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Guias e Dicas
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Pregabalina: Posologia, Efeitos Colaterais e Interações Farmacocinéticas, Notas de estudo de Enfermagem

As informações sobre a posologia, efeitos colaterais e interações farmacocinéticas da droga pregabalina. Descreve as diferentes doses diárias, a descontinuação do tratamento, as precauções especiais de uso e as interações farmacocinéticas com outras substâncias. Além disso, fornece informações sobre os estudos clínicos e farmacocinéticos realizados com pregabalina.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 21/12/2008

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fatima-oliveira-1 🇧🇷

4.8

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bg1
INT - electrónico
© Tupam Editores
2
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
ANTIEPILÉPTICOS E ANTICONVULSIVANTES
2.6
© 2008, Tupam Editores, Lda.; © 2008, Técnica & Magia, Lda.
LYRICA
Ø
PFIZER
25 mg, 50 mg, 75 mg,
100 mg, 150 mg, 200 mg,
225 mg, 300 mg cápsulas
Composição qualitativa e quantitativa:
Cada
cápsula contém 25 mg, 50 mg, 75 mg, 100 mg,
150 mg, 200 mg, 225 mg e 300 mg de pregaba-
lina. As cápsulas de LYRICA também contêm lac-
tose mono-hidratada.
Lista completa de excipientes,
ver
Lista dos exci-
pientes.
Forma farmacêutica:
Cápsula.
LYRICA 25 mg cápsulas:
Cápsula branca, com
as marcações a tinta preta de “Pfizer” na cabeça e
“PGN 25” no corpo.
LYRICA 50 mg cápsulas:
Cápsula, branca, com
as marcações a tinta preta de “Pfizer” na cabeça e
“PGN 50” no corpo. O corpo também está marca-
do com uma faixa negra.
LYRICA 75 mg cápsulas:
Cápsula, branca e la-
ranja, com as marcações a tinta preta de “Pfizer”
na cabeça e “PGN 75” no corpo.
LYRICA 100 mg cápsulas:
Cápsula, cor de laran-
ja, com as marcações a tinta preta de “Pfizer” na
cabeça e “PGN 100” no corpo.
LYRICA 150 mg cápsulas:
Cápsula, branca, com
as marcações a tinta preta de “Pfizer” na cabeça e
“PGN 150” no corpo.
LYRICA 200 mg cápsulas:
Cápsula, cor de laran-
ja claro, com as marcações a tinta preta de “Pfi-
zer” na cabeça e “PGN 200” no corpo.
LYRICA 225 mg cápsulas:
Cápsula, branca e la-
ranja, com as marcações a tinta preta de “Pfizer”
na cabeça e “PGN 225” no corpo.
LYRICA 300 mg cápsulas:
Cápsula, branca e la-
ranja, com as marcações a tinta preta de “Pfizer”
na cabeça e “PGN 300” no corpo.
INFORMAÇÕES CLÍNICAS
Indicações terapêuticas:
Dor neuropática:
LYRICA está indicado no trata-
mento da dor neuropática periférica e central,
em adultos.
Epilepsia:
LYRICA está indicado como terapêuti-
ca adjuvante em adultos com crises parciais de
epilepsia, com ou sem generalização secundária.
Ansiedade generalizada:
LYRICA está indicado
no tratamento da perturbação de ansiedade ge-
neralizada, em adultos.
Posologia e Modo de administração:
O interva-
lo posológico é de 150 a 600 mg diários, admi-
nistrados em duas ou três tomas.
LYRICA pode ser tomado com ou sem alimentos.
Dor neuropática:
O tratamento com pregabalina
pode ser iniciado com a posologia de 150 mg di-
ários. Com base na resposta e tolerabilidade in-
dividuais do doente, a posologia pode ser au-
mentada para 300 mg diários, após um intervalo
de 3 a 7 dias e, se necessário, para a dose máxi-
ma de 600 mg diários após um intervalo adicio-
nal de 7 dias.
Epilepsia:
O tratamento com pregabalina pode
ser iniciado com a posologia de 150 mg diários.
Com base na resposta e tolerabilidade individu-
ais do doente, a posologia pode ser aumentada
para 300 mg diários, após 1 semana. A posologia
máxima de 600 mg diários, administrados em
duas tomas, pode ser atingida após mais uma
semana.
Perturbação de Ansiedade Generalizada:
