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Apostila Informatica Cap 19 Configurações Jumpers, Notas de aula de Engenharia Agronômica

informatica, hardware, software.

Tipologia: Notas de aula

2010

Compartilhado em 28/10/2010

valter-daniel-fantin-6
valter-daniel-fantin-6 🇧🇷

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Capítulo 19
Configurações e
jumpers
À medida em que os anos passam, jumpers e dip switches são cada vez
menos usados.poucos anos atrás era preciso configurar diversos jumpers
para instalar uma simples placa de expansão. Atualmente as placas de CPU
ainda utilizam alguns jumpers, bem como discos rígidos e drives de CD-
ROM. Muitas das opções de configurações de hardware existentes nas placas
de CPU, que antes eram programadas através de jumpers, hoje são definidas
no CMOS Setup. Não pense entretanto que um bom técnico pode passar
sem conhecer jumpers. Os conceitos técnicos envolvidos na configuração de
jumpers e dip switches são os mesmos utilizados em configurações do CMOS
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Nem sempre as placas e drives vêm prontos para serem usados. Na maioria
das vezes é preciso configurar seus jumpers. Isto ocorre particularmente com
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Capítulo 19

Configurações e

jumpers

À medida em que os anos passam, jumpers e dip switches são cada vez menos usados. Há poucos anos atrás era preciso configurar diversos jumpers para instalar uma simples placa de expansão. Atualmente as placas de CPU ainda utilizam alguns jumpers, bem como discos rígidos e drives de CD- ROM. Muitas das opções de configurações de hardware existentes nas placas de CPU, que antes eram programadas através de jumpers, hoje são definidas no CMOS Setup. Não pense entretanto que um bom técnico pode passar sem conhecer jumpers. Os conceitos técnicos envolvidos na configuração de jumpers e dip switches são os mesmos utilizados em configurações do CMOS Setup. *** 75%


Figura

Jumpers e dip switches Nem sempre as placas e drives vêm prontos para serem usados. Na maioria das vezes é preciso configurar seus jumpers. Isto ocorre particularmente com placas de CPU, discos rígidos e demais dispositivos IDE. Placas de expansão modernas não utilizam jumpers (com raríssimas exceções), bastará encaixá- las no slot, e estarão prontas para funcionar. Neste capítulo veremos como

19- 2 Hardware Total programar os jumpers que definem os clocks e a voltagem de operação dos processadores, além de outros jumpers das placas de CPU. Veremos ainda como configurar jumpers de dispositivos IDE e de diversos tipos de placas de expansão.

Formas de configurar um jumper

Antes de colocar em funcionamento uma placa de CPU, é preciso instalar o processador e configurar seus jumpers. Esses jumpers definem várias opções de funcionamento. Por exemplo:  Clock interno do processador  Clock externo do processador  Voltagem do processador  Tipo do processador Note que na maioria dos casos, sobretudo com placas de CPU e processdores modernos, a maioria dessas configurações é automática, não sendo necessário programar jumpers, nem mesmo o CMOS Setup. Por exemplo, processadores AMD K6-2, K6-III e modelos mais antigos, necessitam que seja programada a sua voltagem de operação. Processadores Pentium II e superiores, bem como o Athlon e o Duron, não precisam de programação de voltagem. Eles indicam automaticamente para a placa de CPU a voltagem necessária. A programação do clock interno pode ser feita por jumpers em vários casos, mas a maioria dos processadores modernos não permite que seja definida esta configuração. Dizemos que são processadores “travados”. Isto evita que vendedores inescrupulosos instalem, por exemplo, um Pentium III/800 e o coloquem para funcionar a 1000 MHz. Processadores diferentes exigem voltagens de operação diferentes, configurações de jumpers diferentes, e clocks diferentes. Se um processador for instalado com uma configuração de jumpers errada, podemos até mesmo danificá-lo, na pior das hipóteses. Na melhor das hipóteses, o erro na configuração pode não danificá-lo mas deixá-lo em funcionamento errático, apresentando travamentos e outras anomalias. O manual da placa de CPU sempre trará as instruções para a correta configuração dos seus jumpers. Em certos casos, algumas das configurações não são feitas por jumpers, mas por itens do CMOS Setup. Seja qual for o caso, o manual da placa de CPU sempre trará as instruções apropriadas.

