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APOSTILA DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
A disciplina Química Geral Experimental foi planejada para oferecer aos estudantes a oportunidade de desenvolver habilidades tais como:
A fase pré-laboratório tem como objetivo familiarizar o aluno com o experimento a ser realizado. Leia com antecedência o roteiro da aula a ser realizada, procurando compreender os objetivos e os procedimentos a serem adotados, e dê especial atenção às advertências em relação à segurança.
O aluno deverá portar os seguintes materiais obrigatórios para freqüentar as aulas práticas: óculos de proteção, um guarda-pó, o caderno de laboratório e o roteiro do experimento a ser executada no dia. A falta de um ou mais itens será penalizada com nota zero de comportamento. O início das aulas será às 17h30, sendo tolerado um atraso de até 5 minutos; após este tempo haverá penalização na nota. No início da aula o professor dará orientações pertinentes ao experimento da aula; é interessante anotar no Caderno de Laboratório estas orientações. A critério do professor poderá ser aplicada uma prova antes (teste pré-laboratório) ou depois da execução do experimento (teste pós-laboratório). Tais provas têm como objetivo verificar se o aluno preparou-se adequadamente antes de entrar no laboratório, ou ainda se este aproveitou o experimento. As aulas práticas serão desenvolvidas por equipes de três integrantes, mas sendo os experimentos relativamente simples, poderão ser realizados individualmente. Siga o roteiro do experimento, tomando todas as precauções para evitar acidentes, e tente aproveitar o máximo para desenvolver sua técnica e habilidade. Ao final da aula, descarte em recipientes adequado os resíduos e lave toda a vidraria, que deverá ser deixado sobre a bancada. Em geral a vidraria pode ser lavada com detergente e uma escova apropriada. Enxágüe várias vezes com água da torneira, e duas ou três vezes com água destilada; não é necessário enxugar nenhum material, que será guardado molhado (mas não sujo).
O Caderno de Laboratório deve conter todo o registro das atividades efetuadas no laboratório, numa linguagem direta e resumida, mas de forma COMPLETA. Estas anotações devem ser realizadas, na maior parte, durante a própria aula. Os preparativos pré-
2. ORIENTAÇÕES PARA AS
AULAS PRÁTICAS
1. A freqüência às aulas práticas é obrigatória, pois cada aula tem uma avaliação específica (pré-teste, desempenho durante a aula e conceito pelo relatório produzido).
2. É obrigatório o uso de um guarda-pó para proteção das roupas e do corpo.
3. Cada aluno deverá levar para a sua bancada somente o material indispensável ao desenvolvimento de cada aula (o restante deverá ficar no armário).
4. Os alunos são solidariamente responsáveis - do início ao final do período letivo - pelo material de uso individual que lhe for entregue.
5. Os reagentes de uso coletivo devem ser mantidos em seus respectivos lugares a fim de facilitar o trabalho dos demais colegas.
6. O material deve ser rigorosamente limpo com água da torneira e complementos, utilizando-se água destilada somente para enxaguar.
7. Toda e qualquer reação química capaz de produzir gás ou vapor deverá ser realizada na capela.
8. Tendo em vista o alto custo dos reagentes e as dificuldades de obtenção e de preparo, use sempre as pequenas quantidades indicadas pelo Professor no decorrer das aulas.
9. Os resíduos finais de cada experiência deverão ser recolhidos a frascos próprios. Somente colocar na pia produtos que não prejudiquem o ecossistema.
10. No final da aula, todo aluno deverá deixar o material limpo e em perfeitas condições de uso pelos grupos seguintes. Os reagentes deverão ser guardados nos devidos lugares. As balanças devem ser mantidas limpas.
11. A participação, o interesse e a responsabilidade dos alunos nas aulas práticas são considerados no conceito final. Assim, espera-se o bom envolvimento de todos nas atividades propostas, evitando manifestações capazes de prejudicar os trabalhos dentro do laboratório.
