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Guias e Dicas
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Anatomia e Fisiologia da Mastigação: Uma Abordagem Detalhada, Resumos de Odontologia

caracteristicas do aparelho estomatognatico

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 01/11/2022

roberta-gabriela-dutra-carneiro
roberta-gabriela-dutra-carneiro 🇧🇷

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UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
CAMPUS RIO VERDE
CURSO: ODONTOLOGIA
MATÉRIA: OCLUSÃO
APARELHO ESTOMATOGNATICO
E SEUS COMPONENTES E
FUNCIONAMENTO
LIVIA MORAES SILVA
PROFESSOR: MARCELO BIGHETTI TONIOLLO
RIO VERDE
2022
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UNIVERSIDADE DE RIO VERDE –

CAMPUS RIO VERDE

CURSO: ODONTOLOGIA

MATÉRIA: OCLUSÃO

APARELHO ESTOMATOGNATICO

E SEUS COMPONENTES E

FUNCIONAMENTO

LIVIA MORAES SILVA

PROFESSOR: MARCELO BIGHETTI TONIOLLO

RIO VERDE

Sumário

  • INTRODUÇÃO
  • DESENVOLVIMENTO
    1. APARELHO ESTOMATOGNATICO E SEUS COMPONENTES EFUNCIONAMENTO.
    • 1.2 SISTEMA NEUROMUSCULAR
    • 1.3 SISTEMA NERVOSO
    • 1.4 SISTEMA NEUROMUSCULAR
    • 1.5 NEUROFISIOLOGIA
    • 1.6 SISTEMA MUSCULAR
    • 1.7 ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
  • São descritos quatro tipos de receptores nas ATMs:
    • 1.8 LIGAMENTOS

DESENVOLVIMENTO

1. APARELHO ESTOMATOGNATICO E SEUS COMPONENTES E

FUNCIONAMENTO.

Fazer O Aparelho Estomatognático - AE, é uma entidade fisiológica, funcional,

perfeitamente definida e integrada por um conjunto heterogêneo de órgãos e tecidos, cuja

biologia e fisiopatologia são absolutamente interdependentes, envolvidos nos atos

funcionais como: fala, mastigação e deglutição dos alimentos, e nos atos para-funcionais

como: apertamento dentário e bruxismo.

Esse aparelho tem como funções mastigação, deglutição, fonação, expressão e estética

facial e postura da mandíbula, da língua e do osso hióide. Dentre elas a mastigação é que

gera o maior esforço oclusal.

Seus componentes anatômicos são: todos os ossos fixos da cabeça, a mandíbula, o

hióide, as clavículas e o esterno, os músculos da mastigação, deglutição, expressão facial e

posteriores do pescoço, as articulações dento-alveolar (periodonto) e temporomandibular

(ATM) e seus ligamentos, os sistemas vasculares e nervoso, os dentes, a língua, os lábios,

as bochechas e as glândulas salivarias. O sistema neuromuscular, as articulações

temporomandibulares - ATMs, a oclusão dentária e o periodonto são as quatro unidades

fisiológicas básicas que integram uma unidade biológica funcional do AE, que por sua vez

pertence à outra unidade biológica fundamental, o indivíduo, do qual não pode ser separada

ao se fazer considerações diagnósticas, prognosticas e terapêuticas em se tratando de

promoção de saúde.

1.2 SISTEMA NEUROMUSCULAR

O sistema neuromuscular é considerado fator preponderante nas funções do AE, pois

os músculos excitados pelo sistema nervoso constituem o elemento ativo que origina as

forças necessárias às funções a que se destinam. As demais unidades representam os

elementos passivos encarregados de receber e transmitir a ação das forças. Para o

entendimento da interação entre o sistema neuromuscular e a morfologia oclusal, faz - se

necessário o conhecimento das relações anatômicas das ATMs e de seus ligamentos com os

músculos que o constituem. Tal conhecimento inclui a função, a inervação e a

vascularização desses músculos.

