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BRIGADA DE INCÊNDIO
Tipologia: Notas de estudo
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“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”
“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”
“NÓS ENSINAMOS VOCÊ A SALVAR VIDAS”
“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”
o ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DA BRIGADA DE INCÊNDIO
o O CONCEITO DE FOGO E INCÊNDIO;
o A DIFERENÇA ENTRE FOGO E INCÊNDIO;
o QUAIS SÃO OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO;
o QUAIS SÃO AS CLASSES DE INCÊNDIO;
o PROCESSOS DE EXTINÇÃO DO FOGO;
o PONTOS DE COMBUSTÃO;
o PROCESSOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR;
o QUAIS SÃO OS AGENTES EXTINTORES;
o O QUE SÃO APARELHOS EXTINTORES;
o MANUSEAR UM APARELHO EXTINTOR;
o COMBATER PRINCÍPIOS DE INCÊNDIO;
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“O ACIDENTE OCORRE ONDE A PREVENÇÃO FALHA”
em grupo, fundamental para se realizar o controle das emergências, tanto no local de
trabalho como na comunidade.
BRIGADA DE INCÊNDIO: É um grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinadas e
capacitadas para atuar na prevenção, abandono de área, combate a princípio de incêndio e
incêndio, e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área pré-estabelecida.
Quem deverá constituir brigada de incêndio: Todas as empresas, condomínios e
estabelecimentos comerciais legalmente constituídos.
A Brigada de Incêndio deve ser organizada funcionalmente como segue:
BRIGADISTA: Membro da Brigada de incêndio que executam as ações de prevenção e ações
de emergências.
Avaliação dos riscos existentes;
Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;
Inspeção geral das rotas de fuga;
Elaboração de relatórios das irregularidades encontradas;
Encaminhamento do relatório aos setores competentes;
Orientar a população fixa e flutuante;
Exercícios simulados.
Identificação da situação;
Alarme/Abandono da área;
Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
Corte de energia;
Primeiros Socorros
Combate a princípios de Incêndio;
Recepção e orientação do Corpo de Bombeiros.
LIDER - Pessoa responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua
área de atuação.
CHEFE DA BRIGADA - Pessoa responsável por uma edificação ou uma determinada área.
COORDENADOR GERAL - Responsável geral pela coordenação e funcionamento da Brigada.
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a) Combater princípios de incêndio, efetuar salvamentos e exercer a prevenção de acordo
com as normas existentes.
b) Avaliar todos os riscos existentes na planta.
c) Realizar inspeções gerais dos equipamentos de combate a incêndio.
d) Conhecer todas as rotas de fuga existente e realizar inspeções gerais nas mesmas.
e) Elaborar relatórios das irregularidades encontradas.
f) Promover as medidas de segurança propostas pelo Coordenador de Emergência (Técnico
de Segurança).
g) Conhecer os locais de alarme de incêndio e o princípio de acionamento de todo o
sistema.
h) Conhecer todas as instalações da fábrica.
i) Conhecer o princípio de funcionamento e acionamento de todos os extintores.
j) Atender rapidamente à qualquer chamado de emergência.
k) Agir de maneira rápida, enérgica e convincente em situações de emergência qualquer que
seja ela.
l) Verificar se os locais onde existe a proibição de se acender fósforos, utilizar chamas ou
fumar estão sendo respeitados.
m) Atuar nos sinistros sempre utilizando os seus EPI’s, sem se esquecer jamais que deve
servir de exemplo para os outros.
n) Orientar a população fixa e flutuante sobre as normas de segurança e prevenção, bem
como das rotas de fuga e áreas de escape.
o) Participar ativamente de exercícios e simulados.
p) Controlar o tráfego de pessoas e veículos de modo a facilitar a atuação das equipes de
combate e socorristas.
q) Prestar qualquer tipo de apoio, na ocasião do sinistro, caso não lhe caiba missão
específica.
r) Remover materiais combustíveis com o intuito de facilitar a entrada de equipamentos de
combate a incêndios.
s) Isolar e proteger equipamentos, máquinas, arquivos etc., ainda não atingidos pelo fogo.
t) Orientar o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar quando da sua chegada.
