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Neste artigo, discutimos as origens da primeira guerra mundial, enfatizando sua importância para estudiosos de ciências sociais e humanas. A guerra causou uma mortalidade e destruição material inédita, além de ampliar-se geográfica e politicalmente devido a impasses militares, diplomáticos e domésticos. Esses impasses levaram à necessidade de ampla intervenção estatal na produção de alimentos e na sociedade, marcando o fim de um século de hegemonia de estados europeus no sistema internacional.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Origens da 1ª Guerra Mundial Introdução Neste artigo vai-se discutir as origens da primeira guerra mundial a longo prazo. A partir do fim da guerra franco-prussiana até a eclosão do conflito em 1914. É extremamente importante estudar a 1ª Guerra mundial enquanto internacionalista e estudiosos de ciências socias e humanas. Para isso, colocamos três pontos para melhor compreendermos o grau de importância desta guerra. 1.1. Grau de Mortalidade e Destruição Material Mortes militares giram em torno de 9 milhões de pessoas, feridos militares giram em torno de 20 milhões de pessoas. Mortes civis relacionados a privação material, falta de condições de higiene, doenças – gripe espanhola que ceifou milhares de vidas no final de conflito. Em termos de destruição material foi também algo praticamente inédito e sem precedentes. É uma guerra que marca a civilização ocidental sobre relação entre povos, nações e culturas. 1.2. Abrangência Geográfica e Política A guerra foi longa devido a alguns impasses, militar, diplomático e domestico. O impasse militar esteve metaforizado pela guerra de trincheiras e um impasse diplomático em que os países beligerantes demandando impossibilidades para se chegar a uma paz. O impasse domestico esteve metaforizado por sociedades internas apoiando, com vozes criticas e dissonantes os esforços de guerra. Estes impasses, sobretudo os impasses diplomático e militar, geram necessidade de ambos os blocos beligerantes ampliar o conflito geográfica e politicamente. Refere-se aqui ampliação politica a intervenção estatal muito forte particularmente da organização produtiva das sociedades. Esta é uma guerra de massas, como uma guerra de massas demanda a produção de alimentos em massa. Para manter a intervenção em massa durante muito tempo, há necessidade da intervenção do Estado no campo económico e social de forma inédita. Em termos de ampliação geográfica, a ideia é cada bloco trazer o maior número de aliados ao seu lado visando acabar com o impasse militar e terminar o conflito o quanto antes. O impasse militar e diplomático traz não só a necessidade da intervenção dos estados domesticamente no plano social e económico, mas também a necessidade de atrair mais aliados, em outras palavras o impasse militar e diplomático é a causa da ampliação politica e
geográfica do conflito, por exemplo a entrada do império turco otomano para a tríplice aliança, a entrada da Itália para a tríplice entente posteriormente aliados. 1.3. Destruição do Sistema de Estados Europeus. Portanto a grande guerra é muito importante sobretudo para os internacionalistas porque abre o fim de um século no qual havia um sistema internacional de Estados hegemonizado por Estados europeus. Evidentemente que Estados Unidos e Japão (sobretudo os EUA) vinham em uma ascensão muito clara na segunda metade do seculo XIX, é inegável que o sistema internacional era liderado pelos estados Europeus. A 1ª Guerra mundial tem como marco do inicio da destruição do sistema internacional hegemonizado pelos estados europeus, dando inicio ao sistema internacional globalizado, processo este completado com a 2ª Guerra Mundial. Apos a 2ª guerra mundial o sistema de Estados europeus deixa de existir, é um mundo de bipolaridade e com algumas complexidades, não obstante aquele sistema de Estados Europeus deixa de existir.