Docsity
Docsity

Prepare for your exams
Prepare for your exams

Study with the several resources on Docsity


Earn points to download
Earn points to download

Earn points by helping other students or get them with a premium plan


Guidelines and tips
Guidelines and tips

Empreendedorismo e Inovação: Uma Abordagem Completa, Study Guides, Projects, Research of Financial Market

Apostila MBA Executivo do Mercado Financeiro e de Capitais - Faculdade Unyleya 2020

Typology: Study Guides, Projects, Research

2020/2021

Uploaded on 02/03/2021

warlem-silva
warlem-silva 🇯🇵

5

(2)

5 documents

1 / 36

Toggle sidebar

This page cannot be seen from the preview

Don't miss anything!

bg1
Brasília-DF.
Desenvolvimento Profissional
emPreenDeDorismo e inovação
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24

Partial preview of the text

Download Empreendedorismo e Inovação: Uma Abordagem Completa and more Study Guides, Projects, Research Financial Market in PDF only on Docsity!

B rasília-DF.

D esenvolvimento P rofissional

emPreenDeDorismo e inovação

Elaboração

Eliana Gosendo Ketty Sanches

Produção

Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração

Apresentação

Caro aluno

A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se entendem necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. Caracteriza-se pela atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela interatividade e modernidade de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da Educação a Distância – EaD.

Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade dos conhecimentos a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos específicos da área e atuar de forma competente e conscienciosa, como convém ao profissional que busca a formação continuada para vencer os desafios que a evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo.

Elaborou-se a presente publicação com a intenção de torná-la subsídio valioso, de modo a facilitar sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na profissional. Utilize-a como instrumento para seu sucesso na carreira.

Conselho Editorial

Organização do Caderno

de Estudos e Pesquisa

Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em capítulos, de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam tornar sua leitura mais agradável. Ao final, serão indicadas, também, fontes de consulta para aprofundar seus estudos com leituras e pesquisas complementares.

A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de Estudos e Pesquisa.

Provocação Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor conteudista.

Para refletir Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.

Sugestão de estudo complementar

Sugestões de leituras adicionais, filmes e sites para aprofundamento do estudo, discussões em fóruns ou encontros presenciais quando for o caso.

Atenção

Chamadas para alertar detalhes/tópicos importantes que contribuam para a síntese/conclusão do assunto abordado.

Introdução

Ser empreendedor nos dias de hoje é vital. Acreditamos que os empresários do futuro podem ser desenvolvidos e que o potencial empresarial é uma qualidade muito comum na população brasileira.

Ao decidir engajar-se em uma ideia transformando-a em um negócio você precisa estar preparado e entender tudo sobre o que é empreendedorismo e como ele se tornou um modelo de vida para muitas pessoas.

Entendendo o processo, você poderá ingressar nesse mundo desafiador e promissor, obtendo excelentes resultados. Nesta unidade vamos estudar desde o conceito de empreendedorismo até o conhecimento de algumas inovações que estão mudando nosso dia a dia.

Vamos apresentar a você uma nova oportunidade de carreira e, quem sabe, ajudá-lo a vivê-la na realidade, tal como é vivido por muitos empreendedores de sucesso. Boa jornada!

Objetivos

Essa unidade é destinada a aumentar seu potencial para iniciar um negócio bem-sucedido ou melhorar o existente. Você aprenderá a:

» Identificar seu potencial empreendedor.

» Desenvolver suas características empreendedoras.

» Identificar novas oportunidades de negócio.

» Entender a inovação no seu dia a dia.

UNIDADE III │ EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

A Body Shop e Anita Roddick

Quando a empreendedora Anita Roddick abriu a primeira loja da rede Body Shop, ela não buscava riqueza: nas suas próprias palavras, ela trilhava, no momento, “um caminho hippie”. Viajando por países subdesenvolvidos e vendo os hábitos para cuidar do corpo e da saúde, Roddick teve a ideia de criar uma linha de cosméticos feita com ingredientes naturais. Ela não venderia vaidade e, sim, preocupação com o meio ambiente. Ao mesmo tempo, obteria uma fonte de renda para sustentar suas duas filhas. Roddick conseguiu um empréstimo de 6,5 mil dólares, uniu-se a um especialista em plantas medicinais e achou um ponto comercial em Brighton, no Reino Unido. Assim nasceu a primeira loja da Body Shop – uma rede global de beleza que se baseia em uma estratégia inusitada, combinando marketing discreto com conscientização ambiental, ética e social. Em 2007, ano de sua morte, Anita Roddick deixou toda sua fortuna, de 51 milhões de libras esterlinas, para organizações ambientais e sociais. A Body Shop foi vendida à L’Óreal.

