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INSTALADOR HIDRAÚLICO
Tipologia: Notas de estudo
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Compartilhado em 26/02/2013
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Apostila de Apoio ao Instrutor
Curso de Instalador Hidráulico
PARCERIA AMANCO – SENAI Umas das maiores iniciativas da Amanco no campo social, forma e capacita milhares de profi ssionais por ano na área hidráulica.
Para a Mexichem Brasil sustentabilidade é uma gestão empresarial, sustentada pelo Triplo Resul- tado: social, ambiental e econômico. A susten- tabilidade integra a estratégia de negócios e está inserida no dia-a-dia da empresa. Toda e qualquer ação ou produto desenvolvido pela Mexichem Brasil deve apresentar vantagens econômicas, oferecer benefícios para a sociedade e primar pela preservação e sustentabilidade do meio ambiente.
As operações da empresa são consideradas pelos órgãos ambientais e pelo IBAMA como de baixo impacto ambiental. Portanto, a empresa esta constantemente desenvolvendo ações no sentido da sustentabilidade.
Sustentabilidade
REUSO DE ÁGUA nos processos de fabricação e coleta seletiva de resíduos: iniciativa em todas as unidades da empresa. Nos últimos nove anos, o programa de reuso de água industrial permitiu à empresa reduzir signifi cativamente seu consumo na produção de tubos.
A Mexichem Brasil , por meio da sua marca comer- cial Amanco, é uma das principais empresas que atuam na condução da água no Brasil, com seus tubos e conexões, e entende que o tema hídrico é de absoluta relevância para o mercado e para o presente e futuro da sociedade.
Como empresa privada, a Mexichem Brasil sabe da importância de ações multisetoriais de compromis- so coletivo e individual no debate da problemática da água, bem como na busca por soluções para os grandes desafi os que enfrentados em matéria de água e saneamento. Neste contexto, publica a Aqua Vitae, uma revista latino americana bilíngue (português e espanhol) especializada no tema água. Esta publicação tem uma periodicidade quadrimes- tral e busca ser uma tribuna para expor soluções, analisar propostas e fomentar o diálogo intersetorial em torno deste importante recurso natural. A publi- cação é dirigida a setores estratégicos envolvidos numa visão integral do tema água, tais como: setor empresarial, governamental, acadêmico, agrícola, organizações sociais, organizações internacionais, meios de comunicação e setores fi nanceiros.
Conduzimos Água,
Levamos Vida
AQUA VITAE Revista especializada na questão da água com um enfoque latino americano.
T e c n o l o g i a | I n o v a ç ã o | Q u a l i d a d e | L i d e r a n ç a
Índice
FATORES SOCIAIS | pág. 09
MATEMÁTICA BÁSICA | pág. 23
HIDRÁULICA BÁSICA | pág. 35
INSTALAÇÕES PREDIAIS | pág. 55
NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO | pág. 131
INFRAESTRUTURA | pág. 143
Soluções Amanco
Apostila de Apoio ao Instrutor
Curso de Instalador Hidráulico
01 F A T O R E S^ S O C I A I S
1. Qualidade
A Qualidade pode ser defi nida sob vários aspectos, entre eles:
- Satisfação Quando as características do produto vão ao encontro das necessidades dos clientes, proporcionando satisfação em relação ao produto. - Excelência Do ponto de vista da excelência, qualidade signifi ca o melhor que se pode fazer, ou seja, o padrão mais elevado de desempenho em qualquer campo de atuação. - Valor Como valor, qualidade signifi ca ter mais atributos; usar materiais ou serviços raros, com custos maiores ou que assim o sejam percebi- dos, já que valor é um conceito relativo, que depende do cliente e seu poder aquisitivo. - Especifi cações Qualidade planejada; projeto do produto ou serviço; defi nição de como o produto ou serviço deve ser. - Conformidade Produto ou serviço de acordo com as especifi cações do projeto. - Regularidade Uniformidade; produtos ou serviços idênticos. - Adequação ao uso Qualidade de projeto e ausência de defi ciências: projeto excelente e produto/serviço de acordo com o projeto.
