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Afecções Clínico-cirúrgicas do Sistema Digestório de equídeos, Resumos de Clínica médica

O MATERIAL DESCREVE DETALHADAMENTE AS PRINCIPAIS AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO DE EQUINO. SOBRE A PATOLOGIA, FATORES PREDISPONENTES DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PROFILAXIA.

Tipologia: Resumos

2025

À venda por 06/07/2025

ellen-cristina-de-souza-araujo
ellen-cristina-de-souza-araujo 🇧🇷

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Afecções Clínico-cirúrgicas do Sistema
Digestório de equídeos
Processo inflamatório da mucosa faríngea e tecidos circunvizinhos (pode chegar a camada
submucosa); •Raramente acontece como processo primário; •Etiologia, comum: • Mudanças
climáticas bruscas; • Processos irritativos (alimentos, sondagem); • Decorrente de
enfermidade primária: • Garrotilho; • Influenza, HPV-1.
• Dificuldades de apreensão e mastigação (disfagia); • Tosse, febre e cabeça baixa; •
Enfartamento dos linfonodos retrofaríngeos e parotídeos; • Graves: • Dificuldade
respiratória; • Aumentodevolumeregional; • Pode infeccionarbolsas guturais.
•Diagnóstico: endoscopia (folículos , tamanho e características inflamatórias):
• Grau I = poucosfolículos,esbranquiçados = normal;
• Grau II = poucos folículos, esbranquiçados, tumefeitos e misturados com folículos
hiperêmicos atingindo o teto e as paredes laterais;
• Grau III = folículos hiperêmicos abundantes e maiores no teto e laterais;= geralmente
sintomático com tosse, febre e inapetência = geralmente associado a infecções respiratórias
sistêmicas e/ou outras alterações do trato respiratório.
• Grau IV = folículos hiperêmicos maiores e edemaciados, observados como pólipos de
base larga.= geralmente sintomático com tosse, febre e inapetência
•Tratamento:
• Eliminar afecção principal; • Antibioticoterapia; • Antissépticos; • AINES 7 a 14 dias
A dexametasona pode ser administrada em dose de 0,02 a 0,05 mg/kg por VO por 1
semana, seguida pela metade da dose original por VO durante 1 semana e, depois, a cada
2 dias por mais 1 semana. Considerou-se benéfico um spray para a garganta, composto por
nitrofurazona, dexametasona e dimetilsulfóxido, após a administração tópica.115
comum a digestorio e respiratorio
2. Afecções do esôfago
2.1 – Esofagite;
2.2 – Obstrução de esôfago;
2.3 – Ruptura de esôfago.
Esofagite;
Sindrome clinicae que apresenta ou não ulceras
mecanismos de proteção: tampão salivar e alimentar. cardiar, motilidade intestinal
esofagited e refluxo: refluxo do lch> ulceraras quimica
Diagnóstico– endoscopia;
•Sinais– dor, perda de apetite, ptialismo, evita deglutir
•Tratamento:
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Afecções Clínico-cirúrgicas do Sistema

Digestório de equídeos

Processo inflamatório da mucosa faríngea e tecidos circunvizinhos (pode chegar a camada submucosa); •Raramente acontece como processo primário; •Etiologia, comum: • Mudanças climáticas bruscas; • Processos irritativos (alimentos, sondagem); • Decorrente de enfermidade primária: • Garrotilho; • Influenza, HPV-1.

  • Dificuldades de apreensão e mastigação (disfagia); • Tosse, febre e cabeça baixa; • Enfartamento dos linfonodos retrofaríngeos e parotídeos; • Graves: • Dificuldade respiratória; • Aumentodevolumeregional; • Pode infeccionarbolsas guturais.

•Diagnóstico: endoscopia (folículos , tamanho e características inflamatórias):

  • Grau I = poucosfolículos,esbranquiçados = normal;
  • Grau II = poucos folículos, esbranquiçados, tumefeitos e misturados com folículos hiperêmicos atingindo o teto e as paredes laterais;
  • Grau III = folículos hiperêmicos abundantes e maiores no teto e laterais;= geralmente sintomático com tosse, febre e inapetência = geralmente associado a infecções respiratórias sistêmicas e/ou outras alterações do trato respiratório.
  • Grau IV = folículos hiperêmicos maiores e edemaciados, observados como pólipos de base larga.= geralmente sintomático com tosse, febre e inapetência

•Tratamento:

  • Eliminar afecção principal; • Antibioticoterapia; • Antissépticos; • AINES 7 a 14 dias A dexametasona pode ser administrada em dose de 0,02 a 0,05 mg/kg por VO por 1 semana, seguida pela metade da dose original por VO durante 1 semana e, depois, a cada 2 dias por mais 1 semana. Considerou-se benéfico um spray para a garganta, composto por nitrofurazona, dexametasona e dimetilsulfóxido, após a administração tópica. comum a digestorio e respiratorio 2. Afecções do esôfago 2.1 – Esofagite; 2.2 – Obstrução de esôfago; 2.3 – Ruptura de esôfago.

