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aplicação de defensivos
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Marca registrada ou usada nos países do mundo pela Pioneer Hi-bred International Tecnologia Que Rende www.pioneer.com/brasil
A partir desta safra, o Sistema de Combinação de Híbridos Pioneer na sua lavoura está ainda mais completo com os lançamentos: 30R50, 30F53 e 30F87. O é um híbrido precoce com alto potencial produtivo e recomendado para a época normal de plantio no Sul do país. O é precoce, com elevado potencial produtivo, alta resposta ao manejo e indicado para a época normal de plantio no Sul e para as primeiras épocas de plantio nas terras altas do Brasil Central. Já o é um híbrido defensivo indicado para as terras baixas e altas do Brasil Central e apresenta elevada tolerância às principais doenças tropicais, em especial à Cercospora e ao. Amplie as possibilidades de combinação e alcance maior estabilidade na sua lavoura.
30R
30F
30F
Turcicum
Safra após safra, o segredo é o Sistema de Combinação da Pioneer.
Dentre os vários eventos que constituem o processo de produ- ção de grãos e fibras, a aplicação de defensivos é um dos mais importantes. Ele é diretamente res- ponsável pela produtividade e exige cuidados com a preservação do meio ambiente e segurança dos operadores. Trabalhos recentes de avaliação de pulverizadores no Brasil têm mos- trado que, de modo geral, a qualida- de de nossas pulverizações está mui- to abaixo dos padrões desejáveis. Isso ocorre em função do mau estado dos pulverizadores, da falta de treina- mento dos operadores e da falta de consciência dos produtores a respeito da importância do assunto.
Princípios gerais da
tecnologia de aplicação
A aplicação de defensivos envolve a atuação de várias áreas do conhecimento humano. E uma apli- cação de qualidade garante maior eficiência do produto, maiores pro- dutividades das lavouras e menores riscos ambientais. A Pioneer e a DuPont esperam contribuir para a melhoria desse processo, trazendo através desta publicação uma sínte- se de conhecimentos e recomenda- ções básicas a respeito da Tecnologia de Aplicação de Defensivos.
Alvo Biológico
Retenção
Cobertura
É o alvo escolhido para ser atingido pelo processo de aplica- ção: planta hospedeira ou suas partes, organismo nocivo, planta daninha, solo, etc. Em função do tipo de alvo - forma, tamanho, posição, etc. -, a pulverização a ser realizada deverá ter caracterís- ticas específicas para melhor atin- gí-lo. O conhecimento do ciclo evolutivo da praga e, também, da planta cultivada é um aspecto importante para se definir o melhor momento de controle.
É a percentagem da pulveri- zação que atingiu o alvo. Para oti- mizar a retenção, todos os cuida- dos serão citados em , p. 7 a 9.
Refere-se ao recobrimento do alvo pela pulverização. Ela pode ser quantificada em gotas/cm² (= densidade de gotas), ou em percentagem da área recoberta. A cobertura pode ser avalia- da de maneira prática com o uso de papéis sensíveis posicionados no alvo. Em casos experimentais, pode se determinar a quantidade de princípio ativo que atingiu o alvo, através de processos de colo- rimetria com adição de corantes à calda de pulverização, ou de espectrofotometria.
Qualidade em Aplicação
Figura 1 - Exemplos de diferentes coberturas obtidas com diferentes tipos de pontas
Quadro 1 - Resultados de avaliação de qualidade de 395 pulverizadores em quatro estados, em 2003. (CORDEIRO, 2004)
Estado Condições gerais das máquinas avaliadasCondições gerais das máquinas avaliadas Ruim MG GO MS MT
MG GO MS MT
Razoável Boa 31,6% 34,5% 33,3% 18,8%
31,6% 34,5% 33,3% 18,8%
36,8% 39,1% 39,1% 54,0%
36,8% 39,1% 39,1% 54,0%
31,6% 26,4% 27,6% 27,2%
31,6% 26,4% 27,6% 27,2%
Estado
Qualidade da distribuição sob a barra de pulverização
Qualidade da distribuição sob a barra de pulverização Boa MG GO MS MT
MG GO MS MT
Razoável Ruim 31,6% 34,5% 33,3% 18,8%
31,6% 34,5% 33,3% 18,8%
36,8% 39,1% 39,1% 54,0%
36,8% 39,1% 39,1% 54,0%
31,6% 26,4% 27,6% 27,2%
31,6% 26,4% 27,6% 27,2%
Distribuição no Alvo
Diâmetro Mediano Volumétrico
Refere-se a quão bem foi distri- buída a pulverização no alvo. Espe- cialmente no caso de fungicidas, o ideal é que tenhamos uma penetra- ção para as folhas inferiores das plan- tas, onde algumas doenças fúngicas tendem a se proliferar mais intensa- mente.