1.1. Normas de qualidade da ABNT
São os documentos que formalizam o nível de consenso a respeito dos processos referentes à qualidade. Estas normas são estabelecidas como base para a realização ou avaliação da gestão da qualidade nas empresas.
São defi nidas pelo Comitê Brasileiro da Qualidade - ABNT/CB-25, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que têm como objetivo pro- duzir e disseminar as normas de:
- Sistemas de Gestão da Qualidade - Sistemas de Garantia da Qualidade - Sistemas de Avaliação da Conformidade e suas técnicas correlatas
Os produtos da linha predial Amanco são fabricados de acordo com as seguintes normas:
- NBR 5648: Sistemas prediais de água fria – Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com junta soldável – Requisitos; - NBR 5688: Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ven- tilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN – Requisitos; - NBR 5626: Instalação predial de água fria; - NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução; - NBR 7198: Projeto e execução de instalações prediais de água quente.
1.2. Normas “ISO” de qualidade
A “ISO” (International Organization for Standardization) é uma organiza- ção não-governamental que coordena a elaboração e a divulgação de normas técnicas internacionais.
As normas ISO constituem um padrão internacional para a gestão de qualidade, sendo um dos requisitos básicos à implementação bem su- cedida de um processo de qualidade total. Elas são aplicáveis a qual- quer organização, de todos os setores e atividades econômicas.
- Normas ISO 9001: tratam do sistema de gestão da qualidade de uma empresa. - Normas ISO 14001: tratam do sistema de gestão ambiental de uma organização e o gerenciamento do desempenho ambiental. - Normas OHSAS 18001(Occupational Health and Safety Assessment Series): estabelecem requisitos relacionados à gestão da saúde e se- gurança Ocupacional. 2. Educação ambiental
Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disse- minação do conhecimento sobre o meio ambiente, a fi m de contribuir para a sua preservação e a utilização sustentável dos seus recursos.
A educação ambiental no Brasil segue os preceitos da Lei N° 9.795 que, numa perspectiva bem abrangente, direciona para a:
- Proteção e uso sustentável de recursos naturais; - Proposta de construção de sociedades sustentáveis.
"A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em to- dos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal".( Artigo 2° da Lei N° 9.795).
3. Riscos ambientais
Riscos ambientais são aqueles causados por agentes físicos, químicos ou biológicos que, presentes nos ambientes de trabalho, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição.
01
A Norma Regulamentadora Nº. 9 – NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Pro- grama de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preserva- ção da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipa- ção, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
Fatores que podem causar riscos ambientais são:
- Agentes físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações. - Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele. - Agentes biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoá- rios e vírus. 4. Segurança e saúde no trabalho
4.1. Segurança do trabalho
A importância da prevenção dos acidentes do trabalho e, consequen- temente, do bem-estar do trabalhador ainda não foi amplamente reco- nhecida, quer por trabalhadores, quer por empregadores. Há inúmeras empresas que não instalam programas de segurança do trabalho, es- tão se limitando a atender ao requisito legal, sem nenhuma motivação por parte da gerência e com o total desinteresse dos empregados. Infe- lizmente, o espírito de empresa e o espírito perfeccionista ainda não fa- zem parte de muitas organizações industriais, não havendo verdadeira compreensão de que a prevenção de acidentes e o bem-estar social dos trabalhadores concorrem para uma maior produtividade por parte dos mesmos, ocasionando maior progresso da indústria. O resultado disso são os choques e as incompreensões, que geram ir- ritação, agressividade e insolência, criadores de ambientes intoleráveis nos locais de trabalho e de clima propício a acidentes. A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em sua publicação Au- mento da Produtividade nas Indústrias Manufaturarias, afi rma que nos últimos anos dedicou-se uma atenção crescente ao elemento humano como causa dos acidentes e comprovou-se que esse fator é mais com- plexo e mais importante que qualquer outro. Uma coletividade, normalmente heterogênea, na qual o sentimento de solidariedade humana nem sempre consegue sobrepor-se a insen- satez, a vaidade e a ambição, carece de um programa de segurança, em meio as suas atribuições, para que possa humanizá-la e torná-la tão compreensiva quanto efi ciente.
