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Produção de Citros............., Notas de estudo de zootecnia

Citros ...... . . . . . . . . . . .

Tipologia: Notas de estudo

2018
Em oferta
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Compartilhado em 23/02/2018

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Fuligemz 🇧🇷

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O produtor pergunta, a Embrapa responde.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O produtor pergunta, a Embrapa responde.

Editores Técnicos Hermes Peixoto Santos Filho Antonia Fonseca de Jesus Magalhães Ygor da Silva Coelho

Embrapa Informação Tecnológica Brasília, DF 2005

Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no. 9.610). Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Embrapa Informação Tecnológica Citros : o produtor pergunta, a Embrapa responde / editores técnicos, Hermes Peixoto Santos Filho, Antonia Fonseca de Jesus Magalhães, Ygor da Silva Coelho. – Brasília, DF : Embrapa Informação Tecnológica, 2005. 219p. : il. – (Coleção 500 perguntas, 500 respostas). ISBN 85-7383-319-X

  1. Agrotóxico. 2. Brasil. 3. Citricultura. 4. Doença de planta. 5. Fruta cítrica.
  2. Fruticultura. 7. Irrigação. 8. Plantio. 9. Praga de planta. 10. Reprodução vegetal. 11. Variedade. I. Santos Filho, Hermes Peixoto. II. Magalhães, Antonia Fonseca de Jesus. III. Coelho, Ygor da Silva. IV. Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. V. Série. CDD 634. © Embrapa 2005

Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:

Embrapa Informação Tecnológica Parque Estação Biológica (PqEB), Av. W3 Norte (final) CEP 70770-901 Brasília, DF Fone: (61) 3340- Fax: (61) 3340- vendas@sct.embrapa.br www.sct.embrapa.br

Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical Rua Embrapa s/no Caixa Postal 007 CEP: 44380-000 Cruz das Almas, BA Fone: (75) 3621- Fax: (75) 3621- sac@cnpmf.embrapa.br

Coordenação Editorial: Lillian Alvares e Lucilene Maria de Andrade Supervisão Editorial: Carlos M. Andreotti Revisão de Texto e Tratamento Editorial: Francimary de Miranda e Silva Editoração eletrônica: Júlio César da S. Delfino Ilustrações do Texto: Rogério Mendonça de Almeida Ate Final da Capa: Carlos Eduardo Felice Barbeiro Foto da Capa: Nilton Fritzons Sanches

1ª edição 1ª impressão (2005): 3.000 exemplares

Fernando César Akira Urbano Matsuura Engenheiro-agrônomo, Mestre em Tecnologia de Alimentos, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Francisco Ferraz Laranjeira Barbosa Engenheiro-agrônomo, Doutor em Fitopatologia, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Hermes Peixoto Santos Filho Engenheiro-agrônomo, Mestre em Fitopatologia, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

José Eduardo Borges de Carvalho Engenheiro-agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Laércio Duarte Souza Engenheiro-agrônomo, Doutor em Produção Vegetal/Solos, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Luciano da Silva Souza Engenheiro-agrônomo, Doutor em Ciência do Solo, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Márcio Eduardo Canto Pereira Engenheiro-agrônomo, Mestre em Fitotecnia, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Marília Ieda da Silveira Folegatti Zootecnista, Doutora em Tecnologia de Alimentos, pesquisadora da Embrapa Man- dioca e Fruticultura Tropical

Nilton Fritzons Sanches Engenheiro-agrônomo, Mestre em Entomologia, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Orlando Sampaio Passos Engenheiro-agrônomo, Mestre em Fitomelhoramento, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Paulo Ernesto Meissner Filho Engenheiro-agrônomo, Doutor em Fitopatologia, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Walter dos Santos Soares Filho Engenheiro-agrônomo, Doutor em Genética e Melhoramento de Plantas, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Ygor da Silva Coelho Engenheiro-agrônomo, Mestre em Fitotecnia, pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical

Sumário

13

Introdução

A citricultura é um dos principais agronegócios internacionais, sendo o Brasil líder em produção de frutas cítricas e na exportação de suco concentrado congelado de laranja. O maior peso do agronegócio citrícola no Brasil está na citricul- tura paulista, que responde por 87% da atividade. A exportação de suco e subprodutos gera recursos da ordem de US$ 1,5 bilhão, empregando só naquele estado 400 mil pessoas. A citricultura da Bahia ocupa o segundo lugar no cenário nacio- nal, com uma área de 52 mil ha, seguida pela de Sergipe. Vale ressaltar que há oportunidades em outros estados, como no Rio Grande do Sul, com plantios de laranja para mesa, no Semi-Árido da Região Nordeste, com diversificação para limões e pomelos, e na Região Norte, com destaque para a região citrícola do Pará. A pesquisa atua nas diferentes áreas do conhecimento, gerando alternativas tecnológicas para o cultivo mais adequado dos citros, com destaque para as novas opções de copas e porta-enxertos, controle integrado de pragas, doenças e plantas invasoras, e desenvol- vimento de sistemas de produção integrada e orgânica para permitir maior grau de sustentabilidade ao agronegócio de citros. Para a elaboração desta publicação, a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical empenhou-se em elaborar respostas claras e simples, capazes de esclarecer as dúvidas de agricultores e técnicos sobre os diferentes aspectos da produção de citros. A elaboração e o lançamento deste novo título constitui, sem dúvida, um reforço técnico importante para o agronegócio de citros e promoverá maior interação dos diversos segmentos da cadeia produtiva dessa cultura.

