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Guias e Dicas
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apostila de corda nós e amarrações, Notas de estudo de Direito

Ensina a fazer diversos nós e amarraçoes.

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 03/09/2011

giovani-martins-11
giovani-martins-11 🇧🇷

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CORDAS
Introdução
Nas atividades de bombeiros, utilizamo-nos, constantemente, de cordas (cabos) para os
mais variados fins. É necessário entendermos, então, que o tipo de corda a ser empregada
está
diretamente relacionada com a modalidade de operação a ser efetuada.
Constituição
A matéria básica constituinte do cabo é a fibra. Ao conjunto de fibras, chamamos de fio.
Da mesma forma, ao conjunto de fios, chamamos de cordão. O elemento que se encontra
na parte
central do cabo, visando dar-lhe maior resistência é a Alma.
Os cabos podem ser fabricados por torcimento ou trançados.
Tipos de Cordas
Torcida 3 ou 4 pernas
Muito utilizada nas atividades ligadas a navegação, náutica
e pesca, sua principal característica é a facilidade da
confecção de emendas, alças e costuras. Sua geometria
helicoidal garante a corda um maior alongamento.
Eventualmente podem ocorrer o distorcimento ou o
encavalamento das pernas, quando mal construídas ou
submetidas a grandes esforços de tração.
Trançada sem alma
Tem sua aplicação garantida na pecuária para a fabricação
de cabrestos e outros acessórios de montaria. também é
SAFETY FIRE EXCELÊNCIA EM SEGURANÇA,
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CORDAS

Introdução

Nas atividades de bombeiros, utilizamo-nos, constantemente, de cordas (cabos) para os mais variados fins. É necessário entendermos, então, que o tipo de corda a ser empregada está diretamente relacionada com a modalidade de operação a ser efetuada. Constituição A matéria básica constituinte do cabo é a fibra. Ao conjunto de fibras, chamamos de fio. Da mesma forma, ao conjunto de fios, chamamos de cordão. O elemento que se encontra na parte central do cabo, visando dar-lhe maior resistência é a Alma. Os cabos podem ser fabricados por torcimento ou trançados.

Tipos de Cordas

Torcida 3 ou 4 pernas

Muito utilizada nas atividades ligadas a navegação, náutica e pesca, sua principal característica é a facilidade da confecção de emendas, alças e costuras. Sua geometria helicoidal garante a corda um maior alongamento. Eventualmente podem ocorrer o distorcimento ou o encavalamento das pernas, quando mal construídas ou submetidas a grandes esforços de tração.

Trançada sem alma

Tem sua aplicação garantida na pecuária para a fabricação de cabrestos e outros acessórios de montaria. também é

MEIO AMBIENTE E SAÚDE LTDA ME.

utilizada na fabricação de bolsas e artefatos,. Sua principal vantagem é a facilidade na confecção de alças, onde sua ponta é introduzida no seu próprio corpo que é ôco.

Normalmente tem sua resistência à tração reduzida em relação às suas congêneres.

Trançada com alma

Apesar de introduzida recentemente no Brasil, este tipo de corda tem tido seu uso ampliado a muitas aplicações e em todas as regiões. Muito usada na amarração de cargas devido a sua excelente capacidade de confecção de nós. Na lida com o gado ou mesmo na náutica, sem emprego é garantido e seguro.

Trançada com alma e alerta visual Usada como corda de segurança e resgate, é utilizada para rapel e em trabalhos de altura que exijam grande segurança.

Existe, neste segmento, a corda para cadeira suspensa ou trava-queda, especificada conforme portaria M.P. n° 013 de 09/07/2002.

Trançadas especiais

Englobamos nesta categoria as cordas utilizadas na náutica de vela, as cordas de escalada e de usos especiais.

Fibras mais utilizadas na cordoaria

São divididas em Naturais e Sintéticas, sendo estas últimas, hoje em dia, as preferidas, principalmente pelas suas características de resistência à tração e durabilidade. São elas:

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Principais características das fibras utilizadas em cordoarias no Brasil

O quê observar na hora de escolher uma corda

Diâmetro

É a espessura da corda Traduzida em milímetros ou polegadas. Nas aplicações em que a mão do homem estará em permanente contato com a corda, é importante que se observe a "pega".

