Lope de Vega - Biografía, Essays (university) of Literature

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Pedro Chinga

MSc. Luisa Cabrera Casco

Semana 10 | Parcial 2

TALLER

LOPE DE VEGA

3RA UNIDAD

F É L I X

L O P E D E

V E G A

J U V E N T U D

D E S T I E R R O

L O P E D E V E G A

D E S T I E R R O

N a c i ó e n M a d r i d e l 2 5 d e n o v i e m b r e d e 1 5 6 2 y m u r i ó e l 2 7 d e a g o s t o d e 1 6 3 5. E s u n o d e l o s p o e t a s y d r a m a t u r g o s m á s i m p o r t a n t e s d e l S i g l o d e O r o e s p a ñ o l.

R e n o v ó l a s f ó r m u l a s d e l t e a t r o e s p a ñ o l e n u n m o m e n t o e n q u e e l t e a t r o c o m i e n z a a s e r u n f e n ó m e n o c u l t u r a l d e l a s m a s a s.

S e l e a t r i b u y e n u n o s m i l e s d e s o n e t o s y p o e m a s d e t o d o t i p o , 7 n o v e l a s c o r t a s y l a r g a s , y u n a s 1. 5 0 0 o b r a s d e t e a t r o ( c o m e d i a s )

L o d e n u n c i a n p o r l i b e l o t r a s e s t o. P r i m e r o v a a l a c á r c e l p e r o l u e g o l o d e s t i e r r a n o c h o a ñ o s. A p a r t e s e l l e v a u n a a m e n a z a d e p e n a d e m u e r t e.

E n 1 5 8 7 E l e n a a c e p t ó c a s a r s e p o r c o n v e n i e n c i a c o n u n n o b l e. L o p e d e c i d i ó c i r c u l a r l o s v e r s o s q u e s i g u e n , p o r d e s p e c h o , c o n t r a e l l a y s u f a m i l i a.

E s t u d i ó g r a m á t i c a c o n l o s t e a t i n o s y m a t e m á t i c a s e n l a A c a d e m i a R e a l y e s s e c r e t a r i o a l M a r q u é s d e l a s N a v a s p e r o l e d i s t r a í a n l a s r e l a c i o n e s a m o r o s a s q u e t e n í a. E l e n a O s o r i o f u e s u p r i m e r g r a n a m o r.

N i ñ o m u y p r e c o z , l e í a l a t í n y c a s t e l l a n o y a a l o s c i n c o a ñ o s. C o m p o n e v e r s o s. É l m i s m o n o s c u e n t a q u e a l o s d o c e y a e s c r i b e c o m e d i a s. S u g r a n t a l e n t o l e l l e v a a l a e s c u e l a d e u n p o e t a y m ú s i c o e n M a d r i d.

C o n 4 a ñ o s d e e s t u d i o ( 1 5 7 7 - 1 5 8 1 ) e n l a u n i v e r s i d a d , p i e r d e a p o y o d e s u s p a d r e s. a s í e l t í t u l o. Q u i z á s p o r d e s o r d e n a d o y m u j e r i e g o. T i e n e q u e g a n a r s e l a v i d a t r a b a j a n d o c o m o s e c r e t a r i o.

E n 1 5 8 3 s e a l i s t a e n l a m a r i n a y p e l e a e n l a b a t a l l a d e l a I s l a T e r c e i r a. q u e g a n a n l o s e s p a ñ o l e s.

E n 1 5 5 8 r e a n u d a s u c a r r e r a m i l i t a r e n l a G r a n A r m a d a. P i e r d e n c o n t r a l o s i n g l e s e s. S e e s t a b l e c e e n V a l e n c i a.

P e r f e c c i o n a s u f ó r m u l a d r a m á t i c a , a l p u n t o d e r o m p e r l a r e g l a n a r r a t i v a d e A r i s t ó t e l e s.

S e t r a s l a d a a T o l e d o e n 1 5 9 0. L e e a J u a n d e l E n c i n a , y b e b e d e e s a c o m e d i a p a r a p e r f e c c i o n a r l a s u y a.