O fogo é um tipo de queima, de oxidação. É um fenômeno químico, uma reação que provoca
profundas alterações nas substâncias que queimam.
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FOGO - É Um Fenômeno Químico, Denominado Combustão Caracterizado pela presença de
luz e calor.
Podemos dizer que o fogo é a parte visível de uma combustão e consequentemente este
pode apresentar-se de duas maneiras diferentes as quais podem aparecer isoladamente ou
em conjunto:
Como brasas
Como Chamas
Normalmente estas apresentações físicas do fogo são determinadas pelo combustível, sendo
que se for líquido ou gasoso, o fogo terá sempre a forma de chamas, pois os líquidos se
transformam em vapores antes de queimar.
Se for sólido, o fogo poderá apresentar-se na forma de chamas e brasas ou somente brasas.
É muito importante o conhecimento das temperaturas das chamas e brasas em um incêndio.
Com a prática e como a cor das mesmas variam de acordo com as temperaturas, observou-
se o seguinte:
O
O
Vermelho visível à luz do dia 515 957
Vermelho pálido 1.000 1.
Vermelho alaranjado 1.100 2.
Amarelo alaranjado 1.200 2.
Amarelo esbranquiçado 1.300 2.
Branco brilhante 1.400 2.
O
O
Início da combustão = vermelho 400 752
Vermelho escuro 700 1.
Vermelho pálido 900 1.
Amarelo 1.100 2.
Começo de azul 1.300 2.
Azul claro 1.500 2.
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Os corpos quando submetidos à temperaturas muito elevadas ou acima de seu normal, se
dilatam. Este fenômeno é responsável pelo desmoronamento de edificações durante um
incêndio, quando a temperatura é muito elevada.
INCÊNDIO - É o fogo que foge ao controle do homem, destruindo vidas e bens materiais,
sendo necessário o emprego de homens e equipamentos para controlá-lo.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO: Para que haja fogo. é necessária a presença de 3
elementos:
COMBUSTÍVEL - É o elemento que serve de campo de propagação para o fogo, que alimenta
o fogo. Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos e gasosos.
CALOR - É o elemento que serve para dar início ao fogo.
OXIGÊNIO OU COMBURENTE - É o elemento que dá vida as chamas e intensifica a
combustão.
Os incêndios são classificados de acordo com as características do material, levando-se em
conta ainda, as condições em que queimam, sendo divididos em quatro classes principais
que veremos a seguir.
É de suma importância que, no combate ao fogo, o brigadista saiba identificar
imediatamente à que classe de incêndio pertence aquele que está à sua frente. Somente
com o conhecimento do material que está queimando, poderá descobrir o melhor método à
ser utilizado para uma extinção rápida e segura.
INCÊNDIOS CLASSE “A” - Nesta classe enquadram-se os incêndios produzidos por materiais
sólidos ou fibrosos tais como o papel, a madeira, tecidos, algodão, e outros.
Uma característica importante, é que estes materiais queimam em superfície e
profundidade, formando brasas em pontos profundos.
Outra característica é que deixam como resíduos da queima, brasas e cinzas, necessitando
para sua extinção um agente extintor que absorva calor e tenha poder de penetração (água
e seus derivados ).
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elétricos energizados, onde a
extinção deve ser feita com
material não condutor de
eletricidade
Não deixa
resíduos, não
danifica e não
conduz
eletricidade
Não conduz
energia
elétrica
É condutora e
danifica o
equipamento
É condutora
Fogo em metais como o
magnésio, titânio, alumínio em
pó e outros onde a extinção
deverá ser feita por meios
especiais.
Compostos
químicos
especiais, sal
gema, grafite,
areia,
monofosfato
de amônia
Para que possamos realizar uma boa prevenção de incêndio, torna-se imperativo que
conheçamos perfeitamente as causas básicas que levam a dar início ao incêndio.
São cinco estas causas básicas:
CHAMA EXPOSTA - Quando em contato com qualquer material dá aquecimento capaz de
gaseificá-lo, dando início à combustão.
