícios de Microbiologia

ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO ORAL DE VACINA PNEUMOCÓCICA

Tipologia: Exercícios

2020

Compartilhado em 12/04/2020

davi-llemos
davi-llemos 🇧🇷

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ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO: VACINA PNEUMOCÓCICA
SLIDE 1. APRESENTAÇÃO
Apresentação do tema e grupo.
SLIDE 2. CONCEITO PNEUMONIA
Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões. Pode acometer a região dos alvéolos
pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os
interstícios.
SLIDE 3. EPIDEMIOLOGIA
Embora a taxa de mortalidade da pneumonia esteja em queda (redução de 25,5% entre
1990 e 2015), a quantidade de internações e o alto custo do tratamento ainda são desafios
para a saúde pública e a sociedade como um todo.
Entre janeiro e agosto deste ano, 417.924 pacientes foram hospitalizados por causa de
pneumonia no Brasil, totalizando gastos totais de mais de R$ 378 milhões com serviços
hospitalares. No mesmo período do ano passado, foram 430.077 internações, de acordo com
informações do Datasus.
Se a pneumonia é diagnosticada e tratada de forma adequada, dificilmente acontece um
agravamento do quadro.
ANÁLISE DO GRÁFICO: Esta queda no número de internações se deve a vacina, que será
discutido posteriormente.
SLIDE 4. PNEUMONIA NO MUNDO
Com 2,7 milhões de óbitos anuais, a pneumonia é um problema grave em todo o planeta.
Mas será que alguns países sofrem mais com ela do que outros? A resposta é sim, segundo
levantamento da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. “A taxa de mortalidade
segue alta em nações da África Subsaariana e do Sudeste Asiático, áreas com sistemas de
saúde deficientes”, analisa o epidemiologista Ali Mokdad. A boa notícia é que a situação
melhorou em vários lugares. “Aumentamos o acesso a vacinas e diminuímos fatores
prejudiciais, como a poluição e a nutrição infantil, o que beneficiou em especial as
crianças menores de 5 anos”.
SLIDE 5. O QUE ACONTECE COM O PULMÃO
Uma vez nos pulmões, encontram abrigo nos alvéolos, pequenas estruturas em forma de
saco onde acontecem as trocas gasosas. Eles se reproduzem rapidamente, causando uma
infecção. Em resposta, o corpo produz pus e plasma, que se acumulam dentro dos alvéolos,
prejudicando a troca de gases. Daí a dificuldade para respirar, que, nos casos graves, pode
levar à internação. As complicações mais comuns são o derrame pleural, que é o acúmulo de
líquido entre as camadas da membrana que reveste os pulmões e a cavidade torácica. Outra
possibilidade é a bacteremia, quando as bactérias infestam a corrente sanguínea. Aí, podem
provocar a morte.
SLIDE 6. SINTOMAS
Dependendo do tipo de infecção do paciente, os sintomas da pneumonia podem se
apresentar inicialmente com uma gripe inicial. Podemos destacar como sintomas de
pneumonia: Febre alta; Calafrios; Dores de ouvido; Tosse com secreção; Respiração curta e
ofegante; Dores no peito.
SLIDE 7. OS TIPOS
Pneumonia viral
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ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO: VACINA PNEUMOCÓCICA

SLIDE 1. APRESENTAÇÃO

Apresentação do tema e grupo.

SLIDE 2. CONCEITO PNEUMONIA

Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios.

SLIDE 3. EPIDEMIOLOGIA

Embora a taxa de mortalidade da pneumonia esteja em queda (redução de 25,5% entre 1990 e 2015), a quantidade de internações e o alto custo do tratamento ainda são desafios para a saúde pública e a sociedade como um todo. Entre janeiro e agosto deste ano, 417.924 pacientes foram hospitalizados por causa de pneumonia no Brasil, totalizando gastos totais de mais de R$ 378 milhões com serviços hospitalares. No mesmo período do ano passado, foram 430.077 internações, de acordo com informações do Datasus. Se a pneumonia é diagnosticada e tratada de forma adequada, dificilmente acontece um agravamento do quadro. ANÁLISE DO GRÁFICO : Esta queda no número de internações se deve a vacina, que será discutido posteriormente.

SLIDE 4. PNEUMONIA NO MUNDO

Com 2,7 milhões de óbitos anuais, a pneumonia é um problema grave em todo o planeta. Mas será que alguns países sofrem mais com ela do que outros? A resposta é sim, segundo levantamento da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. “A taxa de mortalidade segue alta em nações da África Subsaariana e do Sudeste Asiático, áreas com sistemas de saúde deficientes”, analisa o epidemiologista Ali Mokdad. A boa notícia é que a situação melhorou em vários lugares. “Aumentamos o acesso a vacinas e diminuímos fatores prejudiciais, como a poluição e a má nutrição infantil, o que beneficiou em especial as crianças menores de 5 anos”.

