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Guias e Dicas
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Anatomia Periodontal e Periimplantar, Resumos de Periodontia

Anatomia do periodonto de proteção Anatomia do periodonto de sustentação Anatomia periimplantar

Tipologia: Resumos

2021
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marta-tiburtino-12 🇧🇷

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Marta Tiburtino PERIODONTIA CAP 1 MOD 1
Anatomia Periodontal X Peri- implantar
Mucosa oral
Tecido que reveste a cavidade oral.
A divisão da mucosa em três grandes grupos está
relacionada ao tipo de epitélio que reveste o tecido
conjuntivo subjacente
Dividida em: Mastigatória
Especializada
Revestimento
Mucosa Mastigatória
# Composta pelas estruturas relacionadas a
mastigação.
# Mais rígida e mais resistente, devido a presença
das fibras colágenas.
# Constituído epitélio queratinizado.
# Diretamente relacionada com o atrito do
alimento.
Mucosa Especializada
# É encontrada no dorso e na margem da língua,
na forma de papilas linguais.
# Constituída de epitélio queratinizado e lâmina
própria.
“Sensibilidade tátil.”
Mucosa de Revestimento (Alveolar)
# Composta pela mucosa que reveste internamente
os lábios e a bochecha, o ventre da língua, o assoalho da
cavidade bucal, o palato mole e parte da porção lingual do
processo alveolar mandibular.
# Flácida, + friável e pouco resistente.
Corresponde aos tecidos que suportam e
acomodam os dentes/implantes.
Peri: Ao redor de Odonto: Dente
Peri: Ao redor de Implantar: Implante
Contém tanto mucosa mastigatória,
como também de revestimento (na porção mais
apical).
A maneira como essas estruturas se dispõem e
a quantidade de tecido depende de:
֎ Da posição do implante.
֎ Dos sistemas de implantes.
֎ Do procedimento clínico utilizado.
OBS: Hoje em dia busca-se um sistema que proteja a
intimidade da cabeça do implante com os componentes
protéticos e que dê uma maior estética.
Ao longo do tempo os tecidos periodontais e
peri-implantares podem sofrer alterações, alguns
fatores podem ajudar como:
Gengiva Revest. do Palato
Duro
Doença periodontal/
Peri-implantar
Hábitos nocivos
Oclusão
Periodonto X Peri- Implantar
Mucosa Peri-implantar
Inserção de tecido mole ao redor do
implante que impede que produtos da
cavidade oral alcance o tecido ósseo.
Anatomia das estruturas Peri-implantares
Modificações dos tecidos
Periodontia Estudo dos
tecidos de suporte e revestimento
dos dentes.
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Anatomia Periodontal X Peri- implantar

Mucosa oral

Tecido que reveste a cavidade oral. A divisão da mucosa em três grandes grupos está relacionada ao tipo de epitélio que reveste o tecido conjuntivo subjacente Dividida em: ◦ Mastigatória ◦ Especializada ◦ Revestimento

Mucosa Mastigatória

Composta pelas estruturas relacionadas a

mastigação.

Mais rígida e mais resistente, devido a presença

das fibras colágenas.

Constituído epitélio queratinizado.

Diretamente relacionada com o atrito do

alimento.

Mucosa Especializada

É encontrada no dorso e na margem da língua,

na forma de papilas linguais.

Constituída de epitélio queratinizado e lâmina

própria. “Sensibilidade tátil.”

Mucosa de Revestimento (Alveolar)

Composta pela mucosa que reveste internamente

os lábios e a bochecha, o ventre da língua, o assoalho da cavidade bucal, o palato mole e parte da porção lingual do processo alveolar mandibular.

Flácida, + friável e pouco resistente.

Corresponde aos tecidos que suportam e acomodam os dentes/implantes. Peri: Ao redor de Odonto: Dente Peri: Ao redor de Implantar: Implante Contém tanto mucosa mastigatória, como também de revestimento (na porção mais apical). A maneira como essas estruturas se dispõem e a quantidade de tecido depende de: ֎ Da posição do implante. ֎ Dos sistemas de implantes. ֎ Do procedimento clínico utilizado. OBS: Hoje em dia busca-se um sistema que proteja a intimidade da cabeça do implante com os componentes protéticos e que dê uma maior estética. Ao longo do tempo os tecidos periodontais e peri-implantares podem sofrer alterações, alguns fatores podem ajudar como:

Gengiva Revest. do Palato

Duro

Doença periodontal/ Peri-implantar Hábitos nocivos Oclusão

Periodonto X Peri- Implantar

Mucosa Peri-implantar Inserção de tecido mole ao redor do implante que impede que produtos da cavidade oral alcance o tecido ósseo. Anatomia das estruturas Peri-implantares Modificações dos tecidos

Periodontia → Estudo dos

tecidos de suporte e revestimento dos dentes.