São exemplos de trabalhos que geram chama exposta:
Corte e solda a oxiacetileno
Solda elétrica
Esmerilhamento
Quaisquer outras operações que produzam chamas ou centelhas
ELETRICIDADE - As principais causas que provocam a transformação da energia elétrica em
energia calórica são:
Super aquecimento devido a sobrecarga nos circuitos calculados.
Arcos e centelhas devido principalmente à curtos circuitos
Faíscas provenientes de chaves e circuitos elétricos
Falta de proteção no circuito
ATRITO - O u fricção é a transformação da energia mecânica em energia calórica, desde que
não estejam devidamente lubrificadas, que têm como principais agentes :
Mancais
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Polias
Esteiras
REAÇÕES QUÍMICAS - Inúmeras substâncias químicas podem ocasionar incêndios devido à
sus reações, e dentre elas podemos destacar o ácido sulfúrico e a cal virgem, que em
contato com a água reagem despendendo uma grande quantidade de calor.
COMBUSTÃO EXPONTÂNEA - É o processo pelo qual os corpos se inflamam sem a
necessidade de uma chama ou faísca de ignição.
Podemos tomar como exemplo materiais de origem orgânica que durante sua estocagem ou
decomposição podem dar início à uma combustão espontânea gerando um incêndio.
Existem ainda outras causas que podem provocar incêndios como raios, calor solar, vulcões,
meteoros, etc..
1. Causas naturais: São as causas que não dependem da vontade do homem, como os raios,
vulcão, terremoto, combustão expontânea, etc...
piromania, etc...
Após a exposição das causas mais comuns de incêndios podemos adotar algumas medidas
que podem minimizar o risco de incêndios:
Quando do trabalho com chama exposta certificar-se de que o local da realização dos
trabalhos não possui materiais inflamáveis ou combustíveis próximos;
Cobertura de tubulações de passagem de produtos
Manter sempre um extintor de incêndio próximo aos trabalhos com chama exposta;
Não permitir “gatos ou gambiarras” em circuitos elétricos;
Não aumentar as saídas das tomadas utilizando-se benjamins;
Verificar se máquinas e equipamentos estão desligados e seus plugs retirados das tomadas
ao término do expediente;
Manter equipamentos de combate a incêndios desobstruídos;
Não deixar materiais combustíveis ou inflamáveis próximos a tomadas ou painéis elétricos;
Identificar os processos de produção que possam gerar energia calórica e adotar as
medidas preventivas necessárias;
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PONTO DE FULGOR - É a temperatura na qual os corpos combustíveis, ao entrarem em
contato com uma fonte de calor, inflamam-se, mas não mantém a combustão quando a
mesma é retirada.
PONTO DE COMBUSTÃO - É a temperatura na qual os corpos combustíveis, ao entrarem em
contato com uma fonte de calor, se inflamam, mesmo após a mesma ser retirada.
PONTO DE IGNIÇÃO - É a temperatura na qual os corpos combustíveis, ao entrarem apenas
em contato com o oxigênio do ar atmosférico, se inflamam independente de qualquer fonte
externa de calor.
CONDUÇÃO - é o processo pelo qual o calor se transmite de matéria para matéria, de
molécula para molécula.
CONVECÇÃO - característico dos gases e líquidos, sendo feita através de correntes
ascendentes, que faz com que a massa mais quente suba e a mais fria desça.
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IRRADIAÇÃO - é a transmissão de calor por meio de ondas de energia que se desloca através
do espaço.
São substâncias empregadas para extinguir a combustão. Existem inúmeros agentes
extintores, sendo os mais empregados os de mais baixo custo, facilidade de obtenção e bom
rendimento operacional.
É tudo que pode ser usado para combater e extinguir o incêndio. Ex: Água,
Espuma, Gás Carbônico, Pós Químico, Areia, etc.
ÁGUA - É o agente extintor universal, sendo o de mais fácil obtenção, mais baixo custo e de
maior rendimento operacional.
É o mais comum e mais utilizado agente extintor utilizado no combate ao fogo, sendo
também o mais barato e o mais fácil de encontrar na maioria dos casos.
