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Guias e Dicas
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101 ferramentas psicológicas, Exercícios de Psicologia

Ferramentas para ajudar no atendimentk

Tipologia: Exercícios

2018
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Compartilhado em 04/10/2021

laura-mambro
laura-mambro 🇧🇷

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FERRAMENTAS-PSI-livro.indb 1 8/29/2019 1:53:24 PM
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Baixe 101 ferramentas psicológicas e outras Exercícios em PDF para Psicologia, somente na Docsity!

101 Ferramentas Terapêuticas em Psicologia Fernanda Fernandes Rafaela Deiró Fabrício Sawczen Thaís Alvarenga Caio Vinícius Menezes Nunes Itaciara Lazorra Nunes Paulo Costa Lima Sandra de Quadros Uzêda Silvio José Albergaria da Silva Editora Sanar Ltda. Av. Prof. Magalhães Neto, 1856 - Pituba, Cond. Ed. TK Tower, sl. 1403. CEP: 41810-012 - Salvador - BA Telefone: 71.3497- atendimento@editorasanar.com.br www.editorasanar.com.br 2019 © Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora. Elaboração: Fábio Andrade Gomes - CRB-5/ Dados Internacionais de Catalogação-na- Publicação (CIP) Título | Editora | Projeto gráfico e diagramação| Capa | Revisora Ortográfica | Conselho Editorial | 101 ferramentas terapêuticas em psicologia / Kallila Barbosa, coordenação geral. – Salvador : SANAR, 2019. 200 p. ; 16x23 cm. ISBN 978-85-5462-158-

  1. Psicologia. 2. Ferramentas terapêuticas (Psicologia). I. Barbosa, Kallila, coord. CDU: 159. C

Sobre os Autores

Anderson Almeida Chalhub

Mestre em psicologia pela Universidade Federal da Bahia, graduado como Psicólogo em 2001 pela Universidade Federal da Bahia, especialista no atendimento a casais e famílias pelo Instituto Humanitas, psicólogo clínico , adorador da vida e missionário do Amor, professor de graduação, pós-graduação desde 2004.

Daniela Rita de Souza

Pós Graduada em Docência em Ensino Superior pela Faculdade Maria Milza - FAMAM. Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, com ênfase em Saúde e Educação. Formação em Atendimento na Prática Infantil pelo Instituto Viva Infância. Atualmente atua na Clínica Infanto-juvenil e é professora do curso de Medicina da Faculdade de Tecnologias e Ciências - FTC de Salvador. Experiência no Centro Especializado de Assistência Social.

Iana Santos da Silva

Psicóloga, facilitadora de dinâmicas grupais, aluna especial do Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Gestão de Políticas Públicas para Gênero e Raça, pelo Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (Universidade Federal da Bahia) e em Saúde Mental, com ênfase em Drogas, Família e Comunidade, pela Faculdade de Tecnologia e Ciências. Atuante nas Políticas Públicas de Saúde e Assistência Social, além do atendimento clinico psicoterapêutico individual e em grupo.

Júlia Viana Santos

Psicologa escolar e clínica. Pós-graduada em Psicologia Sistêmica e Familiar pelo Centro Universitário Jorge Amado (Ba). Graduada em Psicologia pela Faculdade Ruy Barbosa (Ba). Formação em Terapia Cognitiva pela Logos - Centro de Terapia Cognitiva de Salvador. Pós- graduanda em Neurociências e Comportamento pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Atualmente é psicóloga escolar do Colégio Oficina (Ba) e atua na clínica. Experiência como psicóloga hospitalar.

Kallila Barbosa Queiroz de Santana

Mestre em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia. Graduada em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia. Experiência em Docência em níveis de graduação e pós graduação, Psicoterapia, Perícia Psicológica, Assistência Técnica, Supervisão e Mentoria Profissional.

7 APRESENTAÇÃO "Os cientistas dizem que somos feitos de átomos, mas um passarinho me contou que somos feitos de histórias."

- Eduardo Galeano, escritor uruguaio. Siim, você está com a melhor ferramenta do mundo! Mas, ao contrário do que imagina, a maior e melhor ferramenta de trabalho não é esse livro que agora está em suas mãos: é você! E começar a apresentação dessa obra te (re) lembrando isso é fundamental para que encare esse tempo que teremos juntos nessa seção como uma renovação de votos do seu lugar e papel de terapeuta. Você lembra o porquê escolheu estar nesse lugar? Começar por sua motivação, pelo seu porquê, é essencial para que esse livro, de fato, cumpra sua missão: agregar no cumprimento de seu propósito no mundo. E, desde já, te digo que não compartilho da ideia de que viemos vocacionados à profissões; mas acredito profundamente que nosso coração ferve por algo além de nós mesmos, algo que queremos levar a esse mundão! No lugar de terapeutas, o cuidar de pessoas vem aí como caminho de cumprimento de propósito para os que ousam, de propósito, pensar sobre isso. Muitas vezes, convocamos nossos clientes, pacientes, sujeitos, ou seja lá como você nomeie quem contrata seus serviços, sobre seus motivos, mas agora é você quem está sendo convocada(o) a pensar sobre o que faz você estar nesse lugar. E também o que faz você querer seguir. Começo por aqui, pois, se não temos clareza dessa resposta, do nosso porquê, é bem provável que a Kallila BarBosa