4.2. Conceitos
Não se sabe ao certo quando o homem começou a se preocupar com os acidentes e doenças relacionadas com o trabalho. Já no séc. V a.C., faziam-se referências a existência de moléstias entre mineiros e meta- lúrgicos. Mas foi com a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no fi nal do séc. XVIII e com o aparecimento das máquinas de tecelagem movidas a vapor que a ocorrência de acidentes aumentou. A produção, que antes era artesanal e doméstica, passa a ser realizada em fábricas mal ventiladas, com ruídos altíssimos e em máquinas sem proteção. Mulheres, homens e principalmente crianças foram as gran- des vítimas. A primeira legislação no campo da proteção ao trabalhador, Lei das Fábricas, surgiu na Inglaterra em 1833, determinando limites de idade mínima e jornada de trabalho. No Brasil, onde a industrialização tomou impulso a partir da 2ª Guerra Mundial, a situação dos trabalhadores não foi diferente: nossas condi- ções de trabalho mataram e mutilaram mais pessoas que a maioria dos países industrializados do mundo. Com o objetivo de melhorar as condições de saúde e trabalho no Brasil, a partir da década de 30 várias leis sociais foram criadas; dentre elas, ressalta-se a obrigatoriedade de formação da Comissão Interna de Pre- venção de Acidentes – CIPA. Desde a divulgação das primeiras estatísticas de acidentes do trabalho pelo então Instituto Nacional de Previdência Social – INPS, tem-se co- nhecido a gravidade da situação de Segurança do Trabalho no Brasil. Diante dos dados, uma série de medidas foram tomadas pra tentar re- verter a situação. Essas medidas têm colaborado para a redução do número de aciden- tes e doenças do trabalho ofi cialmente divulgados. Porém, a com- plexidade das questões relativas ao registro de acidentes e doenças profi ssionais, torna difícil precisar o índice dessa redução, pois uma quantidade muito grande de trabalhadores não é registrada e, portan- to, seus acidentes e doenças não são comunicados ao INSS e a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego. Diante da persistência de elevados índices de acidentes de trabalho, com grandes perdas humanas e econômicas, surgem o Mapa de Riscos Ambientais, o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).
01
4.4. Acidentes do trabalho
É toda perturbação funcional, lesão corporal ou doença produzida pelo trabalho ou em consequência dele.
Atos inseguros são defi nidos como causas de acidentes do trabalho que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das tarefas de forma contrária as normas de segurança.
É falsa a ideia de que não se pode predizer nem controlar o comporta- mento humano. Na verdade, é possível analisar os fatores relacionados com a ocorrência de atos inseguros e controlá-los. Seguem-se, para orientação, alguns fatores que podem levar os trabalhadores a pratica- rem atos inseguros:
a) Inadaptação entre homem e função por fatores constitucionais como:
- Sexo - Idade - Tempo de reação aos estímulos - Coordenação motora - Estabilidade x instabilidade emocional - Extroversão / introversão - Agressividade - Impulsividade - Problemas neurológicos - Nível de inteligência - Grau de atenção - Percepção - Coordenação visual / motora
b) Fatores circunstanciais (fatores que infl uenciam o desempenho do indivíduo no momento):
- Problemas familiares - Abalos emocionais - Discussão com colegas - Alcoolismo - Grandes preocupações - Doença - Estado de fadiga etc
c) Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma como evitá-los, causado por:
- Seleção inefi caz - Falhas de treinamento - Falta de treinamento
d) Desajustamento (relacionado com certas condições específi cas do trabalho):
- Problemas com a chefi a - Problemas com os colegas - Política salarial imprópria - Política promocional imprópria - Clima de insegurança etc
e) Fatores que fazem parte das características de personalidade do trabalhador e que se manifestam por comportamentos impró- prios:
- O desleixado - O machão - O exibicionista calado - O exibicionista falador - O desatento - O brincalhão
Condições inseguras
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, colocam em risco a integridade física e/ou mental do trabalhador, devido a possibilida- de do mesmo acidentar-se. Tais condições manifestam-se como falhas técnicas, podendo apresentar-se:
- Na construção e instalações em que se localiza a empresa – áreas in- sufi cientes, pisos fracos e irregulares, excesso de ruído e trepidações, falta de ordem e de limpeza, instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de sinalização; - Na maquinaria – localização imprópria das máquinas, falta de prote- ção em partes móveis e pontos de agarramento, máquinas apresen- tando defeitos; - Na proteção do trabalhador – proteção insufi ciente ou totalmente ausente, roupas e calçados impróprios, equipamento de proteção com defeito. Essas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto, deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados pela presença de condições in- seguras e atos inseguros ao mesmo tempo.