O in-
tervalo posológico é de 150 a 600 mg por dia,
administrados em duas ou três tomas. A necessi-
dade de tratamento deve ser reavaliada regular-
mente.
O tratamento com pregabalina pode ser iniciado
com a posologia de 150 mg diários. Com base na
resposta e tolerabilidade individuais do doente, a
dose pode ser aumentada para 300 mg diários,
após uma semana. A posologia pode ser aumen-
tada para 450 mg diários, após mais uma sema-
na. A posologia máxima de 600 mg diários pode
ser atingida após mais uma semana.
Descontinuação da pregabalina:
De acordo com
a prática clínica corrente, se for necessário des-
continuar a pregabalina, esta deve ser retirada,
gradualmente, durante um período mínimo de
uma semana, independentemente da indicação
(ver
Efeitos indesejáveis).
Doentes com insuficiência renal:
A pregabalina
é eliminada da circulação sistémica, principal-
mente, por excreção renal na forma inalterada do
fármaco. Como a depuração de pregabalina é di-
rectamente proporcional à depuração de creati-
nina
(ver
Propriedades farmacocinéticas), a redu-
ção da posologia em doentes com a função renal
comprometida deve ser individualizada em fun-
ção da depuração de creatinina (CLcr), como o
Quadro 1 indica, a qual é determinada pela se-
guinte fórmula:
A hemodiálise remove, de forma efectiva, a pre-
gabalina do plasma (50% do fármaco em 4 ho-
ras). Em doentes hemodialisados, a dose diária
de pregabalina deve ser ajustada com base na
função renal. Para além da dose diária, deve ad-
ministrar-se uma dose suplementar imediata-
mente a seguir a cada tratamento de hemodiálise
com a duração de 4 horas
(ver
Quadro 1).
Quadro 1. Ajuste da dose
de pregabalina com base na função renal
Utilização em doentes com insuficiência hepá
-
tica:
Não é necessário ajustar a dose em doentes
com insuficiência hepática
(ver
Propriedades far-
macocinéticas).
Utilização em crianças e adolescentes:
A utili-
zação de LYRICA em crianças com idade inferior
a 12 anos e adolescentes (12 a 17 anos de idade)
não é recomendada, devido ao facto de os dados
sobre a eficácia e segurança serem insuficientes
(ver
Dados de segurança pré-clínica).
U
tilização no idoso (mais de 65 anos de idade):
Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina
no doente idoso devido à diminuição da função
renal
(ver
Doentes com insuficiência renal).
Contra-indicações:
Hipersensibilidade à subs-
tância activa ou a qualquer um dos excipientes.
Advertências e Precauções especiais de utili
-
zação:
De acordo com as práticas clínicas cor-
rentes, alguns doentes diabéticos que aumentam
de peso durante o tratamento com pregabalina
podem precisar de ajustar a medicação hipogli-
cemiante.
O tratamento com pregabalina tem sido associa-
do com tonturas e sonolência, o que pode au-
mentar a ocorrência de lesões acidentais (que-
das) na população idosa. Têm ainda ocorrido no-
tificações pós- comercialização de perda de
consciência, confusão e perturbações mentais.
A
ssim, os doentes devem ser advertidos para to-
marem precauções até que estejam familiarizados
com os potenciais efeitos deste medicamento
.
CLcr (ml/min) =
1,23 x [140-idade (anos)]
x peso (Kg) (x 0,85 para doentes do
sexo feminino)
creatinina sérica (μmol/l)
Depuração de creati
-
nina (CLcr) (ml/min) Dose diária total
de pregabalina* Regime
posológico
Dose inicial
(mg/dia)
Dose máxima
(mg/dia)
≥ 60
150
600
BID ou TID
≥ 30 - <60
75
300
BID ou TID
≥ 15 - < 30
25-50
150
Uma vez por dia
ou BID
< 15 25 75 Uma vez por dia
Dose suplementar após hemodiálise (mg)
25
100
Dose única
+
BID = Duas vezes por dia
TID = Três vezes por dia
* A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida de acordo com o
regime posológico para dar mg/dose