12. Conservar a limpeza do laboratório. 13. Nunca fumar no laboratório.
1. Mantenha o seu lugar de trabalho em perfeito estado de limpeza e evite todo obstáculo inútil em redor da aparelhagem em funcionamento. 2. Não coloque lanches, cigarros, etc. sobre as mesas do laboratório; elas podem estar com produtos corrosivos, venenosos e inflamáveis derramados. 3. É proibido fumar nos recintos do laboratório. 4. Nunca use tubo de vidro com as bordas cortantes, mesmo nos casos de urgência. 5. Não faça força sobre o vidro. 6. Lubrifique os tubos de vidro para introduzi-los nas rolhas. No caso de rolhas de borracha, use glicerina como lubrificante. 7. Proteja suas mãos com luvas de couro ou PVC ao colocar um tubo em uma rolha. 8. Os frascos de amostras contaminadas com solução ácida, cáustica ou outros materiais corrosivos devem ser lavados com água após serem usados. 9. Nunca exceda as pressões e temperaturas que tenham sido designadas como limites máximos de segurança para um determinado aparelho. 10. Vidros quebrados devem ser jogados em recipientes próprios e nunca despejados junto com outros detritos. 11. Para parar qualquer máquina em movimento, use somente os breques, não use as mãos. 12. Ao sifonar ou pipetar líquidos corrosivos, nunca faça a sucção com a boca. 13. Materiais tóxicos, voláteis, tais como: anilina, bromo, diversos ácidos minerais concentrados e etc., devem ser manipulados debaixo de uma capela que tenha boa tiragem ou na falta desta, ao ar livre, fora do laboratório, com as devidas precauções. 14. Soluções empregando materiais voláteis e evaporações devem ser manipuladas na capela.
15. Amostras e produtos químicos em recipientes sem rótulos não devem ser usados. 16. Mantenham todas as amostras arrolhadas ou tampadas, quando não em uso. 17. Utensílios de vidro que estiverem trincados ou tiverem bordas lascadas não devem ser usados. 18. Amostras quentes devem ser cobertas e permitidas que esfriem. 19. Roupas contaminadas devem ser trocadas quando a contaminação é de origem inflamável ou nociva para à saúde. 20. Use o bico de Bunsen somente em lugares isentos de inflamáveis ou explosivos. 21. Nunca despeje inflamáveis em recipientes que estejam sobre o bico de Bunsen, fogareiros ou aquecedores elétricos. 22. Coloque os recipientes contendo produtos em seus lugares apropriados, isso evitará erros nas análises e evitará, também, possíveis acidentes. 23. Jogue o lixo nos recipientes apropriados (adequados). 24. Não espalhe desordenadamente seu material de trabalho, tenha-o sempre arrumado e limpo. 25. Cuidado com reações violentas ou que desprendam rapidamente muito calor, (Preparações de algumas soluções ácidas ou alcalinas, neutralização). 26. No caso de diluições, derrame sempre o ácido na água e não a água no ácido. 27. Toda a reação deve ser feita antes com pequenas quantidades e com muito cuidado. 28. Evite tocar em produtos que não conhece. 29. Não procure, com fins recreativos, misturar reativos e produtos sem saber o que vai acontecer. 30. Evite respirar fumaça, vapores, etc. de produtos que não conhece, mesmo que eles não pareçam perigosos. 31. Rotule os recipientes antes de enchê-los. 32. Não encha nunca um recipiente com um produto que não corresponda ao rótulo indicado. 33. Não beba água, café, leite, chá ou refrigerantes em recipientes que não sejam apropriados (béquer, etc.)