Como se vestir no local de trabalho É sabido que as partes móveis das máquinas formam pontos de agar- ramento que representam constante fonte de perigo para o operador.
01 F A T O R E S^ S O C I A I S
São exemplos de pontos de agarramento:
- Cilindros - Polias - Correias - Correntes - Partes sobressalentes - Engrenagens
Partes que poderão ser agarradas:
- Cabelos compridos e soltos - Roupas soltas - Camisa desabotoada - Camisa de mangas compridas - Calças de boca larga - Enfeites - Colares - Cordões - Brincos - Relógios - Pulseiras - Anéis
O calçado inadequado é também um grande problema no ambiente de trabalho porque, geralmente, os tipos usados pelo trabalhador são desaconselháveis e ninguém está livre do perigo de que algo pesado caia sobre os pés ou que algo perfure ou ultrapasse a sola dos sapatos.
Todos os sapatos citados precisam ser observados, estudados e trata- dos para se conseguir resultados duradouros ou defi nitivos, mas algu- mas providências podem ser tomadas de imediato para minimizar os riscos de acidentes, como:
- Usar toca ou gorro para prender os cabelos compridos; - Usar a camisa abotoada e dentro da calça; - Usar mangas compridas com os punhos abotoados ou então usar mangas curtas; - Usar calças de boca estreita com as barras fi rmemente costuradas e sem vira; - Usar calçados de sola de couro, fechados e baixos; - Usar sapatos de segurança com biqueira e palmilha de aço, onde se fi zerem necessário; - Não usar quaisquer enfeites no pescoço, braços, mãos ou dedos; - Usar roupas ajustadas no corpo, sem serem apertadas ou largas demais.
4.5. Segurança e saúde no trabalho São questões relativas à:
- Acidente no trabalho - Prevenção - Saúde e higiene
Lesão corporal É todo ferimento e/ou contusão causado por qualquer acidente no ambiente de trabalho, seja pelas condições propícias ao acontecimen- to de acidentes, seja pelo não uso dos equipamentos de segurança por parte do trabalhador.
Doença do trabalho É toda perturbação de saúde adquirida no ambiente de trabalho em virtude das condições em que se realiza o trabalho, seja pelos riscos profi ssionais relativos a execução deste ou pela falta de prevenção da segurança do trabalho.
A prevenção é feita com campanhas de segurança
- Cartazes - Filmes - Palestras - Divulgação dos acidentes - Caixa de sugestões - Comunicação - Treinamento
No caso de equipamentos deve-se ter cuidado com:
Manutenção
- Limpar e guardar tudo que for usado!
Critérios
- Devem possuir certifi cação. - Usar o equipamento de proteção individual (EPI) certo para cada atividade.
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e) No alojamento
- Guardar roupas e equipamento em local adequado - Não guardar nada molhado no armário - Não perturbar o descanso do colega - Não fumar no alojamento, além de causar danos a saúde pode cau- sar incêndio - Não fazer refeições no vestiário
f) Convivendo com os colegas
- Respeite o seu colega de trabalho - Não faça algazarra - Não faça uso de álcool, drogas ou qualquer tipo de entorpecentes - Não traga nenhum tipo de arma para o trabalho - Evite brincadeiras que distraiam ou irritem o colega durante o horá- rio de trabalho
Segurança e saúde não são necessárias somente no seu trabalho, mas na sua vida.
5. Ética e cidadania
a) Autoestima Autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mes- ma como sendo positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gre- gg, 2003).
b) Ética
Conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um in- divíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A palavra ética origina-se do grego "ethos" que apresenta dois signi- fi cados:
- Morada do homem, no sentido de abrigo protetor > estilo de vida > ação no espaço do mundo > costume. - Comportamento resultante da repetição dos mesmos atos > o ato do indivíduo > manifestação do costume > hábito.
c) Costume
Modo de pensar e agir característico de pessoa, grupo social, povo ou nação.
d) Hábito Maneira usual de ser, fazer, sentir, comportar-se individual ou coletiva- mente, que leva a um conhecimento ou prática.