É utilizada principalmente nos incêndios de classe A, quando necessitamos extinguir as
brasas em pontos profundos do material incendiado. Para aumento da capacidade de
penetração da água nestes materiais é comum que se misture à mesma detergentes ou
agentes umectantes, que quebram a tensão superficial da água, solução esta que recebe o
nome de “água molhada”.
Com o esguicho regulável, a água pode ser aplicada em jatos de 30
o
aumentando o seu
rendimento no que se refere a área a ser resfriada, além de proteger ao mesmo tempo o
brigadista ou bombeiro que se encontra manejando o esguicho. Também com o esguicho
regulável, podemos utilizá-la em forma de neblina, aumentando ainda mais o campo de
aplicação, sendo muito utilizada nesta forma para combater incêndios da classe B.
Há ainda, o vapor d’água, muito utilizado em locais onde os agentes convencionais não
podem ser utilizados ou por qualquer motivo se tornem ineficazes, agindo, neste caso, por
abafamento.
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PÓ QUÍMICO SECO (PQS) - É uma mistura de pós micropulverizados constituídos
basicamente, de bicarbonato de sódio ou bicarbonato de potássio.
Os principais produtos químicos utilizados na produção industrial normal dos pós químicos
para agentes extintores são:
bicarbonato de sódio
bicarbonato de potássio
cloreto de potássio
uréia-bicarbonato de potássio
fosfato de monoamônio
Também diversos aditivos são misturados à estes produtos básicos a fim de melhorar suas
características de armazenamento, fluidez, repelência à água, resistência à aglomeração e
resistência à vibração.
Os aditivos mais comuns utilizados são os estearatos metálicos, tricloreto de fosfato e
polímeros de silicone, que recobrem as partículas do pó para torná-las soltas e fluentes,
resistentes ao empedramento, à umidade e à vibração.
O pó necessita ser estável à temperaturas normais e baixas, entretanto, como alguns de seus
aditivos podem se fundir tornando-se pegajosos sob a ação de altas temperaturas,
normalmente se recomenda uma temperatura máxima para armazenamento de 60
o
o
Os ingredientes utilizados atualmente nos pós químicos não são tóxicos, mas uma descarga
de grande volume pode causar dificuldades respiratórias temporárias durante e
imediatamente após, além de dificultar seriamente a visão.
O tamanho das partículas de pó variam entre 10 e 75 micras, sendo que, seu tamanho é
muito importante na sua eficiência extintora, exigindo um cuidadoso controle não excedam
ou fiquem além do tamanho ideal (média ideal entre 20 e 25 micras).
O sucesso na aplicação de qualquer agente extintor depende quase sempre da forma que
este é utilizado pelo operador, no caso do pó químico segue abaixo algumas regras básicas:
O efeito extintor aumenta na proporção que a área de queima seja envolvida por nuvem
de pó, pois abrangendo toda a superfície de queima, esta interrompe a reação em cadeia a
um só tempo;
A nuvem de pó deve pairar sobre a superfície em chamas a uma altura entre 30 e 40
centímetros;
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A nuvem de pó somente será obtida sobre a superfície em combustão, se for respeitada
uma determinada distância entre a pistola do aparelho extintor e a superfície em chamas,
variando de três a cinco metros para extintores e de cinco a dez metros para unidades
móveis providas de pistolas.
Não havendo distância, ou sendo ela muito pequena, entre a pistola do aparelho extintor
e a superfície em chamas, o pó atingirá as chamas em forma de jato e terá seu efeito muito
reduzido, aumentando o consumo;
Sendo muito grande a distância a nuvem de pó se formará antes da área de queima e o
efeito será praticamente nulo;
Em qualquer circunstância o fogo deverá ser atacado na direção do vento, não só para
que este não desfaça a nuvem de pó, como também para que o brigadista esteja protegido
pela própria nuvem;
Para uma rápida e melhor formação da nuvem de pó recomenda-se logo após o
acionamento da pistola, realizar movimentos laterais com a mão, como um pêndulo,
realizando um trajeto em zig-zag;
Outra forma de produzir a nuvem de pó, é dirigir o jato sólido para o solo, nas
proximidades do incêndio. A nuvem se forma próximo a parede de chamas e é empurrada
para dentro do incêndio à medida que o brigadista avança, saturando o ambiente e
extinguindo o fogo rapidamente;
Na extinção com PQS, como com qualquer outro agente extintor, é importante notar que
a vazão do agente influi decisivamente no sucesso. Quando a vazão é pequena nenhuma
quantidade de agente extintor é capaz de controlar o incêndio;
Se um aparelho extintor for insuficiente para garantir boa vazão de PQS, em razão do
volume do fogo, recomenda-se a utilização conjunta de dois ou mais aparelhos;
Há casos onde existe obstáculos na área do fogo, os quais seriam uma barragem para o
pó, atrás do qual o fogo não se extingue. Deve-se então utilizar um segundo extintor para
extinção dos focos secundários.
