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Guias e Dicas
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8Res. tópicos de física, Notas de estudo de Física

Física - Física

Tipologia: Notas de estudo

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Compartilhado em 26/03/2011

francisco-sergio-rufino-9
francisco-sergio-rufino-9 🇧🇷

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bg1
169
Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta
Considere a situação seguinte, referente aos exercícios de 1 a 5.
No esquema abaixo aparece, no ponto P, um carrinho de massa 2,0 kg,
que percorre a trajetória indicada da esquerda para a direita. A acelera-
ção escalar do carrinho é constante e seu módulo vale 0,50 m/s
2
.
As setas enumeradas de I a V representam vetores que podem estar
relacionados com a situação proposta.
I
P
V
IV
III
II
1
A velocidade vetorial do carrinho em P é mais bem representa-
da pelo vetor:
a) I; b) II; c) III; d) IV; e) V.
Resolução:
A velocidade vetorial é sempre tangente à trajetória e orientada no
sentido do movimento.
Vetor I
Resposta: a
2
Se o movimento for acelerado, a componente tangencial da for-
ça resultante que age no carrinho em P será mais bem representada
pelo vetor:
a) I; b) II; c) III; d) IV; e) V.
Resolução:
No movimento acelerado, a componente tangencial da força resultan-
te tem sentido igual ao de V.
Vetor I
Resposta: a
3
Se o movimento for retardado, a componente tangencial da for-
ça resultante que age no carrinho em P será mais bem representada
pelo vetor:
a) I; b) II; c) III; d) IV; e) V.
Resolução:
No movimento retardado, a componente tangencial da força resultan-
te tem sentido oposto ao de V.
Vetor V
Resposta: e
4
A intensidade da componente tangencial da força resultante
que age no carrinho em P vale:
a) zero; b) 2,0 N; c) 1,0 N; d) 0,50 N; e) 0,25 N.
Resolução:
| a
t
| = | γ | = 0,50 m/s
2
| F
t
| = m | a
t
| = m | γ |
| F
t
| = 2,0 · 0,50 (N)
| F
t
| = 1,0 N
Resposta: c
5
Analise as proposições seguintes:
I. Ao longo da trajetória, a componente tangencial da força resultan-
te que age no carrinho tem intensidade variável.
II. Ao longo da trajetória, a componente tangencial da força resultan-
te que age no carrinho é constante.
III. Ao longo da trajetória, a velocidade vetorial do carrinho tem inten-
sidade variável.
IV. Quem provoca as variações do módulo da velocidade do carrinho
ao longo da trajetória é a componente tangencial da força resultan-
te que age sobre ele.
Responda mediante o código:
a) Todas são corretas. d) Somente III e IV são corretas.
b) Todas são incorretas. e) Somente II, III e IV são corretas.
c) Somente I e II são corretas.
Resolução:
I – Incorreta.
|
F
t
| = 1,0 N (constante)
II – Incorreta.
F
t
varia em direção
III – Correta.
O movimento é uniformemente variado.
IV – Correta.
Resposta: d
Considere o enunciado abaixo para os exercícios de 6 a 8.
Abandona-se um pêndulo no ponto A, representado na f
igura. Este
desce livremente e atinge o ponto E, após passar pelos pontos B, C e D.
O ponto C é o mais baixo da trajetória e despreza-se a infl uência do ar.
A
B
C
D
E
6
No ponto B, a componente da força resultante que age na esfera
pendular, na direção tangencial à trajetória, é mais bem caracterizada
pelo vetor:
a)
b) d)
c) e)
Nenhum dos
anteriores.
Resolução:
Ponto B: movimento acelerado.
F
t
tem a mesma direção e o mesmo sentido de V.
Resposta: a
Tópico 3
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Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 169

Considere a situação seguinte, referente aos exercícios de 1 a 5.

No esquema abaixo aparece, no ponto P, um carrinho de massa 2,0 kg, que percorre a trajetória indicada da esquerda para a direita. A acelera- ção escalar do carrinho é constante e seu módulo vale 0,50 m/s^2. As setas enumeradas de I a V representam vetores que podem estar relacionados com a situação proposta.

I

P V

IV III

II

(^1) A velocidade vetorial do carrinho em P é mais bem representa-

da pelo vetor: a) I; b) II; c) III; d) IV; e) V.

Resolução: A velocidade vetorial é sempre tangente à trajetória e orientada no sentido do movimento. Vetor I

Resposta: a

(^2) Se o movimento for acelerado, a componente tangencial da for-

ça resultante que age no carrinho em P será mais bem representada pelo vetor: a) I; b) II; c) III; d) IV; e) V.

Resolução: No movimento acelerado, a componente tangencial da força resultan- te tem sentido igual ao de V. Vetor I

Resposta: a

(^3) Se o movimento for retardado, a componente tangencial da for-

ça resultante que age no carrinho em P será mais bem representada pelo vetor: a) I; b) II; c) III; d) IV; e) V.

Resolução: No movimento retardado, a componente tangencial da força resultan- te tem sentido oposto ao de V. Vetor V

Resposta: e

(^4) A intensidade da componente tangencial da força resultante

que age no carrinho em P vale: a) zero; b) 2,0 N; c) 1,0 N; d) 0,50 N; e) 0,25 N.

Resolução:

| at | = | γ | = 0,50 m/s^2

| Ft | = m | at | = m | γ |

| Ft | = 2,0 · 0,50 (N)

| Ft | = 1,0 N

Resposta: c

(^5) Analise as proposições seguintes: I. Ao longo da trajetória, a componente tangencial da força resultan- te que age no carrinho tem intensidade variável. II. Ao longo da trajetória, a componente tangencial da força resultan- te que age no carrinho é constante. III. Ao longo da trajetória, a velocidade vetorial do carrinho tem inten- sidade variável. IV. Quem provoca as variações do módulo da velocidade do carrinho ao longo da trajetória é a componente tangencial da força resultan- te que age sobre ele. Responda mediante o código: a) Todas são corretas. d) Somente III e IV são corretas. b) Todas são incorretas. e) Somente II, III e IV são corretas. c) Somente I e II são corretas.