19- 4 Hardware Total Atualmente a maioria dos processadores novos opera com voltagem interna inferior a 2 volts. Existem processadores nos quais a configuração de voltagem é automática. Esses processadores informam à placa de CPU o valor da voltagem interna que necessitam. O usuário não precisa se preocupar com esta configuração, e normalmente nem existem nas suas placas de CPU, opções de configuração dessas voltagens. A tabela abaixo mostra quais são os processadores que têm configuração de voltagem manual e quais têm configuração automática. Processador Configuração de voltagem Pentium 4 Automática Pentium III Automática Pentium II Automática Celeron Automática Athlon Automática Duron Automática K6-III Manual K6-2 Manual K6 Manual Cyrix M III Manual Cyrix M II Manual Cyrix 6x86MX, 6x86 Manual WinChip Manual Pentium MMX Manual Pentium Manual Observe entretanto que o fato de usarmos um processador com configuração automática, não quer dizer necessariamente que não precisamos nos preocupar com jumpers. Existem placas de CPU que podem ser configuradas para ignorar a programação automática de voltagem definida pelo processador, e utilizar uma voltagem definida pelo usuário. Este procedimento é usado quando usuários mais ousados obrigam o processador a operar acima das suas especificações. Isto é uma espécie de “envenenamento”, conhecido como overclock. Como todo tipo de envenenamento, é arriscado e nem sempre funciona. Neste livro não ensinaremos a fazer overclock, pois consideramos uma prática não recomendável. Aqueles interessados no assunto podem encontrar informações detalhadas em www.tomshardware.com.

Capítulo 19 – Configurações e jumpers 19- 5 Figura 19. Exemplo de programação da voltagem interna para o processador Athlon em uma placa de CPU. Observe a opção CPU DEFAULT, que é a recomendada. A figura 3 mostra um exemplo de configuração de voltagem interna do processador Athlon, em uma placa de CPU Asus K7V. A opção recomendada é a CPU Default, que resulta na voltagem correta, informada pelo próprio processador. As outras opções são usadas pelos adeptos do overclock, e permitem utilizar voltagens entre 1.3 volts e 2.0 volts. Antes de instalar um processador devemos verificar se a placa de CPU possui configuração de voltagem interna para o processador, e caso tenha, esta configuração deve ser deixada na opção automática. Enquanto algumas placas de CPU oferecem a opção de descartar a configuração automática de voltagem para os processadores que possuem esta capacidade, todas as placas de CPU para processadores mais antigos que não fazem configuração automática de voltagem apresentam jumpers ou dip switches para esta configuração, que é obrigatória. No manual da placa de CPU existirão instruções para esta programação. A figura 4 mostra o exemplo de programação de voltagem interna do processador, em uma certa placa de CPU com Socket 7. As placas para Socket 7 produzidas a partir de 1998 normalmente permitem escolher voltagens entre 2.0 volts e 3.5 volts, o que garante a compatibilidade com maior número de processadores. Placas de CPU mais antigas podem oferecer apenas duas ou três opções de voltagem, compatíveis com os processadores da sua época, e as ainda mais antigas podem operar com voltagem fixa.

Capítulo 19 – Configurações e jumpers 19- 7 Figura 19. Nos manuais dos fabricantes existem indicações de voltagem, baseadas no sufixo do processador. Em certos processadores antigos, descobrir a voltagem correta pode ser difícil pelo fato de não existirem indicações. Um exemplo é o Pentium P54C (modelos anteriores ao Pentium MMX). Este processador era produzido em duas versões: STD e VRE. A versão VRE era programada com 3,4 volts, e a versão STD com 3,3 volts. É possível descobrir a versão através da numeração do chip, como mostra a figura 7. Basta verificar a letra existente após a “/”. Se for “S”, trata-se de uma versão STD, e se for “V”, trata-se de uma versão VRE. Em caso de dúvida, para ambos os casos pode ser usada a tensão de 3,4 volts, já que atende aos requisitos da versão VRE, e também da versão STD, que funciona com voltagens entre 3,1 e 3.6 volts. *** 35% *** Figura 19. Identificando o Pentium P54C.