+
A dose suplementar é uma dose única adicional
Foram notificados casos de falência renal que fo
-
ram reversíveis com a descontinuação da prega-
balina. Uma vez atingido o controlo das crises
com a terapêutica adjuvante da pregabalina, não
existem dados sobre a descontinuação da tera-
pêutica antiepiléptica concomitante, de forma a
permitir a monoterapia com a pregabalina.
Em alguns doentes foram observados sintomas
de privação após a descontinuação do tratamen-
to, de curta ou longa duração, com pregabalina.
Foram mencionados os seguintes acontecimen-
tos: insónia, cefaleias, náuseas, diarreia, síndro-
ma gripal, nervosismo, depressão, dor, sudorese
e tonturas. O doente deve ser informado acerca
destes no início do tratamento.
No que se refere à descontinuação do tratamento
de longa duração com pregabalina, não existem
dados sobre a incidência e gravidade dos sinto-
mas de privação relativamente à duração e dose
utilizada de pregabalina.
Tem havido notificações pós-comercialização de
insuficiência cardíaca congestiva em alguns do-
entes a tomar pregabalina. Estas reacções são
maioritariamente observadas em doentes idosos
com compromisso cardiovascular durante o tra-
tamento com pregabalina para uma indicação
neuropática. A pregabalina deve ser utilizada
com precaução nestes doentes. A descontinua-
ção da pregabalina pode resolver esta reacção.
Os doentes com problemas hereditários raros de
intolerância à galactose, deficiência em lactase
de Lapp ou malabsorção de glucose-galactose
não devem tomar este medicamento.
No tratamento da dor neuropática central, devido
a lesão da medula espinhal, a incidência de
acontecimentos adversos em geral, aconteci-
mentos adversos do SNC e especialmente de so-
nolência, aumentou. Este facto pode ser atribuí-
do a um efeito aditivo devido à medicação con-
comitante (por exemplo, agentes antiespasmódi-
cos), necessária para esta doença. Este facto
deve ser tido em consideração quando se pres-
creve pregabalina para esta doença.
Interacções medicamentosas e outras formas
de interacção:
Como a pregabalina é predomi-
nantemente excretada na urina na forma inalte-
rada, sofre uma metabolização negligenciável no
ser humano (<2% da dose recuperada na urina
na forma de metabolitos), não inibe o metabolis-
mo dos fármacos
in vitro
e não se fixa às proteí-
nas plasmáticas, é improvável que produza ou
esteja sujeita a interacções farmacocinéticas.
Por conseguinte, nos estudos
in vivo
não se ob-
servaram interacções farmacocinéticas, clinica-
mente relevantes, entre a pregabalina e fenitoí-
na, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina,
gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. A
análise farmacocinética populacional revelou que
os antidiabéticos orais, os diuréticos, a insulina,
o fenobarbital, a tiagabina e o topiramato não ti-
veram efeitos clinicamente significativos na de-
puração de pregabalina.
A co-administração de pregabalina com os con-
traceptivos orais noretisterona e/ou etinilestra-
diol não tem influência na farmacocinética, em
estado estacionário, de nenhuma destas subs-
tâncias.
A pregabalina pode potenciar os efeitos do eta-
nol e do lorazepam. Em ensaios clínicos contro-
lados, doses orais reiteradas de pregabalina em
co-administração com oxicodona, lorazepam, ou
etanol não resultaram em efeitos clinicamente
importantes na respiração. Durante a experiência
pós-comercialização foram notificados casos de
falência respiratória e coma, em doentes a tomar
pregabalina e outros medicamentos depressores
do sistema nervoso central. A pregabalina é,
aparentemente, aditiva na diminuição, induzida
pela oxicodona, das funções cognitiva e motora
grosseiras.
pf3
pf4

