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06 Mecânica II - Força (Slides)
Tipologia: Slides
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C O N T E Ú D O: FORÇA de CORIOLIS
As gotas abandonam o pneu não devido a alguma força centrífuga, mas sim devido à falta de força centrípeta necessária. Em ausência de forças as trajetórias das gotas devem ser - em acordo com a 1 ª lei de Newton, e conforme praticamente observadas – Lineares. Neste caso, tangentes à curvatura.
Para manter-se um corpo em movimento curvilíneo é necessária uma força centrípeta puxando-o para o centro de curvatura da trajetória. Em ausência de força centrípeta os corpos descrevem trajetórias retilíneas. Os corpos abandonam as trajetórias curvas não devido à presença de alguma "força centrífuga" responsável por tirá-los das trajetórias curvilíneas, mas sim porque as forças centrípetas necessárias aos movimentos curvilíneos por algum motivo não se fazem mais presentes.
A moeda acelera-se, no referencial do passageiro, em direção oposta à do centro da curva que este descreve. Tal inferência da existência de "força centrífuga" baseia-se nas aplicações intuitivas, por parte do passageiro, das leis de Newton: Se o objeto acelera para o lado, deve haver força atuando sobre o mesmo. Contudo tal inferência falha, visto que as leis de Newton aplicam-se de forma correta apenas à descrição do que ocorre conforme observado por referenciais inerciais, e o passageiro em tal situação não configura de modo algum um referencial inercial - um referencial onde a 1 ª lei de Newton é empericamente válida.
FORMIGA, DISCO e GRÃO de AREIA Exemplo válido à compreensão das pseudoforças é imaginar-se como uma formiga junto ao centro de um disco de vitrola a observar um grão de areia também sobre o disco junto à borda deste. Imagine-se junto ao centro da vitrola, girando com o disco e olhando fixamente o grão de areia, que encontra-se, até então, parado à sua frente. Aumentando-se a velocidade de rotação até que o grão de areia escape do disco. No momento em que este escapar você o verá acelerar-se na direção radial, aumentando a velocidade com que se afasta de você na direção de sua linha de visada de forma a sair do repouso.
Situando-se como observador externo (referencial inercial) - a olhar a vitrola, a formiga e o grão de areia sobre o disco, e a ocorrência do mesmo fenômeno descrito, ver-se-á a real situação: O movimento horizontal do grão - tangente à circunferência do disco - se dá em linha reta com velocidade constante, após este abandonar o disco, e por tal não há força real alguma atuando sobre o referido grão ( 1 ª lei de Newton). A formiga tem a sua linha de visada “girada” à medida que o tempo passa, pois esta gira junto com o disco, e esta linha, inicialmente sobre o grão, não mais condiz c/ a posição do mesmo à medida que o tempo passa. Tal efeito gera, para a formiga, a sensação de que há forças atuando no grão, quando realmente não há.