anato palestra, Notas de estudo de Agronomia

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IN VITRO

HISTÓRICO

Gottliet Haberlandt (1854-

CULTURA DE TECIDOS

Fisiólogo vegetal austro-húngaro G. Haberlandt, foi o 1º a tentar cultivar plantas “in vitro”, entretanto, devido a limitações técnicas da época, não obteve sucesso. Sua idéia original apresentada em 1902 foi chamado totipotencialidade: "Teoricamente todas as células vegetais são capazes de dar origem a uma planta completa”.

DEFINIÇÃO

 a cultura in vitro de plantas, chamada também

de micropropagação;

 é uma técnica para propagar plantas dentro

de tubos de ensaios ou similares de vidro (por

isso, o termo in vitro);

 sob adequadas condições de assepsia,

nutrição e fatores ambientais como luz,

temperatura, 02 e CO2.

IMPORTÂNCIA

 é uma técnica que não apenas apresenta

importância prática na área florestal e agrícola,

mas, também na científica básica.

 dentro do campo da biologia de plantas

talvez seja uma das técnicas de mais

atividades diversas.

 através da cultura de protoplastos, podem-

se hibridizar variedades diferentes, vencendo

barreiras genéticas.

ETAPAS DA MICROPOPAGAÇÃO

Alongamento, desenvolvimento, enraizamento, das plantas in vitro

Micropropagação de baunilha Micropropagação de mandioca

Fonte: turma.spaceblog.com

MEIOS DE CULTURA

 Meio de Cultura Sólido

ágar, gel: com melhor aeração e absorção de nutrientes

deficiente

 Meio de Cultura Líquido

estacionário, agitação: maior disponibilidade de nutrientes, maior

disponibilidade de água, oxigenação.

Suporte: papel de filtro, espuma

 Imersão Temporária

alternância de meio de cultura líquido com ausência de meio de

cultura: melhor aeração e maior contato com meio de cultura.

ex. banana (20min. / 2h)

CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS

 assepsia (sem germes), e o controle dos fatores

que afetam o crescimento.

Fonte: ecolabs.com

CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DAS VIAS

REGENERATIVAS IN VITRO

ANÁLISE COMPARATIVA

“ Mudanças simples ao nível de DNA podem ter efeitos sobre a aparência final de um organismo, sendo complexas e largamente imprevisíveis.” Raven, 1996.

OBJETIVO E ALGUNS MÉTODOS UTILIZADOS  (^) o objetivo comparar a capacidade de regeneração de diferentes cultivares de Vigna unguiculata e tipos de explantes (cotilédones e eixo embrionário) germinadas sobre condições in vitro  (^) explantes cultivados em sala de crescimento  (^) utilizados fotoperíodo e temperatura por 30 dias  (^) identificação de diferenças no potencial de regeneração nas distintas cultivares e seus tecidos

Figura 2 – A, Tecidos necrosados de BR-14 Mulato (Vigna unguiculata). B, Ambos os tecidos apresentando formação de calo (no detalhe). C, Eixo embrionário apresentando regeneração direta e indireta. D, Cotilédones esverdeados.

O experimento constataram-se diferenças no potencial regenerativo das distintas cultivares com respostas diversas para cada uma delas. O primeiro indício de regeneração correspondeu ao intumescimento dos tecidos, acompanhado pela alteração da coloração. Todos os acessos analisados, os resultados indicam um maior potencial regenerativo dos eixos embrionários, que apresentaram tanto a regeneração direta e indireta simultaneamente, como apenas a regeneração indireta pela formação de calos. RESULTADOS

 (^) feijão – fradinho, feijão – frade, ou feijão de corda  (^) família das leguminosas (Fabaceae)  (^) plantas anuais  (^) eretas ou trepadoras  (^) caules estriados e glabrescentes

Vigna unguiculata

Photograph by Eric Kueneman