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1-SISCAL (Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre), Notas de estudo de Agronomia

comunicado técnico

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 08/11/2010

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jefferson-henrique-4 🇧🇷

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Comunicado Técnico
01
ISSN 2177-854X
Julho . 2010
Uberaba - MG
Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre (Siscal)
Instruções Técnicas para Implantação.
Responsável:
Evandro José Rigo
E-mail: evandro@fazu.br
Zootecnista; MSc. Produção Animal; Professor FAZU
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Comunicado Técnico 01

ISSN 2177-854X Julho. 2010 Uberaba - MG

Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre (Siscal)

Instruções Técnicas para Implantação.

Responsável: Evandro José Rigo E-mail: evandro@fazu.br Zootecnista; MSc. Produção Animal; Professor FAZU

ASPECTOS GERAIS DO SISCAL

O sistema SISCAL consiste em um sistema que preconiza a criação de suínos em ambientes abertos em piquetes de forrageiras formadas ou em áreas arborizadas, em cabanas ou abrigos, nas fases de reprodução, gestação, lactação e recria. Criados soltos, os leitões são, depois, vendidos para que sejam terminados em confinamento. Os animais criados em sistema ao ar livre recebem manejo produtivo, reprodutivo e alimentar semelhantes aos dos animais criados em sistema tradicional confinado. Este sistema devolve ao animal as condições ambientais mais próprias de seu habitat, que refletem positivamente na produtividade.

DESAFIOS DO SISCAL

A técnica tem como objetivo proporcionar melhorias nos parâmetros produtivos e reprodutivos de fêmeas suínas e de suas leitegadas, promovendo um baixo custo de implantação, maior viabilidade econômica e melhoria no bem estar dos animais.

ÁREA DESTINADA AO SISCAL

A área por animal dependerá das condições climáticas da região, das características físicas do solo (drenagem, capacidade de absorção da água e da matéria orgânica) e do tipo de cobertura do solo (forragem) podendo variar de 600 a 900 m2 /matriz instalada. Na escolha do local, devemos levar em consideração principalmente a topografia, a qualidade do solo e a pluviometria da região. A topografia (declividade) do terreno não deve ser superior a 15%, uma leve inclinação favorece o escoamento do excesso de água das chuvas.

ESPÉCIES FORRAGEIRAS A SEREM IMPLANTADAS

Muitas são as forrageiras que podem ser utilizadas com esta finalidade. Em resumo, as forrageiras mais indicadas para cobertura de piquetes em SISCAL são os capins da família do colonião, capim elefante, braquiárias e, preferencialmente, as da família das Cynnodons , como Grama Estrela, Tifton 85, Coast cross e outras já adaptadas ou implantadas no local.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DO SISTEMA

CABANAS

COMEDOUROS

Os comedouros podem ser de madeira, com boca de 46 cm de comprimento, 25 cm de largura, 70 cm de altura do depósito ou com tambor regulável, e pneu cortado.

BEBEDOUROS

Os bebedouros devem fornecer água à vontade para cada categoria e contar com um reservatório com reserva para aproximadamente 7 dias. A canalização deve ser enterrada aproximadamente a 35 cm do nível do solo, evitando assim o aquecimento da água. Os tipos de bebedouros são: vasos comunicantes de nível constante, feitos de alvenaria; reservatório com bóia, taça, chupeta.

ALIMENTAÇÃO

A ração utilizada no SISCAL tem a mesma composição energética e protéica que a do confinamento. As matrizes em gestação recebem, diariamente 2 a 2,5 kg de ração, em duas ou mais refeições.

Os machos devem ser mantidos em bom estado corporal, recebendo em média, 2 kg de ração por dia em uma única refeição. Na lactação as matrizes devem receber ração à vontade. Os leitões lactentes recebem ração pré- inicial em sistema de “creep-feeding”. Na creche é fornecida ração à vontade. Nos primeiros 7 dias após o desmame os leitões recebem ração pré-inicial. Após este período, passam a receber ração inicial até os 70 dias de idade. A ração pode ser fornecida na forma farelada ou peletizada em comedouros automáticos. Os comedouros devem ser limpos, periodicamente, retirando-se ração mofada, imprópria para o consumo.

ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO - MANEJO

Para que haja uma uniformidade, ao longo do ano, do volume do produto a ser comercializado e otimização da mão de obra, o SISCAL deve ser conduzido através da formação de lotes e sua produção deve ser escalonada. O escalonamento pode ser semanal, quinzenal, 21 em 21 dias ou mensal e é definido pelo número de matrizes a ser utilizado.

COBERTURA DAS FÊMEAS

O criador deve estar bem organizado para permitir que a cobertura seja feita com o máximo sucesso. Existem diferentes formas de manejo da cobertura. O lote de matrizes e leitoas a ser coberto fica num piquete próximo ao piquete do macho. Duas ou três vezes por dia, o tratador realiza o diagnóstico de cio das matrizes desmamadas. Quando estas matrizes manifestam cio, elas são transferidas para o piquete do macho onde se realizam as coberturas. Após a cobrição as matrizes retornam para os piquetes de gestação e aproximadamente 21 dias após a cobertura realiza-se o teste de prenhes.

FÊMEAS GESTANTES

As fêmeas, durante a gestação, são mantidas em piquetes coletivos com sistema rotativo de piquetes. Não se recomenda lotes com mais de 10 matrizes, em função do sistema de alimentação.Cinco a dez dias antes do parto são transferidas para piquetes de maternidade, individuais ou coletivos, para que se adaptem às cabanas e construam seus ninhos. Recomenda-se manter um afastamento superior a 20 metros entre as cabanas de maternidade para facilitar o isolamento durante o parto. O manejo sanitário realizado nesta fase, preconiza a aplicação de uma dose de vacina tríplice contra Parvovirose. Leptospirose e Erisipela. Outras vacinas contra Colibacilose e Rinite Atrofica, são abolidas devido a condição em que os leitões são criados, ou seja, livres e sem contato com fontes de contaminações.

FÊMEAS PARIDAS

Com 3 dias de antecedência ao parto deve-se colocar dentro das cabanas uma camada de um material absorvente, livre de umidade, de boa qualidade e de fácil aquisição na região. Essa cama pode ser

REFERÊNCIAS

COIMBRA, J.B.S., Equipamentos e Edificações a serem usados no sistema intensivo de suínos criados ao ar livre - SISCAL. Anais I Simpósio sobre Sistema Intensivo de Suínos criados ao Ar Livre- SISCAL, set/1996, Concórdia, SC. p 62-69.

DALLA COSTA, O.A.; MORTICELLI, C.J., Manejo de rotina no Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre- SISCAL, Anais I Simpósio sobre Sistema Intensivo de Suínos criados ao Ar Livre- SISCAL, set/1996, Concórdia, SC. p 138-150.

IRGANG,R., Material Genético de suínos a ser usado no “Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre”(SISCAL) no Brasil. Anais I Simpósio sobre Sistema Intensivo de Suínos criados ao Ar Livre- SISCAL, set/1996, Concórdia, SC. p 70-78.

LEITE, D.M.G., Avaliação Técnica e Econômica do Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre (SISCAL)., Relatório de andamento de subprojeto- EMBRAPA-CNPSA, Concórdia, SC. 1996 pg 8,9,14,28,29,45,49.

SESTI, L.; SOBESTIANSKY,J., Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre (SISCAL): Doenças, Bioseguridade e Manutenção da Saúde do Plantel., Anais I Simpósio sobre Sistema Intensivo de Suínos criados ao Ar Livre- SISCAL, set/1996, Concórdia, SC. p 97-105.

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