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Guias e Dicas
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Apostila - petrobras - bombas, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Apostila - petrobras - bombas

Tipologia: Notas de estudo

2012
Em oferta
30 Pontos
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Compartilhado em 18/03/2012

jose-rodrigo-santos-5
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PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO
PARA MECÂNICOS DE
EQUIPAMENTOS DE PROCESSO
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO
PARA MECÂNICOS DE
EQUIPAMENTOS DE PROCESSO
Manutenção e
Reparo de Bombas
Manutenção e
Reparo de Bombas
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PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO

PARA MECÂNICOS DE

EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO

PARA MECÂNICOS DE

EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

Manutenção e

Reparo de Bombas

Manutenção e

Reparo de Bombas

Manutenção e Reparo de Bombas

© 2006 Getúlio V. Drummond

Todos os direitos reservados

PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO PARA MECÂNICOS DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSOS

Alinhamento de Máquinas

Compressores

Mancais e Rolamentos

Manutenção e Reparo de Bombas

Purgadores

Redutores Industriais

Selagem de Bombas

Turbinas a Vapor

Válvulas Industriais

PETROBRAS

Diretoria de Abastecimento

PETROBRAS

Petróleo Brasileiro S. A. Avenida Chile, 65 – 20º andar 20035-900 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (21) 3224- http://www.petrobras.com.br

A publicação desta série é uma edição da PETROBRAS

Pense e Anote

Pense e

P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

FIGURA 149 – Bomba alternativa simplex, de duplo efeito, acionada a vapor 260 FIGURA 150 – Válvulas corrediças de distribuição de vapor 260 FIGURA 151 – Bombas de diafragma acionadas por pistão e por outro diafragma 262 FIGURA 152 – Vazão ao longo do tempo da bomba alternativa 263 FIGURA 153 – Vazão x P para bombas rotativas 264 FIGURA 154 – Bomba de engrenagens externas e internas 264 FIGURA 155 – Bomba de 3 fusos e de simples sucção 266 FIGURA 156 – Bomba de 2 fusos e de dupla sucção 266 FIGURA 157 – Bombas de palhetas 267 FIGURA 158 – Bomba de cavidades progressivas 268 FIGURA 159 – Bombas com 1, 2, 3 e 5 lóbulos 268 FIGURA 160 – Bomba peristáltica 269 FIGURA 161 – Esquema da variação de vazão da bomba alternativa de pistões axiais 269 FIGURA 162 – Bomba de pistão axial com ajuste da vazão 270 FIGURA 163 – Bombas de palheta externa, de pás flexíveis e de came com pistão 271 FIGURA 164 – Bomba auto-escorvante, submersa e tipo “vortex” 273

