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Análise microbiológica do rio uruguai, trecho são borja, rio grande do sul, Notas de estudo de Biologia

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO RIO URUGUAI, TRECHO SÃO BORJA, RIO GRANDE DO SUL.

Tipologia: Notas de estudo

2014

Compartilhado em 15/04/2014

guilherme-igor-dias-2
guilherme-igor-dias-2 🇧🇷

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ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO RIO URUGUAI, TRECHO SÃO
BORJA, RIO GRANDE DO SUL.
G. I. Dias, F. C. C. Raye
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, unidade São Borja. CEP
97670-970, São Borja, RS, Brasil. E-mail: guidias1961@hotmail.com.
Resumo
A cidade de São Borja tem uma grande área banhada pelo rio Uruguai.
O seguinte estudo, com a intenção de analisar a composição microbiológica de
um trecho deste curso de água, se deparou com uma composição
bacteriológica que pode indicar a existência de variedades patogênicas.
Estudos posteriores, com uma inferência mais profunda e técnica, podem trazer
a tona muitos dados qualitativos e alterar, assim, o conhecimento existente
acerca do tema.
Introdução
Análises sobre padrões (químicos, físicos e biológicos) que se criam ao
longo de cursos d’água são úteis para a criação ou sofisticação de técnicas
capazes de tornar a utilização desta água mais segura e eficiente. Silva e
Araujo (2003) relatam que grande parte das epidemias de doenças
gastrointestinais estão relacionadas com o consumo de água contaminada. E
os “Critérios de Qualidade de Água Potável”, prescritos pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), focam na condição microbiológica da água,
justamente por ser a mais relacionada com a saúde pública
(Ibid). Uma forma de corromper o ciclo de vida de
muitos desses microrganismos é por meio da aplicação de cloro gasoso,
hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio. Esses métodos são utilizados em
grande escala ( principalmente em águas que tem como fim o abastecimento
de indústrias) e tem se mostrado muito eficaz no combate de patógenos de
origem hídrica. A água, por si só, é um meio mais que eficiente na translocação
de agentes microbianos, muitos desses apresentando elevado grau de
patogenicidade (OTENIO et al, 2006 apud AMARAL et al, 2003).
Por esses fatos é que o estudo da composição microbiológica de rios
(com mais enfoque naqueles próximos a regiões de ocupação humana) se
torna tão interessante e útil. Verificando a dispersão de um organismo
específico (que compõe uma espécie relacionada com a intoxicação alimentar
em mamíferos, por exemplo), pode-se prescrever um controle para o mesmo.
O controle, muitas vezes, pode ser tão simples que uma rápida revisão na
literatura microbiológica serve para estabelecê-lo.
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ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO RIO URUGUAI, TRECHO SÃO

BORJA, RIO GRANDE DO SUL.

G. I. Dias, F. C. C. Raye

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, unidade São Borja. CEP 97670-970, São Borja, RS, Brasil. E-mail: guidias1961@hotmail.com.

Resumo

A cidade de São Borja tem uma grande área banhada pelo rio Uruguai. O seguinte estudo, com a intenção de analisar a composição microbiológica de um trecho deste curso de água, se deparou com uma composição bacteriológica que pode indicar a existência de variedades patogênicas. Estudos posteriores, com uma inferência mais profunda e técnica, podem trazer a tona muitos dados qualitativos e alterar, assim, o conhecimento existente acerca do tema.

Introdução

Análises sobre padrões (químicos, físicos e biológicos) que se criam ao longo de cursos d’água são úteis para a criação ou sofisticação de técnicas capazes de tornar a utilização desta água mais segura e eficiente. Silva e Araujo (2003) relatam que grande parte das epidemias de doenças gastrointestinais estão relacionadas com o consumo de água contaminada. E os “Critérios de Qualidade de Água Potável”, prescritos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), focam na condição microbiológica da água, justamente por ser a mais relacionada com a saúde pública (Ibid). Uma forma de corromper o ciclo de vida de muitos desses microrganismos é por meio da aplicação de cloro gasoso, hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio. Esses métodos são utilizados em grande escala ( principalmente em águas que tem como fim o abastecimento de indústrias) e tem se mostrado muito eficaz no combate de patógenos de origem hídrica. A água, por si só, é um meio mais que eficiente na translocação de agentes microbianos, muitos desses apresentando elevado grau de patogenicidade (OTENIO et al, 2006 apud AMARAL et al, 2003).

Por esses fatos é que o estudo da composição microbiológica de rios (com mais enfoque naqueles próximos a regiões de ocupação humana) se torna tão interessante e útil. Verificando a dispersão de um organismo específico (que compõe uma espécie relacionada com a intoxicação alimentar em mamíferos, por exemplo), pode-se prescrever um controle para o mesmo. O controle, muitas vezes, pode ser tão simples que uma rápida revisão na literatura microbiológica serve para estabelecê-lo.

Objetivos

São Borja, fundada em 1682 por padres jesuítas, é uma das sete cidades que compõe o grupo Sete Povos das Missões. Com população estimada em 60 mil habitantes pelo censo de 2010, clima subtropical e 594 km distante da capital (Porto Alegre), é banhada em toda a sua extensão noroeste pelo rio Uruguai.

As linhas futuras deste texto estão restritas à verificação, muito superficial, da composição microbiológica de um trecho deste rio.

Materiais e métodos

A coleta da amostra de água foi realizada no Cais do Porto de São Borja, na rampa de acesso na data 10/06/2013 no período noturno. A pesquisa foi realizada no laboratório da Universidade Estadual do Rio Grande do sul (UERGS), unidade de São Borja.

Primeiramente foi utilizado o método de semeadura por espalhamento em uma placa contendo meio para crescimento bacteriano. Após o período de 48 horas em temperatura média estimada em 21 graus célsius, foi observado o crescimento diferencial de colônias, apresentando cinco grupos distintos pela observação da placa a olho nu. Estes cinco grupos foram isolados e semeados em três placas, estas continham os seguintes meios: Agar EMB, MacConkey e Verde Brilhante. Após o período de 48 horas, foi observado o crescimento dos cinco grupos em todos os meios. E no mesmo dia foram feitos os testes para gram, catalase e a classificação estrutural das colônias.

Resultados

Os cinco grupos são constituídos por bacilos gram-negativos o com catalase negativa. O grupo 2 foi o único no qual se observou a fermentação de lactose no meio Agar EMB (possibilidade: E. Coli), Agar Macconkey (possibilidades: E. Coli, Klebsiella spp e Enterobacter spp) e Agar Verde Brilhante (possibilidades: E. Coli, Klebsiella spp e Enterobater spp). Os grupos formados por bactérias não fermentadoras podem estar compreendidos nos seguintes grupos: Salmonela, Shigella, Proteus ou Edwardsiella.

Conclusão

Não foi possível inferir muita especificidade na classificação e a metodologia foi extremamente simplista na maioria dos aspectos, porém, foi possível constatar a existência de grupos que compreendem espécies com