EXPOSICIÓN DE:

Magnasco

Francessco

LOPE DE

VEGA

Mié, 2 sep 2020

F É L I X

L O P E D E

V E G A

C R E A C I Ó N D E L A C O M E D I A

T I P O S D E O B R A

O B R A D R A M Á T I C A

T I P O S D E O B R A

L a d e t i e m p o , e s r e c o m e n d a b l e p e r o n o s i e m p r e s e s i g u e , y h a y c o m e d i a s q u e n a r r a n l a v i d a e n t e r a d e u n i n d i v i d u o. C o n r e s p e c t o a l a u n i d a d d e l u g a r , n o s e s i g u e e n a b s o l u t o.

E n l a u n i d a d d e a c c i ó n , s e s u e l e n c o n t a r d o s h i s t o r i a s o m á s e n l a m i s m a o b r a. U n a p r i n c i p a l y o t r a s e c u n d a r i a , p o r n o b l e s y s u s s i r v i e n t e s p l e b e y o s.

R o m p e c o n l a f ó r m u l a A r i s t o t é l i c a : U n i d a d d e T i e m p o , U n i d a d d e T i e m p o y U n i d a d d e A c c i ó n. T o d o e s t o m e z c l a n d o l a s c a r a c t e r í s t i c a s t r á g i c a s y c ó m i c a s.

C o m e d i a s m i t o l ó g i c a s y d e h i s t o r i a a n t i g u a y e x t r a n j e r a

C o m e d i a s r e l i g i o s a s ( d e h i s t o r i a t e s t a m e n t a r i a , v i d a s d e s a n t o s y l e y e n d a s p i a d o s a s )

M a r c e l i n o M e n é n d e z P e l a y o , u n o d e l o s p r i m e r o s e d i t o r e s d e s u t e a t r o , d i v i d i ó l a t e m á t i c a d e e s t a s o b r a s e n c i n c o g r a n d e s b l o q u e s :

T a m p o c o r e s p e t a l a u n i d a d d e e s t i l o o d e c o r o d e l a c u a l t a m b i é n e s c r i b i ó A r i s t ó t e l e s , y m e z c l a e n s u o b r a l o t r á g i c o y l o c ó m i c o y e s c r i b e s u s o b r a s u s a n d o d i s t i n t o s t i p o s d e v e r s o s y e s t r o f a s.

U t i l i z a l í n e a s d e 1 1 s í l a b a s , d e 8 s í l a b a s , d e s o n e t o s , e t c. S u t e a t r o , e n f i n , e s u n t e a t r o p o c o a c a d é m i c o , a d i f e r e n c i a d e l t e a t r o c l á s i c o f r a n c é s.

I n t e r c a m b i a b a l o s r o l e s m a s c u l i n o s y f e m e n i n o s , e s t o p r o d u c í a u n e f e c t o e s p e c i a l e n l o s e s p e c t a d o r e s.

• C o m e d i a s d e c o s t u m b r e s ( d e m a l a s c o s t u m b r e s , u r b a n a s y p a l a t i n a s ).

C o m e d i a s d e p u r a i n v e n c i ó n : c a b a l l e r e s c a s , p a s t o r i l e s , n o v e l e s c a s y d e o r i g e n i n c i e r t o.

C o m e d i a s d e r e c u e r d o s y t r a d i c i o n e s h i s t ó r i c a s e s p a ñ o l a s. S e f u n d a n e n e s t e r e o t i p o s c u l t u r a l e s e s p a ñ o l e s.

EXPOSICIÓN DE:

MERA

ODALIS

LOPE DE

VEGA

Mié, 2 sep 2020

SAAVEDRA JULIO; SÁNCHEZ DAVIS

J u e , 3 s e p 2 0 2 0

L O R E N A C E N T I S T A

S O B R E L O P E

J U V E N T U D

P O E M A S L O I T A L I A N O

L Í R I C A

D E L O P E

V E G A

L o p e e s u n i n m e n s o t o r r e n t e d e l i r i s m o , s i n b a r r e r a s , t a m b i é n e n t u m u l t o. S u f e c u n d i d a d , l a f e c u n d i d a d q u e c a u s ó - y a ú n c a u s a - e l e s t u p o r , e l a s o m b r o m á s e n t e r o , e s l a c u l p a b l e d e q u e h o y , a l s e r p o c o m e n o s q u e i m p o s i b l e i r p o n i e n d o o r d e n e n t a l m a r d e s e n t i m i e n t o s , n o s e a s u l í r i c a t a n l e í d a y b u s c a d a c o m o l o f u e.