“Trauma da oclusão não gera retração”

IPC: Em pacientes com abfração o que gera a

retração é o acumulo de alimento na Junção amelocementária e não pela força excessiva. CLASSIFICAÇÃO DO PERIODONTO Composto exclusivamente pela GENGIVA.

1. MARGEM GENGIVAL : Crista óssea # Formato: festonado ou plano. # Localizada no nível da JCE. Posição do dente # 30 – 40% dos pacientes correspondem ao sulco gengival.

Forma o sulco gengival – 0,5 mm.

Sua parte mais apical é denominada Zênite.

2. GENGIVA LIVRE: # Pode ser: festonada acentuada ou plana. # Formada por epitélio oral, epitélio do sulco e epitélio funcional.

É rósea pálida, superfície opaca, consistência firma e

forma as papilas. ¹- Importante quando for fazer descolamento ou relaxante. OBS: Junção – Tem a função de limitar ou modificar determinado procedimento. Características da gengiva: #Relacionada a dimensão do processo alveolar.

Sua forma é baseada na anatomia dental.

#Relacionada a eventos durante a erupção dentaria.

Posição final dos dentes erupcionados.

Relacionada ao contorno da crista óssea.

“Não mexeu no tecido óssea não há mudança” OBS: ֎ A papila vestibular anterior é mais fina quando comparada a posterior, uma vez que a crista óssea anterior tem formato piramidal fino (ponto de contato) e a posterior apresenta uma área interproximal (crista óssea larga). ֎ Nos anteriores a papila vestibular é mais alta que a lingual. ֎ Formato papilar: Ant – Piramidal. Post – Achatadas no sentido VL formando uma concavidade denominada “área de col”. Formada por um fino epitélio não queratinizado. O seu formato (papila) é determinado pelo formato do contato entre dentes adjacentes. ֎ Após a extração de um único dente, a altura da papila nos adjacentes diminui certa de 1mm. ֎ A papila entre implantes é menor que entre implante-dente. Dente ≤ 5mm. Área do ponto Implante ≤ 3mm. de contato GENGIVA SAUDÁVEL Histologia do periodonto de proteção: Composto por: Proteção Sustentação Periodonto de proteção Complexo muco gengival Margem Gengival^2 Gengiva Inserida Gengiva Livre Junção Mucogengival ¹ Ranhura Gengival Mucosa Alveolar Gengiva livre + para incisal: Dentes curtos (Coroa clínica menor que anatômica). Gengiva livre + apical: Retração gengival. Cor rosa opaca Aspecto casca de laranja Pigmentação melânica Contorno festonado Consistência firme Ausência de sangramento Epitélio do sulco Epitélio oral Tec. Conjuntivo Epitélio juncional

OBS: Os feixes nunca estão inseridos na superfície dos implantes, se houver fibras ligadas ao implante não ouve osseointegração.

4. Tecido conjuntivo: # Tecido Vascularizado. # Constituído por: Fibras colágenas (60%)^1 Fibroblasto (5%) Vasos e nervos (35%) (^1) Fibras colágenas: Reticulas / Oxitalâmicas / Elásticas. # Células: Fibroblastos Mastócitos Macrófagos Células inflamatórias

O tecido conjuntivo em contato direto com a

superfície do implante é caracterizado pela ausência de vasos e uma abundancia de fibroblastos interpostos entres diversas fibras colágenas.

Dimensão do tec. Conjuntivo peri - implante ˃ dente:

1 - 2mm. OBS: Os tecidos ao redor do implante possuem uma espessura e altura maior que no dente, o que lhe proporciona a capacidade de selar ao “exterior” do meio bucal. DISTÂNCIA BIOLÓGICA – Formada durante a erupção dentária ou cicatrização dos tecidos peri-implantares. União dento/implanteGengiva.

Dá proteção e estabilidade mecânica.

