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ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO RIO URUGUAI, TRECHO SÃO BORJA, RIO GRANDE DO SUL.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
G. I. Dias, F. C. C. Raye
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, unidade São Borja. CEP 97670-970, São Borja, RS, Brasil. E-mail: guidias1961@hotmail.com.
Resumo
A cidade de São Borja tem uma grande área banhada pelo rio Uruguai. O seguinte estudo, com a intenção de analisar a composição microbiológica de um trecho deste curso de água, se deparou com uma composição bacteriológica que pode indicar a existência de variedades patogênicas. Estudos posteriores, com uma inferência mais profunda e técnica, podem trazer a tona muitos dados qualitativos e alterar, assim, o conhecimento existente acerca do tema.
Introdução
Análises sobre padrões (químicos, físicos e biológicos) que se criam ao longo de cursos d’água são úteis para a criação ou sofisticação de técnicas capazes de tornar a utilização desta água mais segura e eficiente. Silva e Araujo (2003) relatam que grande parte das epidemias de doenças gastrointestinais estão relacionadas com o consumo de água contaminada. E os “Critérios de Qualidade de Água Potável”, prescritos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), focam na condição microbiológica da água, justamente por ser a mais relacionada com a saúde pública (Ibid). Uma forma de corromper o ciclo de vida de muitos desses microrganismos é por meio da aplicação de cloro gasoso, hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio. Esses métodos são utilizados em grande escala ( principalmente em águas que tem como fim o abastecimento de indústrias) e tem se mostrado muito eficaz no combate de patógenos de origem hídrica. A água, por si só, é um meio mais que eficiente na translocação de agentes microbianos, muitos desses apresentando elevado grau de patogenicidade (OTENIO et al, 2006 apud AMARAL et al, 2003).
Por esses fatos é que o estudo da composição microbiológica de rios (com mais enfoque naqueles próximos a regiões de ocupação humana) se torna tão interessante e útil. Verificando a dispersão de um organismo específico (que compõe uma espécie relacionada com a intoxicação alimentar em mamíferos, por exemplo), pode-se prescrever um controle para o mesmo. O controle, muitas vezes, pode ser tão simples que uma rápida revisão na literatura microbiológica serve para estabelecê-lo.
Objetivos
São Borja, fundada em 1682 por padres jesuítas, é uma das sete cidades que compõe o grupo Sete Povos das Missões. Com população estimada em 60 mil habitantes pelo censo de 2010, clima subtropical e 594 km distante da capital (Porto Alegre), é banhada em toda a sua extensão noroeste pelo rio Uruguai.
As linhas futuras deste texto estão restritas à verificação, muito superficial, da composição microbiológica de um trecho deste rio.
Materiais e métodos
A coleta da amostra de água foi realizada no Cais do Porto de São Borja, na rampa de acesso na data 10/06/2013 no período noturno. A pesquisa foi realizada no laboratório da Universidade Estadual do Rio Grande do sul (UERGS), unidade de São Borja.
Primeiramente foi utilizado o método de semeadura por espalhamento em uma placa contendo meio para crescimento bacteriano. Após o período de 48 horas em temperatura média estimada em 21 graus célsius, foi observado o crescimento diferencial de colônias, apresentando cinco grupos distintos pela observação da placa a olho nu. Estes cinco grupos foram isolados e semeados em três placas, estas continham os seguintes meios: Agar EMB, MacConkey e Verde Brilhante. Após o período de 48 horas, foi observado o crescimento dos cinco grupos em todos os meios. E no mesmo dia foram feitos os testes para gram, catalase e a classificação estrutural das colônias.
Resultados
Os cinco grupos são constituídos por bacilos gram-negativos o com catalase negativa. O grupo 2 foi o único no qual se observou a fermentação de lactose no meio Agar EMB (possibilidade: E. Coli), Agar Macconkey (possibilidades: E. Coli, Klebsiella spp e Enterobacter spp) e Agar Verde Brilhante (possibilidades: E. Coli, Klebsiella spp e Enterobater spp). Os grupos formados por bactérias não fermentadoras podem estar compreendidos nos seguintes grupos: Salmonela, Shigella, Proteus ou Edwardsiella.
Conclusão
Não foi possível inferir muita especificidade na classificação e a metodologia foi extremamente simplista na maioria dos aspectos, porém, foi possível constatar a existência de grupos que compreendem espécies com