L o p e v u e l v e p o r l a s f o r m a s t r a d i c i o n a l e s c o n m a r c a d a p r e d i l e c c i ó n , c o n i n i g u a l a b l e s o l t u r a. S e p e n s a b a q u e L o p e n o v a l o r a b a l o s u f i c i e n t e l a i n n o v a c i ó n i t a l i a n i z a n t e , l o q u e n o e s v e r d a d m á s q u e a m e d i a s. C u a n d o v u e l v e a l a s f o r m a s a n t i g u a s , l o h a c e p a r a d i g n i f i c a r l a s , d e s p u é s d e l a f e c u n d a c i ó n s u f r i d a p o r l a s n u e v a s c o r r i e n t e s.

A L o p e l e i n t e r e s a b a d e l o s a n t i g u o s e l c o n t e n i d o , l o q u e , e n l a j e r g a l i t e r a r i a d e l a é p o c a , s e l l a m a b a e l c o n c e p t o. M o n t e s i n o s h a v i s t o m u y b i e n q u e e n l a p o e s í a d e l o s C a n c i o n e r o s , q u e L o p e c o n o c í a b i e n y a m a b a , l o q u e L o p e e c h a b a d e m e n o s e r a p r e c i s a m e n t e e l e n d e c a s í l a b o.

P l a n t e a n p r o b l e m a s e r u d i t o s c o m p l i c a d o s , e n e s p e c i a l e n l o q u e a l a f e c h a s e r e f i e r e , y a q u e m u c h o s f u e r o n e m p l e a d o s e n d i v e r s a s o c a s i o n e s y c o n r e s p e t a b l e d i s t a n c i a e n t r e c a d a u n a d e e l l a s. Y s i e m p r e , p o r l o s t e m a s , p o d e m o s e n c o n t r a r u n a r e l a c i ó n c o n a l g o v i v i d o , q u e , p o r s u c a p a c i d a d d e o l v i d o o d e l i t e r a t i z a c i ó n , p u e d e a p l i c a r s e , e n s i t u a c i ó n d i f e r e n t e.

L o p e e x p o n e e n é l a c i e r t o s n o s u p e r a d o s. P e r o t a m b i é n n o s v a m o s a e n f r e n t a r c o n o t r a m a n i f e s t a c i ó n d e e s e c a u d a l q u e e s t á m u y d e a c u e r d o c o n l a r e n o v a c i ó n e x t r a n j e r a. Q u i z á e l f r u t o m á s l o g r a d o d e l a c o n j u n c i ó n d e e s a s d o s m a n i f e s t a c i o n e s s e a e s t a p o e s í a d e L o p e : e n n i n g u n a d e s u s p o e s í a s d e t r a z a p o p u l a r o t r a d i c i o n a l f a l t a r á e l e l e m e n t o r e n a c e n t i s t a.

¡Ay soledades tristes

de mi querida prenda,

donde se escuchan solas

las ondas y las fieras!

O, ¿pediré llorandola noche de su

ausencia...

Ya es muerta, decid todos,

ya cubre poca tierra

la divina Amarilis,

honor y gloria vuestra;

aquella cuyos ojos

verdes, de amor centellas,

músicos celestiales,

Orfeos de almas eran,

cuyas hermosas niñas

tenían, como reinas,

doseles de su frente

con armas de sus cejas.

L o s r o m a n c e s s e p u e d e n

a g r u p a r , u n a v e z h e c h o

t e m a e l s u c e s o q u e l e s

d i o c a u d a l , e n t o r n o a e s e

s u c e s o o s u s a l e d a ñ o s.

A s í o c u r r e c o n F i l i s

( a u n q u e h a y r o m a n c e s a

F i l i s q u e y a e s t á n h e c h o s

c u a n d o l o s s e n t i m i e n t o s

h a b í a n v a r i a d o m u c h o ) ,

B e l i s a ( d e s t i e r r o , p a r t i d a

a l a I n v e n c i b l e , v i d a e n

V a l e n c i a ) , e t c.