Pense e Anote

Pense e

Anote

P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

  • Rio de Janeiro
  • Lista de figuras Sumário Sumário
  • Lista de tabelas
  • Apresentação
  • Introdução
  • dos líquidos e tabelas Unidades e suas conversões, propriedades
  • Comprimento – l
  • Massa – m
  • Tempo – t
  • Temperatura – T
  • Área – A
  • Volume – V
  • Velocidade linear – v
  • Velocidade angular – w
  • Vazão volumétrica – Q
  • Aceleração – a
  • Força – F
  • Trabalho ou energia – T
  • Torque – Tq
  • Potência – Pot
  • Massa específica – 
  • Peso específico – 
  • Densidade
  • Pressão
  • Viscosidade –  ou 
  • Pressão de vapor
  • Rendimento – 
  • Equação da continuidade
  • Teorema de Bernouille
  • Tabela de tubos
  • Letras gregas
  • Prefixos
  • Bombas P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O
  • Recebimento da bomba
  • Preservação
  • Instalação e teste de partida
  • Classificação de bombas
  • Bomba dinâmica ou turbobomba
  • Princípio de funcionamento da bomba centrífuga
  • Aplicações típicas
  • Partes componentes e suas funções
  • Impelidores
  • Carcaças
  • Altura manométrica total (AMT), carga ou head
  • Cavitação, NPSH disponível e NPSH requerido
  • Recirculação interna
  • Entrada de gases
  • Curva do sistema e ponto de trabalho da bomba
  • Curvas características de bombas centrífugas
  • Curvas características para bombas de fluxos misto e axial
  • da bomba centrífuga Influência do diâmetro do impelidor no desempenho
  • da bomba centrífuga Influência da rotação N da bomba no desempenho
  • Forças radiais e axiais no impelidor
  • Bombas operando em paralelo
  • Bombas operando em série
  • Correção para líquidos viscosos
  • Lubrificação
  • Acoplamento
  • Seleção de bombas
  • Análise de problemas de bombas centrífugas
  • Dados práticos
  • Bombas de deslocamento positivo ou volumétricas
  • Bombas alternativas
  • Bombas rotativas
  • Bombas centrífugas especiais
  • Bomba auto-escorvante
  • Bomba submersa
  • Bomba tipo “vortex”
  • Referências bibliográficas
  • FIGURA 1 – Escala de temperaturas Celsius e Fahrenheit Lista de figurasLista de figuras
  • FIGURA 2 – Áreas de figuras geométricas
  • FIGURA 3 – Volume dos sólidos
  • FIGURA 4 – Velocidade de deslocamento de um líquido
  • FIGURA 5 – Velocidade angular
  • FIGURA 6 – Vazão numa tubulação
  • FIGURA 7 – Aceleração centrífuga
  • FIGURA 8 – Força centrífuga
  • FIGURA 9 – Trabalho realizado
  • FIGURA 10 – Torque
  • FIGURA 11 – Massa específica do cubo
  • FIGURA 12 – Peso específico
  • FIGURA 13 – Penetração do prego
  • FIGURA 14 – Macaco hidráulico
  • FIGURA 15 – Pressão atmosférica
  • FIGURA 16 – Pressão absoluta e pressão relativa (manométrica)
  • FIGURA 17 – Pressão exercida por uma coluna de líquido
  • igual na base FIGURA 18 – Vasos com formatos e áreas de base diferentes e com pressão
  • FIGURA 19 – Coluna de Hg
  • FIGURA 20 – Tubo em U
  • FIGURA 21 – Coluna máxima de água com vácuo
  • FIGURA 22 – Diferenças de viscosidades
  • FIGURA 23 – Pressão de vapor
  • FIGURA 24 – Curva da pressão de vapor
  • FIGURA 25 – Pressão de vapor em função da temperatura
  • FIGURA 26 – Escoamento de um líquido numa tubulação
  • FIGURA 27 – Teorema de Bernouille
  • FIGURA 28 – Energia cedida pela bomba P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O
  • FIGURA 29 – Grauteamento de uma base de bomba
  • FIGURA 30 – Chumbador e luva
  • do motor e longitudinal da bomba FIGURA 31 – Nivelamento transversal da base na área
  • FIGURA 32 – Chanfro de 45º na base de concreto e no graute
  • FIGURA 33 – Turbobomba com os três tipos de fluxo
  • FIGURA 34 – Bomba regenerativa e seu impelidor
  • FIGURA 35 – Tipos de bombas centrífugas segundo a norma API
  • FIGURA 36 – Disco girando com gotas de líquido
  • bomba centrífuga FIGURA 37 – Esquema de funcionamento de uma
  • FIGURA 38 – Variação de pressão e velocidade
  • FIGURA 39 – Variação da pressão e da velocidade no interior da bomba
  • FIGURA 40 – Difusor
  • FIGURA 41 – Corte de uma bomba centrífuga tipo em balanço – KSB
  • FIGURA 42 – Partes do impelidor
  • – Velocidade específica FIGURA 43 – Classificação do impelidor quanto ao projeto
  • FIGURA 44 – Classificação dos impelidores quanto à inclinação das pás
  • FIGURA 45 – Classificação dos impelidores quanto ao tipo de construção
  • FIGURA 46 – Classificação dos impelidores quanto à sucção
  • FIGURA 47 – Tipos de carcaças
  • (tipo barril – BB5) FIGURA 48 – Bomba com carcaça partida axialmente (BB1) e verticalmente
  • Com indutor de NPSH e de multissegmentos (BB4) FIGURA 49 – Bombas com carcaças partidas verticalmente (BB2) –
  • FIGURA 50 – Curva característica de AMT x vazão
  • FIGURA 51 – Levantamento da AMT
  • FIGURA 52 – AMT igual a H, desprezando perdas
  • FIGURA 53 – AMT de 80m fornecida pela bomba para a vazão de 90m 3 /h
  • FIGURA 54 – Perda de AMT devido ao desgaste interno da bomba
  • FIGURA 55 – Curva de pressão de vapor d´água
  • FIGURA 56 – Curva de NPSH requerido pela bomba
  • FIGURA 57 – Cálculo do NPSH disponível
  • FIGURA 58 – Curva de NPSH disponibilizado pelo sistema
  • FIGURA 58A – Bomba operando sem e com vaporização P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O
