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É - É E = = E B =] E Kaprom EDITORA ” Eamnmalr asse a EMARK ELETRÔNICA Diretores Carlos W. Malagoli Jairo P. Marques Wilson Malagoli Diretor Técnico Bêda Marques Colaboradores José A. Sousa (Desenho Técnico) João Pacheco (quadrinhos) Publicidade KAPRON PROPAGANDA LTDA. (011) 223-2037 Composição ARTE CONTEXTO Fotolitos da Capa Pró chapas lida tel:92.9563 Fotolitos do Miolo FOTOTRAÇO LTDA. Impressão Editora Parma Ltda. Distribuição Nacional cy Exclusividade) FERNANDO CHINAGLIA DISTR. S/A. Rua Teodoro da Silva, 907 - R. de Janeiro (021) 268-9112 APRENDENDO E PRATICANDO ELETRÔNICA (Kaprom Editora, Distr e Propagan- da Ltda - Emark Eletrônica Comer- cial Ltda.) - Redação, Administração e Publicidade: Rua General Osório, 157 CEP 01213 — São Paulo — SP, Fone: (011)223-2037 AQ LEITOR Está chegando, turma! Conforme "insinvado”, depois "quase prometido”, (agora con- firmado...), logo, logo APE terá uma “irmazinha”, a Revista “ABC DA ELETRONICA”, as- sumindo a lorma e O conteúdo de uma "revista-curso” especialmente criada e produzida para atender 05 que pretendem começar “do zero”, adquirindo os conhecimentos básicos de Eletrônica, a nível teórico/prático! "ABC DA ELETRONICA” (que deve entrar em circu- lação logo no início de 94...) também foi estruturada e pensada como um importante com- plemento à APE, principalmente para atender aos hobbystas que “já se vitam' muito bem nas montagens, mas que, 20 longo do tempo, foram percebendo a necessidade de ad- quirirem também algum conhecimento teórico sobre os componentes e circuitos (ainda que anível básico...) Estudantes, professores, e até “simples curiosos” também irão se beneficiar muito do conteúdo de "ABC DA ELETRONICA". cujo estilo de apresentação, textos e ilustrações, seguirá o modelo já mais do que vitorioso (e de comprovada elicácia didática. ) que marcou APRENDENDO & PRATICANDO, ao longo desses quase...) dois anos, transformando-a, Jogo "de cara”, na mais querida “cartilha” do hobbysta de Eletrônica! Nesse mesmo “jeitão” descontraído, brincalhão, brincalhão, descomplicado e sem frescuras, com ilustrações claras e fartas, explicações diretas ao assurto (fugindo ao máxi- mo do “jargão técnico”...), “ABC” formará um par incrível com “APE” (embora, sem o me- nor problema, qualquer das suas Revistas possa ser “seguida” individualmente...), am- pliando o universo informativo à disposição de todos os que realmente se interessam por Eletrônica, seja como hobby, seja como “alavanca” profissional, seja como “embrião” de uma futura carreira como técnico, engenheiro ou professor: Agora falando da presente APE. ."Para variar um monte de projetos gostosissimos, abrangendo indas as possíveis áreas de interesse e também todasas eventuais poten- cialidades, graus de envolvimento ou conhecimento do assunto, entre 08 Leitores: para à BANCADA temos o TESTA- TRANSISTOR e o SEGUIDOR-INJETOR DE SINAIS, dois po- derosos instrumentos para o hobbysta avançado, estudante ou técnico. Para a “curtição” do lazer eletrônico, trazemos o incrivel BASTÃO MÁGICO e a inédita BANDOLINHA ELE- TRÔNICA (dois presentes para o fim de ano, que criança nenhuma irá “ignorar”...).Final- mente, como utilidades sofisticadas para O Lar, temos a CAMPAINHA RESIDÊNCIAL CAR- RILHÃO (contiguração inédita, de som agradabilissimo, em perfeita simulação. .je O fantástico RELÓGIO ANALÓGICO: DIGITAL, que “mistura”, com grande elegância e efi- ciência, tudo o que os “velhos” e “novos” relógios têm (é o único relógio digital do mundo, que tem “tique-taque”...)! Entim. só boas novas, para alegrar esse tim de um duro ano, e plantar perspectivas entusiasmantes para todo mundo! O EDITOR REVISTA Nº18 NESTE NÚMERO: 8 e RELÓGIO ANALOGICO DIGITAL (12 HORAS COM “TIQUE-TAQUE'). 18 é BANDOLINHA ELETRÔNICA (COM VIBRATO). 24 * TESTA-TRANSISTOR (NO CIRCUITO). 35 e CAMPAINHA RESIDENCIAL CARRILHÃO. 44 e BASTÃO MÁGICO. 48 * SEGUIDOR/INJETOR DE SINAIS (AMPLIFICADOR DE BANCADA). É vedada a reprodução total ou parcial de textos, artes ou fotos que compo- nham a presente Edição, sem a autorização expressa dos Editores. Os Projetos Eletrônicos aqui descritos destinam-se unicamente a aplicações como hobby ou utilização pessoal, sendo proibida a sua comercialização ou industriali- zação sem a autorização expressa dos autores ou detentores de eventuais direitos e patentes. A Revista não se responsabiliza pelo mau funcionamento ou não funcionamento das montagens aqui descritas, não se obrigando a nenhum tipo de assistência técnica aos leitores. Instruções Gerais para as Montagens As pequenas regras e Instruções aqui descritas destinam-se aos principiantes ou hobbystas cia sem muita prática e constituem um verdadeiro MINI-MANUAL DE MONTAGENS, valendo para a realização de todo e qualquer projeto de Eletrônica (sejam os pubticados em A.P.E., sejam os mostrados em livros ou outras publicações...). Sempre que ocorrerem dúvidas, durante a montagem de qualquer projeto, recomenda-se ao Leitor consultar as presentes Instruções, cujo caráter Geral e Permanente faz com que estejam SEMPRE presentes aqui, nas primeiras páginas de todo exemplar de APE. OS COMPONENTES € lim todos os circuitos, dos mais simples aos mais complexos. existem, basica- mente, dois tipos de peças: as POLARI- ZADAS e às NAO POLARIZADA! componentes NÃO POLARIZADOS são, na sua grande maioria, RESISTORES € CAPACITORES comuns. Podem ser liga- dos “daqui prá lá ou de lá prá cá” problemas. O único requisito é reconhe- cerse previamente o valor (e outros parâmetros) do componente, para ligá-l no lugar certo do circuito. O “TAB LAQU APL. dá todas as “dicas leitura dos valores e códigos dos RESIS- TORES, CAPACITORES POTIESTE: CAPACITÓRES DISCO CERÂMICOS, etc. Sempre que surgirem dúvidas ou squecimentos”, as Instruções do TABELÃO" devem ser consultadas. 