O Diâmetro Mediano Volumétrico ( D M V ) , t a m b é m c h a m a d o d e Diâmetro 50% Volumétrico (DV0.5) pode ser definido como o tamanho da gota que divide o volume pulverizado em duas metades. A primeira metade é constituída por gotas de tamanho infe- rior a este DMV e a outra metade cons- tituída por gotas de tamanho superior a este DMV. O DMV é expresso em micrôme- tros - μm, um micrômetro representa 1 milésimo de milímetro. Um fio de cabe- lo, por exemplo, tem a espessura de 100 micrômetros. O DMV é determinado utilizando- se aparelhagem de laboratório que analisa o jato pulverizado. São apare- lhos altamente sofisticados, que utili- zam feixe de raios para a análise, e determinam não apenas o DMV como também uma série de outras características da pulverização. Pode ainda ser determinado pela análise de imagem de papéis sensíveis por soft- wares apropriados como o "e-Sprinkle" (Figuras 3 a 5).
laser
Perdas em Aplicação As perdas podem ser definidas como tudo aquilo que não atinge o alvo, e ocorrem principalmente por:
É o movimento das gotas pulveri- zadas para fora do alvo no momento da aplicação, ou imediatamente após ela. Normalmente, é causado pelo vento que desvia as gotas menores. Ela pode ser facilmente visualizada quando ocorre em excesso. Entre os principais fatores que interferem na estão: tamanho da gota produzida, velocidade de lançamento, velocidade do vento e sua direção. A evaporação interfere na intensidade da pois à medida que a gota evapora diminui seu diâmetro, ficando mais propensa a se desviar do alvo.
Ocorre com a volatilização - mudança do estado líquido para gasoso - do defensivo com movimento subseqüente para fora da área designada. A de vapor só se torna uma preocupação se o produto aplicado for altamente volátil e as condições atmosféricas forem favorá- veis à vaporização rápida do defensi- vo.
As gotas da calda, que normal- mente são uma mistura de água + defensivos + adjuvantes, podem sofrer maior ou menor perda por evaporação, em função de:
Deriva Aerotransportada
deriva
deriva,
Deriva de Vapor
deriva
Evaporação
Escorrimento
Aplicação fora do Alvo
Equipamentos em mau estado
Quando aplicamos excesso de calda, ou quando as folhas do alvo apresentam excesso de cerosidade, ou já se apresentam molhadas pelo orvalho, parte do produto aplicado pode escorrer para o solo.
Ocorrem por erro do operador ou piloto, ou pelo fato de fazer uma aplicação em área total e o alvo, às vezes, representar apenas uma fração da área que está sendo tratada, como é o caso de aplicações de inseticidas em lavouras ainda novas.
Comumente geram vazamentos ou gotejamentos da calda.
O PRD significa a percentagem do volume pulverizado que pode ser per- dido pela deriva e conseqüente eva- poração destas gotas derivadas. O PRD representa a percentagem do volume pulverizado produzido com gotas de tamanho inferior a 150 μm. Na Europa, o padrão do BCPC é 141 μm. O PRD é determinado por meio das análises em laboratório do jato pulverizado, ou ainda, por meio da análise das imagens de papéis sensí- veis por softwares como o "e-Sprinkle".