Esofagite;

Sindrome clinicae que apresenta ou não ulceras

mecanismos de proteção: tampão salivar e alimentar. cardiar, motilidade intestinal esofagited e refluxo: refluxo do lch> ulceraras quimica Diagnóstico– endoscopia; •Sinais– dor, perda de apetite, ptialismo, evita deglutir •Tratamento:

◦ Remoção Da Causa; ◦ Antiácidos > magnesio ◦ AINES> antagonistas de bombas de prótons ou antagonistas do receptor H protetores gastricos diagnostico apenas por endoscopia

Obstrução de esôfago;

Emergência clínico-cirúrgica; •Causas: necrose. lesoes, traumas na serial cervical, aneis esofagicos (trauma da mucosa e sobmucosa) físicas (impactações, corpos estranhos) , congênitas (megaesôfago, cistos) e inflamatórias (esofagite, úlceras). •Diagnóstico:

  • Palpação; • Endoscopia. SINAIS: salivação excessiva, regurgitação nasal de alimento e água, tosse , e desconforto ao deglutir. Pneumonia aspirativa (a mais grave).

Estenose esofágica, divertículo, fístulas, laminite secundária, perfuração esofágica cervical, torácica e abdominal. A musculatura é estriada até o coração, depois passa a ser lisa. Irrigação pobre – deve-se evitar danos durante cirurgia. comum por ingstao nde corpos estranhas e fibras de ma qualidade e com fibras mais cortantes ou duras nao abrir pois esofago tem peristaltismo e tem musculatura ativa, assim tem auta vascularisaçao e inervaçao o que é dificil nao lesionar o nervo e tem que evitar> perde inervaçoa o que gera diverticulite no esofago cervical da pra encontrar no toraxico apenas com endoscopia

•Tratamento:

  • Clínico: ◦Manipulação; ◦Ocitocina> muscul atura lisa; mangueira com água ◦AINES; Os balões dilatadores
  • Cirúrgico> ultimo caso Ruptura de esôfago. •Causas: corpos estranhos, inabilidade na sondagem, traumas; •Tratamento: cirúrgico. apos cirurgia alimentação pastosa reidrataçao enteral

4.2 – Determinação do status vascular: •FC, FR, TPC, temperatura, mucosas; •Relação acidente vascular / pigmentação das mucosas; •Endotoxemia.. > cid> coagulo sanguino> cor da margem da gengive roxa> halo endotoximia

4.3 – Palpação retal: •Palpar cavalos normais; rim e delgado > em pequenos palpa fisiologicamente> em adultos so se for distensão>ceco,baço e rim •Associação: clínica e status cardiovascular; •Reconhecer animais de risco; •Pode dar diagnóstico definitivo; •Associação com auscultação.

4.4 – Auscultação abdominal e percussão: •Associação com anatomia topográfica; •Auscultar / percutir; •Não da diagnóstico; •Não é sempre confiável.

4.4 – Auscultação abdominal e percussão:

( - ) = ausente; ( + ) = diminuído; (++) = normal; (+++) = aumentado - +

lado direito dorsal1: ceco, v ileocecal e ceco colico lado direito ventral 2: colon menor lado esquedo dorsal 3: colon menor e ID lado esquerdo ventral 4: colon maior e flexura pelvica

4.5 – Abdominocentese: •Avaliação do líquido: cor tranparente a amarela e limpida , rosa clara, contaminaçoa, densidade, lactato alto andica sofrimento gastrico acima de 9 a 8 , bacteria, ph, coletar 10 a 5 ml ◦ Macroscópica; ◦ Microscópica; •Técnica; faze inpençao> choga agua ondo a ultima gota é ali que faz o furoou ou no 4 dedos abaixo processos xinfoide e no umbigo e fura anestedsia locaal em adulto em joves abre so a pele e fura cam agulha •Indicação; distençao alta •Contraindicações; •Complicações.

4.6 – Passagem de sonda nasogástrica: •Diagnóstico e tratamento; se o animal tiver pulso 60 por minutos deve se faze r sondagem imediatamente, indica distensão

•Técnica; pescoço flexionado passa direto com a cabeça esticada naaõ vai;lateralisando pela fossa da jugulleira e vai colocando agua pra desfazer a compactaçao , 1 em 1 2 em 2m, e gupa a mangueira pra tirar a compactaçao ate conteudo sair limpo •Indicações; compactaçao •Contraindicações; •Complicações. nao deve ser forçada no ponto de resistência do esofago

4.7 – Trocaterização: •Definição / técnica; antissepsia . tricotomia > do lado direito pra furar ceco> •Indicações; faz compressao no diafragma •Contraindicações; faz compressão no diafragma > choque septico •Complicações. quando nao tem distinção 4 – Procedimentos

4.8 – Ultrassonografia: •Ajuda diagnóstica; •Conhecimento anatômico; •Extra/intra-abdominal; •Não invasivo / barato; •Indicações. encarceramento fossaparalombar esqueda colo menor, delgado,

4.9 – Cirurgia: •Diagnóstico / tratamento; •Laparotomia exploratoria: em ultimos caso ◦ Flanco; em estaçao ou deitado dorsalmente

4.9 – Cirurgia: •Laparotomia: ◦ Flanco; ◦ Linha média; •Indicações; •Custos; •Pós-cirúrgico.