Tanto o costume quanto o hábito são construídos.
e) Cidadão
É indivíduo que, como membro de um Estado, usufrui de direitos civis e políticos garantidos pelo mesmo Estado e desempenha os deveres que, nesta condição, lhe são atribuídos. Em resumo, é a pessoa que goza de direitos constitucionais e respeita as liberdades democráticas.
f) Cidadania
É um processo que se efetiva através do conhecimento e conquista dos direitos humanos, por meio daquilo que se constrói.
“Ninguém nasce cidadão, mas torna-se cidadão pela educação. Porque a educação atualiza a inclinação potencial e natural dos homens à vida comunitária ou social.” Luis Carlos Ludovikus Moreira de Carvalho
5.1. Identidade Conjunto de características e circunstâncias que distinguem uma pes- soa ou grupo, dando a estes uma forma única. Pode ser:
Individual A construção da identidade individual é um processo que acontece durante toda, ou grande parte, da vida dos indivíduos, no meio familiar e social e que estabelece o conjunto de valores e crenças que defi nirão a sua pessoa.
Coletiva
A construção da Identidade coletiva é um processo social de constitui- ção de um conjunto de valores e ações a partir das relações interativas em espaço geográfi co, entre indivíduos e/ou grupos que organizam sua vida em torno de atividades semelhantes, tendo como base um conjunto de valores compartilhados.
A identidade coletiva regula e é regulada:
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6. Relações humanas
Vivemos, convivemos e trabalhamos com pessoas. Basta estar em con- tato com alguém para que algum tipo de sentimento seja despertado (simpatia, antipatia, inveja, atração...). As pessoas reagem às pessoas com que têm contato.
Quando se conhece uma pessoa, formamos uma opinião inicial sobre ela, conhecida como primeira impressão. Os fatores envolvidos na for- mação das primeiras impressões são:
Impacto que cada um causa no outro
Distanciamento sem confl ito
Relacionamento difícil e tenso
6.1. Relações interpessoais
São as ações e relações entre os membros de um grupo ou entre gru- pos de uma sociedade, ocorridas através das interações.
Os fatores que infl uenciam as relações interpessoais são:
Espontaneidade
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7.3. Organograma funcional de uma obra
Engenheiro Supervisor
Engenheiro Residente
Estagiários Almoxarife, Apontador
Mestre de Obras Técnicos
Encarregados
Oficiais de produção
Auxiliares
8. Empreendedorismo
A palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 para defi nir uma pessoa com criatividade e ca- paz de fazer sucesso com inovações.
“Empreendedorismo é aprendizado pessoal que, impulsionado pela mo- tivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a per- cepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal." Robert Menezes
- O termo Empreendedorismo designa os estudos relativos ao em- preendedor, seu perfi l, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação. - O termo Empreendedor é utilizado para designar principalmente as atividades de quem se dedica à geração de riquezas, seja na trans- formação de conhecimentos em produtos ou serviços, na geração do próprio conhecimento, ou na inovação em áreas como marke- ting, produção e organização.
No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força nos anos de 1990, durante a abertura da economia nacional, que surtiria os seguin- tes efeitos:
- A entrada de produtos importados > controle dos preços > cresci- mento econômico - Problemas para alguns setores > perda de competitividade com os importados - Modernização das empresas para poder competir e voltar a crescer
Razões do empreendedorismo
- Autorrealização - Estimular o desenvolvimento pessoal e local - Apoiar a pequena empresa - Ampliar a base tecnológica - Criar empregos - Acompanhar a velocidade das mudanças e novas tendências inter- nacionais - Adaptar-se ao novo mercado, com ética e cidadania
As habilidades requeridas de um empreendedor são:
a) Pessoais
- Ser disciplinado - Assumir riscos - Ser inovador - Ter ousadia - Persistente - Visionário - Ter iniciativa - Coragem - Humildade - Ter paixão pelo que faz b) Técnicas - Saber escrever - Saber ouvir as pessoas - Captar informações - Ser organizado - Saber liderar e trabalhar em equipe c) Gerenciais - Marketing - Administração - Finanças - Operacional - Produção - Tomada de decisão - Planejamento e controle
Caminhos do empreendedor
Autoconhecimento: Espaço de si estreito (Teoria X) versus Espaço de si amplo (Teoria Y).