  • dada vazão FIGURA 59 – Cavitação – NPSH disponível e NPSH requerido para uma
  • FIGURA 60 – Curva de AMT x vazão de uma bomba cavitando
  • FIGURA 61 – Determinação do NPSH requerido
  • FIGURA 62 – Vazão máxima em função do NPSH
  • FIGURA 63 – Implosão das bolhas de vapor com arrancamento do material
  • FIGURA 64 – Impelidores com desgaste devido à cavitação
  • FIGURA 65 – Teste de recirculação interna realizado numa bancada de teste
  • FIGURA 66 – Recirculação interna na sucção
  • FIGURA 67 – Variação da pressão de sucção e da descarga com recirculação
  • FIGURA 68 – Vazão mínima do API 610 em função da vibração
  • FIGURA 69 – Região de danos no impelidor
  • FIGURA 69A – Determinação da vazão mínima de recirculação
  • FIGURA 70 – Entrada de ar e formação de vórtices por baixa submergência
  • FIGURA 71 – Curva do sistema
  • FIGURA 72 – Ponto de trabalho
  • FIGURA 73 – Recirculação da descarga para a sucção
  • FIGURA 74 – Variação do ponto de trabalho por válvula de controle
  • ou com a rotação FIGURA 75 – Variação da curva da bomba com o diâmetro do impelidor
  • no flange de descarga FIGURA 76 – Modificação do ponto de trabalho por meio de orifício restrição
  • FIGURA 77 – Variação de vazão ligando e desligando bombas
  • FIGURA 78 – Controle de capacidade por cavitação
  • FIGURA 79 – Curva típica de AMT x vazão de uma bomba centrífuga
  • FIGURA 80 – Curva de rendimento de uma bomba centrífuga
  • FIGURA 81 – Curva de potência de uma bomba centrífuga
  • FIGURA 82 – Curva característica de NPSH requerido x vazão
  • FIGURA 83 – Cálculo de NPSH disponível
  • FIGURA 84 – Curvas características por tipo de bomba
  • do impelidor FIGURA 85 – Variação do NPSH requerido em função do diâmetro
  • FIGURA 86 – Novo ponto de trabalho com mudança de diâmetro
  • FIGURA 87 – Pontos homólogos obtidos com a mudança de rotação
  • FIGURA 88 – Curva de AMT x vazão
  • FIGURA 89 – Curvas AMT x vazão para diversas rotações P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O
  • FIGURA 90 – Esforço radial com voluta simples
  • FIGURA 91 – Esforço radial com dupla voluta
  • FIGURA 92 – Força axial no impelidor sem anel de desgaste
  • em balanço FIGURA 93 – Esforço axial em um impelidor de simples sucção
  • FIGURA 94 – Impelidor com pás traseiras
  • FIGURA 95 – Impelidores em oposição cancelando o esforço axial
  • FIGURA 96 – Equilíbrio axial com tambor de balanceamento
  • FIGURA 97 – Balanceamento axial por meio de disco
  • FIGURA 98 – Disco e tambor de balanceamento
  • FIGURA 99 – Esquema de bombas em paralelo
  • FIGURA 100 – Curva de operação em paralelo
  • FIGURA 101 – Variação da vazão com diferentes curvas do sistema
  • FIGURA 102 – Duas bombas com curvas diferentes operando em paralelo
  • FIGURA 103 – Curva de AMT ascendente/descendente e curvas planas
  • FIGURA 104 – Curva da bomba com orifício de restrição
  • FIGURA 105 – Esquema de bombas em série
  • FIGURA 106 – Bombas iguais operando em série
  • FIGURA 107 – Bombas com curvas diferentes em série
  • FIGURA 108 – Aumento de vazão com operação em série
  • FIGURA 109 – Influência da viscosidade nas curvas das bombas
  • FIGURA 110 – Carta de correção de viscosidade
  • FIGURA 111 – Filme lubrificante separando duas superfícies
  • FIGURA 112 – Posição do eixo no mancal de deslizamento
  • FIGURA 113A – Lubrificação por nível normal e com anel pescador
  • FIGURA 113B – Lubrificação com anel salpicador
  • FIGURA 114 – Sistema de geração e de distribuição de névoa
  • FIGURA 115 – Névoa pura para bombas API antigas e novas
  • FIGURA 116 – Tipos de reclassificadores
  • FIGURA 117 – Utilização do reclassificador direcional
  • FIGURA 118 – Névoa de purga
  • FIGURA 119 – Bombas canned e de acoplamento magnético
  • FIGURA 120 – Vida relativa dos rolamentos versus teor de água no óleo
  • FIGURA 121 – Vida do óleo em função da temperatura de trabalho
  • FIGURA 122 – Tipos de acoplamentos
  • TABELA 1 – Conversão de unidades de comprimento usuais em mecânica Lista de tabelas Lista de tabelas
  • área de mecânica TABELA 2 – Conversão de unidades de massa mais usuais na
  • TABELA 3 – Conversão de unidades de tempo
  • TABELA 4 – Conversão de áreas
  • TABELA 5 – Conversão de unidades de volume mais usadas em mecânica
  • TABELA 6 – Conversão de velocidades
  • TABELA 7 – Conversão de unidades de vazão
  • TABELA 8 – Conversão de unidades de força
  • TABELA 9 – Conversão de trabalho ou energia
  • TABELA 10 – Conversão de unidades de torque
  • TABELA 11 – Conversão de unidades de potência
  • TABELA 12 – Relação entre massas específicas
  • TABELA 13 – Pesos específicos
  • TABELA 14 – Relação entre pesos específicos
  • TABELA 15 – Conversão da unidade de pressão
  • TABELA 16 – Conversão de viscosidades dinâmicas
  • TABELA 17 – Conversão de viscosidades cinemáticas
  • TABELA 18 – Dados sobre tubos
  • TABELA 19 – Letras gregas
  • TABELA 20 – Prefixos
  • TABELA 21 – Torque a ser aplicado nos chumbadores
  • TABELA 22 – Conversão de velocidade específica
  • TABELA 23 – Volumes específicos da água e do vapor
  • TABELA 24 – Pontos da curva de AMt x vazão
  • TABELA 25 – Pontos de trabalho para diferentes rotações
  • TABELA 26 – Dados do acoplamento