1.3 SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso tem duas funções básicas: • manutenção da constância do meio

interno (homeostase), por meio de funções vegetativas que asseguram sua organização; •

emissão de comportamentos que são funções globais do organismo no meio em que vive.

Para um melhor entendimento do mecanismo de ação do sistema nervoso, deve - se recordar

que este se constitui de sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP).

O SNC constitui - se do encéfalo e da medula espinal. O encéfalo abrange o cérebro, o

cerebelo e o tronco encefálico. No cérebro distinguem - se o córtex motor, que se relaciona

com os movimentos voluntários dos músculos estriados, o córtex sensorial, que se relaciona

com a sensibilidade profunda e cutânea, e o tálamo, que é o centro de passagem de todas as

sensações, com exceção do olfato. No tronco encefálico, distinguem - se o mesencéfalo, a

ponte e o bulbo. A principal estrutura do SNP é o neurônio (célula nervosa), que é

composto de dendritos, corpo celular e seu processo (axônio), que conduz impulsos para o

botão terminal (Fig. 1.1). Um neurônio aferente conduz impulsos nervosos em direção ao

SNC, enquanto um neurônio eferente conduz impulsos para a periferia por meio de axônios.

A detecção e subsequente transmissão de um evento nocivo (danos aos tecidos, lesões) é

chamada de nocicepção. Ela é realizada por nervos aferentes primários com terminais

periféricos (receptores), conhecidos como nociceptores.

A neurofisiologia bucal é a parte da biologia que explica os mecanismos a serem

explorados como recursos terapêuticos. Para estabelecer um elo entre o estímulo e a

resposta nas abordagens clínicas, é fundamental aprofundar o conhecimento nessa área,

visto Dendritos Corpo celular Axônio Bainha de mielina Nódulos de Ranvier Botão

terminal Figura 1.1 – Componentes de um neurônio (célula nervosa). Oclusão 13 que os

diversos caminhos percorridos pelos estímulos elucidam, por meio da participação do

sistema nervoso, onde e como agir.

Estão localizados nas mucosas, na pele e em estruturas especializadas dos órgãos dos

sentidos.

INTEROCEPTORES: São estimulados pelas mudanças das condições internas do

indivíduo, como, por exemplo, pressão (corpúsculos de Vater - Paccini localizados no tecido

gengival, no periósteo, no tecido subcutâneo, nos ligamentos e nas cápsulas articulares),

mudanças químicas, posição relativa.

Os interoceptores incluem os visceroceptores, localizados nas vísceras e nos vasos

sanguíneos, que percebem a fome, a sede e a dor visceral; e os proprioceptores, localizados

nas articulações, nos músculos, nos ligamentos e na membrana periodontal, que estão

relacionados à sensação de posição e de pressão, ao sentido de movimentos, etc. Todos os

interoceptores, especialmente os proprioceptores, são mais sensíveis que os exteroceptores e

informam ao SNC sobre possíveis condições adversas na intimidade dos tecidos do

organismo. Como exemplo, na membrana periodontal, há proprioceptores capazes de

perceber uma folha de papel de um centésimo de milímetro de espessura entre os dentes

ocluídos. É por isso que restaurações ligeiramente altas são percebidas pelos pacientes.

Outro tipo especial de receptor é o fuso neuromuscular, localizado nos músculos, na região

de transição entre as fibras musculares e as fibras tendíneas. Esses receptores são sensíveis

às mudanças de tensão muscular e aos impulsos provenientes do SNC, com inervação

sensorial e motora própria, permitindo produzir os estímulos no próprio músculo.

1.6 SISTEMA MUSCULAR

Os músculos são divididos pelos fisiologistas em dois grandes grupos: fásicos e

tônicos. Os músculos fásicos são compostos de fibras capazes de rápida ativação e

relaxamento. Eles são bem adaptados para movimentos rápidos de curta duração. Já as

fibras dos músculos tônicos contraem - se e relaxam mais lentamente, induzem movimentos

lentos e sustentam as estruturas anexas por um longo período de tempo.