Perfi l do empreendedor: Comparação das características do empreendedor e da pessoa.
Aumento da criatividade: Dominar os processos internos para gerar inovação e criatividade.
Processo visionário: Desenvolver uma visão e aprender a identifi car oportunidades.
Rede de relações: Estabelecer relações que possam servir de suporte ao desenvolvimen- to e aprimoramento da ideia do negócio e sua sustentação.
Avaliação das condições para iniciar um plano: Reunir e avaliar todas as condições para elaborar um plano.
Plano de negócio: Metas mensuráveis, fl exibilidade no plano, indicadores de evolução, compromisso coletivo, revisão de metas, aprender com a experiência.
Capacidade de negociar e apresentar uma ideia: Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objeti- vos de tal forma que todos saiam ganhando.
A síndrome do empregado designa um empregado e não um empre- endedor quando ele:
- É desajustado e infeliz, com visão limitada - Tem difi culdade para identifi car oportunidades - É dependente no sentido de que necessita de alguém para se tornar produtivo - Sem criatividade
01 F A T O R E S^ S O C I A I S
- Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descui- da de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade - Tem difi culdade de auto aprendizagem, não é autossufi ciente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho - Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evo- lução do setor - Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta enten- der, especializar-se e melhorar somente no que já existe - Mais faz do que aprende - Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações - Tem medo do erro, não o trata como uma aprendizagem - Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços - Não sabe ler o ambiente externo: ameaças - Não é pró-ativo 9. Produtividade e desperdício na
construção civil
Produtividade é a relação entre os recursos utilizados e os resultados alcançados. Ela mede a capacidade que o trabalhador tem de aumen- tar o valor do conjunto de materiais e serviços que compõem um de- terminado produto. A produtividade no Brasil é menor que um quinto da produtividade dos países industrializados:
- Apresenta baixos índices de produtividade em relação a outros países - Brasil - 45 hh/m^2 , - Dinamarca - 22 hh/m^2 - A infl uência dos processos - Processo artesanal primitivo- 80 hh/m^2 - Processo industrializado - 10 hh/m^2
“Produtividade é minimizar cientifi camente o uso de recursos materiais, mão de obra, máquinas, equipamentos etc., para reduzir custos de pro- dução, expandir mercados, aumentar o número de empregados, lutar por aumentos reais de salários e pela melhoria do padrão de vida, no interesse comum do capital, do trabalho e dos consumidores”. (Japan Productivity Center for Social – Economics Development ).
O aumento da produtividade é consequência da utilização otimizada e integrada dos diversos fatores que contribuem na formação, movi- mentação e comercialização de um produto. Podem-se destacar os seguintes fatores que afetam a produtividade:
- Capacitação e treinamento da mão de obra - Metodologia de trabalho utilizada - Layout do canteiro de obras - Práticas gerenciais de controle - Processos de produção - Utilização de insumos - Estrutura organizacional da empresa
O grau de produtividade de um agente econômico (pessoa, empresa, país) é, via de regra, um dos melhores indicadores para a medição dos seus níveis de efi ciência e efi cácia.
9.1 Tempo X Produtividade
Tempo produtivo
Tempo consumido para elaborar produtos ou serviços que atendem as necessidades dos clientes.
Tempo não produtivo
Tempo consumido para elaborar produtos ou serviços que não aten- dem as necessidades dos clientes.
Tempo ocioso
Tempo consumido pela não elaboração de produtos ou serviços, mas ocorre o consumo de recursos disponibilizados.
Trabalho produtivo
Ser produtivo não é trabalhar duramente, mas sim trabalhar com sa- bedoria, empregando seus talentos e competências àquilo que traz resultados impactantes, efetivos e duradouros.