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© Tupam Editores

ANTIEPILÉPTICOS E ANTICONVULSIVANTES 2.

LYRICA Ø PFIZER

25 mg, 50 mg, 75 mg, 100 mg, 150 mg, 200 mg, 225 mg, 300 mg cápsulas

Composição qualitativa e quantitativa: Cada cápsula contém 25 mg, 50 mg, 75 mg, 100 mg, 150 mg, 200 mg, 225 mg e 300 mg de pregaba- lina. As cápsulas de LYRICA também contêm lac- tose mono-hidratada. Lista completa de excipientes, ver Lista dos exci- pientes. Forma farmacêutica: Cápsula. LYRICA 25 mg cápsulas: Cápsula branca, com as marcações a tinta preta de “Pfizer” na cabeça e “PGN 25” no corpo. LYRICA 50 mg cápsulas: Cápsula, branca, com as marcações a tinta preta de “Pfizer” na cabeça e “PGN 50” no corpo. O corpo também está marca- do com uma faixa negra. LYRICA 75 mg cápsulas: Cápsula, branca e la- ranja, com as marcações a tinta preta de “Pfizer” na cabeça e “PGN 75” no corpo. LYRICA 100 mg cápsulas: Cápsula, cor de laran- ja, com as marcações a tinta preta de “Pfizer” na cabeça e “PGN 100” no corpo. LYRICA 150 mg cápsulas: Cápsula, branca, com as marcações a tinta preta de “Pfizer” na cabeça e “PGN 150” no corpo. LYRICA 200 mg cápsulas: Cápsula, cor de laran- ja claro, com as marcações a tinta preta de “Pfi- zer” na cabeça e “PGN 200” no corpo. LYRICA 225 mg cápsulas: Cápsula, branca e la- ranja, com as marcações a tinta preta de “Pfizer” na cabeça e “PGN 225” no corpo. LYRICA 300 mg cápsulas: Cápsula, branca e la- ranja, com as marcações a tinta preta de “Pfizer” na cabeça e “PGN 300” no corpo. INFORMAÇÕES CLÍNICAS Indicações terapêuticas: Dor neuropática: LYRICA está indicado no trata- mento da dor neuropática periférica e central, em adultos. Epilepsia: LYRICA está indicado como terapêuti- ca adjuvante em adultos com crises parciais de epilepsia, com ou sem generalização secundária. Ansiedade generalizada: LYRICA está indicado no tratamento da perturbação de ansiedade ge- neralizada, em adultos. Posologia e Modo de administração: O interva- lo posológico é de 150 a 600 mg diários, admi- nistrados em duas ou três tomas. LYRICA pode ser tomado com ou sem alimentos. Dor neuropática: O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg di- ários. Com base na resposta e tolerabilidade in- dividuais do doente, a posologia pode ser au- mentada para 300 mg diários, após um intervalo de 3 a 7 dias e, se necessário, para a dose máxi- ma de 600 mg diários após um intervalo adicio- nal de 7 dias. Epilepsia: O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individu- ais do doente, a posologia pode ser aumentada para 300 mg diários, após 1 semana. A posologia máxima de 600 mg diários, administrados em duas tomas, pode ser atingida após mais uma semana. Perturbação de Ansiedade Generalizada: O in- tervalo posológico é de 150 a 600 mg por dia, administrados em duas ou três tomas. A necessi- dade de tratamento deve ser reavaliada regular- mente. O tratamento com pregabalina pode ser iniciado com a posologia de 150 mg diários. Com base na resposta e tolerabilidade individuais do doente, a dose pode ser aumentada para 300 mg diários, após uma semana. A posologia pode ser aumen- tada para 450 mg diários, após mais uma sema-

na. A posologia máxima de 600 mg diários pode ser atingida após mais uma semana. Descontinuação da pregabalina: De acordo com a prática clínica corrente, se for necessário des- continuar a pregabalina, esta deve ser retirada, gradualmente, durante um período mínimo de uma semana, independentemente da indicação (ver Efeitos indesejáveis). Doentes com insuficiência renal: A pregabalina é eliminada da circulação sistémica, principal- mente, por excreção renal na forma inalterada do fármaco. Como a depuração de pregabalina é di- rectamente proporcional à depuração de creati- nina (ver Propriedades farmacocinéticas), a redu- ção da posologia em doentes com a função renal comprometida deve ser individualizada em fun- ção da depuração de creatinina (CLcr), como o Quadro 1 indica, a qual é determinada pela se- guinte fórmula:

A hemodiálise remove, de forma efectiva, a pre- gabalina do plasma (50% do fármaco em 4 ho- ras). Em doentes hemodialisados, a dose diária de pregabalina deve ser ajustada com base na função renal. Para além da dose diária, deve ad- ministrar-se uma dose suplementar imediata- mente a seguir a cada tratamento de hemodiálise com a duração de 4 horas (ver Quadro 1). Quadro 1. Ajuste da dose de pregabalina com base na função renal