MÚSCULO TEMPORAL

  • Tem origem na linha temporal superior e no assoalho da fossa temporal.
  • Insere - se no processo coronoide e na borda anterior do ramo da mandíbula, po r meio dos tendões superficial e longo profundo (Fig. 1.4).
  • É inervado pelos nervos temporais profundos (ramos do trigêmeo).
  • É vascularizado pelas artérias temporais profunda anterior, média e posterior.
    • Tem as funções de elevar, retrair e posicionar a mandíbula e ocluir os dentes (Fig. 1. 5. MÚSCULO MASSETER
  • Sua porção superficial tem origem nos dois terços anteriores do arco zigomático, e sua porção profunda, na superfície média do arco zigomático.
  • Insere - se na superfície lateral externa do ramo e do ângulo da mandíbula.
  • É inervado pelo nervo massetérico (ramo do trigêmeo).
  • É vascularizado pela artéria massetérica (ramo da artéria maxilar).
  • Tem as funções de elevar a mandíbula e ocluir os dentes. A força do músculo masseter tem sua maior concentração sobre a cúspide mesiopalatina dos primeiros molares. .

MÚSCULOS ACESSÓRIOS À MASTIGAÇÃO

MÚSCULOS DIGÁSTRICOS

  • Têm a origem do ventre posterior na incisura mastóidea do temporal e do ventre anterior na fossa digástrica da mandíbula
  • Insere - se no tendão intermediário, aderindo ao osso hioide por uma alça fibrosa.
  • É inervado pelos nervos milo - hióideo (ramo do trigêmeo) e facial.
  • É vascularizado pelas artérias submentual, occipital e auricular posterior.
  • Tem a função de puxar o mento para trás e para baixo na abertura da boca, auxiliando assim o pterigóideo lateral na protrusão da mandíbula.

CONSIDERAM-SE MÚSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS

MÚSCULO GÊNIO-HIÓIDEO

  • Tem sua origem nos tubérculos genianos inferiores na superfície interna da sínfise mandibular.
  • Insere - se na superfície anterior do corpo do osso hioide.
  • É inervado pelo nervo gênio - hióideo (ramo do nervo hipoglosso).
  • É vascularizado pelas artérias lingual e sublingual.
  • Tem a função de movimentar o osso hióide para frente. MÚSCULO MILO-HIÓIDEO
  • Tem sua origem na linha milo - hióidea da mandíbula (da raiz do último molar à sínfise mandibular).
  • Insere - se no corpo do osso hioide e na rafe milo - hióidea.
  • É inervado pelo nervo milo - hióideo (ramo do nervo mandíbula).
  • É vascularizado pela artéria submentoniana (ramo da artéria facial).
  • Tem as funções de elevar o soalho da boca e com ele a língua. Se os dentes estão ocluídos, auxilia na deglutição. MÚSCULO ESTILO - HIÓIDEO
  • Tem sua origem na borda posterior do processo estiloide.
  • Insere - se no corpo do osso hioide, na junção com o corno maior.
  • É inervado pelo ramo estilo - hióideo (do nervo facial).
  • É vascularizado pela artéria auricular posterior.
  • Tem com função tracionar o osso hioide para cima e para trás.