Configurando o clock

externo do processador

Cada processador foi projetado para operar com um determinado clock externo. Em praticamente todas as placas de CPU, este clock não é configurado automaticamente. Cabe ao montador do PC fazer esta programação. Isto é válido tanto nas placas de CPU antigas para Pentium e

19- 8 Hardware Total Pentium MMX, como nas placas para processadores mais modernos como Pentium III, Pentium 4 e Athlon. A figura 8 mostra a programação do clock externo em uma placa de CPU para Pentium 4. Através de dip switches podem ser escolhidos valores entre 100 e 133 MHz. O valor correto para este processador é 100 MHz, mas os adeptos do overclock podem utilizar valores mais elevados. Note que não existe configuração default ou automática para este clock. Sempre será preciso indicá-lo corretamente. Figura 19. Programação de clock externo em uma placa de CPU para Pentium 4. Quanto ao Pentium 4, você encontrará muitas informações sobre o seu “clock de 400 MHz”. Na verdade é utilizado um clock externo de 100 MHz, e são feitas 4 transferências a cada clock, o que dá um resultado similar ao de um clock de 400 MHz. Entretanto para efeito de programação de clock externo da placa de CPU, o valor que vigora é mesmo 100 MHz. Todas as placas de CPU possuem configurações de clock externo. A figura 9 mostra o exemplo de outra placa de CPU, a K7V, para processadores Athlon. Note que são oferecidas as opções de 100 MHz (o normal para este processador), e ainda os valores de 103, 105 e 110 MHz.

19- 10 Hardware Total Figura 19. Configuração de clock externo em uma placa para Pentium II / Pentium III / Celeron. Note nas figuras 8, 9 e 10 que quando programamos o clock externo do processador, estamos também programando o clock da memória DRAM e o clock do barramento PCI. O clock PCI padrão é de 33 MHz, desde que o processador esteja operando com seu clock correto. Quando é usado overclock, o clock PCI aumenta proporcionalmente. Também o clock da DRAM é vinculado ao clock externo do processador, tanto é que nas figuras anteriores temos indicações de clock para “CPU/DRAM”. Existem entretanto placas de CPU com chipsets que permitem utilizar clocks diferentes para o processador e para a DRAM. O processador pode usar clock externo de 100 MHz e a DRAM operar com 133 MHz, por exemplo. A figura 11 mostra um exemplo de configuração de clock externo em uma placa de CPU com Socket 7, na qual vemos que é permitida a operação da memória de forma assíncrona, ou seja, usando um clock diferente do usado pelo processador.

Capítulo 19 – Configurações e jumpers 19- 11 Figura 19. Configurando o clock externo em uma placa de CPU com Socket 7. Note que nem todas as placas são tão flexíveis no que diz respeito à programação do clock externo. Placas de CPU mais antigas podem suportar no máximo 100 MHz. Placas ainda mais antigas podem chegar até 66 MHz apenas. Lembramos que os barramentos dos processadores só evoluíram de 66 para 100 MHz no início de 1998, um avanço relativamente recente.

Configurando o clock interno do processador

Esta é uma configuração que nem sempre está disponível, sobretudo quando são usados processadores modernos. O clock interno é formado pela composição entre o clock externo e um multiplicador. Por exemplo, com clock externo de 100 MHz e multiplicador 5x, chegamos ao clock interno de 500 MHz. Nos processadores antigos, o multiplicador era sempre definido através de jumpers ou dip switches. Em alguns casos o multiplicador era escolhido pelo CMOS Setup. O correto é escolher o multiplicador de acordo com o clock do processador. Por exemplo, em um K6-2/450, o correto é usar o clock externo de 100 MHz e o multiplicador 4,5x. Se fosse usado o multiplicador 4x, este processador iria operar a 400 MHz. Se fosse usado 5x, ele iria operar a 500 MHz. O uso de um clock mais baixo sempre funciona, mas não é de interesse. Para que fazer o processador ficar mais lento? Raramente isso é necessário. Já a operação com clock mais elevado nem sempre funciona. Para falar a verdade, normalmente não funciona. É uma