Resolução: I – Incorreta. | Ft | = 1,0 N (constante) II – Incorreta. Ft varia em direção III – Correta. O movimento é uniformemente variado. IV – Correta.

Resposta: d

Considere o enunciado abaixo para os exercícios de 6 a 8.

Abandona-se um pêndulo no ponto A, representado na f igura. Este desce livremente e atinge o ponto E, após passar pelos pontos B, C e D. O ponto C é o mais baixo da trajetória e despreza-se a influência do ar.

A

B C

D

E

(^6) No ponto B, a componente da força resultante que age na esfera pendular, na direção tangencial à trajetória, é mais bem caracterizada pelo vetor: a)

b) d)

c) e) Nenhum dos anteriores.

Resolução: Ponto B: movimento acelerado. Ft tem a mesma direção e o mesmo sentido de V.

Resposta: a

Tópico 3

170 PARTE II – DINÂMICA

(^7) No ponto C, a componente da força resultante que age na esfera

pendular, na direção tangencial à trajetória, é mais bem caracterizada pelo vetor:

a)

b) d)

c) e) Nenhum dos anteriores.

Resolução: Ponto C: local de transição de movimento acelerado para movimento retardado.

at = 0 ⇒ Ft = 0

Resposta: e

(^8) No ponto D, a componente da força resultante que age na esfe-

ra pendular, na direção tangencial à trajetória, é mais bem caracteriza- da pelo vetor:

a)

b) d)

c) e) Nenhum dos anteriores.

Resolução: Ponto D: movimento retardado. Ft tem a mesma direção de V , porém sentido oposto.

Resposta: d

(^9) Na f igura a seguir, está representada uma partícula de massa

m em determinado instante de seu movimento curvilíneo. Nesse ins- tante, a velocidade vetorial é v , a aceleração escalar tem módulo α e apenas duas forças agem na partícula: F 1 e F 2.

Trajetória (^) θ

F 1

F 2

v

No instante citado, é correto que: a) o movimento é acelerado e F 1 = m α; b) o movimento é retardado e F 1 = m α; c) o movimento é acelerado e F 1 + F 2 cos θ = m α; d) o movimento é retardado e F 1 + F 2 cos θ = m α; e) o movimento é retardado e F 1 + F 2 sen θ = m α.

Resolução: O movimento é retardado, pois a resultante de F 1 e F 2 na direção tan- gencial à trajetória tem sentido oposto a V. Ft = m α

F 1 + F 2 cos θ = m α

Resposta: d

(^10) (Cesgranrio-RJ) Uma nave Mariner permanece alguns meses em órbita circular em torno de Marte. Durante essa fase, as forças que agem sobre a nave são, em um referencial inercial ligado ao centro do planeta:

c) e)

b)

a)

d)

Resolução: O movimento da nave é circular e uniforme sob a ação da força gravi- tacional que faz o papel de resultante centrípeta.

Resposta: c

(^11) Um avião de massa 4,0 toneladas descreve uma curva circular de raio R = 200 m com velocidade escalar constante igual a 216 km/h. Qual a intensidade da resultante das forças que agem na aeronave?

Resolução: No movimento circular e uniforme, a resultante das forças que agem no avião é centrípeta.

v = 216 km/h =^216 3,6 m/s = 60 m/s,

m = 4,0 t = 4,0 · 10^3 kg e R = 200 m

Fcp = m v^

2 R ⇒^ Fcp^ =^

40 · 10 3 (60)^2

200 (N)

Donde: Fcp = 7,2 · 10^4 N = 72 kN

Resposta: 72 kN

(^12) Considere um carro de massa 1,0 · 10 3 kg percorrendo, com ve- locidade escalar constante, uma curva circular de 125 m de raio, conti- da em um plano horizontal. Sabendo que a força de atrito responsável pela manutenção do carro na curva tem intensidade 5,0 kN, determine o valor da velocidade do carro. Responda em km/h.

Resolução: Fcp = Fat ⇒ m v^

2 R

= Fat

1,0 · 10 3 v 2 125

= 5,0 · 10^3

Donde: (^) v = 25 m/s = 90 km/h

Resposta: 90 km/h

172 PARTE II – DINÂMICA

Se admitíssemos que o movimento ocorra da direita para a esquerda, ele seria retardado, mas a resposta seria a mesma.

Resposta: b

(^16) Uma partícula percorre certa trajetória curva e plana, como a

representada nos esquemas a seguir. Em P, a força resultante que age sobre ela é F e sua velocidade vetorial é v :

P

I.

P

II.

P

III.

v v v

F

F F

Nos casos I, II e III, a partícula está dotada de um dos três movimentos citados abaixo: A — movimento uniforme; B — movimento acelerado; C — movimento retardado.

A alternativa que traz as associações corretas é: a) I – A; II – B; III – C. d) I – B; II – C; III – A. b) I – C; II – B; III – A. e) I – A; II – C; III – B. c) I – B; II – A; III – C.

Resolução:

Caso I: F = Ft 1 + Fcp 1

Ft 1 tem o mesmo sentido de V e o movimento é acelerado.

Caso II: F = Fcp 2

Ft 2 = 0 e o movimento é uniforme.

Caso III: F = Ft 3 + Fcp 3

Ft 3 tem sentido oposto ao de V e o movimento é retardado.

Resposta: c

(^17) Um carrinho, apenas apoiado sobre um trilho, desloca-se para a

direita com velocidade escalar constante, conforme representa a f igura abaixo. O trilho pertence a um plano vertical e o trecho que contém o ponto A é horizontal. Os raios de curvatura nos pontos B e C são iguais.

