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APOSTILA TRAUMA MMSS e MMII COM RADIOGRAFIA, Notas de estudo de Ciências Biologicas

apostila de traumas dos MMSS e MMII com boas explicaçoes e imagens a respeito do assunto

Tipologia: Notas de estudo

2010
Em oferta
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Compartilhado em 24/09/2010

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TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES
Luxação esternoclavicular
- Luxação muito rara
- Classificação:
a) Anterior ( + comum) – Extremidade esternal luxa anterior
Mecanismo traumático – trauma ântero-lateral no ombro.
b) Posterior - Extremidade esternal luxa posterior
Mecanismo traumático trauma postero-lateral no ombro ou trauma direto
sobre a extremidade esternal
- Tratamento conservador:
Imobilização com “8” por 6 semanas ou tipóia nos casos mais brandos.
- Tratamento Cirúrgico:
Fixação interna com fio de Kirschner ou ressecção da extremidade esternal.
- Complicação:
Subluxação permanente
Fratura da clavícula
- É um dos ossos que mais sofre traumatismo, principalmente na infância.
- Classificação:
a) Terço médio (80% dos casos) – é uma fratura instável
Mecanismo traumático – trauma direto ou indireto
b) Terço lateral (15%)
Mecanismo traumático – trauma indireto (queda sobre o ombro)
c) Terço medial (rara)
Mecanismo traumático – trauma direto (normalmente cinto de segurança)
- Tratamento conservador:
Criança – Imobilização toracobraquial por 6 semanas
Adulto – imobilização com “8” por 6 à 8 semanas.
- Tratamento cirúrgico:
Fixação com fio de Kirschner intramedular
Placa e parafuso (principalmente em homens)
- Complicações:
Pseudoartrose
Compressão vasculo-nervosa
FRATURAS DA CLAVÍCULA:
Fig. 1 – Fratura do terço médio.
raumatologia MMSS e MMII
Prof.: Ricardo Pereira email.: rad_rick@hotmail.com
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TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS SUPERIORES

Luxação esternoclavicular

  • Luxação muito rara
  • Classificação: a) Anterior ( + comum) – Extremidade esternal luxa anterior • Mecanismo traumático – trauma ântero-lateral no ombro.

b) Posterior - Extremidade esternal luxa posterior • Mecanismo traumático – trauma postero-lateral no ombro ou trauma direto sobre a extremidade esternal

  • Tratamento conservador: • Imobilização com “8” por 6 semanas ou tipóia nos casos mais brandos.
  • Tratamento Cirúrgico: • Fixação interna com fio de Kirschner ou ressecção da extremidade esternal.
  • Complicação: • Subluxação permanente

Fratura da clavícula

  • É um dos ossos que mais sofre traumatismo, principalmente na infância.
  • Classificação: a) Terço médio (80% dos casos) – é uma fratura instável • Mecanismo traumático – trauma direto ou indireto b) Terço lateral (15%) • Mecanismo traumático – trauma indireto (queda sobre o ombro) c) Terço medial (rara) • Mecanismo traumático – trauma direto (normalmente cinto de segurança)
  • Tratamento conservador:
    • • Criança – Imobilização toracobraquial por 6 semanasAdulto – imobilização com “8” por 6 à 8 semanas.
  • Tratamento cirúrgico: •
    • Fixação com fio de Kirschner intramedularPlaca e parafuso (principalmente em homens)
  • Complicações: • Pseudoartrose
    • Compressão vasculo-nervosa FRATURAS DA CLAVÍCULA: Fig. 1 – Fratura do terço médio.

Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso.Fig. 3 – Tratamento com fio de Kirschner

Luxação acrômio-clavicular

  • predominantemente em homens (90,5%) É uma luxação relativamente comum e ocorrem
  • Mecanismo traumático:
    • • Trauma direto – queda sobre o ombro (+ comum)Trauma indireto – queda com a mão espalmada
  • Sinal Clínico: • O sinal clínico mais comum é o “sinal da tecla de piano”, que é a queda do úmero e da escapula em relação a clavícula que fica aparentemente elevada.
  • Classificação de Rockwood: • Tipo I – Entorse.
    • (^) Tipo II – Subluxação com ruptura do lig. acrômio-clavicular.
    • Tipo III – Luxação com espaço coracoclavicular aumentado de 25 à 100%,
    • com ruptura de todos ligamentos.Tipo IV – Luxação posterior da clavícula com ruptura de todos ligs.
    • Tipo V – Luxação com espaço coracoclavicular aumentado de 100 à 300%,
    • com ruptura de todos ligs.Tipo VI – Luxação inferior da clavícula com ruptura de todos os ligs.
  • Tratamento conservador:
    • Tipóia de 6 à 8 semanas
  • Tratamento cirúrgico:
    • Fixação com fio de Kirschner.
  • Complicações: • Perda de redução
    • Subluxação permanente

LUXAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR Fig. 1 – Sinal da tecla de piano em visão posterior. Fig. 2 – Subluxação acrômio-clavicular. Fig. 2 – Tratamento com parafuso coracoclavicular.

b) c) Fratura 4 partes + luxação gleno-umeralFratura 3 partes + luxação gleno-umeral

  • Fratura da superfície articular a) b) Comprometimento menor que 20% da superfície (tto conservador)Comprometimento de 20 a 45% da superfície (tto com osteossíntese) c) Comprometimento maior que 45% da superfície (tto com prótese)
  • Tratamento conservador (fraturas sem desvio) • Imobilização em posição de Velpeau com coxim axilar por 2 à 4 semanas.
  • Tratamento cirúrgico: • Placa e parafuso (placa PFS)
  • • ParafusoPrótese (Fratura 4 partes, colo anatômico com desvio e em casos de necrose)
  • Complicações: • Rigidez articular
  • • PseudoartroseNecrose avascular (fratura 4 partes, colo anatômico e tubérculo maior)
  • • Lesão da artéria axilarLesão do nervo axilar

FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO: Fig. 1 – Fratura proximal do úmero 2 partes. Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso. Fig. 3 – Fratura proximal do úmero 3 partes.

FRATURA DE HILL- SACHS E LUXAÇÃO GLENO-UMERAL:

Fratura diafisária do úmero

  • É uma fratura mais comum em jovens e geralmente produz grande deformidade.
  • Mecanismo traumático:
    • • Trauma direto (+ comum)Trauma indireto (queda com a mão espalmada)
  • No exame físico é imprescindível uma analise minuciosa das funções do nervo radial.
  • Tratamento conservador (realizado em 90% dos casos)
    • Imobilização com calha em “U” (pinça de confeiteiro) por aproximadamente 4semanas + tipóia.
  • Tratamento cirúrgico: • Haste intramedular.
    • • Placa e parafusoFixador externo
  • Complicações:
    • • Lesão do nervo radial (muito comum)Pseudoartrose
    • • Lesão da vascularConsolidação viciosa.

FRATURA DIAFISÁRIA DO ÚMERO: Fig. 1 – Fratura diafisário do terço médio do úmeroFig. 2 – Tratamento com placa e parafuso. Fig. 3 – Tratamento com haste intramedular.Fig. 4 – Colo ósseo de uma fratura tratada conservadoramente.

Fraturas distais do úmero

  • Existem muitas classificações para as fraturas distais do úmero, sendo que na pratica, assim como na classificação AO elas sãodivididas em três grupos:
    • Fratura supracondílea (grupo A) – muito comum em crianças e raras emadultos
    • Fratura unicondilar ou condilar (grupo B) – são fraturas muito raras 3 à 4%das fraturas distais do úmero.
    • Fratura supraintercondílea (grupo C) – São as mais comuns, chegando a 60%das fraturas distais do úmero.
  • Mecanismo traumático: • Trauma direto sobre a face posterior do cotovelo – mais comum nas fraturas
    • supraintercondíleasTrauma indireto – normalmente queda com a mão espalmada, mais comum nas fraturas supracondíleas.
  • Tratamento conservador (+ utilizado nas fraturas supracondíleas e condíleas semdesvio)
  • Complicações: • Rigidez articular.
    • • Lesão do nervo ulnar.Artrose precoce.