16

Como está classificado o gênero citros?

Existem duas classificações do gênero citros, a Swingle, que compreende 16 espécies, e a Tanaka, que estabeleceu um sistema mais moderno, incluindo 162 espécies, pertencentes à divisão Magnoliophyta, subdivisão Magnoliophytina, classe Magnoliopsida, subclasse Rosidae, ordem Sapindales subordem Geranineae, família Rutaceae, subfamília Aurantioideae, tribo Citreae, subtribo Citrineae.

Quais os outros gêneros da família Rutaceae?

Constituem o grupo dos citrinos verdadeiros, juntamente com o gênero Citrus, por produzirem frutos semelhantes à laranja ou ao limão, os seguintes gêneros:

  • Poncirus.
  • Fortunella.
  • Microcitrus.
  • Eremocitrus.
  • Clymenia. Os gêneros listados a seguir são mais primitivos:
  • Severinia.
  • Pleiospermium.
  • Burkillanthus.
  • Limnocitrus.
  • Hesperetusa. Os dois gêneros abaixo são mais evoluídos que os anteriores:
  • Citropsis.
  • Atalantia.

Como é conhecido cientificamente o grupo das laranjas doces?

Tanto a laranja ‘Pêra’ como a laranja ‘Bahia’ (sem sementes), a laranja ‘Moro’(sangüínea) e a laranja ‘Lima’ (sem acidez) têm o nome científico Citrus sinensis (L) Osbeck.

17

Como é conhecido cientificamente o grupo das tangerinas?

Nesse grupo, os nomes científicos variam de acordo com as variedades:

  • Tangerinas Ponkan, Cravo, Swatow (C. reticulata Blanco.)
  • Mexerica do Rio (C. deliciosa Tenore.)
  • Tangerina Satsuma (C. unshiu Marc.)
  • Tangerina Clementina (C. clementina Hort. ex Tan.).

Como é conhecido cientificamente o grupo dos limões Citrus limon (L) Burm?

As principais cultivares de limão verdadeiro, (L) Burm, são:

  • Eureka.
  • Siciliano.
  • Lisboa.
  • Fino. O limão ‘Galego’, erroneamente denominado de verdadeiro, ou mirim, é uma lima ácida cujo nome científico é C. aurantifolia (Christimas) Swingle.

Qual a expressão correta: limão ou lima ácida ‘Tahiti’?

Apesar de ser usualmente denominado de limão ‘Tahiti’, a expressão correta é lima ácida ‘Tahiti’, cujo nome científico é C. latifolia Tanaka.

Quais os nomes científicos dos principais porta-enxertos?

Os nomes científicos dos principais porta-enxertos são:

  • Limão ‘Cravo’ (C. limonia Osb.).
  • Limão ‘Volkameriano’ (C. volkameriana Ten. et Pasq.).
  • Tangerina ‘Cleópatra’ (C. reshni Hort. ex Tan.).
  • Tangerina ‘Sunki’ (C. sunki Hort. ex Tan.).

19

Ygor da Silva Coelho

Botânica Econômica

20

A forma e a estrutura da planta cítrica, nos pomares comer- ciais, são as mesmas verificadas na natureza, antes de ser cultivada comercialmente?

Não. A exploração comercial da planta cítrica determinou algumas mudanças em seu porte e comportamento. Nos dias atuais, a forma da árvore varia de acordo com os métodos de poda e enxertia adotados. A planta moderna caracteriza-se por possuir tronco único que, a uma altura média de 50 cm, bifurca-se em três ou quatro ramos para compor uma copa esférica ou cilíndrica. Em decorrência das condições climáticas, especialmente luminosidade e distribuição das chuvas, as copas podem se tornar mais abertas ou fechadas, refletindo seu condicionamento ao ambi- ente.

Com que freqüência ocorre a reposição de folhas na planta?

Até o pico de crescimento da planta, a reposição anual de folhas supera a perda das folhas velhas. Somente em condições de distúrbio (estiagem, praga, doença, fitotoxicidade, vento), a perda suplanta a emissão normal de folhas. Na primavera, época que coincide com a emissão de novos fluxos de crescimento, a queda natural de folhas é mais intensa.

Em geral, com que idade a folha sofre queda natural?

A longevidade de uma folha varia de acordo com o clima e os tratos dispensados à planta. Em áreas de clima subtropical, estima-se a permanência das folhas, na planta, entre 17 e 24 meses, sendo esse período mais reduzido em condições climáticas tropicais e em ambiente semi-árido. Nesse caso, a reposição e os fluxos de cresci- mento são também abreviados, compensando as perdas.