A

B

C

Sendo FA, FB e FC, respectivamente, as intensidades das forças de rea- ção normal do trilho sobre o carrinho nos pontos A, B e C, podemos concluir que:

a) FA = FB = FC ; d) FA > FB > FC ;

b) FC > FA > FB ; e) FC > FB > FA.

c) FB > FA > FC ;

Resolução: Nos trechos curvos, a resultante centrípeta tem intensidade constante (Fcp ). FA

FA = P

Ponto A:

P

FB Fcp = P – F (^) B FB = P – F (^) cp

Ponto B:

P

FC Fcp = FC – P FC = P + Fcp

Ponto C:

P

Portanto: Fc > FA > FB

Resposta: b

(^18) Uma pista é constituída por três trechos: dois retilíneos, AB e CD, e um circular, BC, conforme representa a vista aérea abaixo.

D

O C

A B

Admita que um carro de massa m percorra a pista com velocidade de intensidade constante igual a v. Sendo R o raio do trecho BC, analise as proposições a seguir: (01) No trecho AB, a força resultante sobre o carro é nula. (02) No trecho CD, a força resultante sobre o carro é não-nula. (04) Em qualquer ponto do trecho BC, a força resultante sobre o carro é dirigida para o ponto O e sua intensidade é dada por m v^

2 R

(08) No trecho BC, a força resultante sobre o carro é constante. (16) De A para D, a variação da velocidade vetorial do carro tem inten- sidade v 2. Dê como resposta a soma dos números associados às proposições corretas.

Resolução: (01) Correta. O movimento no trecho AB é retilíneo e uniforme. (02) Incorreta. No trecho CD, a força resultante sobre o carro é nula (MRU). (04) Correta. No MCU (trecho BC), a força resultante sobre o carro é centrípeta.

Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 173

(08) Incorreta. Fcp varia em direção ao longo do trecho BC, portanto é variável.

(16) Correta.

ΔV = VD – VA

VD

Teorema de Pitágoras:

VA

|ΔV|^2 = V 2 + V 2

|ΔV | = V 2

Resposta: 21

(^19) Considere uma partícula de massa M descrevendo movimento

circular e uniforme com velocidade de intensidade v. Se o período do movimento é igual a T, a intensidade da força resultante na partícula é:

a) M v T

; d) π^ M v T

b) 2M v T

; e) 2 π^ v T

c) 2 π^ M v T

Resolução: A força resultante no MCU é centrípeta; logo:

Fcp = M^ v^

2 R

(I)

MCU: v = Δ Δst =^2 π^ R T

R = v 2 Tπ (II)

Substituindo (II) em (I): Fcp = M^ v^

2 v T 2 π Fcp =^2 π^ TM^ v

Resposta: c

(^20) Um ponto material de massa 4,0 kg realiza movimento circular

e uniforme ao longo de uma trajetória contida em um plano vertical de 7,5 m de raio. Sua velocidade angular é ω = 1,0 rad/s e, no local, |g | = 10 m/s 2. No ponto A indicado na f igura, além da força da gra- vidade P , age no ponto material somente uma outra força, F. Carac- terize F , calculando sua intensidade e indicando graf icamente sua orientação.

O

ω

A

P

g

Resolução: A força F somada vetorialmente com P deve originar uma resultante centrípeta, conforme indica a f igura a seguir.

F + P = Fcp 0 A

F

F (^) cp

P

g

Teorema de Pitágoras: F^2 = P^2 + F^2 cp F^2 = (m g)^2 + (m ω^2 R)^2 F^2 = (4,0 · 10)^2 + (4,0 · 10^2 · 7,5)^2 ⇒ F = 50 N

Resposta:

0 A

F

|F | = 50 N

(^21) A partícula indicada na f igura descreve uma trajetória circu- lar de raio R e centro O. Ao passar pelo ponto A, verif ica-se que sobre ela agem apenas duas forças: F 1 e F 2.

θ

O

A

F 1

F 2

v

Sendo m a massa da partícula e v a sua velocidade vetorial em A, é correto que: a) F 1 = m v^

2 R ; b) F 2 = m v^

2 R

c) F 1 + F 2 = m v^

2 R ; d) F 1 + F 2 cos θ = m v^

2 R

e) F 1 + F 2 cos θ + F’ = m v^

2 R

, em que F’ é a força centrífuga.

Resolução: Na direção radial: F 1 + F 2 r

= m v^

2 R

F 1 + F 2 cos θ = m v^

2 R

Resposta: d

Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 175

(^26) (Unesp-SP) Numa calçada de uma rua plana e horizontal, um

patinador vira em uma esquina, descrevendo um arco de circunfe- rência de 3,0 m de raio. Admitindo-se g = 10 m/s 2 e sabendo-se que o coef iciente de atrito estático entre as rodas do patim e a calçada é μe = 0,30, a máxima velocidade com que o patinador pode realizar a ma- nobra sem derrapar é de: a) 1,0 m/s. c) 3,0 m/s. e) 9,0 m/s. b) 2,0 m/s. d) 5,0 m/s.

Resolução: A força de atrito que a calçada aplica nas rodas do patim faz o papel da resultante centrípeta:

Fat = Fcp = m^ V

2 R A velocidade escalar máxima ocorrerá quando a força de atrito tiver intensidade máxima:

μe m g =

m V^2 máx R V^2 máx = μe g R

Vmáx = μe g R

Vmáx = 0,30 · 10 · 3,0 (m/s)

Vmáx = 3,0 m/s

Resposta: c

(^27) Um carro deverá fazer uma curva circular, contida em um plano

horizontal, com velocidade de intensidade constante igual a 108 km/h. Se o raio da curva é R = 300 m e g = 10 m/s 2 , o coef iciente de atrito estático entre os pneus do carro e a pista (μ) que permite que o veículo faça a curva sem derrapar: a) é μ ≥ 0,35; b) é μ ≥ 0,30; c) é μ ≥ 0,25; d) é μ ≥ 0,20; e) está indeterminado, pois não foi dada a massa do carro.