Foi estabelecido por órgãos normatizadores (BCPC - Conselho Bri- tânico de Proteção às Lavouras - Inglaterra e ASAE - Associação Ameri- cana de Engenheiros Agrícolas - EUA) uma metodologia de classificação de pulverizações geradas por diferentes equipamentos. Estipularam-se cinco c a t e g o r i a s d e " Q u a l i d a d e d e Pulverização":
Potencial de Risco de Deriva (PRD)
Classes de Tamanhos de Gotas
Figura 2 - Software e-Sprinkle e papel sensível sendo digitalizado para utilização do software
Figura 3 - Esquema de uma população de gotas de pulverização divididas em duas partes iguais em volume
Figura 4 - Analisador de gotas a laser PDPA
Figura 5 - Analisador de gotas a laser PMS OBS.: Na ASAE (Norma ASAE S-572) ocorre ainda a Classe Extremamente Grossa.
Muito Fina Fina Média Grossa Muito Grossa
Alta Deriva Média Deriva Baixa Deriva Muito Baixa Deriva Muito Baixa Deriva
Tamanho das gotas
Temperatura do ar
Umidade relativa do ar
Tensão superficial da mistura
Viscosidade da mistura
Tempo de permanência da gota no ar
Velocidade do Vento
Menor tamanho maior evaporação;
Maior temperatura maior evaporação;
Menores umidades maior evaporação;
Menor tensão maior evaporação;
Menor viscosidade maior evaporação;
Maior tempo maior evaporação;
Maiores velocidades maior evaporação.
Consiga uma cobertura adequada do alvo Em função do modo de ação do produto, a eficiência de sua apli- cação está associada ao número de gotas por cm² que atingem o alvo. Pro- dutos de contato exi- gem maior número de gotas por cm² que pro- dutos sistêmicos. Uma referência pode ser dada no Quadro 5 (acima).
A água pode ser classificada de acor- do com os teores de sais dissolvidos em água mole, média ou dura. Teores eleva- dos de sais resultam em água dura (salo- bra). Em períodos de seca, o volume de águas subterrâneas geralmente diminui, causando aumento da concentração de sais (aumento da dureza da água) e em dias chuvosos aumenta a solubilização de sais e presença de elementos em sus- pensão em águas superficiais. A dureza total está relacionada aos teores de bicarbonatos, sulfatos, clore- tos e nitratos de Ca e Mg. O determinan- te da dureza, quase sempre, refere-se ao teor de cálcio na forma de carbonato de cálcio (CaCO ), sendo chamado de dure- za cálcica. Quando são avaliados outros componentes além do Ca, como os demais íons alcalino-terrosos, é determi- nada a "dureza total" da água.
Na solução, parte das substâncias solúveis está dissociada em íons. Eles estão livres para combinar-se com outros íons presentes na solução. Por exemplo, íons do ingrediente ativo do herbicida 2, D podem combinar-se com íons de Ca e Mg, provocando a aglutinação de partí- culas e formando precipitados no fundo do tanque, obstruindo filtros e bicos, redu- zindo a quantidade de ingrediente ativo e aumentando a possibilidade de fitotoxici- dade ou de ineficiência do produto. O herbicida glifosato (formulação tra- dicional), ao ser acrescentado à água no tanque de pulverização, é dissociado em íons de carga positiva (cátion) e negativa (ânion), sendo sua resultante elétrica deter- minada pelo pH da água. A carga iônica será de -1 quando o pH variar de 2,3 a 4, de -2 em pH de 4 a 8 e de -3 em pH de 8 a
3
Para ser considerada água potável são aceitos até 550 ppm de sólidos totais dissolvidos.
Aplique o defensivo no momento adequado As pragas, as doenças ou mesmo as plantas daninhas têm momentos mais oportunos e limites - antes do nível de dano econômico - para se realizar as aplicações de controle ou prevenção. As aplicações após estes momentos irão comprometer o resul- tado do controle. Por isso, deve-se es- tar constantemente atualizado com re- lação aos conhecimentos dessa área, especialmente no caso de controle de novas doenças e pragas que estejam surgindo, como o caso recente da fer- rugem da soja, por exemplo (Fig. 10).