OBS: Sulco gengival – estreita fenda entre a gengiva e o dente/implante. Profundidade: Dente – 0,5mm (Histológico) 2,0mm (Clínico) Implante – 2,0mm (Histológico) 4,0mm (Clínico)

Violação da distância biológica – Retração

dos tecidos e processo inflamatório crônico. Vascularização do periodonto de proteção: Plexos subepiteliais e dentogengivais

Nos implantes a vascularização se dá através dos

grandes vasos sanguíneos supraperiosteais no exterior da crista óssea alveolar. Responsável por inserir o dente no alvéolo, além de absorver e dissipar as forças mastigatórias. Cemento Formado por: Ligamento periodontal Osso alveolar

  1. LIGAMENTO PERIODONTAL Tecido conjuntivo frouxo.

Não mineralizado.

Ricamente vascularizado e celular.

Circunda as raízes dos dentes e liga o

cemento.

Radicular a lâmina dura.

Largura – Cerca de 0,2mm.

IC – 1,07mm ES – 0,69mm EJ – 0,97mm Vasos sanguíneos de LP, Grandes vasos sanguíneos supra periosteais, Artéria interseptal. Periodonto de sustentação

Características:

Tecido conjuntivo especializado Sustentação Alto metabolismo Renovação contínua Fonte celular

Função: Física – Proporcionar o involocro de tec. moles para proteger vasos e nervos de lesões por forças mecânicas.

- Transmitir forças oclusais ao osso. - Fixar o dente ao osso. - Manter os tec. gengivais em suas relações adequadas aos dentes. - Resistir ao impacto de forças oclusais. Sensorial – Sensações táteis, de pressão e de dor através do trigêmeo. Reparadora – Formação e reabsorção do cemento e osso alveolar durante a movimentação fisiológica do dente. Nutritiva – Nutrir e irrigar os tec. do ligamento periodontal, osso, gengiva e cemento. Composição:

Vasos sanguíneos

Vasos linfáticos

Substância fundamental amorfa – Água,

glicosaminoglicanas e glicoproteínas.

Terminações nervosas

Células Fibroblasto Células mesenquimais indiferenciadas Cementoblastos/cementoclastos Células de defesa – Macrófagos, neutrófilos, linfócitos e eosinófilos Osteoblastos/osteoclastos Células epiteliais - Restos epiteliais de Malassez OBS: Cada tipo específico de célula pode formar cemento ou osso, ou também reabsorver esses tecidos, dependendo da necessidade geral. Fibras As fibras são do tipo colágenas/oxitalâmica/ elásticas, mas a maioria são colágenas do tipo 1: Se inserem na raiz e na superfície do osso alveolar. Fibras principais – Feixes em curso ondulado. Fibras de sharpey – Inserção no osso e cemento. Durante a mastigação temos forças rotacionais, de inclinação, extrusivas e intrusivas, as fibras distribuem essas forças e protegem os tecidos moles pela dissipação da força por inteiro no osso. GRUPO DE FIBRAS PRINCIPAIS: Crista alveolar - se inserem do ligamento até a crista óssea. Extrusão dos dentes e resistência a movimentos laterais. Horizontais - conseguem absorver forças de rotação e inclinação. Obliquas - Suporta o impacto vertical das forças mastigatórias transformando-o em tensão para o osso alveolar. Apicais : rotação e extrusão. Interdentais/transeptais - Ultrapassam a crista óssea alveolar e se estendem de um dente ao outro, ajudam a inserir os dentes e dar sustentação aos tecidos moles gengivais. Fibras elásticas - Dispostas em todas as direções e dão sustentação ao periodonto. Todas as fibras juntas se chamam ligamento alveolodentário. Suprimento Vascular Altamente vascularizado.

A vascularização vem do fundo do alvéolo - as

artérias se difundem pelo fundo do alvéolo irrigando todo o ligamento e também pelas paredes alveolares. Suprimento Venoso Ramos dos nervos que inervam os dentes, os microramos se infiltram no ligamento periodontal, responsável pela propriocepção do dente e quando há um estimulo nocivo ele capta a mensagem e envia para o SNC.

cemento, por isso esse cemento é constituído apenas de fibras intrínsecas, é um cemento de reparação. Limite amelocementário Junção entre o esmalte e o cemento. 3 tipos: Borda a borda - quando aparentemente não tem alterações de desenvolvimento, ou seja, termina o esmalte e começa o cemento. Cemento recobrindo o esmalte. Cemento e esmalte não se encontram por uma falha na produção de cemento e parte da dentina fica exposta. (Gera sensibilidade)