Rendimento É a quantidade de metros encontrada em um quilo de corda (kg/m). Cordas de um mesmo diâmetro têm rendimentos diferentes em função do peso específico de suas matérias-primas.

Carga de Ruptura É o ponto de rompimento de uma corda quando submetida a esforço de tração maior que a sua resistência. Ao escolher uma corda, nunca o faça pelo seu limite que é a carga de ruptura. Utilize sempre a CARGA DE TRABALHO como padrão de carga a ser usada. Lembre-se que a carga de ruptura é o limite máximo de resistência à tração da corda. Importante: ao dar um nó em uma corda a sua resistência é automaticamente reduzida (tem-se o efeito de nós e emendas). Portanto, lembre-se que as tabelas de cargas de rupturas referem- se a cordas sem nó.

Carga de Trabalho Carga de Trabalho significa a carga média ideal a que uma corda deve ser submetida quando em uso. Este é o padrão correto na escolha de uma corda. A carga de trabalho está intimamente relacionada com a carga de ruptura, isto é, ela é encontrada usando- se um fator redutor na carga de ruptura. Este redutor pode variar de acordo com o grau de responsabilidade e risco empregado no uso de uma corda. Em aplicações de baixo risco é utilizado um fator redutor entre 5 a 7 vezes a carga de ruptura. Já para aplicações em que existe o risco de vidas humanas, o fator (índice) aumenta para 10 a 12 vezes a carga de ruptura.

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Importante: neste caso também deve-se considerar a queda de resistência à tração de uma corda quando da aplicação de um determinado nó, o qual poderá reduzir a resistência em até 40%. Exemplo: uma Corda cuja carga de ruptura seja de 1.400 kgf, para aplicação de baixo risco, calcula-se da seguinte forma: 1.400 : 7 =

Flutuabilidade É a capacidade que uma corda tem de flutuar quando em contato com a água. Esta flutuabilidade é decorrente do peso específico da fibra utilizada na produção da corda. Em determinadas aplicações, a flutuabilidade pe um fator importante e decisivo na escolha de uma corda. Exemplo: Corda (ou cabo) para âncora (poita) de embarcações deve (por lei) afundar para evitar que ao flutuar outras embarcações enrosquem suas hélices ao passar perto de um barco fundeado. Elasticidade É a propriedade de alongamento de uma corda. Este alongamento (alto ou baixo) é o resultado de uma combinação de elasticidade da fibra e da construção utilizada na corda. Cordas com maior alongamento são mais indicadas para aplicações em que o "tranco" é um fenômeno que ocorre com freqüência. A alta elasticidade é capaz de reduzir o impacto e absorver melhor sua energia.

Cuidados e recomendações no uso de cordas

Nós São indispensáveis em grande parte das aplicações e uso de cordas. Entretanto, eles são responsáveis pela redução de cerca de 40% da resistência de uma corda. Dessa forma, ao utilizar uma corda com nó, lembrar que sua resistência à tração está consideravelmente reduzida. O mesmo efeito deve ser levado em conta com a carga de trabalho. Emendas São utilizadas sempre que é necessário unir uma corda a outra. Quando bem feitas, não causam redução nas cargas, já que a corda na emenda dobra de diâmetro. São muito utilizadas para reparar uma corda quando esta sofreu

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Contato Manual Parece que não, mas este é um item importante para o usuário de uma corda. A relação entre o diâmetro da corda, a textura de sua fibra e a mão do usuário é muito importante para sua segurança e conforto. Fibras naturais e multifilamentadas com diâmetros superiores a 12 mm são melhores no contato manual e têm boa "pega". Assim, procure sempre estar atento a esta relação para obter um melhor resultado

Terminologia das Cordas

A fim de facilitar e de padronizar os nomes das várias formas e partes componentes de uma corda, adota-se a seguinte terminologia.