Garanta a segurança do operador
Mantenha o pulverizador regulado e calibrado
Utilize água limpa, com dureza e pH adequados ou corrigidos para elaborar a calda
Uso do EPI apropriado, presença de tanque de água limpa para lavar as mãos e de detergente no pulverizador são, antes de uma exigência legal, um sinal de respeito ao ser humano e ao operário. O treinamento dos operado- res, também, é um fator de segurança e garantia de maior produtividade e eficiência dos tratamentos.
A correta regulagem e calibração garantirão a taxa correta de aplicação e a escolha adequada das pontas que irão garantir as gotas no tamanho adequado a cada aplicação e situação de alvo e cli- ma. Há pouco tempo, a única preocupa- ção, quando se falava em regular um pulverizador, resumia-se em conferir a vazão dos bicos com os famosos cane- cos de calibração, mas hoje, isto deve ser visto sob um novo enfoque:
Se a água apresentar elevada quan- tidade de partículas de terra em suspen- são ou matéria orgânica, pode reduzir a meia vida - tempo para inativar 50 % do produto - de herbicidas, como o para- quat e o glifosato.
A presença de elementos minerais na água é um dos responsáveis pela va- riabilidade da eficácia que se encontra na aplicação de defensivos na agricultu- ra. Uma vez atingindo níveis de qualida- de adequados na regulagem do pulveri- zador, treinamento do aplicador e pon- tas (bicos) de pulverização sem desgaste, devemos partir para água adequada à mistura com agroquímicos.
Limpeza da água
Dureza da água
Vol (ha) x dureza (ca) x 0,00047Vol (ha) x dureza (ca) x 0, Dose de glifosato (kg/ha)Dose de glifosato (kg/ha)
= % inativado= % inativado
Regular um pulverizador é prepa- rá-lo para conseguir o tamanho de gotas desejado, dentro de uma determinada taxa de aplicação, o mais bem-distribuído possível sob a barra, e com um mínimo risco de deriva.
Regular um pulverizador é prepa- rá-lo para conseguir o tamanho de gotas desejado, dentro de uma determinada taxa de aplicação, o mais bem-distribuído possível sob a barra, e com um mínimo risco de deriva.
Figura 10 - Curva de progresso de doenças tropicais, adaptada para a Ferrugem da Soja, em associação ao controle químico e "pedágio" de produtividade em função do atraso de controle. (CAMARGO, 2004)
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Severidade da doença
Tempo
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Severidade da doença
Tempo
100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0
Severidade da doença
Tempo
CONTROLE IDEAL
CONTROLE IDEAL
CONTROLE DIFÍCIL
CONTROLE DIFÍCIL
FORA DE CONTROLE
FORA DE CONTROLE
Como reduzir a
deriva nas aplicações
Adote bicos que façam gotas maiores
Utilize menores pressões
Trabalhe com menor altura de barra
Produza gotas que sejam grandes o suficiente para redu- zir a deriva, mas num tamanho que forneça uma boa cober- tura (Quadros 3, 4 e 5, p. 6 e 7). Sempre que o produto a ser aplicado e a situação do alvo permitirem, utilize as pontas, leque com pré-orifício ou com indução de ar.
Altas Pressões geram maior número de gotas pequenas. Na maioria dos casos, não é necessário mais de 40-45 PSI. Lembre-se, porém, que pontas de indução de ar necessitam de, no mínimo, 30 PSI para funcionarem bem: aspirar o ar e abrir adequadamente o leque, garantindo boa distribuição.
Isto reduz o tempo de exposição das gotas ao vento. A altura mínima de trabalho deve garantir um cruzamento ade- quado dos leques na barra. O leque de uma ponta deve reco- brir de 30 a 50% o leque da ponta ao lado (Quadro 11).
Aumente o tamanho do Bico Bicos de maior capacidade produzem gotas maiores e menor deriva do que bicos de menor capacidade, trabalhan- do com maior pressão.
Quadro 11 - Altura mínima recomendada da barra ao alvo em função do ângulo dos leques e do espaçamento entre bicos na barra.