003 principais componentes das circuitos são. na maioria das vezes, POLÁRIZA- DOS, ou seja. seus terminais. pinos ou “penas” têm posição certa e única para serem ligados ao circuito! Entre tais componentes. destacam-se os DIODOS, LEDs, SCRs, TRIACS, TRANSISTORES (bipolares, fets, unijunções, ct), CAPA- CITORES ELETRÓLÍTICOS, CIRCUI- TOS INTEGRADOS, etc. É muito im- portante que, antes de se iniciar qualquer montagem, 6 leitor identitique correta mente os “nomes” e posições relativas dos terminais desses componentes, fi que qualquer inversão na hora das soldagens ouusonari o não funcionamento do cir- cuito, além de eventuais danos do pró- prio componente esroncamente ligado. 3 “TABELÃO” mostra a grende maioria dos componentes normalmente utiliza dos nas montagens de APE.. em suas aparências, pinagens e simbolos. Quan- do, em algum circuito publicado, surgir um ou máis componentes enjo “visual” não esteja relacionado no “TABELÃO”, as necessárias informaç cidas junto ao texto desci tiva montagem. através de ilust claras c objetivas LIGANDO E SOLDANDO O Praticamente todas as montagens aqui as são implementadas no sistema VITO IMPRESSO, assim as instruções a seguir referem-se aos cuida- dos básicos necessários à essa técnica de montagem. O caráter geral dus recomen- dações, contudo, faz com que elas tam- vém sejam válidas para eventuais outras técnicas de montagem (em ponte, em barra, etc). e Dose ser sempre utitizado ferro de soldar leve, de ponta fin, e de baixa “watta- sem” (máximo 30 watts]. A solda tam- bém deve ser fina. de boa qualidade é de baixo ponto de fusão (tipo 60/40 ou 63/37%. Antes de iniciar a soldagem, a ponta do ferro deve ser timpa, remo- vendo-se qualquer oxidação ou sujeira ali acumutadas. Depois de lumpa e aque- cida, a ponta do ferro deve ser levemente estanhada (espalhando-se um pouco de solda sobre ela), o que: feeilitará o con- tato térmico com os terminais 6 As superfícies cobreadas das placas de Cireuito Impresso devem ser rigorosa mente limpas com lixa fina ou palha de aço) entes das soldagens. O cobre deve Ficar brilhante, sem qualquer resé duo de oxidações sujeiras. gordura etc. que podem obstar as boas solda genst Notar que depois de limpas as ilhas e pistas cobreadas não devem mais ser tocadas com os dedos, pois as gor duras e ácidos contidos na Lranspiração humana (mesmo que as mãos pareçam limpas c secas...) atacam O cobre com grande rapidez, prejudicando us boss soldagens. Os terminais de componentes também devem estar bem limpos (se pre- ciso, raspe-os com uma lâmina ou esti- lete, até que o metal fique limpo e bri- lhante) para que a solda “pegue” bem O Vcuificar «empre se não existem defeitos no padrão cobreado da placa. Constatada aiguma irregularidade, ela deve ser sauna da antes de se colocar os componentes ma placa. Pequenas falhas no cobre podem ser facilmente recompostas com uma gotinha de solda cuidadosamente aplicada. Já eventuais “curtos” entre ilhas ou pistas, podem ser removidos ras- pando-se a defeito com uma ferramenta de ponta afiada 6 Coloque todos os componentes na placa orientando-se sempre pelo “chapeado” instruções de cada enção aos componentes POLARIZADOS e às suas posições rela tivas (INTLGRADOS, TRANSISTORES, DIODOS. CAPACITORES ELETROLI TICOS, LEDs, SCRs, TRIAGS, etc) O Atenção também aos valores das demais peças (NÃO POLARIZADAS). Qualquer dúvida, consulte os desenhos da respec- tiva montagem, ejou o “TABELÃO” e Durante as soldagens, evite sobreaque- cer os componentes (que podem danifr car-se pelo culor excessivo desenvolvido numa soldagem muito demorada). Se uma soldagem “não dá certo” nos po- meiros 5 segundos, retire o ferro, espere a ligação esfriar e lente novamente, com calma e atenção. e Evite excesso tque pode gerar corrimen- tos e “curtos”) de solda ou falta (que pode ocasionar má conexão) desta. Um bom ponto de solda deve ficar liso e bri- lhante ao terminar Se a solda, após esfriar, mostrarsc rugosa e fosca, isso indica uma conexão mal feita (tanto e trica quanto mecanicamente). d Apenas corte os excessos dos terminais ou pontas de fios (pelo lado cobrcado) após rigorosa conferência quanto aos valores, posições, polaridades, etc. de todas as peças. componentes, ligações periféricas taquelas externas à placa), etc. É muito difícil reaproveitar ou cor- rigir a posição de um componente cujos terminais já tenham sido cortados. O ATENÇÃO às instruções de calibração, ajuste é utilização dos projetos. Evite a utilização de peças com valores ou carac- terísticas diferentes daquelas indicadas ma LISTA DE PEÇAS. Leia sempre TODO o artigo antes de montar ou uti lizar o circuito. Experimentações apenas devem ser tontadas por aqueles que já têm um razoável conhecimento ou prá tica e sempre guiadas pelo bom senso. Eventualmente, nos próprios textos dos- eritivos exislem sugestões para exper- mentações. Procure seguir tais sugestões se quiser tentar alguma modificação SATENÇÃO às isoluções, principalmente nos circuitos ou dispositivos que traba Mem sob tensões ejou correntes eleva das. Quando a utilização exigir conexão direta à rede de CA, domiciliar (110 ou 220 volts) DESLIGUE a chave geral local antes de promover, . Nos dispositivos alimen- tados com pilhas ou baterias, se forem deixados fora de operação por longos períodos, convém retirar as pilhas ou baterias, evitando danos por “vazamen- to” das pastas químicas (fortemente corrosivas) contidas no interior dessas fontes de energia). "TABELÃO APRE: TRANSSTORES us FETICAMAL A) a E B ve e 5 " s 4 A RENSTORES Carserones pouestes camrents usco h ” e W ALGARISMO “s PALO) a» - e Tas aLoanismo 23 a Fisê É“ rpesosa so E sauriucaços didi . cenina 7 ORESEE: roreniuoa ibis VALOR EM OHMS * TENSÃO VALOR EM Dus ramas PICOFARADS $ | vaca eu É ns y H extustos 1ãe 29 CODIGO 1 TICZOS — TICRI6 COR faixas 32 faixa 45 faixa CÓDIGO Tic22s — Ticaso 1ãe 28 TOLERANCIA Sem preto o - = COR faixas GBfaixa 42faixa 52 faixa O marrom 1 x 40 1% vermelho + 2 m100 2% | a o 20% - ATÉ 10pF ACIMA DE 10pF E laranja 3 * 1000 3% a amarelo 4 x 10000 4%. marrom 1 xo - — 16 verde 5 x100000 — |vemelho 2 x100 — 250V Às orpF E = 1% M= 20% fr ul é x iomoca Bea 3 xl - - - - = +00 - om vlolsta ? - o E x 10000 amou |O 026F G P Do: 9 cinza 8 - - verde 5 x 100000 — - D-050pF H= 3% 5 - 50% — 20% EXEMPLOS branco E] - azul 6 x IDMOMO — ev dr -3pE = 6% 2=+ 8% - 20% Tic os - tiene tem ouro *01 5% |vioee - - - . prato - x001 40% | cias 8 - - O a A teme — - 20% |branco q - [CA “plopos, EXEMPLOS Exewptos x EXEMPLOS ExemeLos “Len MARROM | AMARELO | VERMELHO ExEmeLOS isa MARROM | VERMELHO MARROM PRETO VIOLETA * VERMELHO Al too! aero. | vemetmo | entro | Lamania | venmetno | amaneto | arzx | arkorunr O RR MARROM LARANJA VERDE BRANCO PRETO BRANCO 23M 22KpF [22nF) 20% 1N 4000 ouro PRATA MARROM | VERMELHO | AZUL AMARELO | 191) 1000F sx rn 40a7 1008 ea ima 10KgF (10nF)| 4K PF (4nFt | 220KpF 1220nFi) 103M 10pF (10nF 20% 5% 10% 1% 10% 20% 10% Em x0v ssov av TRANSISTORES BIPOLARES e DiACA K séme mem “me % ee Sémie SE NE Pa e > Er & excurtos Nou ne exeueLo exEuPLos Exeueros 2 " » " neu NEN MP di E eres cur EP “— dm Em eo me Ji E si em o mm [4 Rê >nzmo arroz Eos 650 CAPACITORES ELETROLÍTICOS POTEN SIGMETRO 2 = + + — — |, —+-— + | AXIAL To raca etmcuiros INTEGRADOS ares MELNIOSS CBSBRNNS | JOpIISANI NI o TES [1 vistos 558- 761- 3140 LMSOONS = LM385 7234867 o VEsasgras A- EXEMPLOS LMSSI4-LMA9IS TOA 7000 TRIM- POT DIODO ZENFR o “a FOTO-TRANSÍSTOR MIG-ELETRETO c > -m CO AL 5 ss : excuro am PR mito E T “ PILHAS — + 7 cenâmico d q PLÁSTICO hr E o, E E E EEE E ap ES E original! O T-CRUSO não precisa ser mexido (€ “imexive?", como dizem algumas sumidades por af...). No R-CRUSO Você deverá retirar apenas o relé e O diodo pro- tetor que originalmente encontra- se em paralelo com a bobina do dito relê. Em seguida, deverá ser anexado o sistema de comando proposto na fig. A (notar que os componentes dentro da área deli- mitada por um tracejado já fazem parte do circuito normal do R-CRUSO). Do coletor do BC548 que originalmente acionava o relê, tiramos o sinal de comando para um MONOESTAVEL com 555, que gera um pulso bem definido a cada comando. Esse pulso é enviado à entrada de clock de um Integrado C.MOS 4017 na função de sequen- ciador com JO saídas (os números em pequenos círculos, dentro do símbolo do Integrado, representam a ordem de sequenciamento das saídas...). Quanto ao acionamento de potência das cargas controla- das, existem duas opções básicas, ambas mostradas no esquema: à satda “P' (pino 3) do 4017 está acoplado um dos exemplos, basea- do em transistor e relê, capaz de - acionar cargas realmente pesadas, sob CC. ou CA. (os limites de potência são determinados unica- mente pelos contatos do relê utili- zado...). Já se a carga puder ser energizada por tensão de 12V, ainda que sob corrente moderada (até IA), a opção proposta está li- gada — como exemplo — à satda “7º (pino 5) do 4017, num sirm- ples arranjo Darlington baseado em dois transistores correntes. A partir das duas possibilidades indi- cadas, Você terá amplas condições de experimentação e adaptação (a imaginação é o limite, como já dis- semos...). Nada impede, por exemplo, que um uso misto dos comandos finais seja adotado, adequando os drivers aos tipos de carga que Você pretende coman- dar! Também (se não forem obri- gatoriamente necessários os 10 ca- nais...) algumas saídas do 4017, estrategicamente posicionadas, poderão ser deixadas “em bran- co”, com o que serão conseguidas posições “nulas” no eventual se- quenciamento, ou estágios de des- ligamento automático do sistema. Finalmente notar que, em qualquer caso, a alimentação do R-CRUSO deverá ficar em 12V, sob corrente compatível com os drivers ou car- gas utilizadas. No caso das 10 sai- das com relê (primeira opção de comando) uma fonte de I2V x 350mA será suficiente. Já usando- se os drivers Darlington (segunda opção) de comando direto das car- gas, a fonte deverá ser de I2V x ZA, e assim por diante... Se qui- ser, Arnaldo, envie-nos uma carta relatando os resultados das adap- tações por Você realizadas, já que esse tipo de informação sempre poderá beneficiar outros colegas hobbystas e Leitores atentos do CORREIO TÉCNICO! “Aqui na nossa firma somos todos Leitores de APE, que acompanha- mos desde o primeiro número... Já realizamos muitas montagens e adaptações dos projetos mostrados em APE, inclusive para uso profis- sional mesmo, junto ao nosso ma- quinário... O CONTROLE RE- MOTO INFRA-VERMELHO (de- pois substituído pelo MICRO-RA- DAR INFRA-VERMELHO, com vantagens) é usado como dispositi- vo de segurança numa prensa hi- dráulica; o SUPER-TIMER RE- GULÁVEL é utilizado em várias máquinas como temporizador de processos; o PISCA-NOTURNO DE POTÊNCIA é utilizado na ilu- minação externa das saídas da fá- brica e ate o MICRO-PROVADOR DE CONTINUIDADE é ampla- mente usado pelos nossos eletricis- tas de manutenção... Nossa última “façanha” foi adaptar o RELÓGIO DIGITAL INTEGRADO (APE nº 11) como conta-tempo de utilização de uma de nossas máquinas pesadas (cuja manutenção deve ser feita a períodos pré-determinados, a cada “x” horas de funcionamento...). Simplesmente retiramos os botões de “acerto” e os adaptamos para “zerar” os dois contadores de cada Integrado 4518 (via pinos de reset, 7 e 15), comandados pelo próprio acionamento da máquina, conse- guindo assim uma contagem cumu- lativa de tempo... Tudo perfeito, só que, por interferência já detetada de uma outra máquina próxima, que trabalha sob pulsos muito fortes de corrente, de vez em quando os con- tadores do REDI “pulam”, anulan- do a precisão da contagem de tem- po... Sei que o circuito não foi, ob- viamente, desenvolvido pensando em aplicação pesada, industrial, feito essa que estamos tentando, porém recorro à Equipe Técnica de APE na esperança de obter alguma solução para esse problema...” Ge- raldo dos Santos — Campinas — SP, Apreciamos saber que aí na sua fábrica Vocês estão dando diversas utilizações profissionais, com su- cesso, aos projetos de APE! Sem- pre dissemos que muitas das mon- tagens podera, com um mínimo de habilidade e bom senso, ser adap- tadas para usos diversos (inclusive profissionais) dos originalmente “pensados”... Vocês, inclusive, não constituem wm caso isolado, já que temos informuções de várias pequenas, médias e grandes indts- trias que estão utilizando com êxito diversos de nossos KIT's, em con- troles e aplicações junto a ma- quinários... Quanto ao problema de interferência notado por Vocês na adaptação feita «o