SLIDE 5. O QUE ACONTECE COM O PULMÃO

Uma vez nos pulmões, encontram abrigo nos alvéolos, pequenas estruturas em forma de saco onde acontecem as trocas gasosas. Eles se reproduzem rapidamente, causando uma infecção. Em resposta, o corpo produz pus e plasma, que se acumulam dentro dos alvéolos, prejudicando a troca de gases. Daí a dificuldade para respirar, que, nos casos graves, pode levar à internação. As complicações mais comuns são o derrame pleural, que é o acúmulo de líquido entre as camadas da membrana que reveste os pulmões e a cavidade torácica. Outra possibilidade é a bacteremia, quando as bactérias infestam a corrente sanguínea. Aí, podem provocar a morte.

SLIDE 6. SINTOMAS

Dependendo do tipo de infecção do paciente, os sintomas da pneumonia podem se apresentar inicialmente com uma gripe inicial. Podemos destacar como sintomas de pneumonia: Febre alta; Calafrios; Dores de ouvido; Tosse com secreção; Respiração curta e ofegante; Dores no peito.

SLIDE 7. OS TIPOS

Pneumonia viral

É uma infecção que se instala nos pulmões causada por um vírus. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). Pneumonia bacteriana A pneumonia bacteriana é a mais comum, adquirida na comunidade, pela população geral. Algumas bactérias estão presentes em nosso nariz, boca, garganta, pele e sistema digestivo, podendo causar a pneumonia quando nossa imunidade cai. E é este tipo da doença que vamos discutir hoje! Pneumonia química Causada pela inalação de substâncias agressivas ao pulmão, como a fumaça, agrotóxicos ou outros produtos químicos. Quando aspiradas, essas substâncias vão para os pulmões e inflamam a via aérea os alvéolo. Essa inflamação pulmonar facilita o aparecimento de bactérias, podendo evoluir para uma pneumonia bacteriana. Pneumonia por fungos A pneumonia causada por fungos é o tipo mais rara e também o mais agressivo. É comum ver esse tipo de pneumonia em pessoas com doenças crônicas e imunodeprimidas, como pacientes soropositivos ou paciente oncológicos.

SLIDE 8. DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é suspeito com base na apresentação clínica e infiltrado visto na radiografia do tórax. Quando há alta suspeita clínica de pneumonia e a radiografia de tórax não revela um infiltrado, recomenda-se fazer uma TC ou repetir a radiografia de tórax em 24 a 48 horas.

SLIDE 9. DIAGNÓSTICO.

Pacientes com pneumonia moderada ou grave devem ser submetidos a hemograma e exames de eletrólitos, ureia e creatinina para classificar o risco e estado de hidratação. Também deve-se fazer testes de oximetria de pulso e gasometria para avaliar a oxigenação. Para pacientes com pneumonia moderada ou grave que exigem hospitalização, realizam-se duas séries de hemoculturas para avaliar se há bacteremia e sepse. SLIDE 10. TRATAMENTO. A estratificação de risco por meio de regras de predição de risco pode ser utilizada para estimar o risco de mortalidade e pode ajudar a orientar as decisões em relação à hospitalização. Essas regras foram usadas para identificar os pacientes que podem ser facilmente tratados de modo ambulatorial e aqueles que necessitam de hospitalização por causa do alto risco de complicações. Antibióticos: amoxicilina ou amoxicilina/clavulanato, ampicilina ou penicilina G (alternativas são a ceftriaxona ou a cefotaxima). Se houver suspeita de MRSA, adiciona-se vancomicina ou clindamicina. Se um patógeno atípico não puder ser excluído, adiciona-se um macrolídeo. Terapia antiviral pode ser indicada para pneumonias virais específicas. A ribavirina não é utilizada rotineiramente contra a pneumonia por VSR em crianças ou adultos, mas pode ser utilizada ocasionalmente em crianças de alto risco com < 24 meses de idade. Prevenção:VACINA PNEUMOCÓCICA é a que vamos abordar hoje.

SLIDE 11. GRANDES VILÕES

Duas bactérias atingem mais de 60% dos acometidos pela pneumonia, destaca-se com 55,8% o Streptococcus pneumoniae, presente na nossa microbiota natural dos tratos respiratório e digestivo.

Penicilina G – se sensível (existem cepas resistentes), Cloranfenicol, Eritromicina, Sulfametoxazol-trimetropim, Tetraciclina;

SLIDE 17. RESISTÊNCIA BACTERIANA

A penicilina tem sido o antibiótico de escolha para o tratamento de infecções pneumococo. Em outras regiões houve uma diminuição na suscetibilidade reflexa a seleção de mutantes resistentes. Estes microrganismos requerem uma concentração maior para saturar proteínas de ligação à penicilina (PBP) e efeito antibiótico Em S. pneumoniae existem 6 PBPs descritas até agora, dependendo da número de PBPs mutadas e a magnitude das alterações nas sequências de genes que o codificar determinar o perfil de resistência a-lactama que a estirpe apresenta em estudar Isso pode ser encontrado apenas a partir de uma diminuição na sensibilidade à penicilina e ampicilina, até a resistência articular àpenicilina e ceftriaxona ou somente resistência a ceftriaxona. A capacidade desse microorganismo de adquirir material genético do o meio é a principal causa da variabilidade neste nível. No entanto, os níveis de resistência que um microrganismo atinge, pode ser insuficiente para causar falha terapêutica, uma vez que, por exemplo, o antibiótico pode atingir concentrações no local da infecção. Em nosso país, isso pode ser evidenciado infecções pulmonares a nível pulmonar, em que, no caso das pneumonias estreptocócicas, 100% As cepas isoladas até agora são sensíveis à penicilina. Esse fenômeno é mais marcado mesmo após a implementação da vacinação universal contra S. pneumoniae, já que a vacina abrange os sorotipos que apresentaram maiores níveis de resistência Explicar o esquema! A enxima beta-lactamase qubra o anel beta lactâmicos, inativando a penicilina.

