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abubso infnatil, Notas de estudo de Enfermagem

projeto de abuso infantil baseado em fator real

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 28/06/2011

thyago-teixeira-10
thyago-teixeira-10 🇧🇷

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SEMINARIOINTEGRADORIII:
ABUSOSEXUALDACRIANÇA
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SEMINARIO INTEGRADOR III:

ABUSO SEXUAL DA CRIANÇA

INTRODUÇÃO

O abuso sexual das crianças é um tema muito polemico e delicado, que tem se agravado de forma drástica, a criança vitima de abuso sexual sofre traumas gravíssimos e acumula conseqüências muito tristes, podendo comprometer o resto de sua vida, se não tomadas medidas com precisão. É necessário acompanhamento rigoroso de saúde, psicológico, entre outros cuidados necessários para recuperação da mesma. A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, usualmente desenvolve uma perda violenta da auto- estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade.

ABUSO SEXUAL INFANTIL. ( Caso Verídico ) L.T.A 12 anos uma pré-adolescente, com 4 anos de idade os pais foram preso quando era ainda criança, sem parentes no município foi criada por um casal de idosos a qual era vizinho de L.T.A. A ver este caso M.J.L 44 anos, uma contadora evangélica muito bem sucedida profissionalmente e financeira resolve entra com processo de adoção, ela e seu marido M.C.J de 40 anos, e o filho do casal J.J.L de 24 anos. Nesse processo de adoção houve uma investigação a qual perceberam algo estranho por em tão pouco família queria esta adotando. Na escola a qual L.T.A estudava professores perceberam diferença no seu comportamento, e com aparecimento de objetos valiosos e constante ligações no horário da aula. No dia 23\09\2010 veio o desfecho desta historia. O casal, filho e funcionários mantinha uma relação intra familiar e o aliciamento da adolescente para outras pessoas da cidade e cidade vizinha, abusando constantemente, e usando a criança como forma de ganhar mais dinheiro com ela, hoje à mãe, pai, filho, funcionários, e amigos da alta sociedade estão presos e condenados por PEDOFILIA.

CONCEITO DE VIOLÊNCIA

Toda e qualquer forma de opressão, de maus tratos, de

agressão, tanta no plano físico como emocional, que

contribuem para o sofrimento de outra pessoa. Dentre as

diversas formas de violência que conhecemos existe a

violência sexual. A vidência sexual o uma agressão a liberdade

do indivíduo, o uma manifestação extrema do domínio de uma

pessoa sobre outra.

Abuso sexual com contato físico:

Atos físico-genitais - incluem relações sexuais com penetração

vaginal, tentativa de relações sexuais, carícias nos órgãos genitais,

masturbação, sexo oral e penetração anal.

Sadismo - abuso sexual incluindo flagelação, tortura e surras.

Pornografia e prostituição de crianças e adolescentes - são

essencialmente casos de exploração sexual visando fins econômicos.

CONCEITUANDO FORMAS DE ABUSO SEXUAL Pornografia É uma forma de abuso sexual da criança ou do adolescente cujo objetivo, muitas vezes, é a obtenção de lucro financeiro. Crianças ou adolescentes de 3 a 17 anos são utilizados no papel de atores/atrizes ou modelos em vídeos, fotografias, gravações ou filmes obscenos. Prostituição infantil É definida como a utilização ou a participação de crianças ou adolescentes em atos sexuais com adultos ou outros menores, onde não está necessariamente presente a utilização da força física, mas pode estar presente outro tipo de força como a coação. Constata-se atualmente o envolvimento nesta atividade de crianças de até três anos de idade. Ocasionalmente, pais que vivem em situação miserável vendem seus próprios filhos. A questão da prostituição infantil envolve, no Brasil, milhares de crianças e adolescentes vítimas de uma situação sócio-econômica extremamente injusta e desigual. Freqüentemente, a primeira relação sexual de uma adolescente prostituta foi com o próprio pai aos 10, 11 ou 12 anos. Estupro Do ponto de vista legal, estupro é a situação em que ocorre penetração vaginal com uso de violência ou grave ameaça, sendo que, em crianças e adolescentes de até 14 anos, a violência é presumida.

ACONTECE EM QUALQUER CLASSE SOCIAL É importante considerar alguns estereótipos e preconceitos que fazem parte desse tema. Trata-se de assunto considerado tabu em varias culturas, e as pessoas apresentam muitas dificuldades em falar e lidar com o problema. Ato mesmo o considerado como um aspecto constrangedor e desconfortável para ser discutido, pois implica em mobilizar vários sentimentos no plano emocional das pessoas que estão direta ou indiretamente envolvidos. Entretanto, temos que admitir e constatar que o abuso sexual, ao contrário do que se imagina, não praticado apenas por marginais ou desequilibrados mentais. Sua ocorrência e bastante comum em todas as classes sociais e econômicas. Acontece em países pobres ou ricos, com pessoas de boa condição financeira, de boa aparência como também pode acontecer com pessoas de classe social menos favorecida. Como vemos um tema que acontece independente da idade, do nível econômico, da classe social e da localização geográfica. As pesquisas realizadas, tanto no Brasil como fora do nosso país, convergiram para a constatação de que o abuso sexual atinge todas as camadas da sociedade.

Como vemos: A um ato grave, triste e que resulta em vários desdobramentos para o indivíduo (criança ou adolescente) que o acometido do abuso sexual. As constatações médicas, a análise das declarações dadas a polícia e as queixas Apresentadas à Justiça, deixam transparecer que os autores dos abusos sexuais contra crianças e adolescentes, na sua quase totalidade são de responsabilidade exclusivamente dos homens. Embora o abuso sexual possa atingir também meninos e adolescentes do sexo masculino, ela e mais comum contra o sexo feminino. Outra idéia preestabelecida e a de que somente os homossexuais realizariam abuso sexual com crianças e adolescentes do sexo masculino. Isso não e verdade. A maioria dos homens que são agentes agressores sustenta ter práticas exclusivamente heterossexuais. Como vimos, muitas vezes estabelecemos idéias equivocadas sobre a incidência do abuso sexual. Não devemos acreditar que o abuso sexual só acontece e predominantemente nas camadas mais pobres da população. Deste modo, devemos ampliar nossa abordagem de olhar para este tema, pois ele pode acontecer com qualquer um de nós.

A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, usualmente desenvolve uma perda violenta da auto-estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade. A criança pode tornar-se muito retraída, perder a confiança em todos adultos e pode até chegar a considerar o suicídio, principalmente quando existe a possibilidade da pessoa que abusa ameaçar de violência se a criança negar-se aos seus desejos. Algumas crianças abusadas sexualmente podem ter dificuldades para estabelecer relações harmônicas com outras pessoas, podem se transformar em adultos que também abusam de outras crianças, podem se inclinar para a prostituição ou podem ter outros problemas sérios quando adultos. Comumente as crianças abusadas estão aterrorizadas, confusas e muito temerosas de contar sobre o incidente. Com freqüência elas permanecem silenciosas por não desejarem prejudicar o abusador ou provocar uma desagregação familiar ou por receio de serem consideradas culpadas ou castigadas. Crianças maiores podem sentir- se envergonhadas com o incidente, principalmente se o abusador é alguém da família.

PORQUE ABUSAR ADOLESCENTE?

A adolescência e sem duvida uma fase de transição. Transição de valores, de informações e caracteriza-se por vários rituais de passagens. O corpo começa a mudar devido a evolução hormonal que e instalada. Os adolescentes começam a ter um corpo sexuado do adulto: aparecimento de pelos pubianos, mudança na voz, aumenta de massa corporal, e polução noturna (ato de ejacular para os homens); aumento dos seios, aparecimento da menarca (mestruaçao) nas meninas. Muitos que cometem abuso sexual sentem-se fortemente excitados pelas transformações ocorridas especialmente com as meninas. Na escolha dos adolescentes, são observados também alguns aspectos pelos agressores tais como:

  • Carência afetiva da vítima, muitas vezes o mais tímido, o mais calado que tende a não se expor ou dizer o que sente.
  • Adolescentes que gostam de fantasiar a realidade e são sempre tidos como mentirosos ou pouco confiáveis, uma vez que não se dará crédito ao que diz ou ao que denuncia. •Adolescentes que usam roupas de forma provocadora, pois assim torna-se fácil ao agressor a idéia de que foram induzidos ao ato.

Antecedentes de abuso sexual na infância estão fortemente relacionados a comportamento sexual inapropriado para idade e nível de desenvolvimento, quando comparado com a média das crianças e adolescentes da mesma faixa etária e do mesmo meio sócio-cultural sem história de abuso. Em nível de traços no desenvolvimento da personalidade, o abuso sexual infantil pode estar relacionado a futuros sentimentos de traição, desconfiança, hostilidade e dificuldades nos relacionamentos, sensação de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à baixa auto-estima à distorção da imagem corporal, Transtorno Borderline de Personalidade e Transtorno de Conduta. Em relação a quadros psiquiátricos francos, o abuso sexual infantil se relaciona com o Transtorno do Estresse Pós-traumático, com a depressão, disfunções sexuais (aversão a sexo), quadros dissociativos ou conversivos (histéricos), dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono (insônia, medo de dormir), da alimentação, como por exemplo, obesidade, anorexia e bulimia, ansiedade e fobias.

CARACTERÍSTICA DO AGRESSOR

O agressor é quase sempre um membro da família ou responsável pela criança, que abusa de uma situação de dependência afetiva e ou econômica da criança ou adolescente. É importante destacar que, por vezes, o abusador é um adolescente e não apresenta qualquer tipo de suspeita, pessoa esclarecidas e de nível de escolaridade bom, como exemplo do casa citado acima que e um caso real. Esta pessoa, em geral, é alguma figura de quem a criança gosta e em quem confia. Por isso, quase sempre acaba convencendo a criança a participar desses tipos de atos por meio de persuasão, recompensas ou ameaças. Mas, quando o perigo não está dentro de casa, nem na casa do amiguinho, ele pode rondar a creche, o transporte escolar, as aulas de natação do clube, o consultório do pediatra de confiança e, quase impossível acreditar, pode estar nas aulas de catecismos da paróquia. Portanto, o mais sensato será acreditar que não há lugar absolutamente seguro contra o abuso sexual infantil.

PLANO DE AÇÃO

E dever do enfermeiro orientar aos

responsáveis a levar essa criança ao

medico para ser feito uma avaliação,

feita alguns exames, logo em seguida

encaminhada ao tutelar do menor,

também ao psicólogo.

CONCLUSÃO

Concluímos que a violência sexual a crianças tem se tornado um

agravante dentro da nossa sociedade, comprometendo de maneira

drástica várias, ou mesmo todas as áreas da vida da vitima, que perde

a auto estima, a confiança, e se torna uma pessoa cheia de traumas,

paralisando assim o desenvolvimento secular. E isso não atinge

apenas a vítima, mas pode mobilizar e aterrorizar toda a família e

muitos a sua volta. O abuso sexual a crianças é crime, porque é uma

agressão muito grave, e precisa ser visto de maneira cuidadosa e

critica, a fim de estabelecer meios para o combate a esse tipo de

abuso.