FRATURA DO OLÉCRANO: Fig. 1 – Fratura do olecrano.Fig. 2 – Fratura do olecrano tratada com banda de tensão (perfil) Fig. 3 - Fratura do olecrano tratada com banda de tensão (AP)

Luxação do cotovelo

  • É a segunda luxação mais comum do corpo.
  • Mecanismo traumático:
    • Trauma indireto – a maioria das luxações ocorrem por queda com a mãoespalmada e pela combinação de forças em valgo, em supinação e forças axiais.
  • A luxação do cotovelo pode ser: • Simples – sem fratura associada.
    • (^) Complexas – com fraturas associadas (mais comum cabeça do rádio) OBS: Se a luxação do cotovelo ocorrer associada à fratura da cabeça do rádio e do processo coronóide, é caracterizada a “tríade terrível do cotovelo”, que evolui cominstabilidade crônica do cotovelo.
  • Classificação: • Luxação posterior (mais comum).
    • • Luxação anterior.Luxação lateral.
    • • Luxação medialLuxação divergente (ulna p/ um lado e rádio p/ outro)
  • Tratamento conservador (luxação simples é sempre tratada conservadoramente)
    • Redução + tipóia ou imobilização com cotovelo fletido por uma semana.
  • Complicações:
    • Luxação simples dificilmente complica.

LUXAÇÃO DO COTOVELO E FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO: Fig. 1 – Luxação posterior do cotovelo isolada.Fig. 2 – Luxação posterior do cotovelo associada à fratura da cabeça do rádio. Fig. 3 – Luxação lateral do cotovelo isolada.

Fratura da cabeça do rádio.

  • Representam aproximadamente 33% das fraturas do cotovelo, acometendo maisindivíduos adultos.
  • Mecanismo traumático: • Trauma indireto - queda com a mão espalmada.
  • Classificação Mason: • Tipo I – sem desvio.
    • • Tipo II – Desviada.Tipo III – cominutiva.
    • Tipo IV – Associada com luxação do cotovelo.
  • Tratamento conservador (no tipo I): • Tipóia americana por aproximadamente duas semanas.
  • Tratamento cirúrgico: • Fixação com parafuso ou fio de Kirschner.
    • Excisão da cabeça do rádio (tipo III)
  • Complicações (são raras): • Instabilidade e dor no punho (no caso de excisão da cabeça do rádio)
    • (^) Rigidez articular FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO: Fig. 1 – Fratura da cabeça do rádio (AP)Fig. 2 - Fratura da cabeça do rádio (perfil) Fig. 3 – Tratamento com placa e parafuso.

Fratura de diafisária dos ossos do antebraço.

  • As fraturas diafisária do antebraço correspondem a 10 – 14% das fraturas do corpo. Esta fratura pode ocorrer isolada, geralmente da ulna, ou combinada (fratura da ulnae rádio), nos dois casos a manutenção do movimento de pron-supinaçaõ é o principal objetivo do tratamento.
  • A fratura isolada da ulna é conhecida como “fratura do cacetete”.
  • Mecanismo traumático: • Trauma direto – é o mais comum, principalmente nos casos de fratura isoladada ulna.
  • Trauma indireto – geralmente ocorre por queda com a mão espalmada, sendo os dois ossos geralmente fraturados.
  • Nas fraturas diafisária do antebraço são aceitáveis pequenos desvios. Desviosangulares menores que 10 º são aceitáveis. No caso da fratura isolada da ulna desvios em qualquer plano menor que 50% é aceitável.
  • Tratamento conservador (pouco utilizado):

Fratura-luxação de Galeazzi.

  • É a fratura do rádio associada à luxação da articulação rádio-ulnar distal
  • Trauma direto – sobre a face dorsolateral do punho.- Mecanismo traumático:
  • Trauma indireto – queda com a mão espalmada.
  • Tratamento cirúrgico (o tratamento é sempre cirúrgico):
  • Placa e parafuso + imobilização por 6 semanas.
  • Complicações: • Subluxação permanente da articulação rádio-ulnar distal.
  • Pseudoartrose.
  • Consolidação viciosa

FRATURA-LUXAÇÃO DE GALEAZZI: Fig. 1 – Fratura-luxação de Galeazzi.Fig. 2 – Fratura-luxação de Galeazzi (em prono). Fig. 3– Tratamento com placa e parafusos.