2
) - É um gás incolor, inodoro (sem cheiro), não tóxico e não condutor
de eletricidade.
Trata-se de um gás mais pesado que o ar e age por abafamento. Possui também a ação de
resfriamento e pode ser utilizado em qualquer tipo de incêndio, sendo porém mais eficiente
em incêndios em equipamentos elétricos energizados.
O dióxido de carbono ou simplesmente gás carbônico, é composto de carbono e oxigênio.
Neste gás o carbono está ligado ao máximo de átomos de oxigênio que quimicamente pode
adquirir, portando não pode ocorrer nova oxidação e consequentemente isto determina que
este gás é incombustível.
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Todos os estabelecimentos deverão ser dotados de extintores de incêndio portáteis,
inclusive os dotados de chuveiros automáticos, a fim de combater as chamas em seu início,
devendo serem apropriados à classe do fogo a extinguir, conforme descrito abaixo:
Espuma Mecânica deverá ser utilizado em incêndios das classes A e B.
Dióxido de Carbono (CO 2
) deverá ser utilizado em incêndios das classes B E C, embora
possa ser utilizado nos de classe A.
Pó Químico Seco deverá ser utilizado para os incêndios das classes B e C.
Água Pressurizada ou “Água Gás” deverá ser utilizado em incêndios da classe A.
Os extintores deverão ser inspecionados pelo menos uma vez por mês, examinando-se o seu
aspecto externo, os lacres e os manômetros quando o extintor for do tipo pressurizado.
Os cilindros dos extintores de pressão injetada devem ser pesados semestralmente, e se a
perda de peso for além dos 10%, deverá ser providenciada a sua recarga.
Devem, os extintores, possuir uma etiqueta de identificação presa em seu bojo, constando
data da carga, data para recarga, e número de identificação, devendo esta ser
convenientemente protegida a fim de que estes dados não sejam danificados.
Chamamos de extintores portáteis as unidades extintoras que possuem as seguintes
características referentes à sua capacidade:
Água Pressurizada
Pó Químico Seco
2
Espuma Mecânica
10 litros
1, 4, 6, 8 e 12 kg
4 e 6 Kg
9 litros
Acima destas capacidades os extintores obrigatoriamente devem ser sobre rodas, já sendo
caracterizados como carretas.
Ainda podem ser pressurizados, ou seja, já possuem pressão interna de trabalho ou de
pressão injetada, quando o extintor possui em sua lateral uma ampola de nitrogênio que
deve ser aberta antes do uso, a fim de pressurizar o cilindro tornando-o apto para o uso.
Os extintores de água pressurizada, pó químico seco e espuma mecânica possuem
manômetros que indicam as condições de pressão de trabalho, sendo normalmente
compostos de três cores:
VERMELHO : o extintor está sem pressurização ou descarregado
VERDE : o extintor está em condições normais de operacionalidade
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BRANCO OU AMARELO : o extintor está com pressão acima do normal.
Os extintores deverão estar localizados em locais onde haja menos probabilidades do fogo
bloquear o seu acesso, e bem sinalizados além de terem que ter fácil acesso.
Devem possuir sinalização aérea e de solo, imediatamente abaixo do extintor, a qual não
poderá ser obstruída de forma alguma, devendo esta área ter no mínimo 1m x 1m, não
podendo os mesmos terem a sua parte superior a mais de 1,60 m acima do piso.