P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

O O

ApresentaçãoApresentação

funcionamento adequado e com qualidade dos processos indus- triais depende fortemente dos equipamentos utilizados para: a movimen- tação dos fluidos; a geração de energia; o aumento ou a redução de velo- cidades; a limpeza de correntes líquidas ou gasosas; e outras funções de processo. É preciso, portanto, manter os equipamentos no nível e nas con- dições de funcionamento que garantam a continuidade dos processos. Esse é o dia-a-dia do profissional mecânico responsável por equipamentos de processo: mantê-los nas condições que atendam as necessidades de segu- rança e confiabilidade das unidades operacionais. Este curso tem por base os requisitos do PNQC (Programa Nacional de Qualificação e Certificação de Profissionais de Mecânica) e destina-se aos mecânicos das 14 Unidades de Negócio da Petrobras localizadas em nove estados do Brasil: AM, BA, CE, SE, PR, SP, MG, RJ e RS. Ele visa facilitar o compartilhamento dos conhecimentos adquiridos por esses profissionais ao longo de sua experiência nas diversas Unidades de Negócio da Petro- bras. A variação da complexidade do trabalho realizado, devido às carac- terísticas regionais e/ou nível tecnológico de cada Unidade, indica a ne- cessidade desse compartilhamento de forma que a heterogeneidade do grupo de profissionais na empresa seja reduzida. Com isso, teremos gan- hos na identificação das condições operacionais dos equipamentos, no di- agnóstico de causas e soluções de problemas, nas montagens e alinhamen- tos e no teste dos equipamentos. Assim, o curso de Atualização para Mecânicos de Equipamentos de Pro- cessos fornece o conhecimento teórico básico para a compreensão dos pro- blemas práticos enfrentados no dia-a-dia de uma unidade industrial, visan- do desenvolver nos participantes uma visão crítica e o auto-aprendizado.