REDI, era de se esperar, Geraldo! Embora os Integrados CMOS apresentem (dentro das diversas famílias digi- tais) excelente imunidade a ruídos, para tudo tem wm limite, e os arm- bientes industriais são uma fonte incrível de “poluição” elétrica, com picos de tensão, surtos de cor- rente, campos eletro-magnéticos intensos e bruscos e outras “coisi- nhas” capazes de gerar pesadas interferências em circuitos senst veis... As soluções que propomos são as seguintes: (1) procurar ali- mentar o circuito do RED! a partir de uma tomuda distante, de pre- ferência partindo de um ramal da rede elétrica não destinado simul- taneamente à alimentação do ma- quinário pesado, e (2) colocar, junto à entrada de alimentação do REDI, o circuito de filtro ilustrado na fig. B. Notar a necessidade de se usar um “terra real" (segura- mente, na rede elétrica da sua fá- brica deve existir acessos ao “ter- ra real”, já que muitos dos ma- quinários, por razões intrínsecas de segurança, exigen mal aces- so...). As duas bobinas podem ser enroladas com 60 espiras de fio de cobre esmaltado nº 20 AWG, sobre 7 [ES [E (E (E ES (E E E RES RS E ES E | bastão de ferrite com diâmetro de 1 cm e comprimento entre 5 e 10 em. Como medida final de segu- rança, procure instalar o circuito modificado do REDI num contai- ner metálico, também “aterrado””, para blindar campos eleiro-magné- ticos emitidos pelas máquinas pró- ximas “pelo ar... Os Leitores que, eventualmente, tenham encon- trado problemas semelhantes com o REDI (podery ocorrer com qual- quer relógio digital, se ligado a uma mesma tomada onde um “benjamim" alimente outros dis- positivos elétricos, como motores, solenóides etc.) poderão valer-se também do filtro ilustrado em B, para sanar tais irregularidades. “Gostaria de montar uma micro- empresa para fabricar dispositivos e produtos eletrônicos em escala co- mercial, porém meus conhecimen- tos teóricos de eletro-eletrônica ainda são um pouco primários... Gostaria de saber se, sob convênio legal, eu poderia industrializar al- guns dos projetos publicados em APE ou se poderia, sob encomen- da, conseguir projetos específicos da Equipe que faz a Revista...” Er nesto Paglia Moreno -- São Paulo — sP. Os projetos publicados em APE são protegidos pelos direitos de Autor e direitos de Patente, não podendo ser industrializados ou comercializados “à revelia”, Er- nesto! Entretanto, sob autorizações e contratos específicos, Você po- derá eventualmente, usá-los indus- trial ou comercialmente... Para tanto Você deverá comparecer pes- soalmente à R. Gal, Osório, 185, das 10:00 das 14:30 hs. (2º a 62) ou das 10:00 às 12:00 (sábados) entrando em contato direto com a Equipe de Projetos do Prof. Béda Marques, para tratar dos trâmites legais e técnicos envolvidos. ATENÇÃO: apenas entrevistas pesscais/ À equipe não atende por telefone nem por carta, e apenas aceita contatos diretos para fins comerciais ou industriais (assuntos específicos de APE são tratados única e obrigatoriamente aqui, no CORREIO TÉCNICO...). APLICAÇÃO ESP ESPIRAIS Espa papas 2222222222222222>255>2> ESQUEMAS AVULSOS - MANUAIS DE SERVIÇO - ESQUEMÁRIOS (para SOM, TELEVISÃO, VÍDEOCASSETE, CÂMERA, CDP) A KITS PARA MONTAGEM (p/Hobistas, Estudantes e Técnicos) N CONSERTOS (Multímetros, Microfones, Galvanômetros) FERRAMENTAS PARA VÍDEOCASSETE (Mesa para ajuste de postes, Saca cilindros) ESQUEMATECA AURORA Rua Aurora nº 174/178 - Sta Ifigênia - CEP 01209 - São Paulo - SP - Fones 222-6748 e 223-1732 Aceceee CCCCCCCCACCCCACACACCACACACACAR MONTAGEM 90 - RELÓGIO ANALÓGICO DIGITAL (12 HORAS - “TIQUE-TAQUE) Fig. 1 ua Ho—4 NASIL) o! “ANINIIY UVB3N 0ALNO3 é BbIbNS »0o! ta) ANIRIIY va GAI LISOd El + BbIGNI o) Nor Ssdvo PAN B+50B Ng! . . lo Ao E a a DE o E À” 6 E) s 1 o! (é tb ta €£ E E : E920% E, | 2 (Quo) já 9r , £ = L 916 Ei ai 9 8 9 L 6 BJE XSGITIN 6]T ABGICON 10 MONTAGEM 90 - RELÓGIO ANALÓGICO DIGITAL (12 HORAS - “TIQUE-TAQUE) das horas! O conjunto forma, as- sim, um visual analógico-digital, na sua leitura e interpretação, justi- ficando o nome e confirmando o ineditismo e elegância inusitada do RANDI... E tem mais: para atrair ainda mais os saudosistas (e em- basbacar os modemistas) o RANDI é o único relógio eletrônico digital que... tem “tique-taque”! Isso mesmo: enquanto funciona, com 1i- gorosa precisão (fornecida pelo sincronismo com a rede C.A. local) ele faz aquele “barulhinho” dos antigos relógios de “dar corda ” (quem for muito jovem, provavel- mente nem sabe o que é “isso”...) num fantástico efeito não encontra- do em nenhum dos modernos reló- gios eletrônicos! Apesar de todos esses incríveis incrementos e da elegância de “misturar” com precisão os antigos e modernos métodos de medir e mostrar o tempo, o circuito do RANDI pode ser classificado na faixa de custo moderado, situan- do-se numa escala de baixa com plexidade relativa (usa apenas 7 In- tegrados comuns, contra 9do REDI mostrado em APE nº 11 A montagem pode ser tentada “sem medo” mesmo por principiantes (desde que se “comprometa” a se- guir com extrema atenção a todas as instruções e ilustrações contidas na presente matéria) e — temos cer- teza — dará imensa satisfação a to- dos, Para uso pessoal, ou para um charmoso presente de fim de ano, o RANDI é uma montagem “im- perdível”! CARACTERÍSTICAS — Relógio digital dotado de dis- play numérico (2 dígitos) para os minutos e mostrador “analógi- co” circular (12 horas) formado por LEDs discretos, para as ho- ras. — Indicação: os minutos são mos- trados numericamente (“00” a “59º” no interior do círculo, en- quanto que a “hora cheia” é indicada pelo respectivo LED (no círculo convencional), pis- cando à razão aproximada de uma vez por segundo (para des- tacar bem a indicação). — Efeito sonoro: a marcação dos segundos (dada pelos “piscar” do próprio LED indicador da hora...) é acompanhada de um “tique-taque” extremamente rea- lista, imitando os velhos relógios de corda ou pêndulo. — Alimentação: C.A, (110 ou 220 volts — 60 Hz). — Base de tempo: frequência da re- de C.A. (60 Hz). — Controles de “acerto” do horá- rió: dois, sendo um RÁPIDO e outro LENTO, através de pu- sh-buttons