Fraturas distais do rádio.

  • Estão entre as fraturas mais freqüentes do corpo e são seis vezes mais comuns em mulheres e normalmente decorrem de traumas de baixa energia.
  • São muitas as classificações utilizadas nas fraturas distais do rádio, mas normalmente são descritos 4 tipos mais importantes: • Fratura de Colles –fratura distal do rádio com desvio dorsal.
    • • Fratura de Smith – fratura distal do rádio com desvio anterior.Fratura de Chofer – fratura da apófise estilóide.
    • Fratura-luxação de Barton – fratura distal do rádio intra-articular com luxaçãodo punho.
  • Mecanismo traumático:
    • Trauma indireto – normalmente queda com a mão espalmada.
  • Tratamento conservador (fraturas sem desvio):
    • Imobilização axilopalmar com cotovelo fletido a 90 graus e mão em levepronação e desvio ulnar por aproximadamente 3 semanas + luva gessada por mais aproximadamente 3 semanas.
  • Tratamento cirúrgico: • Fixação com fio de Kirschner.
    • • Placa e parafuso (Barton)Fixador externo (fraturas cominutivas)
  • Complicações:
    • • Distrofia simpática reflexa (típica desta fratura).Consolidação viciosa (+ comum).
    • • Rigidez articular.Artrose precoce.

FRATURA DISTAL DO RÁDIO: Fig. 1 – TC 3D de uma fratura distal do rádio cominutiva (AP)Fig. 2 – TC 3D de uma fratura distal do rádio cominutiva (perfil)

FRATURA DE COLLES:

Fig. 1 – Fratura de Colles (AP)Fig. 2 – Fratura de Colles (perfil), repare o desvio dorsal.

FRATURA DE SMITH:

Fig. 1 – Fratura de Smith (perfil).Fig. 2 – Fratura de Smith (perfil). Fig. 3 – Fratura de Smith (AP)

FRATURA-LUXAÇÃO DE BARTON: Fig. 1 – Fratura-luxação de Barton (AP) Fig. 2 – Fratura-luxação de Barton (perfil)Fig. 3 – Fratura-luxação de Barton (perfil aproximado), repare a luxação antero- proximal. Fig. 4 – tratamento com placa em “T”.

Fratura dos metacarpos e falanges.

  • As fraturas dos metacarpos e das falanges correspondem a 10% das fraturas dos membros superiores e a 80% das fraturas da mão, apresentando maior incidência doprimeiro e quinto raio.
  • Mecanismo traumático: • Trauma direto (mais comum) - acidentes de trabalho, pratica de esporte e quedas
  • Classificação (não há classificação especifica, normalmente se descreve o pontoanatômico fraturado)
    • • Cabeça.Colo.
    • • Corpo (diáfise).Base.
  • Tipos especiais de fraturas dos metacarpos: • Fratura luxação de Bennett – fratura intra-articular da base do primeiro
    • metacarpo + luxação do polegar.Fratura de Rolando – fratura cominutiva da base do primeiro metacarpo.
    • Fratura de Boxer – Fratura do colo do quinto e/ou quarto metacarpo.
  • Tratamento conservador (mais comum): • Normalmente é feito com imobilização de todos os dedos em posição “intrínsecainterfalangiana em extensão ou 10 graus de flexão) por cerca de 4 semanas. plus” (metacarpo-falangiana fletida a cerca de 70 graus e
  • Tratamento cirúrgico: • Fio de Kirschner.
    • • Parafuso.Placa e parafuso (fraturas diafisária)
  • Complicações: • Rigidez
    • • Consolidação viciosa.Artrose precoce (nas intra-articulares)

FRATURA-LUXAÇÃO DE BENNETT: Fig. 1 – Fratura-luxação de Bennett. Fig. 2 – Tratamento com fio de Kirschner.