Ângulo da Pulverização 80º 110º 120º
80º 110º 120º
Espaçamento 35 cm
Espaçamento 35 cm 55 cm 35 cm 35 cm
55 cm 35 cm 35 cm
Espaçamento 50 cm
Espaçamento 50 cm 75 cm 50 cm 50 cm
75 cm 50 cm 50 cm
Espaçamento 75 cm
Espaçamento 75 cm 110 cm 75 cm 75 cm
110 cm 75 cm 75 cm
Espaçamento 100 cm
Espaçamento 100 cm NR* NR* 100 cm
NR* NR* 100 cm
Quadro 12 - Tipos de Pontas, tamanho de gotas obtidas e velocidades máximas de vento sugeridas.
Tipos de PontaTipos de Ponta Indução de Ar Pré-orifício Leque comum
Indução de Ar Pré-orifício Leque comum
Tamanho de GotasTamanho de Gotas Grossa / Muito Grossas Grossa / Média Médias / Finas
Grossa / Muito Grossas Grossa / Média Médias / Finas
Vento MáximoVento Máximo 15 km/h 9 km/h 6 km/h
15 km/h 9 km/h 6 km/h
Pulverize com ventos menores Evite pulverizar com ventos acima de 15 km/h. Sugerimos os padrões a seguir:
Pulverize quando o vento estiver contra culturas vizinhas sensíveis
Não pulverize quando o ar estiver muito calmo
Deixe uma faixa de segurança se o vento estiver a favor e pulverize-a depois, quando o vento mudar.
O ar parado, em uma inversão térmica, reduz a troca de ar entre camadas verticais, significando que a névoa pulveri- zada permaneça estacionada sobre a lavoura, podendo se mover lentamente com o vento por longas distâncias. A inversão normalmente ocorre de madrugada ou à tarde, nos dias frios, ou próximo a corpos de água. A maneira prática de se confirmar a ocorrência de inversão térmica, caso não esteja ventando, é acender um fogo e observar o comporta- mento do movimento da fumaça. A fumaça subindo nor- malmente indica que não está ocorrendo inversão atmosfé- rica. Se a fumaça estiver inclinada para o lado, fazendo uma camada horizontal bem definida, é sinal que está havendo a inversão atmosférica e deve-se interromper a pulverização com gotas finas ou muito finas até a situação se alterar.
Exija, do fabricante, garantias da eficiência do produto (trabalhos de pesquisa, etc).
Use um aditivo antideriva quando necessário
Ângulo da pulverização
Ângulo da pulverização
Recomendações para aplicações
terrestres de inseticidas
Tamanho e densidade de gotas Assim como os fungicidas, as apli- cações de inseticidas necessitam de gotas menores (finas/muito finas), para garantir boa penetração na copa das plantas e realizar boa cobertura, uma vez que muitos insetos como per- cevejos na soja e lagarta do cartucho do milho se "escondem" no interior das plantas. Neste caso, o esquema de dois leques angulados ("Twincap" da Hypro, Figura 15, p. 12) são mais eficientes do que leques simples. Caso a lavoura ainda esteja nova, sem problemas de penetração na folhagem, gotas mé-
dias podem ser utilizadas para melhor controle de deriva e evaporação. Não se recomenda pontas de indução de ar para estas aplicações, mesmo que sejam de leque duplo com indução de ar. Veja indicação de parâmetros e pon- tas de pulverização sugeridas no qua- dro 13.
Devem garantir a boa cobertura do alvo. Para lavouras novas com baixo índice de área foliar - IAF, entre 80 a 100 litros/ha, e lavouras mais fechadas (IAF acima de 3), entre 100 a 200 l/ha.
Volumes de Calda
Para percevejos na soja, lagarta do cartucho no milho e aplicações em algodão já fechado, recomenda-se acima de 150 l/ha.
Seguir sempre a regra geral de se evitar temperaturas acima de 30 ºC e umidades do ar inferiores a 55%. No caso dos percevejos da soja, como os mesmos permanecem nas partes mais baixas das plantas durante as horas quentes do dia, entre 10 e 16 horas, deve se evitar as aplicações nestes horá- rios para o controle dos mesmos.