MÚSCULO TRAPÉZIO

  • Tem sua origem na protuberância occipital externa.
  • Insere - se na borda posterior do terço lateral da clavícula.
  • É inervado pelo nervo acessório espinal.
  • Tem a função de girar a escápula. MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO PESCOÇO
  • Tem a função de atuar e auxiliar na fala. MÚSCULO BUCINADOR
  • Tem sua origem nos processos alveolares das maxilas e da mandíbula na região molar e no ligamento pterigomandibular.
  • Insere suas fibras que se misturam com as fibras do músculo orbicular da boca, no ângulo da boca.
  • É inervado pelo nervo facial.
  • É vascularizado pela artéria bucal. Tem a função de auxiliar na mastigação, distende a bochecha e a comprime de encontro aosdentes, e retrai o ângulo da boca. MÚSCULO ORBICULAR DA BOCA
  • Tem sua origem nas fibras do bucinador e de outros músculos vizinhos.
  • Insere suas fibras de um lado com as fibras do lado oposto na linha mediana dos lábios.
  • É inervado pelo nervo facial.
  • É vascularizado pelas artérias labial superior e inferior.
  • Tem as funções de comprimir os lábios sobre os dentes, fechar a boca e protruir os lábios.

MÚSCULO PLATISMA

  • Tem sua origem na fáscia dos músculos peitoral maior e deltoide.
  • Insere - se na borda inferior da mandíbula, na pele do mento e na bochecha.
  • É inervado pelo nervo facial. Tem a função de abaixar a mandíbula, o lábio inferior e os ângulosda boca e repuxar a pele do pescoço. MÚSCULOS DA LÍNGUA São dezessete, um ímpar (o lingual superior) e mais oito pares que executam os diferentes movimentos da língua. A pressão da língua para fora versus a pressão do músculo bucinador para dentro da cavidade bucal determinam o posicionamento do corredor da pressão neutra (zona neutra). Conforme ocorre a erupção dos dentes, essas forças oponentes os conduzem horizontalmente para sua posição.
  • receptores de Golgi, que respondem a pressões fortes nos tecidos articulares e são

protetores;

  • terminações nervosas livres, que são nociceptivas e respondem pela dor. 1.8 LIGAMENTOS
  • Temporomandibular, com origem na superfície lateral da eminência articular do osso

temporal e na inserção no colo da mandíbula

  • Estilomandibular, com origem no processo estiloide e inserção no ângulo da

mandíbula.

  • Esfenomandibular, com origem na espinha do osso esfenoide e inserção na língula da

mandíbula.

  • Capsular, com origem no osso temporal, ao longo da fossa mandibular e da eminência

articular, e na inserção na face lateral do côndilo.

PERIODONTO

As forças que incidem sobre os dentes são transmitidas aos ossos por meio das fibras periodontais (Fig. 1.18). Dessa forma, o ligamento periodontal é capaz de converter uma força destrutiva (compressão) em uma força aceitável (tensão). O equilíbrio entre as forças de ação que incidem sobre os dentes e a reação biológica adequada dos tecidos do periodonto de sustentação, cemento, fibras periodontais e osso alveolar mantêm a integridade das estruturas do AE e representa o principal componente da homeostasia desse periodonto. Para Okeson,1 quando um dente é contatado em uma ponta de cúspide ou em uma superfície relativamente plana, como a crista marginal ou fundo de fossa, a força resultante é dirigida verticalmente por meio do longo eixo. As fibras do ligamento periodontal estão alinhadas de forma a dissipar e reconhecer essas forças como fisiológicas. Dessa forma, quando forças horizontais são colocadas diretamente sobre o dente, muitas fibras periodontais não estão apropriadamente alinhadas para direcionar de maneira adequada essa intensidade de carga para o osso. Na mandíbula, as forças seguem a trajetória das trabéculas ósseas em direção aos côndilos, de onde são transmitidas e neutralizadas nas regiões temporal, parietal e occipital. Nas maxilas, a trajetória trabecular forma três pilares ósseos (anterior, médio e posterior), por meio dos quais as forças se direcionam para as áreas frontal, orbital, nasal e zigomática, onde são neutralizadas. Essas disposições trabeculares asseguram o máximo de resistência óssea à tensão.