SLIDE 18. VACINA PNEUMOCOCICA

A vacinação contra o pneumococo (Streptococcus pneumoniae) é recomendada para TODAS as crianças, e para os adultos que têm uma condição que os coloca em maior risco de desenvolver pneumonia ou doença pneumocócica invasiva ou que têm um fator de risco para piores desfechos se a infecção ocorre. Mas antes de falar do esquema vacinal, vamos entender como as vacinas pneumocócicas funcionam… É constituída de uma suspensão de antígenos polissacarídeos purificados, com sorotipos de pneumococo. A vacina contém fenol, água e sais tampões. Previne meningite, pneumonia, otite média aguda, sinusite e bacteremia.

SLIDE 19. DOSES, VIA DE ADMINISTRAÇÃO, CONSERVAÇÃO E VALIDADE

Pode ser administrada a partir dos 2 anos de idade. A via de administração recomendada é a intramuscular, podendo eventualmente ser feita por via subcutânea. Conservar entre +2°C e +8°C. O prazo de validade indicado pelo fabricante deve ser rigorosamente respeitado. SLIDE 20. MECANISMO DE AÇÃO A cápsula polissacarídea do Streptococcus pneumoniae (uma bactéria gram-positiva) é o principal meio pelo qual essa bactéria resiste a ingestão e morte por células fagocíticas. A produção de anticorpos “contra” a cápsula facilita muito a resposta imune contra o microorganismo. Por conseguinte, os polissacarídeos capsulares são componentes essenciais de todas as vacinas pneumocócicas atualmente disponíveis. O problema é que mais do que 90 sorotipos capsulares de pneumococos diferentes já foram identificados. Uma vez que não é possível incluir todos os sorotipos numa vacina pneumocócica, vacinas disponíveis contêm polissacarídeos capsulares dos sorotipos mais patogênicos, ou seja, daqueles que são frequentemente identificados como causa de doenças pneumocócicas.

Basicamente, existem dois tipos de vacinas possíveis, as polissacarídicas e as conjugadas, estas últimas com maior imunogenicidade. EXPLICAR O ESQUEMA! Induz anticorpos que aumentam a opsonização, a fagocitose e a destruição dos pneumococos.

SLIDE 21. VACINAS PNEUMOCOCICAS DISPONÍVEIS

ANALISAR O QUADRO! Pontos positivos e negativos de cada vacina. Atualmente, a VPP23 contém polissacarídeos capsulares de pneumococos que provocam cerca de 60% de todas as infecções em adultos. A VPP23 é utilizada em adultos selecionados e crianças ≥ 2 anos de idade, mas não em bebês ou crianças <2 anos, uma vez que antígenos polissacarídeos são pouco imunogênicos neste grupo etário. A VPC10 é composta de dez sorotipos de pneumococo, oito deles conjugados com a proteína D do Haemophilus influenzae tipo b, um com o toxóide tetânico e outro com toxóide diftérico. Ela previne cerca de 70% das doenças graves em crianças. Como a VPC10 é um excelente imunógeno em lactentes e crianças, foi adotada no programa nacional de imunização (PNI – SUS) para uso universal nessa faixa etária. Já a VPC13 é composta de 13 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo), conjugados com a proteína CRM197, uma proteína não-tóxica semelhante ao toxoide diftérico, e previne até 90% dos casos de doença grave nessa faixa etária. Essa vacina é encontrada exclusivamente no sistema privado. Como as vacinas conjugadas estimulam a produção de anticorpos na mucosa, que suprime significativamente o transporte nasal de S. pneumoniae, não é de surpreender que o uso generalizado de VPC reduza a colonização nasal e a propagação de pneumococos de crianças pequenas para crianças mais velhas não vacinadas e adultos, um efeito que é chamado de “efeito em rebanho”, ou efeito indireto5,6.

SLIDE 22. INDICAÇÕES

Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira com VPC10 ou VPC13. Para crianças com mais de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23. Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23. SLIDE 23. CURIOSIDADE O calendário da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) recomenda a vacina pneumocócica 13 valente e 23 valente para todas as pessoas acima dos 60 anos. “Entre 50 e 60 anos, fica a critério do médico recomendar ou não a vacinação e na faixa etária entre os 5 e 50 anos a pneumonia não é tão grave quanto nos extremos da vida. Quem morre