Um dos objetivos das disciplinas de Química Geral é desenvolver no estudante o hábito de relatar por escrito, de forma circunstanciada, as experiências desenvolvidas no laboratório. Isso porque o bom desempenho técnico e a habilidade de elaborar relatórios concisos são valorizados amplamente no meio acadêmico e no âmbito profissional. A clareza do texto é um requisito fundamental para a compreensão do assunto elaborado. Assim, o relatório deve ser redigido com frases curtas e objetivas, que evitem interpretações dúbias e tornem a leitura menos cansativa. O tempo verbal deve ser o passado, na voz passiva e de forma impessoal. É conveniente lembrar que todo profissional deve zelar pela boa qualidade da sua linguagem oral e escrita, sem tornar-se obrigatoriamente um literato. Este procedimento facilita a troca de informações e demonstra o nível intelectual atingido pelo indivíduo. Um relatório é composto (geralmente) pelas seguintes partes:
**1) Folha de rosto;
Contém os elementos essenciais à identificação do relatório e do estudante: .1) Nome(s) do(s) autor(es); .2) Título; .3) Finalidade do trabalho e identificação da Instituição, do Departamento da disciplina a que ele se destina (no caso de relatórios acadêmicos); .4) Local (cidade); .5) Ano, em algarismos arábicos.
As tabelas são constituídas geralmente por título, cabeçalho e corpo e devem ser numeradas (com algarismos arábicos colocados antes do título) para facilitar a sua localização no corpo do relatório. O título deve preceder a tabela e informar brevemente sobre o seu conteúdo, indicando as condições experimentais em que os resultados foram obtidos. O cabeçalho especifica o conteúdo das colunas que compõem o corpo da tabela: ele deve ser separado dos dados por um traço horizontal. Na identificação de cada coluna devem ser mencionadas as unidades (g, mol, mL, o^ c, J, etc) das grandezas medidas (massa, quantidade de matéria, volume, temperatura, energia, respectivamente, entre outras). O corpo da tabela é formado por um conjunto de linhas e de colunas onde os dados são colocados. As colunas podem ser separadas, para maior clareza, por traços verticais. Finalmente, a tabela completa deve ser delimitada, no alto (acima do cabeçalho) e na parte inferior (logo após a última fileira de dados) por traços horizontais. Informações adicionais, como a fonte dos dados tabulados (quando extraídos da literatura) e referências complementares ao procedimento experimental (adotado na obtenção dos resultados) podem ser colocados abaixo da tabela (“rodapé”). Há vários exemplos de tabela exibidas na literatura. No entanto, deve-se tomar cuidado pois alguns tipos de tabela não são mais adotados, principalmente tabelas formatadas na forma de grades.
Gráficos, figuras, fotografias devem ser inseridas no mesmo gabarito das folhas do texto, podendo, em casos especiais, quando houver impossibilidade de redução, ser utilizado o tamanho A-3 (420 x 297 mm) com dobra para o tamanho padrão A-4. Os gráficos e as figuras devem ser elaborados em papel vegetal ou na própria folha do texto, com qualidade gráfica equivalente ou superior à do resto do texto. Não serão aceitos desenhos feitos a lápis ou caneta esferográfica, fotocópias, bem como títulos escritos com máquina de escrever sobre o papel vegetal. A impressão de gráficos e figuras também deve ser feita exclusivamente na cor preta. O emprego de cores será admitido excepcionalmente apenas quando for essencial à compreensão da ilustração. Figuras e tabelas devem ser obrigatoriamente numeradas e citadas no texto. As tabelas devem ser precedidas do seu título. As legendas das figuras devem ser posicionadas imediatamente abaixo das mesmas.
As conclusões constituem parte do texto em que o autor apresenta de forma objetiva e exata os dados obtidos durante o desenvolvimento da pesquisa. Aconselha-se um tamanho de até 02 páginas.
Esta parte deve conter as referências bibliográficas, conforme as normas apresentadas abaixo. As referências bibliográficas indicadas por números no texto do trabalho devem ser listadas, na ordem em que aparecem no texto. Referências ainda não publicadas deverão ser indicadas como “no prelo”, “submetida para publicação no (nome do jornal)” ou, em casos excepcionais, “comunicação pessoal”. A lista de referências deverá ser escrita conforme os estilos definidos a seguir: