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Administração geral para concursos - renno, rodrigo, Provas de Administração Empresarial

Administração geral para concursos - renno, rodrigo

Tipologia: Provas

2018

Compartilhado em 28/06/2018

Janderson_Barbosa_Gonçalves
Janderson_Barbosa_Gonçalves 🇧🇷

4.6

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ISBN 978-85-352-6999-

ISBN: 978-85-352-7000-6 (recurso eletrônico) Nota: Muito z elo e técnica f oram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação. CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ Rennó, Rodrigo Administração geral para concursos / Rodrigo Rennó. – Rio de Janeiro: Elsevier,

Inclui bibliografia ISBN 978-85-352-6999- R331a

  1. Administração – Brasil – Problemas, questões, exercícios. 2. Serviço público – Brasil – Concurso. I. Título. II. Série. 13- CDD: 658

CDU: 005 Dedicatórias Aos meus pais José Luiz (in memoriam) e Suzana, por todo o carinho e atenção que sempre tiveram

comigo, além dos exemplos que me deram e tento seguir. Ao meu filho Ricardo, que me alegra o coração e me dá forças para encarar os desafios da vida. À minha namorada Nívia, por todo o amor, carinho e suporte que sempre me deu. Ao meu tio Walter, por todos os conselhos e por ter sempre acreditado em mim. Agradecimentos Aos colaboradores da Editora Campus/Elsevier, pela atenção e pro ssionalismo que sempre pautaram nossa relação. Aos professores João Antônio e Sylvio Motta, pela confiança no meu trabalho. Aos meus antigos colegas de trabalho na Subsecretaria do Tesouro do Distrito Federal, pelo apoio e atenção, principalmente aos meus amigos Bruno de Sousa Simões e Marcelo Pacheco Bastos, pelos incentivos e conselhos quando este trabalho ainda estava em seu nascedouro. E a todos os professores e alunos que, de alguma forma, contribuíram para esta obra com sugestões e críticas. O Autor Rodrigo Rennó tem 40 anos e é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Formado em Administração pela PUC-RJ, com MBA em Gestão Administrativa, foi aprovado em diversos concursos públicos. Atua como professor especializado em concursos em vários estados e atualmente é colaborador do curso Damásio de Jesus em São Paulo e dos sites:

João Antonio Fundador e Coordenador do Eu Vou Passar (www.euvoupassar.com.br) Autor do livro Informática para Concursos, da Campus/Elsevier Autor do livro Eu Vou Passar em Concursos, da Campus/Elsevier Apresentação Esta obra tem como objetivo atender aos candidatos a concursos públicos no que se refere ao conteúdo de Administração, uma das mais cobradas atualmente, tendo sido inserida nos editais da Receita Federal, Polícia Federal, MPU, tribunais diversos, empresas estatais, etc. Este livro apresenta a matéria de forma clara e objetiva. Está voltado aos temas realmente cobrados pelas bancas e no nível de di culdade atualmente solicitado. Além disso, engloba diversas questões de concursos comentadas e propostas para que vocês possam avaliar seu desempenho e evolução na matéria. Sumário Capa Folha de Rosto Cadastro Créditos Dedicatórias Agradecimentos O Autor Prefácio Apresentação Capítulo 1 – Evolução das Teorias Administrativas 1.1. A Administração Científica

1.2. A Teoria Clássica 1.3. Teoria das Relações Humanas 1.4. Burocracia 1.5. Teoria Estruturalista 1.6. Teoria dos Sistemas 1.7. Teoria Contingencial Capítulo 2 – Cultura Organizacional 2.1. Níveis da Cultura 2.2. Cultura Forte e Cultura Fraca 2.3. Elementos da Cultura 2.3.1. Artefatos Verbais 2.3.2. Artefatos Comportamentais 2.3.3. Artefatos Físicos 2.4. Cultura Mecanicista e Cultura Orgânica 2.5. Cultura Dominante e Subculturas 2.6. Disfunções da Cultura 2.7. Clima Organizacional Capítulo 3 – Planejamento e Estratégia 3.1. Planejamento 3.2. Níveis do Planejamento 3.3. Missão e Visão e Negócio 3.4. Diagnóstico Estratégico – Análise SWOT 3.5. Objetivos, Metas e Planos 3.6. Escolas do Planejamento 3.7. Planejamento por Cenários

4.9. Departamentalização Funcional 4.9.1. Departamentalização por Produto 4.9.2. Departamentalização por Cliente 4.9.3. Departamentalização Territorial ou Geográfica 4.9.4. Departamentalização por Processo 4.10. Desenho Estrutural das Organizações 4.11. Estrutura Linear 4.12. Estrutura Funcional 4.13. Estrutura Divisional 4.14. Estrutura Matricial 4.15. Estrutura em Rede 4.16. Fatores que Influenciam a Estrutura 4.16.1. A Estrutura Segue a Estratégia 4.16.2. A Estrutura Segue o Ambiente 4.16.3. A Estrutura se Adapta à Tecnologia 4.16.4. A Estrutura Segue o Tamanho 4.17. Estruturas de Mintzberg Capítulo 5 – Motivação 5.1. Teorias de Processo e Teorias de Conteúdo 5.1.1. Teoria das Necessidades de Maslow 5.1.2. Teoria X e Y de McGregor 5.1.3. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg 5.1.4. Teoria do Reforço 5.1.5. Teoria ERC (ou ERG) – Alderfer 5.1.6. Teoria da Expectância de Vroom

5.1.7. Teoria das Necessidades Adquiridas, de McClel and 5.1.8. Teoria da Equidade 5.1.9. Teoria do Estabelecimento de Objetivos (Autoeficácia) 5.2. “Empoderamento” ou Empowerment Capítulo 6 – Liderança 6.1. Diferenças entre Lideres e Gerentes 6.2. Abordagens de Liderança 6.3. Teoria dos Traços de Liderança 6.4. Estilos de Liderança 6.5. Continuum da Liderança 6.6. Grid Gerencial de Blake e Mouton 6.7. Lideranças Contingenciais e Situacionais 6.8. Modelo de Fiedler 6.9. Teoria Situacional de Hersey e Blanchard – O ciclo de vida da Liderança 6.10. Liderança Transacional x Transformacional 6.11. Liderança Carismática 6.12. Liderança Visionária Capítulo 7 – Controle e Avaliação 7.1. Momento do Controle 7.2. Conceitos de Eficiência, Eficácia e Efetividade 7.3. Uso de Controles e Indicadores de Produtividade 7.4. Indicadores de Desempenho 7.5. Indicadores ligados à dimensão resultado 7.6. Indicadores Ligados à Dimensão Esforço

10.2.5. Mudança Integrada 10.2.6. Resistências às Mudanças 10.2.7. Mudanças Planejadas Capítulo 11 – Gestão de Conflitos 11.1. Causas dos Conflitos 11.2. Estilos de Gestão de Conflitos 11.3. Abordagens na Resolução de Conflitos 11.3.1. Abordagem Estrutural 11.3.2. Abordagem de Processo 11.3.3. Abordagem Mista 11.4. Efeitos do Conflito Capítulo 12 – Gerenciamento de Processos 12.1. Cadeia de Valor 12.2. Tipos de Processos 12.3. Níveis de Detalhamento dos Processos 12.4. Mapeamento de Processos 12.5. Técnicas de Mapeamento, Análise e Melhoria de Processos 12.6. Projeto de Mapeamento e Modelagem de Processos 12.7. Processos e Certificação ISO 9000: 12.8. Noções de Estatística Aplicada ao Controle e à Melhoria de Processos 12.9. População e Amostra 12.10. Média e Variabilidade 12.11. Melhoria dos Processos 12.12. Reengenharia

12.13. O que a Reengenharia Não É? Capítulo 13 – Gestão da Qualidade 13.1. Eras da Gestão da Qualidade 13.1.1. Era da Inspeção 13.1.2. Era do Controle Estatístico da Qualidade 13.1.3. Era da Garantia da Qualidade 13.1.4. Era da Gestão Estratégica da Qualidade ou Gestão da Qualidade Total 13.2. Principais Autores ou “Gurus” da Qualidade 13.2.1. Shewart 13.2.2. Ciclo Deming ou PDCA 13.2.3. Deming 13.2.4. Juran 13.2.5. Feigenbaum 13.2.6. Crosby 13.2.7. Ishikawa 13.3. Ferramentas de gestão da qualidade 13.4. Diagrama de Causa e Efeito ou de Ishikawa 13.5. Folha de Verificação 13.6. Histograma 13.7. Gráfico de Pareto 13.8. Diagrama de Correlação ou Dispersão 13.9. Fluxograma 13.10. Gráfico de Controle 13.11. Programa 5S

16.3. Habilidades Administrativas de Katz Capítulo 17 – Trabalho em equipe Capítulo 18 – Gestão de Pessoas 18.1. Panorama da Área de RH no Setor Público 18.2. Recrutamento e seleção de pessoas 18.2.18. Recrutamento 18.2.2. Seleção de Pessoas 18.2.3. Recrutamento e Seleção nos Órgãos Públicos 18.3. Cargos, Carreiras e Remuneração 18.4. Avaliação do Desempenho 18.4.1. Método das Escalas Gráficas 18.4.2. Listas de Verificação 18.4.3. Método da Escolha Forçada 18.4.4. Método dos Incidentes Críticos 18.4.5. Método da Pesquisa de Campo 18.5. Processo de Recompensar Pessoas 18.6. Processo de Desenvolver Pessoas 18.6.1. Treinamento e Desenvolvimento 18.6.1.1. Métodos de Treinamento 18.7. Processo de Manter Pessoas 18.7.1. Qualidade de Vida 18.7.2. Equilíbrio organizacional 18.8. Processo de Monitorar Pessoas 18.8.1. Sistemas de Informações Gerenciais Capítulo 19 – Gerência de Projetos

19.1. Diferenças entre Projetos e Operações 19.2. Stakeholders ou Partes Interessadas 19.3. Grupos de Processos dos Projetos 19.4. Áreas do Conhecimento no Gerenciamento de Projetos 19.5. O Gerente de Projetos 19.6. Portfólios, Programas, Projetos e Subprojetos 19.7. Ciclos de Vida dos Projetos 19.8. Ciclo de Vida de um Projeto x Ciclo de Vida de um Produto 19.9. Custos e Riscos no Ciclo de Projetos 19.10. Restrições aos Projetos Capítulo 20 – Administração de Materiais 20.1. Administração de Estoques 20.2. Previsão para os Estoques 20.2.1. Método do Último Período 20.2.2. Método da Média Móvel 20.2.3. Método da Média Móvel Ponderada 20.3. Custos dos Estoques 20.3.1. Custos de Armazenamento 20.3.2. Custos de Pedido 20.3.3. Custos de Falta de Estoque 20.4. Níveis de Estoque 20.5. Classificação ABC 20.6. Avaliação de Estoques 20.7. Just-in-time 20.8. Administração de Compras

Com a Revolução Industrial, as relações de trabalho e as condições em que a produção ocorria se transformaram tremendamente. A máquina a vapor proporcionou uma melhoria nos transportes (principalmente os navios a vapor e trens) que permitiu que uma empresa “entregasse” seus produtos para um público cada vez maior e mais distante. Além disso, esse novo maquinário levou a um novo tipo de processo produtivo: a produção em massa. A produtividade e a velocidade de produção foram ampliadas enormemente. A pequena o cina aos poucos deu espaço a grandes indústrias, em que o ambiente de trabalho era insalubre e perigoso, com jornadas de trabalho de mais de doze horas diárias. E quem eram os operários? A indústria na época contratava, em grande parte, os moradores do campo, que eram atraídos por melhores salários. Assim, esses trabalhadores chegavam às indústrias sem quali cação especí ca e efetuavam um trabalho basicamente manual (ou “braçal”). Com isso, existia um ambiente de grande desperdício e baixa e ciência nas indústrias. 1 O primeiro teórico a buscar mudar essa realidade foi Frederick Taylor. Taylorismo : é sinônimo de Administração Cientí ca. Muitos chamam essa teoria pelo nome de seu principal autor: Frederick Taylor. Nas fábricas, os funcionários faziam seu trabalho de forma empírica, ou seja, na base da tentativa e erro. Os gerentes não estudavam as melhores formas de se trabalhar. Os funcionários não se comprometiam com os objetivos (de acordo com Taylor, cavam “vadiando”), e cada um fazia o trabalho como “achava melhor” – não existia assim uma padronização dos processos de trabalho. 2

Taylor acreditava que o trabalho poderia ser feito de modo muito mais produtivo. A Administração Cientí ca buscou, então, a melhoria da e ciência e da produtividade. 4 Ele passou a estudar então a “melhor maneira” de se fazer as tarefas. Esse trabalho foi chamado de estudo de tempos e movimentos. 5 O trabalho do operário era analisado e cronometrado, de modo que os gerentes pudessem determinar a maneira mais e ciente – “the one best way” ou a maneira certa de se fazer uma tarefa. Após a de nição do modo mais rápido e fácil de executar uma tarefa (por exemplo, a montagem de uma roda), os funcionários eram treinados para executá- las dessa forma – criando assim uma padronização do trabalho. Essa padronização evitaria a execução de tarefas desnecessárias por parte dos empregados. Tudo isso ajudaria na economia de esforços e evitaria uma rápida fadiga humana. Para Taylor, a Administração Cientí ca deveria analisar os movimentos efetuados pelos trabalhadores para conseguir desenhar um processo com um mínimo de esforço em cada tarefa. Figura 1.1 – Contexto da Administração Científ ica Outro aspecto importante foi a divisão do trabalho. 6 De acordo com os teóricos da Administração Cientí ca, seria muito mais fácil treinar e capacitar um funcionário a executar uma tarefa especí ca (aparafusar um assento, por exemplo) do que fazer todo o trabalho sozinho (montar uma bicicleta inteira, por exemplo). Esse conceito foi a base da linha de montagem – processo produtivo em que a peça a ser feita vai passando de funcionário a funcionário, até que todos tenham montado “sua parte”.