















Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Eletrônica de potência Eletrônica industrial IF-sulriograndense (antigo CEFET-RS)
Tipologia: Notas de estudo
1 / 23
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Professor Francisco Mesquitta
potência com 4 camadas (PNPN).
quantidades de potência, em sistemas DC ou AC, utilizando uma pequena potência para controle.
FUNCIONAMENTO DO SCR
Pode-se explicar o funcionamento do SCR utilizando um modelo equivalente com transistores:
Quando o modelo está reversamente polarizado (VA<VC), nenhum dos transistores conduz.
Quando o modelo está diretamente polarizado (VA>VC) e IB=0, a corrente que flui pelos transistores é apenas uma corrente de fuga, insuficiente para colocá-los em condução.
Quando o modelo está diretamente polarizado e é fornecido um pulso de tensão no gatilho com corrente suficiente para acionar a base de Q 2 , este entra em condução e “puxa” corrente da base de Q 1 , fazendo com que este também entre em estado de condução. Ao cessar o pulso, os transistores continuam no estado de condução, pois são complementares e um “aciona” a base do outro. Este processo só termina se a corrente de base de Q 2 cair abaixo da corrente mínima para manutenção da condução ou ocorrer uma polarização reversa do modelo.
CURVA CARACTERÍSTICA DO SCR
VBR: tensão reversa de ruptura IR: corrente reversa IGK: corrente no gatilho IL: corrente de retenção (corrente de disparo com tensão mínima de gatilho) IH: corrente de manutenção VBO: tensão direta de disparo quando IGK=
COMUTAÇÃO DE UM SCR
impedir que ele retorne a condução. Os processos básicos para bloqueio são a comutação natural e a comutação forçada.
de por ação do sistema onde se encontra o SCR.
bloquear o SCR.
COMUTAÇÃO NATURAL (OU DE LINHA AC)
positivo o SCR é acionado quando VGK atingir o valor mínimo para disparo. Na passagem por zero, para o semi-ciclo negativo, o SCR é bloqueado.
desligado na primeira passagem por zero para o semi-ciclo negativo, desde que permaneça reversamente polarizado pelo tempo mínimo necessário para bloqueio.
a freqüência máxima de operação do SCR.
COMUTAÇÃO FORÇADA – BLOQUEIO POR CHAVE
Quando SW2 é acionada, a corrente entre anodo e catodo cai a zero e o SCR é bloqueado. Em seguida a chave é aberta e a carga desligada.
COMUTAÇÃO FORÇADA – BLOQUEIO POR CAPACITOR
Quando SW2 está desligada, o capacitor se carrega.
Ao acionarmos a chave SW2, o capacitor carregado polariza inversamente o SCR, já que é conectado ao terra da fonte.
O SCR é bloqueado e o capacitor se descarrega no circuito fonte-carga.
A chave SW2 pode ser um SCR auxiliar.
Para assegurar a comutação, deve-se utilizar a capacitância conforme a equação:
onde C é o capacitor de comutação (em μF), RL é a resistência da carga (em Ω ) e tOFF é o tempo de desligamento do SCR (em μs).
L
OFF
CIRCUITOS DE ACIONAMENTO DO GATILHO – SINAL DC
Ao fechar a chave, uma corrente é aplicada no gatilho do dispositivo que está diretamente polarizado. Isso faz com que o SCR passe para o estado ligado. O resistor RG limita a corrente no gatilho e o diodo D limita a amplitude do sinal negativo no gatilho.
A aplicação de um sinal DC constante no gatilho não é recomendada pois gera dissipação de potência.
Não se deve utilizar acionamento DC em circuitos AC pois pode ocasionar aumento demasiado de corrente inversa no SCR durante o semi-ciclo negativo, danificando o componente.
CIRCUITOS DE ACIONAMENTO DO GATILHO – SINAL PULSADO
Para reduzir a dissipação de potência no gatilho, os circuitos de disparo do SCR geram um único pulso, ou um trem de pulsos, substituindo o sinal DC contínuo.
Além disso, é fácil obter isolamento entre o circuito de controle e o SCR usando um transformador de pulso ou um acoplador óptico.
O circuito ao lado apresenta o controle de um SCR usando um transistor de unijunção – UJT e acoplamento por transformador de pulso. Quando o capacitor estiver carregado ao nível da tensão de pico do UJT, este passa ao estado ligado por um breve intervalo de tempo, gerando um pulso no transformador.
A largura do pulso de saída pode ser aumentada com o acréscimo do valor de C, no entanto existem limitações. Em alguns casos pode não haver tempo de pulso suficiente para acionar o SCR.
CIRCUITOS DE ACIONAMENTO DO GATILHO – SINAL AC
RC, que provoca um atraso da fase no gatilho.
de C. Um aumento em R 2 faz com que o atraso aumente.
devido à polarização reversa.
Em ambos os circuitos vistos, o diodo D impede que se tenha uma corrente negativa no gatilho.
No controle resistivo, o disparo pode ser ajustado para um ponto entre 0 e 90º do semiciclo positivo, pois depois de 90º a tensão começa a diminuir.
No controle por circuito RC, o disparo pode ser ajustado para qualquer ponto entre 0 e 180º, já que podemos atrasar o sinal de controle em até 90º.
CIRCUITOS DE ACIONAMENTO DO GATILHO – SINAL AC
TIRISTORES - GTO
O tiristor de desligamento por porta (Gate turn-off tyristor – GTO) é uma chave semicondutora de potência que passa para o estado ligado como um SCR normal, isto é, com um sinal positivo no terminal porta.
Além disso, pode passar para o estado desligado por meio de uma corrente de porta negativa. Portanto, tanto a operação no estado ligado quanto desligado são controladas pela corrente de porta.
Outra boa característica é a velocidade de chaveamento. No disparo é igual a de um SCR. No desligamento, o tempo gasto é menor.
Contudo, valores nominais de tensão e corrente são inferiores aos do SCR e a perda de potência é maior devido à necessidade de corrente para o desligamento.
TIRISTORES - DIAC
O diodo AC (DIAC) é uma chave semicondutora de 3 camadas e 2 terminais. Opera como dois diodos em contraposição série.
A única maneira de disparar o DIAC é excedendo a tensão de disparo, podendo ser chaveado para qualquer polaridade de tensão.