Capítulo 19 – Configurações e jumpers 19- 13 Figura 19. Programação de multiplicadores. A figura 12 mostra um exemplo de programação de multiplicadores, extraído do manual de uma placa de CPU. Trata-se de uma placa para Socket 7, cujos processadores aceitam todos a programação manual do multiplicador. Podemos observar que existem configurações para: 1.5x / 2x / 2,5x / 3x / 4,5x / 5x / 5,5x Devemos sempre programar o multiplicador de acordo com o processador a ser instalado. Por exemplo, para um K6-2/550, usamos o multiplicador 5,5x, bem como o clock externo de 100 MHz. Figura 19. Programação de multiplicadores em uma placa de CPU para Athlon. Mesmo quando uma placa de CPU é específica para processadores “travados”, sempre estarão disponíveis as configurações para definir o multiplicador, mesmo que o processador as ignore. A figura 13 mostra as configurações em uma placa de CPU para processadores Athlon e Duron. Esses processadores operam com clocks externo de 100 MHz. Seus “ MHz” são obtidos pelo uso das duas transições de cada período de clock

19- 14 Hardware Total (Double Data Rate). Portanto a forma correta de programar um Athlon/900, por exemplo, é usar o clock externo de 100 MHz e o multiplicador 9x. Versões mais novas do Athlon e do Duron usam o “clock externo de 266 MHz”. Na verdade este clock deve ser programado na placa de CPU como 133 MHz. Os multiplicadores atuam sobre este valor para obter o clock interno.

Outros jumpers de placas de CPU

Além dos jumpers que definem a voltagem de operação e os clocks, existem outros menos importantes, mas que também precisam ser revisados. Jumper para descarga do CMOS Todas as placas de CPU possuem um jumper que é usado para habilitar o fornecimento de corrente da bateria para o chip CMOS. Muitas vezes, para não gastar a bateria enquanto a placa ainda está sendo vendida, os fabricantes deixam este jumper desabilitado. Antes de montar o seu PC, verifique qual é este jumper, e programe-o na opção Normal, para que o chip CMOS receba corrente da bateria. A figura 14 mostra um exemplo desta configuração. *** 35% *** Figura 19. Jumper para descarga do CMOS. Flash BIOS As placas de CPU modernas possuem seu BIOS armazenado em um tipo especial de ROM, chamado Flash ROM. Sua principal característica é que, ao contrário das ROMs comuns, podem ser reprogramadas pelo usuário, utilizando softwares apropriados, fornecidos pelo fabricante da placa de CPU. Este recurso é usado para permitir atualizações do BIOS, que muitos fabricantes de placas de CPU oferecem através da Internet. Existem Flash ROMs com voltagens de programação de 5 volts, e outras mais antigas, com voltagens de programação de 12 volts. Modelos mais novos nem necessitam de voltagens especiais: são programadas apenas com um comando de gravação, habilitado pelo chipset. Não altere este jumper, deixe-o como veio de fábrica. Ele não deve ser programado pelo usuário, e sim pelo fabricante.

19- 16 Hardware Total previsão do lançamento de novos módulos de 1.8 volts. Esses módulos utilizam soquetes diferentes, assim como ocorre com a SDRAM. Da mesma forma, encontramos dois tipos de módulos: Unbuffered DDR (os mais comuns) e Registered DDR. Placas de CPU que suportam DDR em geral possuem um jumper para a indicação do tipo de módulo DDR, como mostra a figura 18. Figura 19. Indicando o tipo de DDR SDRAM. A figura 19 mostra a diferença entre os dois tipos de módulos DDR. A versão registered possui além dos chips de memória, um grupo de chips (registradores) próximos ao conector. A figura mostra também a posição do chanfro em função da voltagem do módulo. Figura 19. Identificando o tipo de módulo DDR.

Capítulo 19 – Configurações e jumpers 19- 17 A maioria dos jumpers mostrados até aqui dizem respeito às placas de CPU de fabricação mais recente. Mais adiante neste capítulo voltaremos ao assunto, mostrando inclusive jumpers de placas de CPU mais antigas.