Resolução: Atrito estático: Fat  Fat (^) d ⇒ Fat  μ · Fn (I)

Fat = Fcp ⇒ Fat = m^ v^

2 R (II) FN = P ⇒ FN = m g (III)

Substituindo (II) e (III) em (I), temos: m v 2 R ^ μ^ m^ g^ ⇒^ μ^ ^

v 2 g R Sendo V = 108 km/h = 30 m/s, g = 10 m/s^2 e R = 300 m, temos:

μ  (30)

2 10 · 300

⇒ μ  0,

Resposta: b

(^28) (UFPel-RS – mod.) Um estudante, indo para a faculdade em

seu carro, desloca-se num plano horizontal, no qual descreve uma trajetória curvilínea de 48 m de raio, com uma velocidade constante em módulo. Entre os pneus e a pista, o coef iciente de atrito estático é de 0,30.

v 2

Direção inicial

Direção final

B

A

0

v (^1)

Considerando-se a f igura, a aceleração da gravidade no local, com mó- dulo de 10 m/s^2 , e a massa do carro de 1,2 t, faça o que se pede: a) Caso o estudante resolva imprimir uma velocidade de módulo 60 km/h ao carro, ele conseguirá fazer a curva? Justif ique. b) A velocidade escalar máxima possível, para que o carro possa fazer a curva, sem derrapar, irá se alterar se diminuirmos sua massa? Explique.

Resolução: a) Cálculo da velocidade máxima do carro na curva:

Fat  Fat (^) d ⇒ m^ V

2 R ^ μe^ m^ g V  μe g^ R^ ⇒ Vmáx = μe g^ R Vmáx = 0,30 · 10 · 48 (m/s)

Vmáx = 12 m/s = 43,2 km/h

O carro não conseguirá fazer a curva (irá derrapar), pois V  Vmáx (60 km/h  43,2 km/h).

b) Vmáx independe de m.

Respostas: a) Não, pois a velocidade do carro (60 km/h) é maior que a máxima permitida (43,2 km/h); b) Não, pois a velocidade máxima independe da massa do carro.

29 E.R. (^) Na f igura seguinte, um carrinho de massa 1,0 kg descreve movimento circular e uniforme ao longo de um trilho envergado em forma de circunferência de 2,0 m de raio:

B

A

2,0 m O

g

A velocidade escalar do carrinho vale 8,0 m/s, sua trajetória pertence a um plano vertical e adota-se |g | = 10 m/s^2. Supondo que os pontos A e B sejam, respectivamente, o mais alto e o mais baixo do trilho, determine a intensidade da força que o trilho exerce no carrinho: a) no ponto A; b) no ponto B.

176 PARTE II – DINÂMICA

Resolução: Como o carrinho executa movimento circular e uniforme, em cada ponto da trajetória a resultante das forças que nele agem deve ser centrípeta. Calculemos a intensidade constante dessa resultante:

Fcp = m v^

2 R

Fcp = 1,0 (8,0)

2 2,

(N) ⇒ Fcp = 32 N

O peso do carrinho vale:

P = m g = 1,0 · 10 (N) ⇒ P = 10 N a) No ponto A, o esquema das forças que agem no carrinho está dado abaixo: A

O

FnA P

Fn (^) A = força que o trilho exerce no carrinho em A

A resultante de Fn (^) A e P deve ser centrípeta, isto é:

Fcp (^) A = Fn (^) A + P Em módulo:

Fcp (^) A = Fn (^) A + P Calculemos Fn (^) A :

Fn (^) A = Fcp (^) A – P ⇒ Fn (^) A = (32 – 10) N

Fn (^) A = 22 N

b) No ponto B, o esquema das forças que agem no carrinho está dado a seguir:

O

B

FnB

P

Fn (^) B = força que o trilho exerce no carrinho em B A resultante de Fn (^) B e P deve ser centrípeta, isto é:

F (^) cp (^) B = Fn (^) B + P Em módulo: Fcp (^) B = Fn (^) B – P Calculemos Fn (^) B :

Fn (^) B = Fcp (^) B + P ⇒ Fn (^) B = (32 + 10) N

Fn (^) B = 42 N

(^30) (UFRJ) A f igura representa uma roda-gigante que gira com ve- locidade angular constante em torno de um eixo horizontal f ixo que passa por seu centro C.

C

Numa das cadeiras, há um passageiro sentado sobre uma balança de mola (dinamômetro), cuja indicação varia de acordo com a posição do passageiro. No ponto mais alto da trajetória, o dinamômetro indica 234 N e, no ponto mais baixo, indica 954 N. Calcule: a) o peso da pessoa; b) a intensidade da força resultante na pessoa.

Resolução: O passageiro descreve um MCU; por isso, a força resultante sobre ele é centrípeta, com intensidade constante F (^) cp = m · ω^2 · R. No ponto mais alto: P – FN (^) A= Fcp ⇒ P – Pap (^) A= Fcp (I) No ponto mais baixo: FNB– P = Fcp ⇒ Pap (^) B– P = Fcp (II) Comparando (I) e (II), vem: Pap (^) B– P = P – Pap (^) A ⇒ Pap (^) A+ Pap (^) B= 2 P

P =

Pap A

  • Pap B 2 Sendo Pap (^) A= 234 N e Pap (^) B= 954 N, temos:

P = 234 + 954 2

(N) ⇒ P = 594 N

b) (I) + (II): Pap (^) B– Pap (^) A= 2 Fcp 954 – 234 = 2 Fcp Fcp = 360 N

Respostas: a) 594 N; b) 360 N

(^31) (Unicamp-SP) A f igura adiante descreve a trajetória ABMCD de um avião em um voo em um plano vertical. Os trechos AB e CD são retilíneos. O trecho BMC é um arco de 90° de uma circunferência de 2,5 km de raio. O avião mantém velocidade de módulo constante igual a 900 km/h. O piloto tem massa de 80 kg e está sentado sobre uma ba- lança (de mola) neste voo experimental.

g

90°

A

B M

C

D

O

Avião

178 PARTE II – DINÂMICA

O

1,0 m

g

A lata passa pelo ponto mais alto dos loopings com velocidade de 5,0 m/s e adota-se, no local, |g |= 10 m/s 2. Desprezando as dimensões da lata e do bloco, determine a intensidade da força vertical que o blo- co troca com o fundo da lata no ponto mais alto dos loopings.

