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Apostila - água fria, Notas de estudo de Cultura

Apostila - água fria

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 17/08/2012

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luciano-rodrigues-de-carvalho-8 🇧🇷

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“INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
Profº. Marco Antônio Penalva Reali
Engº. Rodrigo Braga Moruzzi
Engº Aurélio Pessôa Picanço
Enga. Karina Querne de Carvalho
São Carlos,
Agosto / 2002
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
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“INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

Profº. Marco Antônio Penalva Reali

Engº. Rodrigo Braga Moruzzi

Engº^ Aurélio Pessôa Picanço

Enga. Karina Querne de Carvalho

São Carlos, Agosto / 2002

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

DEPARTAMENTO DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO

S U M Á R I O

  • 1 – INTRODUÇÃO
  • 2 – OBJETIVOS DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
  • 3 – ETAPAS DE PROJETO
  • 4 – SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
  • 4.1 – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETA
  • 4.1.1 – VANTAGENS
  • 4.1.2 – DESVANTAGENS
  • 4.2 – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETA
  • 4.2.1 – DISTRIBUIÇÃO POR GRAVIDADE
  • 4.2.2 – DISTRIBUIÇÃO POR HIDROPNEUMÁTICO
  • 4.2.3 – VANTAGENS DOS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO INDIRETA
  • 4.2.4 – DESVANTAGENS
  • 4.3 – SISTEMA MISTO
  • 5 – PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
  • 5.1 – ALIMENTADOR PREDIAL
  • 5.2 – APARELHO SANITÁRIO
  • 5.3 – AUTOMÁTICO DE BÓIA
  • 5.4 - BARRILETE
  • 5.5 – CAIXA DE DESCARGA
  • 5.6 – CAIXA OU VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO
  • 5.7 – COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO
  • 5.8 – CONJUNTO ELEVATÓRIO
  • 5.9 – CONSUMO DIÁRIO
  • 5.10 – DISPOSITIVO ANTIVIBRATÓRIO
  • 5.11 – EXTRAVASOR
  • 5.12 - INSPEÇÃO
  • 5.13 – INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA
  • 5.14 – INSTALAÇÃO HIDROPNEUMÁTICA
  • 5.15 – INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
  • 5.16 – INTERCONEXÃO
  • 5.17 – LIGAÇÃO DE APARELHO SANITÁRIO
  • 5.18 – LIMITADOR DE VAZÃO
  • 5.19 – NÍVEL OPERACIONAL
  • 5.20 – NÍVEL DE TRANSBORDAMENTO
  • 5.21 – QUEBRADOR DE VÁCUO
  • 5.22 – PEÇA DE UTILIZAÇÃO
  • 5.23 – PONTO DE UTILIZAÇÃO (DA ÁGUA)
  • 5.24 – PRESSÃO DE SERVIÇO
  • 5.25 – PRESSÃO TOTAL DE FECHAMENTO
  • 5.26 - RAMAL
  • 5.27 – RAMAL PREDIAL
  • 5.28 – REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO
  • 5.29 – REFLUXO DE ÁGUA
  • 5.30 – REGISTRO DE FECHAMENTO
  • 5.31 – REGISTRO DE UTILIZAÇÃO
  • 5.32 – REGULADOR DE VAZÃO
  • 5.33 – RESERVATÓRIO HIDROPNEUMÁTICO
  • 5.34 – RESERVATÓRIO INFERIOR
  • 5.35 – RESERVATÓRIO SUPERIOR
  • 5.36 - RETROSSIFONAGEM
  • 5.37 – SEPARAÇÃO ATMOSFÉRICA
  • 5.38 – SISTEMA DE ABASTECIMENTO
  • 5.39 – SOBREPRESSÃO DE FECHAMENTO
  • 5.40 – SUBPRESSÃO DE ABERTURA
  • 5.41 – SUB-RAMAL
  • 5.42 – TORNEIRA DE BÓIA
  • 5.43 – TRECHO
  • 5.44 – TUBO DE DESCARGA
  • 5.45 – TUBO VENTILADOR
  • 5.46 – TUBULAÇÃO DE LIMPEZA
  • 5.47 – TUBULAÇÃO DE RECALQUE
  • 5.48 – TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO
  • 5.49 – VÁLVULA DE DESCARGA
  • 5.50 – VÁLVULA DE ESCOAMENTO UNIDIRECIONAL
  • 5.51 – VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO
  • 5.52 – VAZÃO DE REGIME
  • 5.53 – VOLUME DE DESCARGA
  • 6.1 – MATERIAIS, DIÂMETROS E PRESSÕES
  • 6.2 - VELOCIDADES
  • 7 – ESTIMATIVA DO CONSUMO DIÁRIO (CD)
  • 8 – RAMAL PREDIAL
  • 8.1 – LIGAÇÃO DO ALIMENTADOR PREDIAL
  • 9 – CAVALETE
  • 9.1 – HIDRÔMETROS
  • 10 - RESERVAÇÃO
  • 10.1 – INFLUÊNCIA DOS RESERVATÓRIOS DOMICILIARES NA QUALIDADE DA ÁGUA
  • 10.2 – CAPACIDADE E RECOMENDAÇÕES
  • 10.3 – DETALHES DOS RESERVATÓRIOS
  • 10.4 – CANALIZAÇÃO DE DESCARGA DOS RESERVATÓRIOS
  • ABASTECIMENTO 11 – DIMENSIONAMENTO DA INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA DA ÁGUA PARA
  • 11.1 – VAZÃO HORÁRIA DE RECALQUE (QR)
  • 11.2 – ESCOLHA DA BOMBA
  • 11.3 – ACRÉSCIMO DE POTÊNCIA SOBRE O CALCULADO
  • 11.1 – SISTEMA DE COMANDO DA BOMBA
  • 12 – BARRILETE OU COLAR DE DISTRIBUIÇÃO (MANIFOLD)
  • 12.1 - SISTEMA UNIFICADO
  • 12.2 – SISTEMA RAMIFICADO
  • 12.3 - MODELO DE CÁLCULO
  • 12.1 – EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO DE UM BARRILETE
  • 13 – COLUNAS
  • 14 – ALTURA DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO
  • 15 – PROTEÇÃO DA REDE CONTRA A RETROSSIFONAGEM
  • 16 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 – INTRODUÇÃO