Pense e Anote Pense e Anote

P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

É É impossível imaginar uma refinaria de petróleo operando sem bom- bas, pois não há como transportar fluidos de e para as unidades de pro- cesso e entre seus equipamentos principais. Algumas instalações, favore- cidas por geografia peculiar, permitem o uso da energia da gravidade para realizar o escoamento. Mas, certamente, refluxos em colunas de destila- ção e outras aplicações são impraticáveis sem as bombas. Sem elas, a composição de bateladas torna-se uma operação comple- xa. No preparo de gasolinas, por exemplo, não há como homogeneizar com- pletamente a mistura das diversas naftas componentes durante o seu re- cebimento em tanques de armazenamento. A razão disso é que as cargas de energia hidráulica potencial (estática) não variam e, dessa forma, tor- nam obrigatória a circulação (dinâmica) de massa. Para transportar produtos para terminais a quilômetros de distância das refinarias, usam-se oleodutos. Além das distâncias, há por vezes que vencer montanhas para entregar derivados nas bases de provimento das distribuidoras. A energia usada para realizar essa tarefa vem das bombas de transferência, máquinas enormes que fornecem altas vazões e pressões. Para dosar o inibidor de corrosão no sistema de topo (linhas, conden- sadores, válvulas de controle e segurança) de uma coluna de destilação atmosférica, bombas dosadoras são fundamentais. Elas provêm a energia para elevar o fluido até o ponto de aplicação. Pela própria natureza da tarefa, o controle de vazão é fundamental e, praticamente, quem o faz já é a pró- pria bomba, máquina de pequeníssimo porte com baixíssima vazão e (a pressão da descarga pode ser alta) pressão. Enfim, para todos esses e outros serviços, usam-se intensa e extensiva- mente as bombas. Para que elas estejam disponíveis, existem os mecâni- cos de manutenção. A atividade de mecânica faz parte de uma atividade mais ampla e roti- neira das unidades industriais: a manutenção. Até há bem pouco tempo, o conceito predominante era de que a missão da manutenção consistia em restabelecer as condições normais dos equipamentos/sistemas, corri- gindo seus defeitos ou falhas. Hoje, a missão da manutenção é apresen- tada dentro de uma idéia mais ampla:

Introdução

Pense e Anote

Introdução

Pense e Anote

P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

s líquidos, assim como os gases e os sólidos, possuem diversas pro- priedades que os caracterizam. Faremos a seguir uma rápida recordação de algumas de suas propriedades e de grandezas físicas necessárias para que se possa compreender mais facilmente o funcionamento das bombas. Devido à existência de muitos equipamentos de origem americana e inglesa no sistema Petrobras, nos itens a seguir, quando tratarmos de con- versão de unidades, incluiremos também as principais unidades usadas naqueles países.

Comprimento O metro com seus múltiplos e submúltiplos é a principal unidade utiliza- da na medição de comprimento.

Em mecânica, usamos muito o milímetro (mm) , que é a milésima par-

te do metro, o centésimo de milímetro (0,01mm) e o mícron (  m) , que é a milionésima parte do milímetro.

OO

Unidades e suas

conversões, propriedades

dos líquidos e tabelas

Unidades e suas

conversões, propriedades

dos líquidos e tabelas^ Pense e AnotePense e Anote

l

O plural de mícron é mícrones e mícrons, portanto, dizemos: 1 mícron, 2 mícrons, 3 mícrons, etc.

No sistema inglês, as principais unidades

usadas são: pés (ft) ; polegada (in) ; e (mils)

milésimos de polegadas.

l

P E T R O B R A S A B A S T E C I M E N T O

Pense e Anote

Pense e

Anote

TABELA 1

m 1 0, 0, 1 x 10- 0, 0, 2,54 x 10 -^5

1m 1mm 0,01mm

1  m

1ft 1in 1mil

mm

1 0, 0, 304, 25, 0,

0.01mm

100 1 0,

2,

 m

1.000.

10 1

25,

ft 3, 0, 3,28 x 10 - 3,28 x 10 - 1 0, 8,33x 10-

in 39, 0, 0, 0, 12 1 0,

mils

39, 0, 0,

1

1mi = 1760yd = 1,609km = 1.609m

1yd = 3ft = 0,9144m

PROBLEMA 1

Logo 2ft = 2 x 0,3048 = 0,6096m

1ft = 0,3048m

PROBLEMA 2

Da Tabela 1 1mil = 2,54 centésimos de mm

= = = = = = =

5mils = 2,54 x 5 = 12,7 centésimos de mm

CONVERSÃO DE UNIDADES DE COMPRIMENTO USUAIS EM MECÂNICA

A conversão entre as unidades mais usadas pode ser realizada confor- me a Tabela 1:

Ainda no sistema inglês, temos a jarda (yd) e a milha (mi) , as quais

são pouco usadas em mecânica, que correspondem a:

Quantos metros equivalem a 2 pés?

Entrando na Tabela 1 na linha correspondente a 1ft e indo até a coluna de

metros (m) , achamos 0,3048. Portanto:

A folga de catálogo de um mancal de deslizamento é de 5mils. De quanto seria esta folga em centésimos de milímetro?