Utilização em doentes com insuficiência hepá- tica: Não é necessário ajustar a dose em doentes com insuficiência hepática (ver Propriedades far- macocinéticas). Utilização em crianças e adolescentes: A utili- zação de LYRICA em crianças com idade inferior a 12 anos e adolescentes (12 a 17 anos de idade) não é recomendada, devido ao facto de os dados sobre a eficácia e segurança serem insuficientes (ver Dados de segurança pré-clínica). Utilização no idoso (mais de 65 anos de idade): Pode ser necessário reduzir a dose de pregabalina no doente idoso devido à diminuição da função renal (ver Doentes com insuficiência renal). Contra-indicações: Hipersensibilidade à subs- tância activa ou a qualquer um dos excipientes. Advertências e Precauções especiais de utili- zação: De acordo com as práticas clínicas cor- rentes, alguns doentes diabéticos que aumentam de peso durante o tratamento com pregabalina podem precisar de ajustar a medicação hipogli- cemiante. O tratamento com pregabalina tem sido associa- do com tonturas e sonolência, o que pode au- mentar a ocorrência de lesões acidentais (que- das) na população idosa. Têm ainda ocorrido no- tificações pós- comercialização de perda de consciência, confusão e perturbações mentais. A ssim, os doentes devem ser advertidos para to- marem precauções até que estejam familiarizados com os potenciais efeitos deste medicamento.

CLcr (ml/min) =

1,23 x [140-idade (anos)] x peso (Kg)

(x 0,85 para doentes do sexo feminino) creatinina sérica (μmol/l)

Depuração de creati- nina (CLcr) (ml/min)

Dose diária total de pregabalina*

Regime posológico Dose inicial (mg/dia)

Dose máxima (mg/dia) ≥ 60 150 600 BID ou TID ≥ 30 - <60 75 300 BID ou TID ≥ 15 - < 30 25-50 150 Uma vez por dia ou BID < 15 25 75 Uma vez por dia Dose suplementar após hemodiálise (mg) 25 100 Dose única+ BID = Duas vezes por dia TID = Três vezes por dia

  • A dose diária total (mg/dia) deve ser dividida de acordo com o regime posológico para dar mg/dose
  • (^) A dose suplementar é uma dose única adicional

Foram notificados casos de falência renal que fo- ram reversíveis com a descontinuação da prega- balina. Uma vez atingido o controlo das crises com a terapêutica adjuvante da pregabalina, não existem dados sobre a descontinuação da tera- pêutica antiepiléptica concomitante, de forma a permitir a monoterapia com a pregabalina. Em alguns doentes foram observados sintomas de privação após a descontinuação do tratamen- to, de curta ou longa duração, com pregabalina. Foram mencionados os seguintes acontecimen- tos: insónia, cefaleias, náuseas, diarreia, síndro- ma gripal, nervosismo, depressão, dor, sudorese e tonturas. O doente deve ser informado acerca destes no início do tratamento. No que se refere à descontinuação do tratamento de longa duração com pregabalina, não existem dados sobre a incidência e gravidade dos sinto- mas de privação relativamente à duração e dose utilizada de pregabalina. Tem havido notificações pós-comercialização de insuficiência cardíaca congestiva em alguns do- entes a tomar pregabalina. Estas reacções são maioritariamente observadas em doentes idosos com compromisso cardiovascular durante o tra- tamento com pregabalina para uma indicação neuropática. A pregabalina deve ser utilizada com precaução nestes doentes. A descontinua- ção da pregabalina pode resolver esta reacção. Os doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência em lactase de Lapp ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento. No tratamento da dor neuropática central, devido a lesão da medula espinhal, a incidência de acontecimentos adversos em geral, aconteci- mentos adversos do SNC e especialmente de so- nolência, aumentou. Este facto pode ser atribuí- do a um efeito aditivo devido à medicação con- comitante (por exemplo, agentes antiespasmódi- cos), necessária para esta doença. Este facto deve ser tido em consideração quando se pres- creve pregabalina para esta doença. Interacções medicamentosas e outras formas de interacção: Como a pregabalina é predomi- nantemente excretada na urina na forma inalte- rada, sofre uma metabolização negligenciável no ser humano (<2% da dose recuperada na urina na forma de metabolitos), não inibe o metabolis- mo dos fármacos in vitro e não se fixa às proteí- nas plasmáticas, é improvável que produza ou esteja sujeita a interacções farmacocinéticas. Por conseguinte, nos estudos in vivo não se ob- servaram interacções farmacocinéticas, clinica- mente relevantes, entre a pregabalina e fenitoí- na, carbamazepina, ácido valpróico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. A análise farmacocinética populacional revelou que os antidiabéticos orais, os diuréticos, a insulina, o fenobarbital, a tiagabina e o topiramato não ti- veram efeitos clinicamente significativos na de- puração de pregabalina. A co-administração de pregabalina com os con- traceptivos orais noretisterona e/ou etinilestra- diol não tem influência na farmacocinética, em estado estacionário, de nenhuma destas subs- tâncias. A pregabalina pode potenciar os efeitos do eta- nol e do lorazepam. Em ensaios clínicos contro- lados, doses orais reiteradas de pregabalina em co-administração com oxicodona, lorazepam, ou etanol não resultaram em efeitos clinicamente importantes na respiração. Durante a experiência pós-comercialização foram notificados casos de falência respiratória e coma, em doentes a tomar pregabalina e outros medicamentos depressores do sistema nervoso central. A pregabalina é, aparentemente, aditiva na diminuição, induzida pela oxicodona, das funções cognitiva e motora grosseiras.