Tipos de empreendedorismo

Você já teve interesse em empreender?

Qual motivo levaria você a abrir um negócio?

Se você respondeu sim , saiba que cada pessoas tem seus motivos para empreender, e os motivos variam de pessoa para pessoa. Porém existem dois grandes grupos de empreendedores: os que empreendem para sobreviver ou ter uma renda que o ajude a se manter, por necessidade; e os empreendedores por oportunidade, que identificam um potencial no mercado e que investem para garantir um negócio baseado no crescimento.

Conheça os principais perfis e descubra qual o seu.

Empreendedor informal: esse tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. Sua ideia de negócio surgiu das necessidades do seu dia a dia. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer atender a necessidade de agora. Como por exemplo, uma pessoa faz

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO │ UNIDADE III

bolos e sempre é elogiada por essa habilidade, decide, após perder seu emprego, vender bolos em um quiosque perto de casa para conseguir se manter.

Empreendedor individual: o empreendedor informal é aquele que já se formalizou por meio da opção de Microempreendedor Individual. Nesse momento, o indivíduo inicia a estruturação do seu negócio. Muitas vezes, a formalização ocorre, pois o empreendedor percebe uma necessidade latente de se desenvolver para crescer.

Empreendedor social: alinhar propósito pessoal e a vontade de fazer algo especial pela sociedade move esse empreendedor. Trata-se de um perfil muito forte entre os jovens, que motivados por um problema social, abrem o próprio negócio para ajudar a solucionar problemas que ainda perseguem a sociedade, e continuam sem soluções aparentes.

Empreendedor franqueado: geralmente, são empreendedores que não querem correr muitos riscos, preferem comandar um negócio mais consolidado no mercado. Buscam por empreendimentos que o retorno e o investimento sejam claros e possíveis de mensurar logo de início.

Empreendedor corporativo ou intraempreendedor: nesse modelo as características de um empreendedor estão dentro da empresa, ou seja, no funcionário que empreende novas ideias e projetos. As organizações buscam a inovação como um diferencial ou vantagem competitiva. Olhando para dentro da organização, encontram pessoas com vontade e competência para empreender, sem sair da empresa. Os intraempreendedores buscam, criam e implementam ideias, possuem capacidade diferenciada de analisar cenários e de encontrar oportunidades.

Empreendedor cooperado: nesse perfil, o indivíduo busca na cooperação entre seus semelhantes a motivação para empreender, surgem assim as cooperativas, como por exemplo, de artesãs ou de reciclagem. Para o cooperativismo, trabalho em equipe é essencial para o sucesso do negócio.

Empreendedor público: esse perfil é uma variação do corporativo para o setor público. O empreendedor público é aquele que busca diferentes formas de atuação, seja na política ou não, para que a agenda pública de um país seja efetivamente transformada para melhorar os problemas da sociedade. O empreendedor público transita entre o público e o privado, com o intuito de somar as potências de cada campo para atuar de forma diferenciada no setor público e prestar contas para a sociedade.

O empreendedor do conhecimento: esse perfil detém muito conhecimento sobre um assunto ou área e usa deste conhecimento, a fim de, transformá-lo em um negócio e atingir resultados. O conhecimento adquirido é uma vantagem

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO │ UNIDADE III

envolvidos com a criação de novos negócios. Entre os empreendedores estabelecidos, a faixa etária de 45 a 54 anos é a que mais se destaca, onde 25,9% dos brasileiros nessa idade são donos, ao mesmo tempo que gerenciam negócios já consolidados. Naturalmente, entre os brasileiros jovens existem menos empreendedores estabelecidos, mesmo assim é relevante destacar que são mais de 5 milhões de brasileiros entre 18 e 34 anos que estão nesse estágio de empreendedorismo.