  • Alça: é uma volta ou curva em forma de "U".
  • Anel: é uma volta onde as partes da corda se cruzam.
  • Chicotes: são os extremos livres de uma corda.
  • Cocas: são torcimentos ou calos ocasionais que aparecem em uma corda.
  • Cabo Solteiro: é uma corda de 2 a 3 m de comprimento com diâmetro de 6 a 10 mm, utilizada para a segurança individual quando é executada uma operação. Caracterizado pela sua fácil maneabilidade e resistência.
  • Descoxar: quando a extremidade de uma corda começa a se desfazer.
  • Coçar: gastar uma corda atritando-a em uma superfície áspera.
  • Falcassa: é a união dos cordões das extremidades de uma corda, podendo ser em forma de uma pequena alça. Nos cabos sintéticos, podem ser feitas apenas derretendo-se as extremidades. A falcassa vai evitar que o cabo descoxe.
  • Firme: parte livre da corda que fica próximo ao seu feixe de enrolamento.
  • Morder ou Estrangular: prender, por pressão, uma corda com ela própria, ou com uma superfície.
  • Retinida: corda fina com 3 mm de diâmetro, aproximadamente, empregadas para o estabelecimento de cordas ou cabos de maiores diâmetros.
  • (^) Soltar: operação de liberar a corda de um ponto de amarração.
  • Seio: são as partes da corda entre os chicotes, ou entre o chicote e o firme, em forma de "U", semelhante a alça.
  • Catenária: deformação de uma corda ou cabo de travessia devido a ação de um peso.
  • v Retesar: é o processo de se esticar uma corda ou cabo, aplicando-lhe os processos de tracionamento.

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Inspeção, Utilização e Manutenção.

Inspeção

As cordas devem ser inspecionadas periodicamente, a fim de ser constatado o seu estado. No caso das cordas torcidade, deve-se abrir ligeiramente a mesma, a fim de verificar o seu interior. Em geral devem ser observados os seguintes aspectos:

  • Verificar a soltura dos cordões ou fios nas camadas externas, bem como a variação de seu diâmetro que produzirem calos ou estreitamentos.
  • Se a corda estiver com algum cheiro estranho (mofo ou ácido), determinar com qual tipo de material a mesma esteve em contato.

Utilização

  • Nunca trabalhar em arestas vivas, procurando colocar entre a corda e o apoio ou amarração uma proteção. Ex.: pedaço de mangueira.
  • Evitar o contato das cordas com areia, terra, óleo e produtos químicos os quais atuando como abrasivos, compromentem a resistência da mesma.
  • Evitar encostar a corda sobre qualquer superfície áspera.
  • Usar sempre nós que possam ser desfeitos facilmente, ou quando utilizados com fins de tração, colocar um obstáculo que evite o seu total esmagamento.
  • Evitar pisar na corda.

Manutenção

As cordas devem ser submetidas à manutenção periódica, a fim de se evitar alguma alteração na sua carga de ruptura. Essa manutenção deve ser feita da seguinte forma:

  • Antes e após a sua utilização, executar uma inspeção visual para verificar se a corda apresenta desgaste excessivo.
  • Constatado um desgaste na corda, submeter uma amostra da mesma a um teste de tração, a fim de verificar o seu limite de trabalho.
  • Se a corda for de fibra vegetal, banhá-la em alcatrão.
  • Se for preciso lavar a corda, deve-se efetuar com água e sabão neutro.
  • Após a sua lavagem ou se a mesma entrou em contato com a água, durante o seu emprego, deve-se estendê-la em local arejado e na sombra, evitando-se dobrá-la.
  • Quando seca e limpa, a corda deverá ser enrolada de maneira que facilite o seu transporte, armazenamento e possa ser desenrolada sem perda de tempo quando da sua utilização.

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Corda dinãmica

CORDA dinâmica, confeccionada em nylon 100% poliamida, com 50m x 11 mm, elasticidade de no máximo 10% a uma carga padrão de 90 kg, resistência nominal a tração de no mínimo 15 kn, resistência a abrasão com capa que possui trancado e resistência suficiente para suportar pequenos golpes contra superficies em alvenaria, rochas sedimentares e graniticas, provido com arremate em fita adesiva nas pontas garantindo por norma da uiaa, e manual do fabricante em português. Embalagem com dados de identificação do produto, marca do fabricante, data de fabricação e prazo de validade.

NÓS E AMARRAÇÕES

Existem muitos nós, cada um com a sua utilidade diferente. Vamos aqui abordar alguns deles que podemos classificar do seguinte modo:

Nós de travagem – São destinados a rematar a ponta de uma corda de modo a engrassá-la ou evitar que se desfie.