FRATURA DE ROLANDO:

Fig. 1 – Fratura de Rolando.

FRATURA DE BOXER: Fig. 1 – Fratura de Boxer em um adolescente (quinto meta).Fig. 2 – Fratura de Boxer (quinto meta). Fig. 3 – Fratura de Boxer fixada com fio de Kirschner.

FRATURA DOS METACARPOS E FALANGES: Fig. 1 – Fratura da diáfise do segundo metacarpo.Fig. 2 – Fratura da cabeça das metacarpos. Fig. 3 – Fratura por avulsão da base da falange média.

TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES

Fraturas da pelve

  • As fraturas da pelve instáveis comumente estão associadas a lesões de órgãos eestruturas da cavidade pélvica. Nos casos de fraturas expostas a mortalidade chega a 50%.
  • Mecanismo traumático:
    • Em idosos normalmente é provocada por traumas diretos de baixa energia(queda da própria altura).
    • Em jovens pode ser provocada por traumas diretos e indiretos de alta energia(acidentes de carro)
  • Classificação (são muitas as classificações utilizadas pra essas fraturas, contudo o prognostico e o tratamento depende diretamente da estabilidade da fratura, assim aclassificação quanto a estabilidade, descrita a baixo, torna-se muito utilizada).
    • a) (^) Avulsão – Espinha ilíaca ântero-superior ou tubérculo isquiático.Fratura sem ruptura do anel pélvico. b) c) Ísquio – Por trauma direto.Ramo púbico.
    • Fratura com ruptura do anel pélvico estável. a) b) Asa do ílio.Assoalho do acetábulo. c) Ramo ísquio-púbico e ílio-púbico homolateral.
    • Fratura com ruptura do anel pélvico instável. a) b) Ramo ísquio-púbico e ílio-púbico bilateralAsa do ílio ou sacro com ruptura da sínfise.
  • Artrose pós-traumática. Luxação do quadril.
  • As luxações do quadril raramente ocorrem sem fraturas associadas. -Classificação:
  • Luxação central (só ocorre com fraturas, sendo abordadas de acordo com acomplexidade da fratura).
  • Luxação anterior (corresponde a 10 a 15%) – Clinicamente a coxa fica rodadaexternamente, abduzida e ligeiramente fletida.
  • Luxaçãointernamente, aduzida e em leve flexão; alem de encurtada. posterior (mais comum) - Clinicamente a coxa fica rodada

Aspecto clínico da luxação post. (1) e da luxação anterior (2) Radiog. luxação post. (3)

  • Tratamento conservador (é sempre a opção nos casos de luxação sem fratura) • Redução incruenta sob anestesia.
  • Complicações: • Necrose da cabeça do fêmur.
    • • Artrose precoce.Miosite ossificante.
    • • Lesão nervosa.Lesão vascular

Fratura do colo do fêmur.

  • São fraturas típicas de idosos e acometem predominantemente mulheres (5 : 1), provavelmente pela maior incidência de osteoporose nas mulheres.
  • Mecanismo Traumático.
    • • Em Jovens normalmente é provocada por traumas indiretos de alta energia.Em idosos pode ser provocada por traumas de baixa energia (queda da própria altura).
  • Classificação de Garden • Tipo I – Fratura impactada em valgo (adução) ou incompleta.
    • (^) Tipo II – Fratura completa sem desvio.
    • • Tipo III – fratura com desvio de até 50%. Tipo IV – Fratura com desvio maior de 50%.

Os 4 estágios das fraturas do colo de fêmur de acordo com Garden

  • Tratamento conservador (tipo I) • Repouso com restrição de carga.
  • Tratamento Cirúrgico: • Fio de Kirschner.
    • • Parafusos canulados.Placa DHS (Dynamic Hip Screw)
    • Prótese (necrose) OBS: A carga só é liberada após a consolidação, aproximadamente 12 semanas.Com exceção das tratadas com placa DHS.
  • Complicações: • Necrose da cabeça.
    • • Artrose.Pseudoartrose (20 a 30%).
    • • T.V.P.Pneumonias (idosos)

Fratura transtrocantérica.