APRESENTAÇÃO 8 gente tome, muitas vezes, caminhos equivocados, que não saibamos escolher ou discernir a oportunidade de distração. Como um guia, nosso propósito é bússola. Afinal, a gente também precisa saber para onde quer ir, não só onde queremos levar nosso cliente. Quando falamos de motivação, de nosso porquê, precisamos ter muito cuidado para não ficar no óbvio, pairando na superficialidade. De maneira geral, as pessoas se esquivam de profundidades: águas, relações, reflexões. Descer um pouco mais requer força, coragem e também motivo, mais uma vez. Sim, um motivo para procurar o motivo! E aqui, penso que posso te ajudar: Eu sei que deveria usar o espaço para te apresentar essa obra. Contar-te da honra que senti quando na oportunidade de reunir pessoas em quem acredito profundamente para produzir e apresentar essas 100 ferramentas que agora são também suas ; eu deveria compartilhar com você a alegria que experimentei pelo aceite de cada um deles (lembro de meus dedos cruzados a cada ligação!); narrar para você como foi agridoce preparar esse material que me dividiu por parecer, de um lado, técnico e metódico em demasia e, de outro, organizador. Eu poderia usar esse espaço para narrar sobre o quanto é, para mim, ousada a possibilidade de publicar um livro que não tenha uma ancoragem teórica específica, mas que arrisca em uma perspectiva mais integrativa, entendendo que o grande foco do trabalho especializado do terapeuta deve ser pessoas e suas vidas cotidianas, não escolas psicológicas. Eu deveria te dizer que fez muito sentido dividir esse material por fases de desenvolvimento humano e

O motivo para você procurar motivo pode ser o de ser

o melhor terapeuta que puder, ajudando as pessoas a

serem também melhores que quando te encontraram

pela primeira vez. Eu penso que esse é um motivo

e tanto para que você ouse nas profundezas e se

encontre com seu motivo. Acredite, a motivação

para cuidar de pessoas, isso que você escolheu, deve

ser algo muito, muito pessoal e só em um encontro

profundo, você se (re)conectará com o seu porquê.

APRESENTAÇÃO 10

1. Hoje é um dia histórico, dia de renovação de votos do seu lugar e papel de terapeuta. Então, anota aqui o dia de hoje, futuramente fará muito sentido saber quando você (re) **começou!

  1. Você pode completar essa frase para mim?** **O mundo seria melhor se
  2. Já que esse é o seu mundo melhor, imaginemos que você** terá um minuto de atenção de todas as pessoas; que fará um pronunciamento de um minuto numa rede mundial. O que você falaria nesse um minuto (aqui eu gostaria muito que você preparasse o texto e gravasse, primeiro para saber se tem um minuto em média, depois para que tenha isso para a **posteridade)?
  3. Por que falar sobre isso é tão importante para você?
  4. Qual a reflexão quer gerar nas pessoas a partir de sua** mensagem?

Kallila Barbosa 11

6. Eu acredito que somos feitos de histórias. Quando você estiver com 80, 90 anos, qual história quer contar para os seus? Qual **o legado que quer deixar? A partir do que quer ser lembrado?

  1. E se não houvesse grana no mundo, ou se o sustento não fosse** **um grande motivo de nosso fazer, o que você faria, por escolha?
  2. Você poderia descrever três momentos em que você experimentou** uma sensação incrível de "Uaau, eu estou no meu melhor"? a) b) **c)
  3. Você consegue identificar o porquê em cada um desses momentos** que você se sentiu tão extraordinário? a) b) **c)
  4. No que você é muito bom, faz muito bem?**

Kallila Barbosa 13

15. E sobre seus medos, escreve aqui, se não mostrar para ninguém, ninguém verá! Mas escrever, acredite, vai te ajudar com eles: a) b) c) d) **e)

  1. E sobre seus pontos fortes? Quais são suas potencialidades,** habilidades e qualidades nesse lugar e papel? Vamos listar cinco também: a) b) c) d) **e)
  2. Dos obstáculos descritos no item 14, gostaria que pensasse em uma** solução para cada um deles. Veja, nesse momento eu não te pedi o "como" solucionar, mas "o quê" seria uma solução, certo? a) b) c) d) e)

APRESENTAÇÃO 14

18. Do que foi pensando de solução, o que mais foi possível para você **em curto prazo (apenas uma solução das descritas)?