Horário das aplicações
Recomendações para aplicação
de herbicidas pré-emergentes
Tamanho das gotas Os herbicidas pré-emergentes podem ser aplicados com gotas maio- res a partir de 20 gotas/cm² (Quadros 4 e 5, p. 7). Para se obter essas gotas, deve se utilizar as pontas recomenda- das no quadro 14.
Aplicação antes do plantio: as plantas daninhas não sofreram nenhum dano mecânico, favorecendo o tratamento do dessecante. Por outro lado, o tratamento residual poderá ser afetado com a operação do plantio, pelo revolvimento do solo na linha de plantio, favorecendo a germinação
das sementes infestantes. as plantas daninhas presentes sofreram danos mecânicos, podem estar reco- bertas pelo solo, que poderá afetar a dessecação. Nessas circunstâncias, recomenda-se que a aplicação seja feita 24 horas após o plantio, para per- mitir a recuperação das plantas. O tra- tamento residual neste caso é favore- cido, pois o produto é colocado no local correto, sem interferência das rodas de corte da plantadeira
Aplicação depois do plantio:
Nível de Cobertura verde do solo Caso o solo apresente mais de
30% de cobertura, com ervas ou palha, não se recomenda a aplicação de her- bicidas pré-emergentes.
Pa r a a a p l i c a ç ã o d e p r é - emergentes uma chuva leve após a mesma pode ser benéfica por permitir que o produto seje levado das palha- das, descendo para o perfil do solo. No caso de mistura com produtos pós- emergentes, o mesmo poderá ser lava- do. Glifosato, por exemplo, necessita cerca de 6 horas sem chuva após a apli- cação.
Chuva logo após a aplicação
Condição do alvo
Condição do alvo
HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES Pontas recomendadas
Pontas recomendadas
Taxa de Aplicação
Taxa de Aplicação
Cobertura mínima
Cobertura mínima
Condições climáticasCondições climáticas Favoráveis Desfavoráveis
Solo descoberto
Solo descoberto
Gotasmuito grossasa extr.grossas
Gotasmuito grossasa extr.grossas
Gotasmuito grossasa extr.grossas
Gotasmuito grossasa extr.grossas
Lequecom induçãodear
Lequecom induçãodear 60a120l/ha^ 20gotas/cm²
Solocomalguma cobertura(efeito "guarda-chuva")
Solocomalguma cobertura(efeito "guarda-chuva")
Gotasmédias afinas
Gotasmédias afinas
Gotas finasou médias
Gotas finasou médias
Lequecom pré-orifício
Lequecom pré-orifício
Quadro 14Quadro 14 - Recomendações de parâmetros de aplicação de herbicidas pré-emergentes- Recomendações de parâmetros de aplicação de herbicidas pré-emergentes
60a120l/ha 20gotas/cm²
Quando aplicar, antes ou depois do plantio? No caso de aplicações conjuntas de pré-emergentes com herbicidas de manejo (glifosato), as duas alternativas apresentam vantagens e desvantagens:
Quando aplicar, antes ou depois do plantio? No caso de aplicações conjuntas de pré-emergentes com herbicidas de manejo (glifosato), as duas alternativas apresentam vantagens e desvantagens:
Recomendações para aplicação
de herbicidas pós-emergentes
Os herbicidas pós-emergentes devem ser separados em dois grupos para se definir a maneira de aplicação:
No caso do glifosato, do 2.4 D e outros herbicidas sistêmicos podem ser aplicados com gotas grossas a extrema- mente grossas. Neste caso, as pontas de indução de ar ULD são as mais indicadas (Figura 17), garantindo bom controle da deriva, c
Ocorrendo o efeito guarda-chuva (dificuldade de penetração da pulveriza- ção pela presença de muita palha ou plantas maiores, recobrindo as plantas menores), deve-se produzir gotas médias utilizando pontas leque com pré-orifício, como a LD da Hypro (Figura 13, p. 12) ou finas, utilizando pontas leque simples como a TR da Hypro (Figura 18) para obter-se melhor penetração. Em casos extremos de efeito guar- da-chuva e se as condições climáticas per- mitirem, poderão ser utilizadas ainda as pontas duplo leque, sem indução de ar, produzindo gotas finas ou médias, (ca- pa dupla com pontas TR, para gotas finas ou LD, para gotas médias) . Uma possibilidade de se aumentar o rendimento de trabalho no caso de apli- cação de gotas muito grossas com terre- no plano e topo da cultura/mato a desse- car uniforme é o uso de pontas descen- tradas na extremidade da barra como a XT da Hypro, mostrada na Figura 19. Ela é uma ponta que fará uma faixa de 4 a 6 metros. Mas, colocando-se uma ponta em cada extremidade da barra, passa-se de 8 a 12 metros de largura de aplicação na barra, com significativo ganho de ren- dimento de trabalho e economia de com- bustível na operação, pela redução de número de passadas e de manobras
. O uso de tal esquema fica depen- dente da orientação de passadas por Barra de Luzes (DGPS) ou por se riscar a área previamente para marcar as passa- das do pulverizador.