Jumpers de dispositivos IDE

Se você vai instalar um disco rígido IDE, novinho em folha, como o único dispositivo da interface IDE primária, então não precisa se preocupar com a sua configuração de jumpers. A configuração de fábrica é adequada para este tipo de instalação (Master, sem Slave). Já o mesmo não pode ser dito quando você pretende instalar dois discos rígidos, ou então quando pretende instalar outros dispositivos IDE, como drives de CD-ROM, drives LS-120 ou ZIP Drive IDE. Nem sempre a configuração com a qual esses dispositivos saem da fábrica é adequada à instalação direta, sem que o usuário precise revisar os seus jumpers. Vamos então apresentar os jumpers dos dispositivos IDE, e como devem ser programados para cada modo de instalação. Um disco rígido IDE pode ter seus jumpers configurados de 3 formas: Master Esta é a configuração com a qual os discos rígidos saem da fábrica. O drive está preparado para operar como Master (ou seja, o primeiro dispositivo de uma interface), sem Slave (ou seja, sem estar acompanhado de um segundo dispositivo na mesma interface). A princípio, o disco IDE ligado como Master na interface IDE primária será acessado pelo sistema operacional como drive C. Slave O disco rígido é o Slave, ou seja, o segundo dispositivo IDE ligado a uma interface. A princípio, um dispositivo IDE ligado como Slave da interface IDE secundária, será acessado pelo sistema operacional como drive D. Drive is Master, Slave Present Nesta configuração, o disco rígido é o Master, ou seja, o primeiro dispositivo de uma interface IDE, porém, existe um segundo dispositivo IDE ligado na mesma interface. Como vemos, não basta indicar para um disco rígido que ele opera como Master, é preciso também avisar, através dos seus jumpers, que existe um Slave ligado na mesma interface. A princípio, quando existem dois dispositivos IDE ligados na interface IDE primária, o Master será acessado pelo sistema operacional como drive C, e o Slave como drive D. Note que quando fizemos referência às letras recebidas pelos drives, tomamos cuidado de dizer “a princípio”. A razão disso é que essas letras podem mudar, através de configurações de software. Por exemplo, um drive

Capítulo 19 – Configurações e jumpers 19- 19 Nesta configuração, façamos a ligação de um disco rígido IDE e um drive de CD-ROM ligados na interface IDE primária, e um segundo disco rígido IDE ligado na interface secundária. Conexão Dispositivo Configuração Primary Master Disco rígido Drive is Master, Slave Present Primary Slave Drive de CD-ROM Slave Secondary Master Disco rígido One drive Only Secondary Slave - Certas configurações devem ser evitadas, apesar de funcionarem. Por exemplo, devemos evitar ligar um drive de CD-ROM ou outros dispositivos, na mesma interface onde está o disco rígido. Este tipo de ligação pode resultar na redução do desempenho do disco rígido. Se você vai ligar outros dispositivos IDE além de discos rígidos, é melhor deixar a interface IDE primária para discos rígidos, e a interface IDE secundária para os outros dispositivos. Também não é recomendado ligar um disco rígido IDE como Slave, em uma interface na qual o Master não é um disco rígido. Por exemplo, um drive de CD-ROM como Master e um disco rígido como Slave. Este tipo de configuração muitas vezes não funciona, e deve ser evitada. Agora que você já sabe como os discos rígidos e dispositivos IDE devem ser instalados, resta saber como configurar os seus jumpers. Todos os discos rígidos possuem jumpers através dos quais pode ser escolhida uma entre as três configurações possíveis (Master sem Slave, Slave e Master com Slave). No manual do disco rígido você sempre encontrará as instruções para configurar esses jumpers.

19- 20 Hardware Total Figura 19. Jumpers de um disco rígido. A figura 21 mostra um exemplo de tabela de configurações de jumpers, da forma como é encontrada nos manuais dos discos rígidos. Considere esta figura apenas como exemplo, pois discos rígidos diferentes normalmente utilizam tabelas de configurações diferentes. Tome como base as instruções de instalação existentes no manual do seu próprio disco rígido. *** 75%


Figura

Tabela de configurações de jumpers para um disco rígido. No exemplo da figura 21, vemos que a configuração (1) é a que chamamos de “Drive is Master” ou “One drive Only”. Na figura, esta configuração é chamada de Single (sozinho). Se o drive está sozinho, significa que é Master, e que não existe Slave instalado.