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Nós de Junção – Servem para ligar entre si duas cordas de espessura igual ou diferente.

Nós de salvamento – São considerados como tal, os formados por uma ou mais alças que não correm e destinados a subir ou descer pessoas ou objetos.

Nós de Ligação – São utilizados quando se pretende ligar varas ou troncos. A corda necessária à sua execução é proporcional ao diâmetro das varas ou troncos utilizados, e por cada centímetro de diâmetro é necessário 30 centímetros de corda.

Nós diversos – São aqueles que não se enquadram dentro dos capítulos anteriores.

Falcaças – Utilizam-se em volta do seio de um cabo de maior diâmetro de espessura segurando-o.

Costuras – Utilizam-se nos chicotes de um cabo para que este não se desfie.

Nós e Amarrações

Nó Direito: Para emendar

ataduras e emendar cabos com o

mesmo diâmetro.

Nó de Azelha: É usado para

suspender prumo, formar uma alça ou

asa, ou destinado a pendurar um

cabo. É dado na ponta de um cabo;

não poderá receber esforço; pois será

difícil de desfazer. Outras vezes é feito

em ponto poído do cabo para

substituir o catau.

Balso Pelo Seio: É o nó dado

em cabos dobrados, de modo que

fiquem duas alças firmes, usado em

casos de salvamento, ficando as

pontas do cabo livres para o trabalho

de descer e guiar o paciente.

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cotes, passando o primeiro por uma

volta, para não apertar.

Volta da Fiel: Para amarrar o

cabo à vara de madeira nos trabalhos

de Pioneiria.

Volta da Fiel Duplo: É usada

em lugar da simples volta de fiel e

para amarrar cabos de retenção e

espias.

Forca: Arme a laçada conforme o

esquema, deixando a ponta de

trabalho com tamanho suficiente para

executar as voltas. Realize finalmente

e, ao fazer a última volta, introduza a

ponta de trabalho na laçada superior

do nó. Em seguida puxe a laçada

inferior pelo lado correspondente à

ponta de trabalho para apertá-la e

conservar as voltas seguras. O laço é

regulado movimentando-se o lado da

corda correspondente à sua parte fixa.

Nó de Frade: Nó utilizado para

criar um tensor na corda, servindo

para parar um roldonha, ou como

escada ou até mesmo em transmissão

de morse.

Lais de Guia: Formar uma

laçada que não corre. É usado para

salvamento.

Nó Moringa: Nó especial para

amarrar nos gargalos de garrafas ou

jarros, de grande utilidade. É seguro e

resistente.

Nó Oito: Este nó é mais volumoso

que o nó superior comum e muito

mais fácil de ser desfeito, quando não

for apertado demasiadamentre. É

usado comumente sempre que queira

criar uma protuberância numa corda,

servindo erfeitamente quando se fizer

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necessária a fixação de uma corda em

seu encaixe. Neste caso, o nó poderá

ser empregado se nãoi houver uma

estaca ou outro local onde se amarra

a corda.

Nó de Pescador: Para

emendar duas linhas molhadas ou

escorregadias.

Volta da Ribeira: Para

amarrar o chicote de um cabo a uma

vara de madeira ou a um tronco.

Volta do Salteador: Nó

utilizado para descer de um tronco

com um dos cabos e desamarrar o nó

com a outra ponta do cabo.

Volta Redonda com dois

Cotes: Este nó é bem útil. Serve

para amarrar um cabo a um mastro

ou verga e também a uma argola ou

arganéu apertando-o. O importante é

fazer o cabo dar duas voltas em torno

do mastro para segurar bem apertado.

Amarra Diagonal: Serve para

aproximar e unir duas varas que se

encontram formando um ângulo

agudo. É menos usada que a Amarra

Quadrada, mas é muito utilizada na

construção de cavaletes de ponte,

pórticos etc.

Para começar usa-se a Volta da

Ribeira apertando fortemente as duas

peças. Em seguida dão-se três voltas

redondas em torno das varas no

sentido dos ângulos, arrematando-se

com um anel de duas ou três voltas

entre as peças e uma Volta de Fiel

para encerrar.

Amarra Quadrada: É usada

para unir dois troncos ou varas mais

ou menos em ângulo reto. O cabo

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