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ANTIEPILÉPTICOS E ANTICONVULSIVANTES 2.

Não foram conduzidos estudos específicos de interacções farmacodinâmicas em voluntários idosos. Os estudos de interacção foram conduzi- dos apenas em adultos. Gravidez e aleitamento: Não existem dados su- ficientes sobre a utilização de pregabalina em mulheres grávidas. Os estudos em animais demonstraram toxicida- de reprodutiva (ver Dados de segurança pré-clí- nica). Desconhece-se o risco potencial para o ser humano. LYRICA não deve ser ser utilizado durante a gra- videz, excepto se claramente necessário (se o benefício para a mãe for claramente superior ao risco potencial para o feto). As mulheres em ida- de fértil deverão utilizar um método contracepti- vo eficaz durante o tratamento. Desconhece-se se a pregabalina é excretada no leite materno em seres humanos, mas está pre- sente no leite das fêmeas do rato. Não se acon- selha, portanto, a amamentação durante o trata- mento com pregabalina. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utili- zar máquinas: LYRICA poderá ter uma influência ligeira ou moderada sobre a capacidade de con- duzir e utilizar máquinas. LYRICA pode causar tonturas e sonolência e, por isso, pode afectar a capacidade para conduzir ou utilizar máquinas. Os doentes são aconselhados a não conduzir, utilizar máquinas complexas ou ter outras activi- dades potencialmente perigosas antes de saber se o medicamento afecta a sua capacidade para fazê-lo. Efeitos indesejáveis: O programa clínico da pre- gabalina envolveu mais de 9000 doentes expos- tos à pregabalina, dos quais mais de 5000 toma- ram parte em ensaios com dupla ocultação, con- trolados com placebo. As reacções adversas, re- gistadas com maior frequência, consistiram em tonturas e sonolência. As reacções adversas fo- ram, habitualmente, ligeiras a moderadas quanto à sua intensidade. Em todos os estudos controla- dos, a taxa de abandono por reacções adversas atingiu 13% nos doentes com pregabalina e 7% nos doentes com placebo. As reacções adversas mais frequentes, que resultaram em abandono dos grupos de tratamento com pregabalina, fo- ram tonturas e sonolência. No quadro seguinte estão listadas todas as reac- ções adversas ocorridas com uma incidência su- perior à do placebo e em mais de um doente, se- gundo a classe e frequência (muito frequentes (>1/10), frequentes (>1/100 e <1/10), pouco frequentes (>1/1000 e <1/100) e raras (<1/ 1000)). Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência. As reacções adversas enumeradas também po- dem estar associadas a doenças subjacentes e/ ou medicações concomitantes. No tratamento da dor neuropática central devido a lesão da medula espinhal, a incidência de acontecimentos adversos em geral, aconteci- mentos adversos do SNC e especialmente de so- nolência, aumentou (ver Advertências e Precau- ções especiais de utilização). Reacções adicionais, notificadas pela experiência pós-comercialização, são incluídas como Fre- quência desconhecida, em itálico, na lista abaixo.