Pós-emergentes sistêmicos
aso não ocorra problemas de efeito guarda-chuva.
para se garantir melhor penetração
na área
Pós-emergentes de contato Gramoxone e outros herbicidas de contato exigirão gotas de médias a finas, conforme o clima permitir (utili- ze pontas leque simples TR da Hypro, Figura 18, ou com pré-orifício LD da Hypro, Figura 13, p. 12).
No caso de mistura com produtos pré-emergentes ou sistêmicos, deve- rão ser produzidas gotas médias a finas e não grossas ou muito grossas, para não comprometer o funciona- mento do produto de contato. No Quadro 16, síntese e sugestão de pontas para atingir estes objetivos.
Revista Tecnologias Integradas Qualidade em Aplicação de Defensivos
Situação do alvo
Situação do alvo
Situação do alvo
Situação do alvo
HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES SISTÊMICOS
HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES DE CONTATO
Pontas recomendadas
Pontas recomendadas
Pontas recomendadas
Pontas recomendadas
Taxa de Aplicação
Taxa de Aplicação
Taxa de Aplicação
Taxa de Aplicação
Cobertura mínima
Cobertura mínima
Cobertura mínima
Cobertura mínima
Condições climáticasCondições climáticas
Condições climáticasCondições climáticas
Favoráveis
Favoráveis
Desfavoráveis
Desfavoráveis
Comefeito guarda-chuva
Comefeito guarda-chuva
Comefeito guarda-chuva
Comefeito guarda-chuva
Gotasfinas
Gotasfinas
Gotasmédias
Gotasmédias
Duploleque Lequecom pré-orifício
Duploleque Lequecom pré-orifício
Duploleque Lequesimples
Duploleque Lequesimples
60a120l/ha
60a120l/ha
20gotas/cm²
20gotas/cm²
Semefeito guarda-chuva
Semefeito guarda-chuva
Semefeito guarda-chuva
Semefeito guarda-chuva
Gotasmédias agrossas
Gotasmédias agrossas
Gotasmédias
Gotas grossasamuito grossas
Gotas grossasamuito grossas
Gotasmédias
Lequecompré-orifício Lequecomindução dear
Lequecompré-orifício Lequecomindução dear
Lequecompré-orifício
Quadro 16 - Recomendações de parâmetros de aplicação de herbicidas pós-emergentes de contato
60a120l/ha
60a120l/ha
20gotas/cm²
20gotas/cm²
Quadro 15 - Recomendações de parâmetros de aplicação de herbicidas pós-emergentes sistêmicos
Figura 17 - Ponta de indução de ar ULD - Hypro. Gotas grossas a muito grossas
Figura 18 - Ponta leque TR - Hypro. Gotas médias a finas
Figura 19 - Pontas leque excêntrico XT - Hypro e esquema de sua montagem na extremidade na barra Figura 20^ - Teste de distribuição da Ponta XT
70 cm
40 cm