MANUTENÇÃO OU REABILITAÇÃO DO APARELHO ESTOMATOGNÁTICO

A manutenção ou a reabilitação do AE pelo cirurgião - dentista tem como objetivo preservar

ou restabelecer a dimensão vertical (DV), a dimensão horizontal (DH) ou relação cêntrica (RC), a

estabilidade oclusal e a guia anterior. Para tanto, é necessário ter conhecimentos quanto à biologia dos

tecidos, à fisiologia do AE, às propriedades dos materiais odontológicos, às técnicas de execução dos

procedimentos clínicos e laboratoriais e aos fundamentos de estética odontológica.

Os procedimentos compreendidos na manutenção e na reabilitação do AE são os seguintes:

  • anamnese e exames clínico, radiográfico e dos modelos de estudo montados em articulador

semiajustável horizontalmente ou em RC;

  • diagnóstico;
  • planejamento e execução de procedimentos educativos, preventivos e restauradores.

DIMENSÃO VERTICAL É a medida vertical da face, entre dois pontos quaisquer,

arbitrariamente selecionados e convenientemente localizados um acima e outro abaixo da boca,

normalmente na linha mediana da face, variando entre a dimensão vertical de repouso (DVR) e a

dimensão vertical de oclusão (DVO). A DV é fundamental na preservação da saúde da unidade

fisiológica do AE. A DVR é a dimensão vertical da face, quando a mandíbula se encontra sustentada

pela posição postural ou de repouso fisiológico dos músculos do AE e com os lábios em leve contato.

Já a DVO é a dimensão vertical da face, quando os dentes estão em máxima intercuspidação (MI) e os

músculos estão contraídos em seu ciclo de potência máxima (Fig. 1.19). O paciente pode apresentar

diferentes perfis faciais em decorrência de alterações na DV (Fig. 1.20). A distância existente entre as

superfícies oclusais e incisais dos dentes antagonistas, quando a mandíbula se encontra sustentada pela

posição postural ou de repouso muscular fisiológico, é denominada espaço funcional livre (EFL). Esse

espaço representa a diferença entre a DVO e a DVR, e corresponde a aproximadamente 3 mm.

DIMENSÃO HORIZONTAL ou RELAÇÃO CÊNTRICA

Trata do relacionamento temporomandibular, fundamental na preservação da saúde das

unidades fisiológicas e neuromusculares do AE, bem como das ATMs. Existem na literatura

odontológica várias conceituações de diferentes autores, entre as quais se destacam as citadas a seguir.

  • Para Neff,2 é a posição inicial dos movimentos mandibulares, estável e fácil de ser

reproduzida.

  • Para Celenza e Nasedkin,3 é a posição fisiológica mais anterior e superior dos côndilos

contra a inclinação da eminência articular, permitida pelas estruturas limitantes da ATM, a uma DV

dada. É uma posição que comumente não coincide com a MI e é uma referência aceitável para o

tratamento.

  • Para Moffett,4 é uma relação craniomandibular na qual a mandíbula se encontra em uma

posição mais retruída em relação à MI quando os dentes fazem os seus contatos iniciais. É uma

posição bordejante e facilmente reproduzível.

  • Para Thomas e Tateno,5 é o relacionamento espacial entre o crânio e os côndilos, sob

mínima tensão fisiológica, em uma posição posterior, superior e mediana na fossa condilar.

  • Para Jiménez-Lopez,6 é a posição fisiológica do côndilo, na qual ele se encontra centrado na

fossa, em seu posicionamento mais superior e corretamente relacionado com o disco articular, contra a

vertente posterior da eminência articular.

  • Para Dawson,7 é a posição mais superior que as estruturas côndilo - disco propriamente

alinhados podem alcançar contra a eminência.

  • Para Ramfjord e Ash,8 é uma posição ligamentosa mais retruída da mandíbula, a partir da

qual os movimentos de abertura e lateralidade podem ser executados confortavelmente.

  • Para Okeson,1 é a posição mais anterior e superior dos côndilos nas suas fossas com os

discos adequadamente interpostos.