individuais. A razão do acerto é de cerca de 1 hora a cada 2 segundos (RÁPIDO) ou de 1 minuto a cada segundo (LENTO), dependendo do con- trole acionado. — Montagem: em placa única que inclui toda a circuitagem mais os displays digital e analógico (a- penas transformador, cápsula piezo e push-buttons situam-se fora da placa...). — Circuito: totalmente baseado em Integrados (7) C.MOS comuns, de uso corrente e fácil aquisição. O CIRCUITO Na fig. 1 o hobbysta vê o dia- grama esquemático do circuito do RANDI (que é, na verdade, muito mais simples do que pode parecer à primeira vista...). Os dois displays digitais numéricos dos minutos (MCDI98K ou equivalentes) são acionados diretamente pelos Inte- grados 4026B (que embutem con- tadores, decodificadores e drivers, economizando pelo menos um In- tegrado, em relação aos arranjos mais convencionais com 4511 e 4518...) Uma porta AND formada por componentes. discretos (3 dio- dos IN4148, dois transístores BC548 e alguns resistores...) deteta quando o contador das dezenas de minutos efetuaria a transição de “59” para “60” e “reseta” o sis- tema (via pino 15 do 4026B corres- pondente), zerando o display de minutos, e possibilitando que o bloco gere um pulso destinado a comandar o mostrador de horas. A base de tempo precisa para o sistema é obtida diretamente da re- de C.A. (do mesmo jeitinho que é feito nos módulos especiais para relógios digitais, atualmente muito difíceis de encontrar...) Os 60 Hz da rede são recolhidos no secundá- rio do próprio transformador de alimentação, via resistor de 10K e rede de proteção e filtragem de ruf- dos formada pelos dois diodos 1N4148, capacitor de 100p, resistor de 100k e capacitor de In, ao fim do que são aplicados à entrada de clock do múltiplo contador Inte- grado 4040B. Saídas de “pesos” binários específicos do múltiplo di- visor (pinos 1-3-14-15 do 4040B) são então “somadas” por 3 dos ga- tes do Integrado 4081B (que contém 4 portas tipo AND de 2 en- tradas cada -- uma das portas não é utilizada no circuito...) de modo que, no pino 10 do dito conjunto de gates manifesta-se exatamente 1 pulso por minuto, com precisão idêntica à da “'ciclagem” da rede C.A. local! Tais pulsos são usados tanto para resetar (via pino 11) o próprio conjunto de divisores inter- nos do 4040B, quanto para excitar a entrada de clock do primeiro con- tador (unidades) de minutos (via pino 1 do 4026B da direita). ONON A A 2 NA) vox k a No Leoa —— 2 PINOS CENTRAIS (») vas Tes==--==000] soqueTE aa Pinos" pic” (LARGOI VISTO PELOS PINOS 2 PINOS CENTRAIS "AMPUTADOS" Fig.2 A indicação das horas é obtida de forma absolutamente não usual em circuitos digitais de relógios: via dois Integrados 4017B “enfilei- rados” de forma a contar “até 12” (um só 4017 poderia, no máximo, “contar até 10”...). Uma interes- sante “trucagem” circuital é utili- zada para tanto: o primeiro 4017 conta “até 9º, recebendo os pulsos provenientes do bloco de minutos (pino 5 do 4026 da dezena de mi- nutos...). O outro 4017 também recebe tais pulsos, porém não os 13 MONTAGEM 90 - RELÓGIO ANALÓGICO DIGITAL (12 HORAS - “TIQUE-TAQUE) Fig. 4 que “aterra” ou não tais catodos, na dependência dos pulsos que esse transístor recebe em sua base, vin- dos do pino 2 do múltiplo contador 4040. A frequência presente nessa saída do 4040 é de aproximada- mente 1 Hz (na verdade 60/64, ou 0,9375 Hz) e assim, o LED corres- pondente à saída momentaneamente ativada de qualquer dos dois 4017 pisca, à essa razão. Com isso se obtém uma indicação “dinâmica” da hora, além de uma inerente indi- cação de “segundos”. Ao terminal de coletor desse mesmo transístor que chaveia os LEDs, está também acoplada uma cápsula piezo de alta impedância (até um pequeno micro- fone de cristal serve...), que assim emite “cliques” na mesma fre- quência de chaveamento dos LEDs, simulando com bastante semelhan- ça o “tique-taque” de um relógio tradicional. o Para os acertos LENTO e RÁ- PIDO do RANDI, respectivamente usamos os sinais presentes nos pi- nos 2 e 7 do múltiplo contador 4040 que, via diodos de isolação podem ser aplicados à entrada de contagem do 4026 responsável pelo início de toda a cadeia, Dois push-buttons, devidamente desa- coplados por capacitores de 100n (que evitam o bouncing ou “repi- que” durante o acerto...) servem como comandos para a inserção dos pulsos de ajuste do horário. A fonte de alimentação é com vencional, em onda completa com um transformador de 6-0-6 volts x 500mA, retificado por dois diodos 14 MONTAGEM 90 - RELÓGIO ANALÓGICO DIGITAL (12 HORAS - “TIQUE-TAQUE) 1N4004, filtragem pelo eletrolítico (470u) e desacoplamento de ruídos pelo capacitor de 100n. Finalmente, observar que (co- mo recomendam as normas para os Integrados C.MOS), as entradas dos gates não utilizados do 4081 (pinos 12-13) e do 4001 (pinos 5-6), são levadas ao positivo ou à “terra”, evitando instabilidade no funcionamento desses “chips”. Enfim, um arranjo ão mesmo tempo simples e criativo, permitin- do a execução de diversas funções, complexas e precisas, com um mí- nimo absoluto de componentes dis- cretos ou Integrados. Um simples chaveamento no primário do transformador de força permite que o circuito funcione, opcionalmente, ernr edes de 110 ou 220 VCA. OS COMPONENTES Apesar das funções circuitais do RANDI serem complexas, o cir- cuito em si não o é, principalmente graças ao uso de Integrados corren- tes, da “família” digital C.MOS, de fácil aquisição. Quanto a tais Inte- grados, a única recomendação é que todos tenham o código “B” logo após a numeração básica (não importa se outras letras ou alga- rismos venham depois do “B” Os três transístores podem, sem problemas, ser substituídos por equivalentes (NPN, de silício, para uso geral em baixa frequência, bai- xa potência, áudio ou chaveamen- to). Também os diversos diodos admitem equivalências: para os 1N4004, qualquer número superior, da mesma série (como o IN4007, por exemplo) pode ser usado em substituição. Os IN4148 podem ser substituídos por outros diodos de sinal, como o 1IN914 ou o IN4001. Os displays têm, como requisi- tos básicos, a pinagem standard e a