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A anfetamina surgiu no século XIX, tendo sido sintetizada pela primeira vez na Alemanha, em 1887. Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e bronquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, era lançada na França a primeira versão comercial da droga, com o nome de Benzedrine, na forma de pó para inalação. Cinco anos mais tarde, a Benzedrine surgiu na forma de pílulas, chegando a vender mais de 50 milhões de unida
Tipologia: Notas de estudo
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A anfetamina surgiu no século XIX, tendo sido sintetizada pela primeira vez na Alemanha, em 1887. Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e bronquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, era lançada na França a primeira versão comercial da droga, com o nome de Benzedrine, na forma de pó para inalação. Cinco anos mais tarde, a Benzedrine surgiu na forma de pílulas, chegando a vender mais de 50 milhões de unidades nos três primeiros anos após sua introdução no mercado. O controle da comercialização iniciou por volta do ano de 1970, quando as anfetaminas passaram a ser consideradas drogas psicotrópicas, por causar um estado de grande excitação e sensação de poder, dependendo da dosagem. As anfetaminas provocam dependência física e psíquica, o uso freqüente pode ocasionar tolerância à droga e diante da suspensão poderá ocorrer também a síndrome de abstinência.
Potencializa o SNC e periférico, devido ao ↑ na produção de acetilcolina (neurotransmissor). Dificulta a recaptação de 5-hidroxitriptamina e estimula a sua liberação pelos neurônios pré- sinápticos de forma massiva. O 5-HT está associado a vários fatores no cérebro, como o sono, sonho, humor, euforia, percepção sensorial, etc.. e, por isso, apresenta um forte efeito sobre o humor. Após algum tempo, o estoque de 5-HT vai acabando e a biossíntese não atende a demanda com sintomas de fadiga e depressão.
Nomes comerciais tipo anfetamina vendidos no Brasil. Dados obtidos do dicionário de Especialidades Farmacêuticas - DF Ano 1996/1997.
Droga do tipo Anfetamina Produtos (remédios comerciais) vendidos nas farmácias Dietilpropiona ou Anfepramona Dualid S; Hipofagin S; Inibex S; Moderine Fenproporex Desobesi-M; Lipomax AP; Inobesin Mazindol Dasten; Fagolipo; Absten-Plus; Diazinil; Dobesix Metanfetamina Pervitin* Metifenidato Ritalina
As anfetaminas agem de maneira ampla afetando vários comportamentos do ser humano. A pessoa sob sua ação tem insônia (isto é, fica com menos sono), inapetência (perde o apetite), sente-se cheia de energia e fala mais rápido, ficando “ligada”. Assim, o motorista que toma o “rebite” para não dormir, o estudante que ingere “bola” para varar a noite estudando, um gordinho que as engole regularmente para emagrecer ou, ainda, uma pessoa que se injeta com uma ampola de Pervitin® ou com comprimidos dissolvidos em água para ficar “ligadão” ou ter um “baque” estão na realidade tomando drogas anfetamínicas. A pessoa que toma anfetaminas é capaz de executar uma atividade qualquer por mais tempo, sentindo menos cansaço. Este só aparece horas mais tarde, quando a droga já se foi do organismo; se nova dose for tomada as energias voltam, embora com menos intensidade. De qualquer maneira, as anfetaminas fazem com que o
quanto para reduzir os efeitos colaterais em pacientes que, por algum motivo necessitam fazer uso das mesmas. Quando o uso é para um tratamento prolongado, é comum que haja intervalos nos fins de semana e pausas de semanas a meses. Entretanto, como regra, não há como delimitar de forma absoluta os efeitos lesivos e os paliativos são reservados a casos bem particulares na medicina. Por outro lado, alguns esotéricos defendem técnicas que geram o mesmo estímulo das ditas aminas simpatomiméticas. Entretanto o risco de dano é tanto maior quanto menos ciência houver. Experiências com esta droga podem resultar em danos graves. Caso exista duvidas sobre a utilização deve-se procurar um farmacêutico ou médico.
A anfetamina era usada inicialmente para tratar congestão pulmonar – não eram conhecidos seus efeitos estimulantes. A partir do momento em que foram detectados, passou a ser usada no tratamento de narcolepsia (sono incontrolável) e do mal de Parkinson. Houve uma publicidade exagerada sobre seu efeitos psicológicos, o que contribuiu para o aumento do interesse público, pois era divulgada como eficiente e sem risco de provocar vícios. Nos anos 50, os estudantes, motoristas de caminhão, atletas e até donas-de-casa passaram a fazer uso das anfetaminas para fins não-medicinais. Daí começou seu uso abusivo. Hoje, existe uma portaria do ministério da saúde, de n°28, que regulam enta a venda procurando controlar o uso indiscriminado da anfetamina como medicamento para tratar a obesidade (anorexígeno), da narcolepsia e a depressão; mas ainda assim muitas pessoas fazem uso com o objetivo de obter mais energia, disposição, espantar o sono, ou seja, como droga de abuso.