O presente texto sobre instalações prediais de água fria tem como principal preocupação à necessidade de mostrar ao aluno a existência de uma Norma Brasileira sobre o assunto, ou seja, a NBR 5626 Instalações Prediais de Água Fria da ABNT(1). O conhecimento da terminologia e das especificações desta Norma constitui-se do objetivo essencial destas notas, motivo pelo qual muitos de seus trechos encontram-se aqui integralmente transcritos.

2 – OBJETIVOS DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA

Os principais objetivos de um projeto desse tipo de instalação são:

Fornecimento contínuo de água aos usuários e em quantidade suficiente, amenizando ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do funcionamento do sistema público de abastecimento; Limitação de certos valores de pressões e velocidades, definidos na referida Norma Técnica, assegurando-se dessa forma o bom funcionamento da instalação e, evitando-se assim, conseqüentes vazamentos e ruídos nas canalizações e aparelhos; Preservação da qualidade da água através de técnicas de distribuição e reservação coerentes e adequadas propiciando aos usuários boas condições de higiene, saúde e conforto.

3 – ETAPAS DE PROJETO

Basicamente, podem-se considerar três etapas na realização de um projeto de instalações prediais de água fria: concepção do projeto, determinação de vazões e dimensionamento. A concepção é a etapa mais importante do projeto e é nesta fase que devem ser definidos: o tipo do prédio e sua utilização, sua capacidade atual e futura, o tipo de sistema de abastecimento, os pontos de utilização, o sistema de distribuição, a localização dos reservatórios, canalizações e aparelhos. A etapa seguinte consiste na determinação das vazões das canalizações constituintes do sistema, que é feita através de dados e tabelas da Norma, assim como na determinação das necessidades de reservação e capacidade dos equipamentos.

4 – SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

4.1 – Sistema de Distribuição Direta

Através deste sistema, a alimentação dos aparelhos, torneiras e peças da instalação predial é feita diretamente através da rede de distribuição, conforme mostra a Figura 1.