Resolução: No ponto mais alto dos loopings, temos:

Fn + P = Fcp ⇒ Fn = m^ v^

2 R – m · g

Fn = 2,0 5,^

2 1,

  • 10 ⇒ (^) Fn = 30 N

Resposta: 30 N

35 E.R. (^) No esquema abaixo, um homem faz com que um balde cheio de água, dotado de uma alça f ixa em relação ao recipiente, realize uma volta circular de raio R num plano vertical. A

g

Sabendo que o módulo da aceleração da gravidade vale g, respon- da: qual a mínima velocidade linear do balde no ponto A (mais alto da trajetória) para que a água não caia?

Resolução: Ao passar em A com a mínima velocidade admissível, a água não troca forças verticais com o balde. Assim, a única força vertical que nela age é a da gravidade, que desempenha o papel de resultante centrípeta: Ponto A: P = Fcp

m g =

m v (^2) mín R

Donde: (^) v (^) mín = g R

Nota:

  • v (^) mín independe da massa de água.

O

A

R

P = Fcp

v

(^36) A ilustração abaixo representa um globo da morte, dentro do qual um motociclista realiza evoluções circulares contidas em um plano vertical. O raio da circunferência descrita pelo conjunto moto-piloto é igual ao do globo e vale R.

A

g

O ponto A é o mais alto da trajetória e por lá o conjunto moto-pi- loto, que tem massa M, passa com a mínima velocidade admissível para não perder o contato com a superfície esférica. Supondo que a aceleração da gravidade tenha módulo g, analise as proposições a seguir: (01) No ponto A, a força vertical trocada pelo conjunto moto-piloto e o globo é nula. (02) No ponto A, a força resultante no conjunto moto-piloto tem in- tensidade M g. (04) No ponto A, o peso do conjunto moto-piloto desempenha a fun- ção de resultante centrípeta. (08) No ponto A, a velocidade do conjunto moto-piloto tem módulo g R. (16) Se a massa do conjunto moto-piloto fosse 2M, sua velocidade no ponto A teria módulo (^) 2 g R. Dê como resposta a soma dos números associados às proposições corretas.

Resolução: (01) Correta. O conjunto moto-piloto não comprime o globo.

(02) Correta. A única força atuante no conjunto moto-piloto no ponto A é a força peso (M g), que é a resultante.

(04) Correta. No ponto A: Ft = 0 e Fcp = P

(08) Correta. m v (^2) mín R = m^ g^ ⇒^

v (^) mín = g R

(16) Incorreta. A velocidade no ponto A independe da massa do conjunto moto-piloto.

Resposta: 15

(^37) (Unicamp-SP) Uma atração muito popular nos circos é o “Globo da Morte”, que consiste em uma gaiola de forma esférica no interior da qual se movimenta uma pessoa pilotando uma motocicleta. Considere um globo de raio R = 3,6 m.

Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 179

C

D

A

B

R

O

g

a) Reproduza a f igura, fazendo um diagrama das forças que atuam sobre a motocicleta nos pontos A, B, C e D sem incluir as forças de atrito. Para efeitos práticos, considere o conjunto piloto + motoci- cleta como sendo um ponto material. b) Qual a velocidade mínima que a motocicleta deve ter no ponto C para não perder o contato com o interior do globo? Adote |g | = 10 m/s^2.

Resolução: a) Diagrama de forças:

C

D

A

B O

FC

FD

FA

FB

P P

P

P

em que: F = força aplicada pelo apoio P = peso do conjunto

b) Ponto C: FC = 0

Fcp = P ⇒

m V^2 mín R = m^ g Vmín = g R ⇒ Vmín = 10 · 3,6 (m/s)

Vmín = 6,0 m/s

Respostas: a)

0

F: força aplicada pelo apoio P: peso do conjunto

C

A

D B

FC

FD FB

FA

P

P

P

P

b) 6,0 m/s

Na f igura a seguir, vemos, de cima, um antigo toca-discos apoiado sobre uma mesa horizontal. Sobre o prato do aparelho, que em opera- ção gira no sentido horário, foi colocada uma pequena moeda M, que não escorrega em relação à superfície de apoio.

V I

IV III II

M

O toca-discos é ligado e, depois de funcionar normalmente duran- te certo intervalo de tempo, é desligado. O gráf ico a seguir mostra a variação da intensidade v da velocidade tangencial de M em função do tempo t.

(^0) t 1 t 2 t 3 t

v

Com base neste enunciado, responda aos três testes seguintes:

(^38) Qual das setas numeradas de I a V melhor representa a força resultante em M num instante do intervalo de 0 a t 1? a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.

Resolução: Intervalo de 0 a t 1 : movimento circular acelerado.

Seta ll

M F^ t Movimento

Fcp

F

Resposta: b

(^39) Qual das setas numeradas de I a V melhor representa a força resultante em M num instante do intervalo de t 1 a t 2? a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.

Resolução: Intervalo de t 1 a t 2 : movimento circular e uniforme.

Seta III

M Movimento

F =F (^) cp

Resposta: c

Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 181

Resolução: A força gravitacional que a Terra aplica ao corpo faz o papel de resul- tante centrípeta.

F = Fcp ⇒ F = m ω^2 R ⇒ F = m (^2) Tπ

2 R

F =^4 π

(^2) m R T^2

⇒ F = 4 · 10 · 90 · 7 · 10

6 (9 · 10^4 )^2

(N)

F  3,1 N

Resposta: a

(^45) Na situação esquematizada na f igura, a mesa é plana, ho-

rizontal e perfeitamente polida. A mola tem massa desprezível, constante elástica igual a 2,0 · 10 2 N/m e comprimento natural (sem deformação) de 80 cm.