L o p e s e d a b a c u e n t a d e

l a h o n d a d i f e r e n c i a l o

p r u e b a e l q u e , a l

r e c o n s t r u i r e l v i e j o

e p i s o d i o d e E l e n a O s o r i o ,

n o i n c l u y e r o m a n c e s a

F i l i s , q u e r e c o r d a r í a ,

c ó m o n o , o q u e p o d r í a

h a b e r e n c o n t r a d o

i m p r e s o s , y l o s s u s t i t u y e

p o r l o s ú l t i m o s , l o s

e s t r e m e c i d o s a M a r t a d e

N e v a r e s

L a v i t a l i d a d , e l í m p e t u

j u v e n i l d e s b o r d a p o r t o d a s

p a r t e s , h a s t a e l p u n t o d e

s a l v a r s e d e l i n m e n s o

n a u f r a g i o a n ó n i m o q u e

e l R o m a n c e r o s u p o n e. P e r o ,

a l c o r r e r d e l a e x p e r i e n c i a ,

e s e b r í o s e c o n v i e r t e e n

u n a m i r a d a i n t e r i o r , l l e n a

d e s u a v e m e l a n c o l í a : s o n

l o s r o m a n c e s d e d i c a d o s e n

s u m a y o r í a a M a r t a d e

N e v a r e s.

H a y u n a s e g u n d a é p o c a

e n e l r o m a n c e r o d e L o p e ,

f o r m a d a p o r l a s p i e z a s

t a r d í a s , c u a n d o y a t o d o

e s t e t o r b e l l i n o p a s i o n a l

d e l a j u v e n t u d s o l a m e n t e

e s v o z , y d e l o s q u e

p u e d e n s e r e j e m p l o l o s

c o n t e n i d o s e n L a D o r o t e a.

R O M A N C E I I

VARGAS CARLOS

LUN, 7 SEP 2020

A mis soledades voy,de mis soledades

vengo,porque para andar conmigome

bastan mis pensamientos.No sé qué tiene el

aldeadonde vivo y donde muero,que con

venir de mí mismono puedo venir más lejos.

VÁSCONEZ FABIÁN

LUN, 7 SEP 2020

L a o t r a b a r q u i l l a ( « ¡ P o b r e B a r q u i l l a m í a , / e n t r e p e ñ a s c o s r o t a... » ) , q u e f i g u r a e n

t o d a s l a s a n t o l o g í a s d e

p o e s í a e s p a ñ o l a , e s t a m b i é n d e e x t r a o r d i n a r i a h e r m o s u r a.

N o s l l e v a n a e s a z o n a d e l a r e l i g i o s i d a d p o p u l a r , s a n g r i e n t a , d e t e n i d a e n l o e x t e r n o y l l a m a t i v o , d o n d e L o p e s e e n c u e n t r a a v e c e s t a n i n s p i r a d o. D e t o d o s m o d o s , l o e s e n c i a l e n e l R o m a n c e r o l o p e s c o e s e l d o b l e g r u p o s e ñ a l a d o a r r i b a.

M á s a r m ó n i c a q u e l a

a n t e r i o r , n o a l c a n z a l a

e m o c i ó n d e e l l a , d o n d e

L o p e n o s h a d a d o e l

r e t r a t o m á s d u r a d e r o d e

M a r t a d e N e v a r e s , e l q u e

é l s e h a c e e n s u m e m o r i a ,

l a M a r t a d e l o s d í a s

f e l i c e s , y a s e p a r a d o s

d e f i n i t i v a m e n t e.

L a s R i m a s

s a c r a s ( 1 6 1 4 )

e n c i e r r a n u n o s

r o m a n c e s

d e d i c a d o s a c a n t a r

l a p a s i ó n d e l

S e ñ o r ; s o n t a m b i é n

d e c i e r t o i n t e r é s.

R O M A N C E I I I

Sonetos

V I L L A L B A

S O B R E S U O B R A S O N E T O^ M I T O S R E L I G I Ó N

En cuanto se produce

una soledad de alguien

en escena, esperando, es

natural que esa persona

medite, reflexione sobre

su situación o sobre las

causas y concausas que

han determinado su

aparición en ese

instante. Y eso lo hace

en alta voz, con un

soneto.

Lope tenía especial

cariño por el soneto,

porque era el molde

apropiado para

un concepto, para una

idea fija, breve y

compendiosamente

expuesta, con brillante

fina. l.a arquitectura de

sus sonetos, entre las

que suele haber un

instante de reposo o de

precipitación.