Sistema Orgânico Reacções Adversas Medicamentosas Doenças do sistema imunitário Frequência desconhecida Hipersensibilidade, reacções alérgicas Doenças do sangue e do sistema e linfático Raras Neutropenia Doenças do metabolismo e da nutrição Frequentes Aumento do apetite Pouco frequentes Anorexia

Raras Hipoglicemia Perturbações do foro psiquiátrico Frequentes Euforia, confusão, irritabilidade, diminui ção da libido^ -

Pouco frequentes

Alucinações, ataques de pânico, instabilidade psicomotora, agitação, depressão, humor deprimido, variações de humor, despersona- lização, exacerbação da insónia, dificuldade em encontrar palavras, sonhos anómalos, aumento da libido, anorgasmia, apatia Raros Desinibição, humor elevado Doenças do sistema nervoso Muito frequentes Tonturas, sonolência

Frequentes

Ataxia, coordenação anómala, tremores, disartria, diminuição da memória, pertur- bações da atenção, parestesias

Pouco frequentes

Síncope, estupor, mioclonia, hiperactivi - dade psicomotora, alterações do campo visual, ageusia, discinesia, tontura postu- ral, tremor intencional, nistagmo, pertur- bação cognitiva, alterações no discurso, hiporeflexia, hipoestesia, amnésia, hipe- restesia, sensação de queimadura Raros Hipocinesia, parosmia, disgrafia Frequência desconhecida Perda de consciência, perturbações men tais, cefaleias^ - Afecções oculares Frequentes Visão turva, diplopia

Pouco frequentes

Perturbação visual, edema dos olhos, acui- dade visual reduzida, dor ocular, asteno- pia, xeroftalmia, aumento do lacrimejo

Raros

Perda da visão periférica, oscilopsia, alte- ração da percepção da profundidade visual, fotopsia, irritação ocular, midrí- ase, estrabismo, brilho visual Afecções do ouvido e do labirinto Frequentes Vertigens Raros Hiperacusia Cardiopatias Pouco frequentes Taquicardia

Raros

Bloqueio auriculoventricular de primeiro grau, taquicardia sinusal, bradicardia sinusal, arritmia sinusal Frequência desconhecida Insuficiência cardíaca congestiva Vasculopatias Pouco frequentes Rubores, afrontamentos Raros Hipotensão, hipertensão, arrefecimento periférico Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Pouco frequentes Dispneia, secura nasal

Raros

Epistaxis, sensação de aperto na gar - ganta, nasofaringite, tosse, congestão nasal, rinite, ressonar Doenças gastrointestinais Frequentes Vómitos, xerostomia, obstipação, flatulência Pouco frequentes Distensão abdominal, doença de refluxo gastroesofágico, sialorreia, hipoestesia oral Raros Ascite, pancreatite, disfagia Frequência desconhecida Edema da língua, diarreia, naúseas Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas Pouco frequentes Erupção papular, sudação Raras Urticária, suores frios Frequência desconhecida Prurido Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos

Pouco frequentes

Espasmos musculares, edema das articula- ções, cãibras musculares, mialgias, artral- gias, dores de costas, dor nos membros, rigidez muscular Raras Rabdomiólise, espasmo cervical, cervicalgia Doenças renais e urinárias Pouco frequentes Incontinência urinária, disúria Raras Insuficiência renal, oligúria Frequência desconhecida Retenção urinária Doenças dos órgãos genitais e da mama Frequentes Disfunção eréctil Pouco frequentes Atraso na ejaculação, disfunção sexual

Raras

Amenorreia, mastodinia, corrimento mamário, dismenorreia, hipertrofia mamária Perturbações gerais e alterações no local de administração Frequentes Anomalias da marcha, sensação de embri aguês, fadiga, edema periférico, edema-

Pouco frequentes Queda, sensação de aperto torácico, aste nia, sede - Raras Anasarca, pirexia, calafrios, dor exacerbada Frequência desconhecida Edema facial Exames complementares de diagnóstico Frequentes Aumento de peso