90 cm

Se a esfera (massa de 2,0 kg) descreve movimento circular e uniforme, qual o módulo da sua velocidade tangencial?

Resolução: Fe = Fcp ⇒ K Δx = m^ v^

2 R

2,0 · 10^2 · (0,90 – 0,80) = 2,0^ v

2 0,

⇒ v = 3,0 m/s

Resposta: 3,0 m/s

(^46) O esquema seguinte representa um disco horizontal que, aco-

plado rigidamente a um eixo vertical, gira uniformemente sem sofrer resistência do ar:

B A

ωω

Sobre o disco, estão apoiados dois blocos, A e B, constituídos de ma- teriais diferentes, que distam do eixo 40 cm e 20 cm respectivamente. Sabendo que, nas condições do problema, os blocos estão na iminên- cia de deslizar, obtenha: a) a relação v (^) A /v (^) B das velocidades lineares de A e de B em relação ao eixo; b) a relação μA /μB dos coef icientes de atrito estático entre os blocos A e B e o disco.

Resolução: a) (^) v A =^ ω^ R^ A ⇒^ v^ A =^ ω^40 v (^) B = ω R (^) B ⇒ v (^) B = ω 20

v (^) A v (^) B= 2

b) Fat A

= Fcp A

⇒ μA m (^) A g = mA ω^2

μA = ω

g (I) Fat B

= Fcp B

⇒ μB m (^) B g = mB ω^2

μB = ω

g (II)

Dividindo-se (I) por (II), obtém-se:

μA μB

ω^2 g ω^2 g

μA μB

Observe que as velocidades angulares de A e B são iguais.

Respostas: a)

v (^) A v (^) B= 2; b)

μA μB

(^47) (Ufla-MG) Um dos fatores que influem no desempenho de um carro de Fórmula 1 é o “efeito asa”. Esse efeito, que pode ser mais ou menos acentuado, surge na interação do ar com a geometria do car- ro. Quando se altera o ângulo de inclinação dos aerofólios, surge uma força vertical para baixo, de forma que o carro f ica mais preso ao solo. Considerando-se um carro com “efeito asa” igual ao seu peso, coef i- ciente de atrito estático μe = 1,25 entre pneus e asfalto e g = 10 m/s 2 , esse carro pode fazer uma curva plana horizontal de raio de curvatura 100 m, sem deslizar, com velocidade escalar máxima de: a) 90 km/h. b) 144 km/h. c) 180 km/h. d) 216 km/h. e) 252 km/h.

Resolução: Atrito estático: Fat  Fat (^) d m v 2 R ^ μe^2 m^ g v  2 μe g^ R^ ⇒ v (^) máx = 2 μe g^ R

Sendo μe = 125, g = 10 m/s^2 e R = 100 m, temos:

v (^) máx = 2 · 1,25 · 10 · 100 (m/s)

v (^) máx = 50 m/s = 180 km/h

Resposta: c

(^48) (Fuvest-SP) Um caminhão, com massa total de 10 000 kg, está percorrendo uma curva circular plana e horizontal a 72 km/h (ou seja, 20 m/s) quando encontra uma mancha de óleo na pista e perde com- pletamente a aderência. O caminhão encosta então no muro lateral que acompanha a curva e que o mantém em trajetória circular de raio igual a 90 m. O coef iciente de atrito entre o caminhão e o muro vale 0,30. Podemos af irmar que, ao encostar no muro, o caminhão começa a perder velocidade à razão de, aproximadamente: a) 0,070 m · s –^. b) 1,3 m · s –^. c) 3,0 m · s –^. d) 10 m · s–^. e) 67 m · s –^.

182 PARTE II – DINÂMICA

Resolução: A força de atrito exercida pelo muro é a resultante externa responsável pelo freamento do caminhão. F = Fat m α = μ FN (I)

Poça de óleo

Muro lateral

Fn

Fat

A força normal de contato exercida pelo muro lateral é a resultante centrípeta que mantém o caminhão em trajetória circular.

Fn = Fcp ⇒ Fn = m^ v^

2 R (II) Substituindo (II) em (I), temos:

m α = μ m^ v^

2 R

α = 0,

(20)^2

90 (m/s)^ ⇒^ α^ ^ 1,3 m/s

2

Resposta: b

(^49) (Mack-SP) Um corpo de pequenas dimensões realiza voltas ver-

ticais no sentido horário dentro de uma esfera rígida de raio R = 1,8 m. Na f igura a seguir, temos registrado o instante em que sua velocidade tem módulo igual a 6,0 m/s e a força de atrito, devido ao contato com a esfera, é equili- brada pelo peso. Nessas condições, determine o coef i- ciente de atrito ci- nético entre o cor- po e a esfera. Adote g = 10 m/s 2 e não considere o efeito do ar.

Resolução: Fat = P ⇒ μ FN = P

μ m^ v^

2 R = m^ g

μ

1,8 = 10^ ⇒^ μ = 0,

O

Fat Fn

P

Resposta: 0,

(^50) Na f igura a seguir, representa-se um pêndulo f ixo em O, oscilan- do num plano vertical. No local, despreza-se a influência do ar e adota-se g = 10 m/s 2. A esfera tem massa de 3,0 kg e o f io é leve e inextensível, apresentando comprimento de 1,5 m. Se, na posição A, o f io forma com a direção vertical um ângulo de 53° e a esfera tem velocidade igual a 2,0 m/s, determine a intensidade da força de tração no f io. Dados: sen 53° = 0,80; cos 53° = 0,60.