  • É uma fratura típica das mulheres da terceira idade e é descrita como a fraturaproximal do fêmur mais comum.
  • Pode ser simples ou associada à fratura dos trocânter maior ou menor.
  • Mecanismo Traumático: • Normalmente é provocada por uma queda da própria altura sobre a face lateral da coxa.
  • Tratamento cirúrgico (é sempre tratada cirurgicamente) • Placa DHS. (a carga é liberada precocemente)
  • Complicações (são raras): •
    • T.V.P.Perda de redução
    • (^) Consolidação viciosa

Fraatura de colo de fêmur fixada com 3 parafusos (1), fratura transtrocantérica(2),placa D.H.S. (Dynamic Hip Screw) e haste P.F.N. (Proximal Femural Nail).

Epifisiólise da cabeça do fêmur (coxa vara do adolescente).

  • É o deslocamento da epífise superior do fêmur em relação ao colo, em ossosimaturos.
  • Ocorre pouco antes da puberdade (12 anos meninas e 15 anos meninos) e pode estar relacionada com distúrbios endócrinos ou obesidade.
  • Causa – incerta, mas pode está relacionada com trauma.
  • A incidência é maior em meninos.
  • Complicações:
    • • Pseudo-artroseRetardo de consolidação
    • Consolidação viciosa.

Fratura diafisária de fêmur e tratamento com haste (1 e 2). Tração transesquelética.

Fratura distal do fêmur.

  • São fraturas mais comuns em jovens e normalmente com grande potencial de desvio. Clinicamente produz deformidade e edema no joelho.
  • Mecanismo traumático: • Trauma indireto – é o mais comum.
  • Pode ser extra-articular (melhor prognostico) ou intra-articular.
  • Tratamento conservador (fraturas sem desvio): • Imobilização com tubo gessado com joelho fletido a 20 graus por aproximadamente 10 semanas.
  • Tratamento cirúrgico:
    • • Placa e parafuso.Parafuso.
  • OBS: No pós-operatório pode ser indicado o uso do aparelho de CPM no período hospitalar. Aparelho de movimento contínuo (CPM)
  • Complicações: •
    • Artrose precoce.Rigidez.
    • (^) Pseudo-artrose.

Fratura distal de fêmur e tratamento com placa e parafuso de compressão dinâmica.

Fratura da patela.

  • Representam 1% de todas as fraturas do corpo e acometem mais homens de meia idade.
  • Mecanismo Traumático: • Trauma direto com joelho fletido.
  • Classificação:
  • • Sem desvio.Com desvio (desvio maior que 3mm)
  • Classificação quanto ao traço:
  • • Transversa.Vertical.
  • • Polar superior.Polar inferior.
  • Cominutiva.
  • Tratamento conservador (fraturas incompletas):
  • Tubo gessado com joelho em extensão por 6 semanas aproximadamente.
  • Tratamento cirúrgico: • Banda de tensão.
  • • Fio de Kirschner.Patelectomia total e parcial.
  • Complicações:
  • • Refratura.Pseudoartrose.
  • • Artrose precoce.Tendinite patelar.
  • Ruptura do tendão patelar.

Fratura transversa (1), fixação em banda de tensão (2 e 3) e fio de proteçãodinâmica.

Fratura do platô tibial

  • São fraturas mais comuns em indivíduos idosos (8%) do que no resto da população (1%).
  • Mecanismo Traumático:
    • • Trauma direto – mais comum do côndilo lateral.Trauma indireto – traumas axiais.
  • A fratura do côndilo lateral por trauma direto é conhecida por “fratura do pára-choque”.
  • Tratamento conservador (fratura sem desvio):
    • Tubosemanas. gessado com joelho fletido a 20 graus por aproximadamente 10
  • Tratamento cirúrgico: • Placa e parafuso (placa em contraforte).
    • Parafuso.
  • hospitalar. OBS: No pós-operatório pode ser indicado o uso do aparelho de CPM no período