Em alguns doentes foram observados sintomas de privação após a descontinuação do tratamen- to, de curta ou longa duração, com pregabalina. Foram mencionados os seguintes acontecimen- tos: insónia, cefaleias, náuseas, diarreia, sindro- ma gripal, nervosismo, depressão, dor, sudorese e tonturas. O doente deve ser informado acerca destes no início do tratamento. No que se refere à descontinuação do tratamento de longa duração com pregabalina, não existem dados sobre a incidência e gravidade dos sinto- mas de privação relativamente à duração e dose utilizada de pregabalina. Sobredosagem: Com sobredosagens até 15 g não se registaram reacções adversas inesperadas. Na experiência pós-comercialização, os efeitos ad- versos notificados observados com maior fre- quência, quando a pregabalina foi administrada em sobredosagem, incluíram sonolência, estados confusionais, agitação e irrequietude. O trata- mento da sobredosagem com pregabalina deve englobar medidas gerais de suporte e pode incluir hemodiálise, se necessário (ver Posologia e Modo de administração, Quadro 1). PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Propriedades farmacodinâmicas: Grupo farmacoterapêutico: Antiepilépticos. Código ATC: N03AX16. A substância activa, pregabalina, é um análogo do ácido gama-aminobutírico (ácido (S)-3-(ami- nometil)- 5-metil-hexanóico). Mecanismo de acção: A pregabalina liga-se a uma subunidade auxiliar (proteína α 2 - δ) dos ca- nais de cálcio dependentes da voltagem no siste- ma nervoso central, que desloca potentemente a [^3 H]-gabapentina. Experiência clínica: Dor neuropática: A eficácia foi demonstrada em estudos realizados na neuropatia diabética, na nevralgia pós-herpética e na lesão da medula es- pinhal. A eficácia não foi estudada noutros modelos de dor neuropática. A pregabalina foi estudada em 10 estudos clíni- cos com duração até 13 semanas com duas to- mas diárias (BID) e com duração até 8 semanas com três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia para os regimes posológicos BID e TID foram similares. Em ensaios clínicos até 12 semanas para a dor neuropática periférica e central, observou-se re- dução da dor na primeira semana, que persistiu durante todo o período de tratamento. Em ensaios clínicos controlados em dor neuro- pática periférica, 35% dos doentes tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo ex- perimentaram uma melhoria de 50% na classifi- cação da dor. Para os doentes que não experi- mentaram sonolência, a referida melhoria foi re- latada em 33% dos tratados com pregabalina e 18% dos doentes com placebo. Para os doentes que experimentaram sonolência, as taxas de res- posta foram de 48% com pregabalina e 16% com placebo. No ensaio clínico controlado em dor neuropática central, 22% dos doentes tratados com pregaba- lina e 7% dos doentes com placebo sentiram uma melhoria de 50% na pontuação da dor. Epilepsia: A pregabalina foi estudada em 3 estu- dos clínicos controlados com a duração de 12 semanas e duas (BID) ou três tomas diárias (TID). Globalmente, os perfis de segurança e eficácia dos regimes posológicos BID e TID foram similares.

Pouco frequentes

Elevação de creatina fosfoquinase sanguí- nea, elevação de alanina aminotransferase, elevação de aspartato aminotransferase, trombocitopenia

Raras

Elevação da glicemia, diminuição de potás- sio, diminuição dos glóbulos brancos, ele- vação de creatinémia, perda de peso

(Continuação)

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ANTIEPILÉPTICOS E ANTICONVULSIVANTES 2.

autorização de introdução no mercado: Data da primeira autorização: 6/07/2004. Data da revisão do texto: Dezembro de 2007. Apresentação e Preços:

GH MRef PVP(€) PRef(€) [95%;100%] UTN(rg) UTN(re) 14 cáps. 25 mg – – 4,01 – 0,20 0, 56 cáps. 25 mg – – 16,08 – 0,80 0, 56 cáps. 50 mg – – 32,18 – 1,61 0, 14 cáps. 75 mg – – 12,06 – 0,60 0, 56 cáps. 75 mg – – 48,26 – 2,41 0, 84 cáps. 100 mg – – 88,75 – 4,44 0, 56 cáps. 150 mg – – 82,05 – 4,10 0, 84 cáps. 200 mg – – 147,69 – 7,38 0, 56 cáps. 225 mg – – 111,06 – 5,55 0, 56 cáps. 300 mg – – 119,22 – 5,96 0,

(Continuação)