A

O

53°

g

Resolução: No ponto A: T – Pn = Fcp A T – m g cos 53° =

m v (^2) A L T – 3,0 · 10 · 0,60 = 3,0^ (2,0)

2 1, T = 26 N

A

T

53°

53° P

Pn

O

Resposta: 26 N

(^51) (AFA-SP) Na aviação, quando um piloto executa uma curva, a força de sustentação (F ) torna-se diferente do peso do avião (P ). A ra- zão entre F e P é chamada fator de carga (n):

n = F P

Um avião executa um movimento circular e uniforme, conforme a f i- gura, em um plano horizontal com velocidade escalar de 40 m/s e com fator de carga igual a^5 3

R

O

F

P

Supondo g = 10 m · s –2^ , calcule o raio R da circunferência descrita pelo avião.

C

R

184 PARTE II – DINÂMICA

tg θ =

Sx Sy

Fcp P

⇒ tg θ =

m V^2 R m g

tg θ = V

2 g R

b) O avião descreve um arco de comprimento π · R (meia-volta) em 90 s. Portanto:

V = Δ Δst = π Δ^ tR =^390 R ⇒ V = 30 R

R = 30 V (SI) Substituindo o valor de R na expressão tg θ, temos: tg θ = V

2 g 30 V ⇒^ 0,60 =^

V

g 30 V = 0,60 10 30 (m/s)

V = 180 m/s = 648 km/h

c) O valor do raio da curva f ica determinado por: R = 30 · V

R = 30 · 180 ⇒ R = 5^ 400 m Retomando-se a f igura anterior e considerando-se o triângulo re- tângulo ABC, calculamos a altura H do avião.

tg θ = HR ⇒ 0,60 = 5 400 H

Donde: H = 3 240 m

Respostas: a) tg θ = V

2 g R ; b) 180 m/s ou 648 km/h; c) 3^ 240 m

(^53) No esquema a seguir, representa-se um pêndulo cônico ope-

rando em condições ideais. A esfera pendular descreve movimento circular e uniforme, num plano horizontal, de modo que o afasta- mento angular do f io em relação à vertical é θ. Sendo g o módulo do campo gravitacional do local e r o raio da circunferência descrita pela esfera pendular:

r

θ (^) θ g

a) calcule o período de revolução do pêndulo; b) discuta, justif icando, se o período calculado no item anterior seria modif icado se o pêndulo fosse levado para um outro local, de ace- leração da gravidade igual a

g

Resolução: a)

tg θ =

Fcp m g =

m ω^2 r m g

ω^2 = g r

tg θ (I)

ω =^2 T π ⇒ ω^2 = (2^ π)

2 T^2

(II)

De (I) e (II), vem:

(2 π)^2 T =

g r tg^ θ^ ⇒^

T = 2 π (^) g rtg θ

b) Como T é inversamente proporcional à raiz quadrada de g, reduzin- do-se a intensidade da aceleração da gravidade a

g 4 ,^ T^ dobra.

Respostas: a) T = 2 π (^) g tgr θ ; b) O período f icaria multiplicado

por 2, já que ele é inversamente proporcional à raiz quadrada da intensidade da aceleração da gravidade.

(^54) (Mack-SP) Na f igura, o f io ideal prende uma partícula de massa m a uma haste vertical acoplada a um disco horizontal que gira com velocidade angular ω constante. Sabendo que a distância do eixo de rotação do disco ao centro da partícula é igual a 0,10 3 m e que g = 10 m/s 2 , calcule a velocidade angular do disco.

ω

60° m

g

Resolução:

Fcp

60°

P

T

tg 60° =

Fcp P

tg 60° = m^ ω

2 R

m · g

3 = ω

ω = 10 rad/s

Resposta: 10 rad/s

(^55) (Unicamp-SP) As máquinas a vapor, que foram importantíssimas na Revolução Industrial, costumavam ter um engenhoso regulador da sua velocidade de rotação, como é mostrado esquematicamente na f i- gura abaixo. As duas esferas afastavam-se do eixo em virtude de sua rotação e acionavam um dispositivo regulador da entrada de vapor, controlando assim a velocidade de rotação, sempre que o ângulo θ atingia 30°. Considere hastes de massas desprezível e comprimento L = 0,2 m, com esferas de massas m = 0,18 kg em suas pontas, d = 0,1 m e 3  1,8. Adote g = 10 m/s^2.

θ F (^) T

Fcp

mg

Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 185

Articulação

ω

mm

d

θ

L

Eixo de rotação

mm

a) Faça um diagrama indicando as forças que atuam sobre uma das esferas. b) Calcule a velocidade angular ω para a qual θ = 30°.

Resolução: a)

F

P

em que: P = força da gravidade (peso) F = força aplicada pela haste

b) (I) sen θ = R – d L R – d = L sen 30°

R – 0,1 = 0,2 ·^12

R = 0,2 m

d

θ

L

R

(II) tg θ =

Fcp P

tg θ = m^ ω

2 R

m g

Donde: ω = g^ tg^ θ R

Sendo g = 10 m/s^2 , tg θ = 33  1, 3

e R = 0,2 m, vem:

ω = 10 · 0, 0,

(rad/s)

Donde: ω  5,5 rad/s

F

P

Fcp

θ

Respostas: a)

P = força da gravidade (peso)

F = força aplicada pela haste

F

P

b) 5,5 rad/s

(^56) Em alguns parques de diversões, existe um brinquedo chamado rotor, que consiste em um cilindro oco, de eixo vertical, dentro do qual é introduzida uma pessoa:

R

Suporte

ω

g

De início, a pessoa apoia-se sobre um suporte, que é retirado automa- ticamente quando o rotor gira com uma velocidade adequada. Admita que o coef iciente de atrito estático entre o corpo da pessoa e a parede interna do rotor valha μμ. Suponha que o módulo da aceleração da gra- vidade seja g e que o rotor tenha raio R. Calcule a mínima velocidade angular do rotor, de modo que, com o suporte retirado, a pessoa não escorregue em relação à parede.