O nível de escolaridade é outro importante parâmetro para entender o fenômeno do empreendedorismo no Brasil. Entre os empreendedores iniciais, chama a atenção que o grupo mais ativo de empreendedores é aquele composto por pessoas com apenas o ensino fundamental completo, 23,9% deles são empreendedores iniciais, quase 10 pontos percentuais a mais do que aqueles que possuem diploma de nível superior (14,3%). Dos que não possuem nem o ensino fundamental completo, 22,5% podem ser caracterizados como empreendedores estabelecidos. É o grupo de escolaridade que mais se destaca pela intensidade da atividade nesse estágio do empreendedorismo. Chega a quase 12 milhões o número de empreendedores estabelecidos no Brasil que sequer completaram o ensino médio. Tem-se como contraponto que 17% dos brasileiros com ensino superior completo são empreendedores estabelecidos, taxa essa que coloca esse grupo de escolaridade em segundo lugar entre os mais empreendedores nesse estágio. Entretanto, em números absolutos estimados, esses representam aproximadamente um sexto daqueles com ensino fundamental completo ou incompleto, ou seja, dois milhões de empreendedores estabelecidos.

Figura 1.

Fonte: https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Relat%C3%B3rio%20Executivo%20BRASIL_web.pdf.

CAPÍTULO 2

O empreendedor

Características empreendedoras

Os empreendedores buscam, constantemente, a mudança, a inovação, concentram-se em explorar oportunidades, que nem sempre são vistas pelos demais. Preocupam-se em mensurar os riscos, lidar com as incertezas e exploram todo o seu conhecimento em prol da criação de novos produtos e novas maneiras de utilizar os recursos disponíveis, descobrindo assim, novas maneiras de gerar riquezas.

O SEBRAE (2004) apontou como uma das principais causas da mortalidade de micro e pequenas empresas no Brasil, aspectos relacionados às falhas gerenciais. Por isso é importante conscientizar o empreendedor da necessidade de dividir tarefas, de rever resultados, de mensurar riscos, definir metas de curto e longo prazo, buscar informações sobre clientes, divisão de tarefas e mensurar os riscos envolvidos no negócio.

O SEBRAE mapeou as dez Características de Comportamento Empreendedor (CCEs). Tais CCEs estão sintetizadas em três diferentes pilares: Realização, Planejamento e Poder.

Figura 2.

Realização^ • Fazer as coisas acontecerem

  • Enxergar o futuro e como Planejamento alcançá-lo por meio de ações
  • Capacidade de influenciar Poder pessoas

Fonte: Baseado nas CCEs – SEBRAE.

UNIDADE III │ EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Atitudes para empreender

Você será convidado a refletir sobre como suas características empreendedoras podem se refletir no seu dia a dia.

Como eu posso ser mais empreendedor?

Como posso colocar estas minhas características para atuar ao meu favor, nos estudos ou nos negócios?

Nessa unidade vamos incentivar você a ser mais empreendedor no seu cotidiano. Vamos?

Quando pensamos em empreender podemos fazer de várias maneiras:

De que forma eu posso melhor minha vida? Pense em algo que você, por meio do empreendedorismo, possa mudar. Ou algum propósito que você acredita que tenha.

Quando pensamos em propósito, pensamos em algo que queremos deixar como legado no mundo. Assim, temos o empreendedorismo baseado no propósito. Esse modelo acredita que nenhuma empresa ou pessoa pode ser realmente boa e sustentável, se não estiver trabalhando para que a vida da sociedade em que esta seja melhor.

Dessa forma, colocar nossas habilidades a serviço das pessoas é um dos grandes impulsionadores do empreendedorismo baseado em propósito, tais como:

» Impactar positivamente o mundo com o seu negócio;

» Buscar realização e satisfação mais do que o lucro financeiro;

» Colocar seus talentos a serviço da sociedade para proporcionar oportunidades de melhoria.Diante das questões a seguir, vamos pensar em um pilar do empreendedorismo baseado em propósito:

  1. Quais são as atividades que gosto de fazer?
  2. Como posso transformá-las em um negócio?

Acreditar e gostar do que fazemos é fundamental para que exista a motivação para continuar caminhando, na vida profissional e pessoal, especialmente nos momentos de dificuldades. Se um empreendedor não acredita no seu negócio, é provável que ele não tenha forças para seguir o caminho, ou não consiga encontrar saídas para a crise.