Los mitos antiguos

habían sido utilizados

muchas veces en la lírica

culta dentro de un

soneto, como un cuadro,

férreamente enlazados

por los rígidos

endecasílabos, a manera

de un marco. Así, basta

recordar, como ejemplos

excepcionales por su

belleza, el mito de Apolo

y Dafne.

La religiosidad de Lope

es de ese tipo emocional

y efusivo, bordeando lo

vulgar, la

materialización casera

de los grandes misterios,

como ya he señalado en

otras ocasiones.

MAR, 8 SEP 2020

Sonetos

A N G U L O

E L P E C A D O N E V A R E S^ V E J E Z T R A G E D I A

Pero sí encontramos,

desde una ladera muy

humana, el temblor

angustioso del pecador

arrepentido, ahogado

por la compasión de sí

mismo y por el propósito

de enmienda;

recuérdense los tan

conocidos Pastor, que

con tus silbos amorosos,

¿Qué ceguedad me trujo

a tantos daños...?

Así como nos habíamos

tropezado con una

preocupación distinta en

el último romancero,

donde aparecía Amarilis,

volvemos a notar algo

semejante con los

sonetos. En La Circe hay

varios donde se trata ya

platónicamente el amor

con Marta de Nevares.

Lope recuerda cosas de

su juventud, y abundan

en él poesías burlescas,

o de sátira anticulterana.

Dentro de un libro tan

misceláneo como

las Rimas de Burguillos,

lo interesante es ver la

lozanía, la frescura que

Lope refleja todavía en

su gloriosa vejez, ya la

muerte llamando a su

puerta.

La expresión de

sentimientos íntimos,

buenos testimonios

poéticos de la aflicción

del poeta en aquellos

años en que la vida

privada del Fénix

comenzó a conocer

amarguras y penas

infinitas: la muerte de

Carlos Félix, la de Juana

de Guardo. Todo esto en

1614, con sentimientos

imprimidos en Las Rimas

Humanas.

MAR, 8 SEP 2020

No sólo es un poemita de grata

lectura, sino que es uno de los

documentos más valiosos para ver

cuál era su actitud ante el hecho

literario.

Con solo disponerte,

el valle escucha atento,

y Céfiro en las flores

baña las alas por tomar colores,

con cuyas plumas, que en sí mismo enriza,

de ámbar nativo el cielo atemoriza

La luz de una suave melancolía, de un

triste y reposado desengaño baña

todo el poema, en realidad una

epístola. En ella cuenta los amores

con Elena Osorio, el primer

matrimonio, su esfuerzo creador de

comedias, etc.

De entre las églogas destaca Amarilis, escrita ya en los últimos años, después de muerta Marta de Nevares

Toda la égloga es

autobiográfica,

hábilmente sorteados

los detalles, pero

perfecta en su forma,

y de una contenida

gravedad.

El dolor le hace, como ya hemos

visto en otras ocasiones, alcanzar un

tono de sosegada melancolía, de

noble queja amarga.

Todavía en 1635 , después del rapto de

Antonia Clara, Lope, igual que había

hecho en su plena juventud, convierte

en creación literaria su disgusto. Eso

es la égloga Filis, en la que cuenta

todo el episodio del abandono por la

muchacha.

ÉGLOGAS

AYERVES

MIÉ, 9 SEP 2020

Dentro de las Rimas sacras se

incluyó la elegía a la muerte de

Carlos Félix, prodigioso poema ya

citado atrás, prueba definitiva de

cómo Lope necesitaba sus

sentimientos.

¡Oh, libertad

preciosa!

y

Hermosas

alamedas

Viendo su poesía en un escorzo de

formas, Lope se nos presenta entre

las dos grandes mareas cultas que

conoció: la tradición petrarquista y el

mundo gongorino, y él, en medio,

solo, con su vitalidad y su desenfreno

dentro de su propio hallazgo: la

pasión.

Entre las Canciones, hay que recordar las incluidas en La Arcadia, tan conocidas:

con claras

influencias

clásicas.

La primera es, sin duda, una de las

más hermosas imitaciones

del Beatus ille horaciano, y que nos

sirve para atestiguar el hondo

sentimiento de la naturaleza que

Lope poseía.

En su producción poética, Lope, como

en el teatro, se instaló en una

tradición, desde la que dio el salto

para crear otra, perfeccionándola y

dejando terminadas las posibilidades

de la anterior.

CANCIONES

BAJAÑA MICHAEL

MIÉ, 9 SEP 2020