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Apresentação TCE, Notas de estudo de Fisioterapia

Traumatismo cranio encefalico

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 04/10/2009

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TRAUMATISMO CRANIO ENCEFALICO
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TRAUMATISMO CRANIO ENCEFALICO

Discentes:

André Luiz

Lesão primária:

Fratura de crânio, contusões, lacerações da substância cinzenta, lesão

axional difusa (substância branca).

Lesão secundária:

Hematomas intracranianos: podem ser epi - subdurais ou intra

parenquimatosos. Podem ser apresentar isolados ou associados a outros tipos

de lesões, como: contusões, lacerações e fraturas.

Estágios do dano cerebral após TCE

TIPOS DE HEMATOMAS

Hematoma extradural:

 É a coleção sangüínea situada entre a dura-mater e o crânio.

Quando o paciente apresenta este tipo de hematoma ele pode

ter como quadro clínico: um intervalo lúcido, ou seja, o

paciente fica inconsciente e de repente ele volta a ter uma

certa consciência; se ocorrer uma progressão da diminuição da

consciência, o paciente pode apresentar uma hemiparesia,

então, este paciente deverá ser encaminhado ao médico.

Dependendo da lesão poderá ser feito o tratamento cirúrgico.

Hematoma subdural:

 É uma coleção sangüínea entre a dura-mater e o cérebro. O

hematoma subdural pode ser proveniente de um traumatismo.

Geralmente, tem edema cerebral.

 E pode ser dividido em: agudo, subagudo e crônico.

Hipertensão intracraniana:

Manifestação de conflito de espaço que surge quando o crânio resulta

incompetente para alojar e manter as suas relações normais entre seus

componentes habituais do espaço intracraniano, ou seja, existe a

hipertensão intracraniana quando o encéfalo e o líquido cefalorraquidiano

não estão trabalhando harmoniosamente, existindo um conflito deste

espaço, consequentemente a pressão intracraniana tende a se elevar acima

de 15 mmHg.

Os mecanismos mais freqüentes no desenvolvimento da hipertensão

intracraniana (HIC) são: edema cerebral, aumento do volume e da pressão

do LCR e aumento do volume de sangue intracranial.

Lesão cerebral isquêmica:

Ocorre quando há uma redução dos níveis de oxigênio do paciente,

provocando lesões.

Concussão:

É causada por uma aceleração rotacional, provacada por um movimento

súbito da cabeça, que induzirá ao movimento rotacional dos hemisférios

cerebrais ao redor do diencéfalo, ocorrendo alteração da PIC. É um distúrbio

fisiológico reversível das funções de sistema nervoso, com perda ou diminuição

da consciência, ocorrendo amnésia, ou seja, é um problema mais comum

subsequente quando ocorre o TCE ela é provocada por um movimento

rotacional e súbito da cabeça.

Contusão:

Pode ser resultado de traumatismo direto do cérebro no local do impacto,

deslocamentos violentos contra irregularidades ósseas, de fragmentos ósseos

sob traumas ou lesão por contra-golpe. Quando existe hematoma do córtex, o

tratamento deve ser considerado porque pode Ter vários tipos de hemorragias.

*** Edema cerebral. Ocorre devido ao acúmulo excessivo de líquido dentro do**

tecido cerebral, sendo causa de deteriorização neurológica progressiva, tendo o

aumento da PIC que se torna incontrolável.

Problemas mais comuns subsequentes

ao traumatismo cranioencefálico

O tratamento de uma significativa lesão por traumatismo craniano requer

uma abordagem abrangente por uma equipe de reabilitação. Durante a

recuperação muito precoce de uma lesão craniana, o paciente está na

unidade de terapia intensiva, onda a ênfase é dada ao tratamento das lesões

primárias, e à redução das complicações secundárias.

O posicionamento, cuidados com a pele, exercícios de amplitude de

movimento, e higiene pulmonar são componentes importantes do

tratamento inicial. Após torna-se consciente, clinicamente estável e capaz de

seguir alguns comandos, o paciente deve ser encaminhado a uma programa

de reabilitação especializado na lesão por traumatismo craniano.

REABILITAÇÃO DURANTE OS

ESTÁGIOS AGUDOS

A fisioterapia motora precoce deve ser realizada em todos os pacientes

vítimas de TCE, mesmo que eles se encontrem na fase aguda e com HIC,

bastando apenas usar o bom senso, para não elevar a PIC de forma significativa.

A postura sentada deve ser adotada o mais rápido possível, mesmo que o

paciente ainda se encontre comatoso.

O ortostatismo deve ser também realizado o mais cedo possível, constituindo

a sequência para uma marcha precoce. A marcha deve ser enfatizada

diariamente, mas para isto é lógico que necessitamos de alguma colaboração

por parte do paciente.

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) Patologia de trauma cranioencefálico. Autor: José EH. Pittella, Sebastião N.S.

Gusmão. Editora Revinter, 1º ed, RJ, 1995.

2) Revista Fisioterapia Brasil ed. Atlântica, ano 4, nº 1 – Janeiro/Fevereiro 2003

3) Fisioterapia neurológica, autor Darcy Ann Umphred, 2ª edição, ed. Manole, 1994

4) Patologia estrutural e funcional, autor Robbins, 4ª edição, ed. Guanabara Koogan,

5) Fisioterapia: Avaliação e tratamento, autor: Susan B. O’Sullivan, Thomas J. Shmitz, 2º

edição, editora Manole, 1993