  1. OSSO ALVEOLAR Tecido mineralizado. Camada fina de osso ao redor da raiz e é formado em conjunto com o ligamento periodontal e o cemento. Anatomia óssea:  Osso basal – da sustentação.  Processo alveolar – Cortical externa Osso esponjoso Cortical interna Osso alveolar propriamente dito Informação chave : Quando estudamos osso precisamos diferenciar osso alveolar, processo alveolar e osso basal, no corte histológico temos 3 ossos diferente, com origem diferente. Características: Serve como sistema de ancoragem do dente.  É muito dinâmico e tem remodelação rápida
  • se tem agressão o corpo produz osteoclasto e reabsorve o osso, da mesma forma que secreta o osso novamente dependendo da condição.  Tem material inorgânico, orgânico e água.  Responde a estímulos de reabsorção e formação quando solicitado.  As células presentes são os osteoclastos, osteoblastos, osteócitos e células osteoprogenitoras. Processo alveolar Porção da maxila e da mandíbula que forma e suporta os alvéolos.  Promove inserção óssea para o ligamento periodontal.  Desaparece quando o dente é extraído. (^1) Porção externa de osso cortical.  Osso haversiano.  Lamelas ósseas compactas.  Recobre o processo alveolar. Aspecto histológico: ÓSTEON – Lamelas ósseas concêntricas circunjacentes a uma cavidade central (canal de havers). Se ligam através dos Canais de Volkman. (^2) Compõe a parede do alvéolo.  0,1 a 0,4mm de espessura.  Contem cavidades onde passam vasos e fibras nervosa em direção ao ligamento periodontal (canais de Volkman).  Continuo com o osso compacto.  Denominado Radiologicamente de lâmina dura. Estrutura: Parte + profunda – sistemas de havers. Parte + superficial – lamelas paralelas. Características: 60% Hidroxiapatita. Compartimentos - osso mineralizado Osso medular Função – distribuir e absorver as forças geradas pela mastigação e outros contatos dentário. (^3) Entre o osso alveolar e a compacta óssea.  Contém trabéculas ósseas.  Menos denso e menos duro.  Maior quantidade na maxila do que na mandíbula. (^4) União da compacta óssea e osso alveolar.  Não apresenta osso esponjoso. Hipercementose: Decorrente de uma alteração no cementobrasto que produz cemento excessivo na raiz. DIFICIL EXTRAÇÃO Estruturas do PA Compacta ossea^1 Osso alveolar^2 Osso esponjoso^3 Crista óssea^4

 Altura paralela a da junção amelocementária do dente adjacente.  Distância da junção amelocementária em média 1,08mm. Reabsorção do cemento: Trauma oclusal Hipotireoidismo Mov. Ortodôntica Distrofia óssea fibrosa hereditária Pressão de dentes em erupção Doença de Paget Cisto e tumores Dentes sem antagonista Dentes inclusos Doença periapical Doença periodontal  Mais espesso que P do que na V (exceto nos molares).  Densidade do osso esponjoso variável.  Largura VL menos pronunciada.  Pequena espessura do osso esponjoso V (difícil diferenciar compacta óssea da parede do alvéolo).  Compacto nas regiões dos molares.  Numerosos canais de Volkma Topografia óssea da mandíbula:  A altura e a espessura das corticais V e L pelo:

  • Alinhamento dentário;
    • Angulação das raízes em relação aos ossos;
  • Forças oclusais.  A ausência de ligamento periodontal não permite migrações ou intrusões dos implantes dentários.  Não há conexão resiliente entre implante e osso.  Redução da sensibilidade tátil e função de reflexo.  A sobrecarga oclusal pode causar microtrincas e microfraturas no osso que podem levar a perda óssea e um tecido fibrótico inflamatório na interface do implante. Nos implantes não tem: Ligamento periodontal Cemento Osso alveolar Causas Locais Causas Sistêmicas Periósteo Endósteo T ecido que recobre a T ecido localizado nas superfície externa do osso cavidades ósseas internas D iferencia-se em osteoblasto Ú nica camada de osteoblasto C amada fibrosa C amada osteogênica Osso maxilar Osso mandibular

Informações adicionais

Comparação clínica entre implante e dente Biótipo periodontal FINO O MÉDIO ESPESSO