  1. Terapêutica •Fluidoterapia; •Opióides; •AINES; •α-2 agonistas; •Corticóides; •Adrenérgicos; •Pró-cinéticos; •Anti-endotóxicos; •Laxativos; •Antibióticos; •Anti-ácidos; O que usar? quando usar? •Enemas.
  2. Terapêutica 5.1 – Terapia geral: •Analgesia: oN-butil-escopolamina (Buscopan = 20mg/animal/SC); oDipirona: 25mg/kg; oFlunixim meglumine: 1,1mg/kg; oα-2 agonistas: xilazina 0,4 – 2 mg/kg: Romidina: 80 – 100 mcg/kg oOpióides: butorfanol: 0,05 – 0,1 mg/kg.
  3. Terapêutica

◦Omeprazol: ◦2 mg/kg: prevenção; ◦4 mg/kg: tratamento. 5.3 – Terapia específica

•Ílio paralítico: ◦ Analgesia: ◦ Descompressão gástrica; ◦ Fluidoterapia parenteral; ◦ Pró-cinéticos: ◦ Lidocaína: 1,3 mg/kg bolus 15minutos e manutenção 0,05 mg/kg/min; ◦ Metoclopramida: 0,25 – 0,5 mg/kg TID ou QID, lentamente.

5.3 – Terapia específica

•Compactação de cólon e ceco: ◦Analgesia; ◦Fluidoterapia parenteral; ◦Fluidoterapia enteral; ◦Óleo mineral: 4,5 – 9 ml/kg; ◦Bisacodil: Humectol = 120 comp/500 kg; ◦Enemas: cólon menor. 5.3 – Terapia específica

•Encarceramento nefro-esplênico: ◦Efedrina = 3 mcg/kg IV, infusão em 15 minutos. Hemogasometria solucoes de reposiçao especificos pra cavalos nao faz hidrataço parenteral? quando tem refluxo so manda cavalo pra centro cirurgico com sonda

  1. Afecções do estômago •Dilatação gástrica; •Ruptura de estômago; •Sobrecarga e compactação; •Úlceras gastroduodenais.

•Dilatação gástrica; •Primária: distensão por gases, após ingestão de alimentos muito fermentáveis; •Secundária: processos obstrutivos no piloro ou devido a refluxo enterogástrico (obstrução Intraluminal do ID); •Dor = grau da dilatação; •Diagnóstico; •Tratamento.

•Ruptura de estômago; •Grande distensão e ruptura (pouco frequente); •Por consequência da dilatação gástrica; •Diagnóstico; •Tratamento. Fonte: HV - UFCG, 2014.

•Sobrecarga e compactação; •Dietas inadequadas, baixa ingestão hídrica;

•Diagnóstico; •Tratamento. Fonte: HV - UFCG, 2014. Fonte: HV - UFCG, 2014.

•Úlceras gastroduodenais. •Afeta todas as idades e alta prevalência; •Natureza complexa e multifatorial:

  • Estresse;
  • Fatores nutricionais; •Uso prolongado de AINES, etc. •Diagnóstico: • Endoscopia: Graduação 0 a 6; •Tratamento. 6. Afecções intestinais

•Intestino Delgado Não estrangulantes Estrangulantes

•Intestino Groso Não estrangulantes Estrangulantes

Intestino Delgado:Não estrangulantes

Compactação de íleo; Hipertrofia muscular do íleo; Compactação parasitária; Obstrução por alimentos; Obstruções secundárias: Compressão tumoral por ex. Etc.

Intestino Delgado: Estrangulantes

Processos herniarios (inguino-escrotal, mesentérica, umbilical, inguinal); Encarceramento no forame epiplóico; Intussucepção (jejuno, ileocecal); Torção mesentérica.

Intestino Delgado: Não estrangulantes

Compactação cólons maior/menor;

•Maior % de casos no segundo semestre.

•Nos EUA: • Obstrução simples, cólica espasmódica e as compactações são as categorias mais comumente diagnosticadas (White 1990, White 2005).

Compactações de cólon maior = 13%; Obstruções de cólon menor = 4% (Khan, 2010);

•Reino Unido e Canadá: • Cólica espasmódica = 72% e 16,9%. (Proudman 1992; Abutarbush et al. 2005);

•Cavalaria do Rio de Janeiro: • Cólica simples por dilatação gástrica foi a mais frequente = 80% (Laranjeira et al. 2009)