configuração em catodo comum. Diversas equivalências podem ser tentadas, desde que apresentem bom rendimento luminoso. Quanto aos LEDs discretos, a LISTA DE PEÇAS já admite o uso de qual- quer formato ou tamanho (é bom que sejam, contudo, todos verme- lhos, por uma questão de rendimen- to luminoso,..). Podem ser usados LEDs quadrados, retangulares, triangulares, em forma de “seta”, pontuais etc, A cápsula piezo pode ser subs- tituída por um pequeno microfone * 2-Circuitos Integrados C.MOS 4026B * 2-Circuitos Integrados C.MOS 4017B e 1-Circuito Integrado C.MOS 4040B e 1-Circuito Integrado C.MOS 4081B * 1-Circuito Integrado C.MOS 4001B e 3 -Transístorms BC548 (ou equivalentes) e 2- Displays MCDI98K. (ou equivalentes — tipo catodo comum) e 12-LEDs vermelhos, de bom rendimento luminoso (qual- quer formato ou tamanho — sugerimos redondo, 5 mm) 2-Diodos 1N4004 (ou equiva- lentes) 8-Diodos IN4148 (ou equiva- lentes) e 1-Cápsula piezo mini (trans- dutor de cristal, sinalizador, ou mesmo um microfone de cristal pequeno) 14-Resistores 220R x 1/4 watt I-Resistor 4K7 x 1/4 watt 4Resistores IOK x 1/4 watt 1-Resistor 22K x 1/4 watt 4-Resistores 100K x 1/4 watt LISTA DE PEÇAS &-1 Capacitor (disco cerâmico) 100p * 2Capacitores (poliéster) In 3-Capacitores (poliéster) 100n 1-Capacitor (eletrolítico) 470u x 16V e 1-Transformador de força c/ primário para 0-110-220V e secundário para 64-6V x 5O0mA. e 2 Push-buttons tipo NA * 1-Chave “110-220” com botão “raso”) * 1-“Rabicho” completo * 1-Placa de Circuito Impresso específica para a montagem (18,2 x 18,0 em) e I-Soquete DIL (largo) para Integrado de 24 pinos (sofrerá uma pequena modificação — VER TEXTO E FIGURA) * 5-Soquetes DIL de 16 pinos 2-Soquetes DIL de 14 pinos * Fio solda para as ligações GH OPCIONAIS/DIVERSOS e |-Caixa para abrigar a monta- gem. Devido ao especial lay out do RANDI, esse item fica por conta de montador, po- dendo ser usadas caixas de qualquer material, quadradas, redondas etc., desde que sua face maior apresente medidas mínimas de 20,0 x 20,0 cm e uma profundidade de 6,0 cm, também mínima. * Opcionalmente (dependendo do formato), os 12 LEDs indi- cadores de “horas” poderão ser acomodados em soquetes específicos. Necessários, por- tanto, nesse caso — 12 soque-. tes. e “Máscara” de acrílico trans- parente vermelho para os dis- plays de minutos (não obri- gatória, mas melhora o rendi- mento e a visualização). Al guns dos displays mais mo- demos já incorporam a filtra- gem óptica, não necessitando, na prática, de “máscaras”, * Parafusos, porcas, adesivos de epoxy ou cianoacrilato, para fixações diversas. * Caracteres adesivos, decalcá- veis ou transferíveis (tipo “Letraset”) para eventual marcação dos controles e dis- play de horas. 16 MONTAGEM 90 - RELÓGIO ANALÓGICO DIGITAL (12 HORAS - “TIQUE-TAQUE) MN a J32 devem ser feitas com cabinho isolado (obviamente re- movendo-se a isolação nas pon- tas, para inserção nos furos da placa e soldagem). — Observar que, por razões de acomodação final junto ao painel ou caixa, o eletrolítico (470u) deve ser montado “deitado”. As- sim, sua soldagem à placa deve ser feita inicialmente com certa “folga” nos terminais, de modo que o “corpo” da peça possa, em seguida, ser “tombado” sobre a superfície da placa, conforme mostra claramente a fig. 4. — Quanto aos 12 LEDs, devem to- dos ficar bem alinhados, com to- das as 12 “cabeças” mantendo, em relação à placa, a mesma al- tura, de modo que ultrapassem um pouco (2 ou 3 mm) a altura máxima dos displays numéricos centrais. Tais cuidados ajudarão a “elegância” final da acomo- dação da placa e indicadores na caixa definitiva, qualquer que se- ja a opção estética adotada pelo montador. — Após a soldagem (e só após...) todas as posições, códigos, valo- res e polaridades devem ser rigo- rosamente conferidos, para só então cortar as “sobras” dos terminais e pontas de fios pelo lado cobreado. A fase seguinte da montagem (também muito importante, em ter- mos de atenção e cuidado) refe- re-se às conexões externas à placa, detalhadas na fig. 5 (a placa ainda vista pelo lado dos componentes, como na fig. 4). Atenção princi- palmente às conexões do transfor- mador, sempre lembrando que o la- do que apresenta 3 fios de cores diferentes entre si é o primário (P), enquanto que o lado com fios ex- tremos em cores idênticas É o se- cundário (S), Observar também as conexões da chave de tensão (1 10-220”), ligações (e idemtifi- cação) dos push-buttons de Ajuste Lento (AL) e Ajuste Rápido (AR) e da cápsula piezo (esta não tem po- laridade, podendo seus terminais serem lígados indiferentemente à placa). Todas as ligações mostradas na fig. 5 devem ser feitas com fios em comprimento apenas suficiente pa- ra a instalação final na caixa pre- vista, sem muitas “sobras”. É desc- legante e pouco prático um conjun- to com aqueles baita fiozões, ema- ranhados e amontoados na insta- lação final... TESTE, “ENCAIXAMENTO” E uso Ainda antes de instalar a placa na caixa definitiva, o circuito deve receber alguns testes básicos, Co- mo os Integrados são todos “soque- 20,0 FURINHOS NA | LATERAL P/A CAPSULA PIEZO o TRAN; Formador “EM PÉ“ NO FUNDO DA CAIXA. Fig. 6 cHAvEsjlo-220" [2 NA TRASEIRA tados”, inicialmente não devem ser colocados. Ajusta-se a chave de tensão (*110-220") para o valor da rede local, liga-se o “rabicho” à tomada e, com um multímetro, veri- fica-se a tensão de alimentação pre- sente nos pinos 14 dos Integrados 4001 e 4081 e nos pinos 16 dos In- tegrados 4017, 4026 e 4040. Todas essas medições devem ser feitas em relação ao negativo da alimentação (usar o polo “—" do eletrolítico de 470u...). Deverá ser encontrado, em todos esses pontos, cerca de 8 volts. Confirmada tal condição, descarrega-se o eletrolítico (colo- cando momentaneamente seus ter- minais em curto, com a ponta de uma chave de fenda...), após desli- gar o circuito da tomada, Só então os Integrados devem ser “soqueta- dos”, com muita atenção (e também cuidado para não entortar ou dani- ficar suas delicadas “perni- nhas”...). Liga-se novamente o circuito à tomada. O display deverá ilumi- nar-se, mostrando um número qual- quer. Um (ou mesmo mais de um) LED de “horas” deverá manifes- tar-se, piscando à razão de uma vez por segundo. Um nítido “tique-ta- que” deve acompanhar o piscar do LED. Através dos botões de ajuste (primeiro no RÁPIDO e depois no LENTO...) deve ser acertado o horário. Se eventualmente, ao ligar o circuito, mais de um LED de “horas” acendeu, não se espante... Acione o botão AR até que se atin- ja com um dos LEDs aceso, as “12 horas”. Assim que o LED corres- pondente a “1 hora” se manifestar, o indicador analógico se normali- zará, ficando apenas um LED ace- so. Conforme descrito no item “CARACTERÍSTICAS”, a razão do acerto rápido é de cerca de 1 hora a cada 2 segundos, e no acerto lento, cerca de 1 minuto por segun- do. Confirmado o funcionamento, o último passo é'b “encaixamento” do circuito. A fig. 6 mostra uma das possibilidades para o aspecto final do RANDL.. Nada impede que outros modelos de caixa e pai- nel sejam adotados, “ao gosto do freguês”... No arranjo sugerido, uma caixa quadrada, com profundidade sufi- ciente para conter a placa, trans- MONTAGEM 90 - RELÓGIO ANALÓGICO DIGITAL (12 HORAS - “TIQUE-TAQUE) formador, cápsula piezo etc, deve ter uma “janelinha” recortada na posição correspondente ao display numérico de minutos. Os furos ne- cessários aos LEDs de “horas” de- vem -ser posicionados cuidadosa- mente ao longo do círculo. Uma “dica”: para realizar facilmente a furação do painel frontal, deve ser usado como gabarito o próprio “chapeado” (fig. 4), cujo tamanho natural permitirá demarcar com precisao as posições da “janela” para os displays e furações para os 12 LEDs. Numa dias laterais poderão ficar os dois push-buttons de acerto. Na lateral oposta pode ser fixada a cápsula piezo, com alguns furinhos que permitam a fácil audição do “tique-taque” gerado. Na traseira (ou numa das laterais) poderá ser feito o furo para passagem do “ra- bicho” de conexão à C,A,, bem como a instalação da chave de tensão (“110-220”), Conforme sugerido em “OP- CIONAIS/DIVERSOS”, quem quiser poderá dotar a “janela” dos displays de uma pequena máscara de acrílico vermelho transparente, para melhorar a visualização e o rendimento luminoso dos dígitos. Isso poderá até ser improvisado com celofane vermelho, contudo, nos nossos protótipos, com o dis- play MCD198K indicado, não jul- gamos necessária qualquer ''másca- ra”. Também os LEDs (se forem usados modelos redondos) podem ser dotados de soquetes, por questão de “visual”, Na nossa con- cepção estética, contudo, um fundo preto fosco para o painel frontal, com LEDs e displays mostrados “diretamente” (sem nenhum tipo de máscara, soquete ou sofisti- cação...), resultará bonito e funcio- nal. Como marcação, apenas os LEDs correspondentes às “12 ho- ras”, “3 horas”, “6 horas” e “9 horas” podem receber indicações numéricas (feitas com caracteres transferíveis, tipo “Letraset”...). CONSIDERAÇÕES Embora o “modelo” sugerido na fig. 6 destine-se basicamente a um relógio “de parede”, nada im- pede que a imaginação criadora do hobbysta (mais um pouco de habi- lidade e bom gosto...) crie outras concepções, inclusive para relógios “de mesa” (usando, por exemplo, um painel frontal inclinado, numa caixa em forma de prisma triangu- lar “deitado”...). Na verdade, o gosto estético de caca um é o limi- Em qualquer caso, temos certe- za de que o resultado final será funcional, bonito, útil e prático. Enfim, o RANDI é — como já foi dito — uma excelente sugestão para presente de fim de ano (além de servir como inegável prova aos eventuais “incrédulos”, das habili- dades eletrônicas do hobbysta..)). Não esquecer que o sincronis- mo do RANDI é obtido diretamente da rede C.A. local e que assim, ocorrendo momentânea “falta de força”, o relógio voltará a funcio- nar “errado”, devendo, nessa even- tualidade, ser novamente acertado. Isso, contudo, é fácil e rápido, através dos push-buttons de ajus- te. E APRENDENDO! pÍCãA SUA REVISTA! ANE an) NNAS HORAS VAGAS E CANSOU DE PROCURAR, ESCREVA PARA A É SIMPLESMENTE A MELHOR ESCOLA DE ENSINO À DISTÂNCIA DO Pais EIS OS CURSOS : ELETRÔNICA INDUSTRIAL >, = ELETRÔNICA DIGITAL TV EM PRETO E BRANCO ” | MICROPROCESSADORES E =| MINICOMPUTADORES / | | TVACORES A a PROJETO DE CIRCUITOS To N a ELETRÔNICOS / PRÁTICAS DIGITAIS / Preencha o envie 0 cupom abaixo ARGOS IPDTEL R. Clemente Alvares, 247 São Poulo SP Caixa Posta! 11916 - CEP 05090 - Fone 261 2305 Nome clinico nono Engereco. Cidade. Turso 19 MONTAGEM 91 - BANDOLINHA ELETRÔNICA (C/VIBRATO) O CIRCUITO Na fig. 1 temos o diagrama do circuito da BANDEL, baseado em dois “manjadíssimos” Integrados 555. O 555 da direita, funciona em ASTÁVEL, com sua frequência de oscilação centrada na escala de um piano e determinada pelo capacitor de 100n, mais resistores de 2K2 e 1K e momentaneamente ajustada pelo potenciômetro de 47K (a cujo eixo é acoplada a “alavanca de execução”). j A saída desse ASTÁVEL (pino 3 do 555) temos o acoplamento de um alto-falante (8 ohms - 4”) através de um resistor limitador de 47R, em série com um capacitor de bloqueio de C.C. de 100u. A onda quadrada gerada pelo oscilador é muito rica em harmônicos com os que o timbre da BANDEL é incon- fundível, totalmente diferente do obtido com qualquer instrumento convencional. O 555 possui uma facilidade pouco aplicada nas utilizações mais comuns: o pino 5, através do qual uma tensão externa de controle po- de, com grande simplicidade, mo- dular a frequência fundamental de oscilação (quando o Integrado está circuitado em ASTÁVEL, natural. mente...). Assim, temos o segundo 555 (esquerda) trabalhando também em ASTÁVEL., porém numa osci- lação de frequência muito baixa (alguns Hertz) determinada basica- mente pelo capacitor de 220n e re- sistores de 330K e 47K, Via chave de Vibrato, o sinal de saída desse ASTÁVEL (presente no seu pino 3) pode ser aplicado ao pino de controle do oscilador principal (pi- no 5 do 555 da direita). Para que tenhamos assim um vibrato (modu- lação) suave e não brusco, a rede formada pelo resistor de 330K (em série com a chave de Vibrato) mais o capacitor de 220n (no pino de controle do 555 principal) atenua a brusca