Figura 1 - Abastecimento direto

4.1.1 – Vantagens

Água de melhor qualidade devido a presença de cloro residual na rede de distribuição Maior pressão disponível devido a pressão mínima de projeto em redes de distribuição pública ser da ordem de 15 m.c.a. Menor custo da instalação, não havendo necessidade de reservatórios, bombas, registros de bóia, etc.

4.1.2 – Desvantagens

Falta de água no caso de interrupção no sistema de abastecimento ou de distribuição; Grandes variações de pressão ao longo do dia devido aos picos de maior ou de menor consumo na rede pública; Pressões elevadas em prédios situados nos pontos baixos da cidade;

Limitação da vazão, não havendo a possibilidade de instalação de válvulas de descarga devido ao pequeno diâmetro das ligações domiciliares empregadas pelos serviços de abastecimento público; Possíveis golpes de aríete; Maior consumo (maior pressão);

4.2 – Sistema de Distribuição Indireta

A alimentação dos aparelhos, das torneiras e peças da instalação é feita por meio de reservatórios. Há duas possibilidades: por gravidade e hidropneumático.

4.2.1 – Distribuição por Gravidade

A distribuição é feita através de um reservatório superior que por sua vez é alimentado, diretamente pela rede pública ou por um reservatório inferior, conforme mostra a Figura 2.

Figura 2 - Abastecimento indireto por gravidade

4.2.2 – Distribuição por Sistema Hidropneumático

4.2.2.1 – Introdução

A escolha por um sistema hidropneumático para distribuição de água depende de inúmeros fatores, destacando-se os aspectos arquitetônicos e estruturais, facilidade de execução e instalação das canalizações e localização do reservatório inferior. Muitas vezes, torna-se mais conveniente a distribuição de água por meio de um

A Figura 4 apresenta um esquema da instalação de um sistema hidropneumático.

Figura 4 - Esquema da instalação de um sistema hidropneumático

A operação de um sistema hidropneumático depende da pressão no interior do tanque de pressão, conforme mostra a Figura 5. Nota-se uma variação da pressão de 280 para 140 kPa quando o volume de água é reduzido de 73,2 para 57,7% (15,5%). Assim que o volume de água diminui, o ar expande, ocupando o espaço adicional, caso a pressão de acionamento da bomba seja inferior a 140 kPa (1,4 atm).

Figura 5 - Variação do nível de água no tanque de pressão

4.2.3 – Vantagens dos Sistemas de Distribuição Indireta

Fornecimento de água de forma contínua, pois em caso de interrupções no fornecimento, tem-se um volume de água assegurado no reservatório; Pequenas variações de pressão nos aparelhos ao longo do dia; Permite a instalação de válvula de descarga; Golpe de aríete desprezível; Menor consumo que no sistema de abastecimento direto.

4.2.4 – Desvantagens

Possível contaminação da água reservada devido à deposição de lodo no fundo dos reservatórios e à introdução de materiais indesejáveis nos mesmos; Menores pressões, no caso da impossibilidade da elevação do reservatório; Maior custo da instalação devido a necessidade de reservatórios, registros de bóia e outros acessórios.

4.3 – Sistema Misto

Parte da instalação é alimentada diretamente pela rede de distribuição e parte indiretamente.

Vantagens: Água de melhor qualidade devido ao abastecimento direto em torneiras para filtro, pia e cozinha e bebedouros;

5 – PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE

ÁGUA FRIA

Antes de se enumerar as diversas partes contribuintes de uma instalação de água fria, apresenta-se a seguir algumas definições extraídas da NBR 5626 (1), que são necessárias à compreensão dos textos que se seguem.

Definições

De acordo com a Norma são adotadas definições de 5.1 a 5.53.

5.1 – Alimentador predial Tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água de uso doméstico.

5.2 – Aparelho sanitário Aparelho destinado ao uso de água para fins higiênicos ou para receber dejetos e/ou águas servidas. Inclui-se nesta definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios, pias e outros, e, também, lavadoras de roupa e pratos, banheiras de hidromassagem, etc.

5.3 – Automático de bóia Dispositivo instalado no interior de um reservatório para permitir o funcionamento automático da instalação elevatória entre seus níveis operacionais e extremos.

5.4 - Barrilete Conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição, quando o tipo de abastecimento adotado é indireto.