  1. E como você faria isso?
  2. E o que te impede de fazer?
  3. Quem é, para você, uma inspiração para ser terapeuta? Descreva as** **características dessa pessoa:
  4. Quem é você, uma inspiração de terapeuta para outros terapeutas?
  5. Qual a diferença da pessoa descrita no item 21 da do item 22?
  6. Quando você será essa pessoa que te inspira?**

Bom, apresentação finalizada. Agora é com você. Vai lá e escreve a sua história, de propósito, por propósito.

Sumário

    1. A infância
    • Ferramentas
    1. A Adolescência
    • Ferramentas
    1. Adultecer
    • Ferramentas
    1. Tornar-se casal e/ou famílias
    • Ferramentas
    1. Envelhescência
    • Ferramentas

19 Ser psicóloga infantil foi uma decisão quase que visceral na minha trajetória acadêmica, escolhi e fui escolhida ao mesmo tempo a assumir o que fazia os meus olhos brilharem dentro da psicologia. Nunca quis ser apenas uma profissional que cumpria seu papel burocrático com o cliente, ganhar dinheiro e ir para casa com sentimento de “dever cumprido”. Desejava mais que isso, queria fazer diferença na vida das pessoas e especialmente na história das crianças e suas famílias. Quando pensei em trabalhar com essa fase de desenvolvimento, a ideia era que se mudasse o começo da história, mudaria a história toda. E no caminho percebi que não poderia fazer nada sozinha, apenas com minha capacidade técnica ou teórica, precisava do comprometimento dos cuidadores e da família como um todo para ter acesso a transformações esperadas e demandadas pela criança a favor do seu processo de desenvolvimento emocional e psíquico. Assim, aprendi na prática clínica e institucional da infância que a saúde mental era essencial para garantia do crescimento, amadurecimento e sustentabilidade de uma qualidade de vida suficientemente boa para os pequenos e suas famílias. A infância Daniela Rita De Souza 01 Muita coisa acontece quando uma criança está brincando, além de se divertir, ela está ocupada pesquisando, experimentando, se expressando e conhecendo o mundo dentro e fora de si.

- Daniela Rita de Souza, Psicóloga Infantil

A INFÂNCIA 20 Quando se estuda sobre em crianças, mesmo as mais pequenas, deve-se entender que elas demonstram histórias permeadas de expectativas, desejos, sentimentos, palavras ditas e não ditas, medos, ansiedades, incentivos, desatenções, estímulos, anulações, proteções e tudo isso afeta diretamente nos comportamentos e sintomas manifestados por elas dentro do processo. Através do sono, da linguagem, da alimentação, do brincar, das relações, das manias, das birras, dos choros, da aprendizagem a criança revela o que está nas entrelinhas das relações dela com a família e com o mundo que convive. Dessa forma, atender crianças requer mais que técnicas, habilidades e formação. É importante uma quantidade farta de amor, de empatia, de respeito e de autoconhecimento. As crianças que cruzam meu caminho profissional me ensinam muito sobre tudo isso, me mostram que preciso olhar para dentro de mim muitas vezes antes de estabelecer uma conexão com elas. O fato é que quando olhamos para dentro de nós, podemos nos posicionar de forma mais assertiva e mais disponível para esse outro em desenvolvimento. Durante o processo de acompanhamento infantil, o profissional precisa escutar, olhar, observar, sem deixar escapar o mínimo detalhe, os gestos, as expressões, palavras, lapsos, erros e desenhos , do mesmo modo, não se podem incutir na cabeça da criança o nosso jeito de pensar, mas tão somente apresentar seus próprios pensamentos inconscientes sob um aspecto real e objetivo, o ideal é empregarmos sempre uma linguagem e comunicação simbólica e afetiva , própria da criança e que a afete diretamente, mas sem necessariamente imitá-la. Assim, é importante saber que a criança expressa suas emoções e estabelece suas relações a partir do contato com o mundo a sua volta (família, escola, amigos, vizinhos, TV, internet, brinquedos e brincadeiras). E justamente por isso todo trabalho voltado à infância precisa ser conduzido atravessando esses olhares. Não se pode ter uma criança neutra e descontextualizada do universo psicossocial dentro do espaço terapêutico, seja clínico ou institucional, ela sempre estará repleta de aprendizados e interferências das pessoas que se identifica e das experiências vividas nos lugares e ambientes que a influencia.