forma de onda gerada pelo 555 do Vibrato, de forma a obter um efeito realmente bonito e suave, “ondulante”! Com a chave de Vi- brato desligada, o 555 principal trabalha “livre” e o som final obti- do fica “sem Vibrato”... A escolha de utilizar ou não (e de quando utilizar...) o efeito, é totalmente do instrumentista, podendo variar e NOTA are e la ateus. [JK Ja la ó 7 rocakã 330 + 3 O e d+ 16y 3 vis e 47R = 2 aa 2 + E” 1004 T EI 30x 5 hd é d a L LO sa Tezon Ton loon] 2200] Fig 1 inventar à vontade, durante a per- formance... A alimentação geral (desaco- plada pelo capacitor de 10u — que evita um “plop-plop” no alto-falan- te, quando as pilhas começarem a se descarregar...) situa-se em 9V (6 pilhas pequenas, já que uma bate- riazinha seria um pouco modesta, em termos de corrente, para as ne- cessidades do circuito...) e é dire- tamente controlada pelo push-but- ton de execução da BANDEL, Es- se sistema, além de prático para as intenções musicais do instrumento, permite que apenas haja consumo efetivo de corrente nos momentos em que alguma nota esteja sendo executada. Com isso, embora a de- manda de energia seja moderada, o consumo médio final pode ser con- siderado pequeno, dando boa dura- bilidade às pilhas. OS COMPONENTES Como é comum acontecer aqui em APE, nenhuma das peças ne- cessárias à construção da BANDEL (incluindo as “tranqueiras” rela- cionadas em OPCIONAIS/DE- VERSOS...) é de obtenção difícil... Na parte puramente eletrônica, os componentes são poucos e comuns, podendo ser conseguidos em qual- quer bom varejista do ramo. Para os que ainda não têm muita prática, lembramos que o código básico dos integrados 555 pode vir acrescido de letras em prefixo (e eventual- mente até em sufixo...), dependen- do da procedência e do fabricante. Assim, NE555, LM555, uAS55, CAS55, uPC555, SD555, etc., são todos equivalentes diretos, sendo a maioria dessas letrinhas extras, uma pura “chatice” que os fabricantes Ed ENE APE 18 | ja BANDEL = pu? Fig. 2 20 MONTAGEM 91 - BANDOLINHA ELETRÔNICA (C/VIBRATO) LISTA DE PEÇAS 2-Integrados 555 1-Resistor 47R x 1/4 watt IResistor 1K x 1/4 watt 1-Resistor 2K2'x 1/4 watt 1-Resistor 47K x 1/4 watt 2-Resistores 330K x 1/4 watt 1- Potenciômetro (rotativo) de 47K — linear — cf “knob” ptástico grande 1-Capacitor (poliéster) 10n 1-Capacitor (poliéster) 100n 2-Capucitores (poliéster) 220n 1-Capacitor (eletrolítico) 10u x 16V * 1-Capacitor (eletrolítico) 100u x 16V 1- Push-button (interruptor momentâneo de pressão), tipo Normalmente Aberto, de boa qualidade * 1-Chave H-H mini e 1-Suporte para 6 pilhas pe- quenas * 1-Alto-falante, 8 ohms, 4” e 1-Placa de Circuito Impresso específica para a montagem (6,9 x 3,0 em.) e Fio e solda para as ligações. OPCIONAIS/DIVERSOS e 1-Haste fina (madeira ou me- tal) para formação da alavanca de execução, juntamente com o knab do potenciômetro e 1- Terminal plástico para a haste (pode ser usada uma ca- pa isoladora de ponta de pro- va pequena, por exemplo) e 1-Caixa para o “corpo” da BANDEL. Plástica, com diã- metro igual ou maior do que 15 cm. e altura igual ou maior do que 5 cm. (Contaimers desse tipo podem ser encon- trados com facilidade nos se- tores de “quinquilharias” domésticas, nos Supermerca- dos...) e 1-“Braço” (madeira, metal ou plástico) medindo cerca de 180 x 35 x 20 cm. (di- mensões não críticas). Pode ser usado, por exemplo, um pedaço de “perfil” de alumí- nio ou plástico, do tipo nor- malmente utilizado nas insta- lações de cortinas ou dutos elétricos e Parafusos, porcas e cola de epoxy, para tixações diversas. Execução 9 PILHAS EM (ja 4 4 BANDEL LADO DOS COMPONENTES F STR-LIR. (VISTA TRASEIRA) VIBRATO m same, Fig. 4 colocam lá, só para pentelhar (po- diam, perfeitamente, identificar-se através de um código secundário, sem bagunçar a identificação básica dos componentes, mas não... prefe- rem o método “complicador”...). Os etemos cuídados que o hobbysta deve ter estão dirigidos especificamente aos componentes polarizados (Integrados e Capacito- res Eletrolíticos) cujas posições de ligação ao circuito (e, obviamente, à própria placa de Circuito Impres- so) são rígidas, não podendo ser invertidas ou mudadas, sob pena do não funcionamento da montagem e de eventual dano ao componente. Quanto às peças mais comuns (re- sistores e capacitores de poliéster) o -único “segredo” é ler-se corre- tamente seus valores, através dos códigos coloridos, eventualmente com o valioso auxílio do TA- BELÃO (encarte permanente, nas primeiras páginas de APE). Um último lembrete quanto aos componentes: na LISTA DE PE- CAS recomendamos um alto-falan- te de 4” (10 cm.), porém é sempre bom levar em conta que quanto maior O alto-falante, melhor o seu rendimento sonoro... Assim, quem se dispuser a embutir o circuito da BANDEL numa caixa um pouco maior (desde que ainda fique “con- tortável” para tocar, como veremos mais à frente...) poderá, sem pro- blemas (e com vantagens) usar um alto-falante também maior, desde que com impedância mínima de 8 ohms. A MONTAGEM A plaquinha da BANDEL tem o seu lay out mostrado na fig. 2, em tamanho natural, para facilitar a cópia e contecção (para aqueles que possuem o material necessário: fenolite, decalques ou canetas com tinta ácido-resistente, percloreto de ferro, fluídos para limpar, etc.). O Leitor que preferir adquirir a BANDEL (parte Eletrônica) em KIT, já receberá a plaquinha pron- ta, É bom lembrar que, seja a placa feita em casa, seja adquirida com o KIT, uma série de cuidados é veri- ficações são necessários, e uma lei- tura às INSTRUÇÕES GERAIS PARA AS MONTAGENS (lá na “entrada” de cada APE...) pode ajudar muito, principalmente aos iniciantes... A montagem propriamente, está na fig. 3, que mostra a placa pelo lado não cobreado, com as peças posicionadas (chapeado). Os dois Integrados (observar as marqui- nhas) e os dois capacitores eletrolí- ticos (verificar polaridades) têm po- sição certa para a colocação na pla- ca, e portanto merecem a maior atenção. Quanto ao “resto”, é só não errar as posições em relação aos valores dos componentes (olha lá o TABELÃO, se pintar dúvi- da...). Na fig. 3 0 hobbysta notará