5.5 – Caixa de descarga Dispositivo colocado acima, acoplado ou integrado às bacias sanitárias ou mictórios, destinados a reservação de água para suas limpezas.

5.6 – Caixa ou válvula redutora de pressão Caixa destinada a reduzir a pressão nas colunas de distribuição.

5.7 – Coluna de distribuição Tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais

5.8 – Conjunto elevatório Sistema para elevação de água.

5.9 – Consumo diário Valor médio de água consumida num período de 24 horas em decorrência de todos os usos do edifício no período.

5.10 – Dispositivo antivibratório Dispositivo instalado em conjuntos elevatórios para reduzir vibrações e ruídos e evitar sua transmissão.

5.11 – Extravasor Tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água dos reservatórios e das caixas de descarga.

5.12 - Inspeção Qualquer meio de acesso aos reservatórios, equipamentos e tubulações.

5.13 – Instalação elevatória Conjunto de tubulações, equipamentos e dispositivos destinados a elevar a água para o reservatório de distribuição.

5.14 – Instalação hidropneumática Conjunto de tubulações, equipamentos, instalações elevatórias, reservatórios hidropneumáticos e dispositivos destinados a manter sob pressão a rede de distribuição predial.

5.15 – Instalação predial de água fria Conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos, existentes a partir do ramal predial, destinado ao abastecimento dos pontos de utilização de água do prédio, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento.

5.16 – Interconexão Ligação, permanente ou eventual, que torna possível a comunicação entre dois sistemas de abastecimento.

5.27 – Ramal predial Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial. O limite entre o ramal predial e o alimentador predial deve ser definido pelo regulamento da Cia. Concessionária de Água local.

5.28 – Rede predial de distribuição Conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos pontos de utilização.

5.29 – Refluxo de água Retorno eventual e não previsto de fluidos, misturas ou substâncias para o sistema de distribuição predial de água.

5.30 – Registro de fechamento Componente instalado em uma tubulação para permitir a interrupção da passagem de água. Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente emprega-se registros de gaveta ou esfera.

5.31 – Registro de utilização Componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub- ramais.

5.32 – Regulador de vazão Aparelho intercalado numa tubulação para manter constante sua vazão, qualquer que seja a pressão a montante.

5.33 – Reservatório hidropneumático Reservatório para ar e água destinado a manter sob pressão a rede de distribuição predial.

5.34 – Reservatório inferior Reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória, destinada a reservar água e a funcionar como poço de sucção da instalação elevatória.

5.35 – Reservatório superior Reservatório ligado ao alimentador predial ou a tubulação de recalque, destinado a alimentar a rede predial ou a tubulação de recalque, destinado a alimentar a rede predial de distribuição.

5.36 - Retrossifonagem Refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ou qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, em decorrência de pressões inferiores à atmosférica.

5.37 – Separação atmosférica Distância vertical, sem obstáculos e através da atmosfera, entre a saída da água da peça de utilização e o nível de transbordamento dos aparelhos sanitários, caixas de descarga e reservatórios.

5.38 – Sistema de abastecimento Rede pública ou qualquer sistema particular de água que abasteça a instalação predial.

5.39 – Sobrepressão de fechamento Maior acréscimo de pressão que se verifica na pressão estática durante e logo após o fechamento de uma peça de utilização.

5.40 – Subpressão de abertura Maior acréscimo de pressão que se verifica na pressão estática logo após a abertura de uma peça de utilização.

5.41 – Sub-ramal Tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho sanitário.

5.42 – Torneira de bóia Válvula com bóia destinada a interromper a entrada de água nos reservatórios e caixas de descarga quando se atinge o nível operacional máximo previsto.

5.43 – Trecho Comprimento de tubulação entre duas derivações ou entre uma derivação e a última conexão da coluna de distribuição.

5.44 – Tubo de descarga Tubo que liga a válvula ou caixa de descarga à bacia sanitária ou mictório.

5.45 – Tubo ventilador Tubulação destinada a entrada de ar em tubulações para evitar subpressões nesses condutos.

Figura 7 – Partes constituintes de uma instalação predial

Figura 8- Planta baixa de um banheiro.

Figura 9- Isométrico do banheiro