Resolução: Equilíbrio na vertical:

Fat = m g Fat μ FN

m g  μ Fn (I)

Fat

Fn mg

Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 187

Resolução:

v (^) máx = (^) μe g R (Veja Exercício Resolvido 25.)

v (^) máx = 0,40 · 10 · 625 (m/s)

v (^) máx = 50 m/s = 180 km/h

Os pilotos que entram na curva com velocidade superior a 180 km/h derrapam.

Resposta: c

(^60) (Unip-SP) Uma pequena esfera E, de massa 1,0 kg, gira em torno

de uma haste vertical com velocidade angular constante de 5,0 rad/s. A esfera está ligada à haste por dois f ios ideais de 2,0 m de comprimen- to cada um, que estão em contato com a haste por meio de dois anéis, A e B, a uma distância f ixa de 2,0 m um do outro. A esfera E não se desloca verticalmente.

A

B

2,0 m 2,0 m

2,0 m

Fio (2)

Fio (1)

E

Esfera

Haste

Adote g = 10 m/s 2 e despreze o efeito do ar. Determine as intensidades T 1 e T 2 das forças que tracionam os f ios (1) e (2).

Resolução:

  1. Forças atuantes na esfera E:

60°

60°

T 60° 1

T 2

P

O triângulo ABE é equilátero.

  1. Na direção vertical, a força resultante na esfera é nula:

T 1 cos 60° = T 2 cos 60° + P

T 1 12 = T 2 12 + 10 T 1 = T 2 + 20 (I)

  1. Na direção horizontal, a força resultante é centrípeta:

1,0 m

1,0 m

2,0 m

2,0 m

R 30°

T 1 cos 30° + T 2 cos 30° = m ω^2 R Da f igura: tg 30° =

R

R = (^) tg 30°^10 (m) =

(T 1 + T 2 ) 3

= 1,0 (5,0)^2

T 1 + T 2 = 50 (II)

Substituindo (I) em (II), temos: T 2 + 20 + T 2 = 50 2 T 2 = 30 ⇒ T 2 = 15 N Em (II): T 1 + 15 = 50 ⇒ T 1 = 35 N

Respostas: T 1 = 35 N; T 2 = 15 N

(^61) Um aro metálico circular e duas esferas são acoplados confor- me a f igura a seguir. As esferas são perfuradas diametralmente, de modo a poderem se deslocar ao longo do aro, sem atrito. Sendo R o raio do aro e m a massa de cada esfera, determine a velocidade angular que o aro deve ter, em torno do eixo vertical EE’, para que as esferas f iquem na posição indicada. A aceleração da gravidade tem intensidade g.

E’

E

ω

R

60 60

g

Resolução:

Fn Fcp

P

E

E‘

O 60° R 60° (^) r

ω

188 PARTE II – DINÂMICA

(I) sen 60° = Rr

r = 3 2

R

(II) tg 60° =

Fcp P 3 = m^ ω

(^2) r m g ⇒^ ω

(^2) = 3 g r

ω^2 = 3

g 3 2

R

⇒ (^) ω = 2 g R

Resposta: 2 g R

(^62) Um automóvel está em movimento circular e uniforme com ve-

locidade escalar v, numa pista sobrelevada de um ângulo θ em relação à horizontal. Sendo μμ o coef iciente de atrito estático entre os pneus e a pista, R o raio da trajetória e g a intensidade do campo gravitacional, determine o valor máximo de v, de modo que não haja deslizamento lateral do veículo.

θ

C

Resolução:

θ

θ

θ

F (^) aty Fat

Fny

Fn

Fnx

Fatx

C

P

  • Equilíbrio na vertical: Fn y

= Fat y

+ P

Fn cos θ = μ Fn sen θ + m g

Do qual: Fn =

m g cos θ – μ sen θ (I)

Carro em movimento circular e uniforme na iminência de escorregar rampa acima: Fn (^) x+ Fat (^) x= Fcp

Fn sen θ + μ Fn cos θ = Fcp

Do qual: (^) F n (sen^ θ^ + μ^ cos^ θ) =

m v (^2) máx R

(II)

Substituindo (I) em (II), temos: m · g cos θ – μ sen θ (sen^ θ^ + μ^ cos^ θ) =

m v (^2) máx R

Donde: v^ máx =^ R^ g^ (sen^ θ^ + μ^ cos^ θ) cos θ – μ sen θ

Resposta: R^ g^ (sen^ θ^ + μ^ cos^ θ) cos θ – μ sen θ

(^63) (Fuvest-SP) Um brinquedo consiste em duas pequenas bolas A e B, de massas iguais a M, e um f io flexível e inextensível: a bola B está presa na extremidade do f io e a bola A possui um orifício pelo qual o f io passa livremente. Para operar adequadamente o dispositivo, um jovem (com treino) deve segurar a extremidade livre do f io e girá-la de maneira uniforme num plano horizontal, de modo que as bolas reali- zem movimentos circulares e horizontais, de mesmo período, mas de raios diferentes. Nessa situação, como indicado na f igura 1, as bolas permanecem em lados opostos em relação ao eixo vertical f ixo, que apenas toca os pontos O e Q do f io. Na f igura 2, estão indicados os raios das trajetórias de A e B, bem como os ângulos que os dois segmentos do f io fazem com a horizontal.

α

θ

A

R B 1 R 2

Q

Figura 2

O

A

B

O

Q

Figura 1

Note e adote: Os atritos e a influência do ar são desprezíveis. A aceleração da gravidade tem módulo g = 10 m/s^2. sen θ  0,4; cos θ  0,9 e π  3. Determine: a) a intensidade F da força de tração, admitida constante em toda a extensão do f io, em função de M e g; b) a razão K = sen α / sen θ entre os senos dos ângulos indicados na f i- gura 2; c) o número de voltas por segundo que o conjunto deve realizar no caso de o raio R 2 da trajetória descrita pela bola B ser igual a 0,10 m.

Resolução: Esquema de forças nas bolas A e B:

Mg

F

F (^) F

Mg

θ

θ

α

R 1 R 2

B

A