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO │ UNIDADE III

Mas, o que faz o “gostar da atividade que fazemos” ser um elemento que pode mudar o resultado de um negócio? Quando gostamos daquilo que fazemos, as horas parecem não passar, não é? O trabalho ganha um significado especial e nos dedicamos para que aquele negócio ou empreendimento dê certo. Isso também acontece com os estudos, quando gostamos de uma disciplina ou conteúdo, a vontade para estudar acontece em um passo de mágica! Não, isto não é mágica, é motivação interna!

Texto 2: Intraempreendedorismo e propósito

Existem algumas maneiras de desenvolver o empreendedorismo com propósito mesmo que você trabalhe no mundo corporativo. E você não precisa deixar o seu emprego atual de lado para colocar isso em prática.

Essa forma de empreender é conhecida como intraempreendedorismo, que pode ser praticada internamente, dentro das corporações.

Muitas empresas estão tomando a frente e oferecendo aos seus funcionários palestras sobre protagonismo, liderança e propósito. Tudo isso visando despertar no corpo de empregados a consciência de que cada um é o grande responsável pela própria carreira.

Empresas já não são mais paternalistas e não querem ser vistas como “cabides de emprego”. Pelo contrário, os profissionais precisam ter clareza de seus pontos fortes, dos seus fatores motivacionais e serem geradores de negócio, independentemente do cargo. A atitude protagonista tem sido cada vez mais valorizada.

E isso independe de estar ou não construindo um empreendimento independente. Você pode ser um motor do intraempreendedorismo com propósito buscando o significado naquilo que faz todos os dias na empresa.

Trabalhando para melhorar os resultados, porque acredita que esse objetivo final vai trazer benefícios não somente para a companhia, mas para o cliente final e os funcionários.

Tomar as rédeas da própria carreira nem de longe precisa significar pedir demissão. Você pode, sim, empreender com propósito no seu cargo atual. Pratique atitudes de liderança, busque o protagonismo.

Fonte: https://tgitoday.com.br/empreendedorismo-com-proposito.

Criar metas - SMART

Uma das atitudes empreendedoras mais importantes é a definição de metas e desafios.

Você deve estar se perguntando: o que é uma meta? Como definir uma meta?

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO │ UNIDADE III

» Relevância: a meta precisa ser importante para você, ou seja, relevante o bastante para que você se mobilize em direção à sua meta, unindo o seu propósito de vida aos seus valores.

Você se lembra que no módulo de liderança você escolheu seus principais valores? Agora é hora de se perguntar: minhas metas profissionais e pessoais estão alinhadas com os meus valores?

» Tangível: toda meta deve ter um prazo para ser alcançada e deve ser acompanhada dentro de um período específico.

Lembre-se de que sua meta deve ser desafiante, mas tem que ser alcançável, de forma que não deve estabelecer um prazo de tempo que sabe que não poderá cumprir.

Convidamos você a refletir sobre suas metas pessoais e profissionais pelo modelo Smart. Use esse modelo como um coringa, para qualquer tipo de meta e ele lhe trará bons resultados.

Agir em direção aos sonhos

Edward De Bono se empenhou em estudar o pensamento criativo e escreveu várias publicações sobre pensamento criativo. Em sua obra, apresentou a metáfora dos seis sapatos atuantes para abordar as formas de ação do ser humano.

Segundo Maria Rita Graminia, ao usar esta metáfora dos sapatos, as ideias de De Bono foram transformadas em ferramentas de apoio, constando de seis alternativas que poderão ser aplicadas na íntegra ou isoladamente.

Os seis sapatos atuantes

CARACTERÍSTICAS MODOS DE AÇÃO

  1. SAPATOS AZUL MARINHO Lembram a formalidade da própria marinha. É a cor de muitos uniformes. Remete a ações de treinamento, rotinas e procedimentos formais.

Algumas situações exigem o uso da formalidade. Seguir as normas, rotinas e procedimentos, em alguns contextos pode ser a melhor solução. Toda empresa tem suas regras e leis. Cabe aos empreendedores, identificar aquelas que restringem suas ações e as liberadoras. As últimas servem de ponte para o alcance dos objetivos.

UNIDADE III │ EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

  1. SAPATOS CINZA Sugerem célula cinza, massa cinzenta do cérebro, névoa e dificuldade para enxergar claramente. O foco do sapato cinza é a exploração, a investigação e a coleta de dados. O propósito da ação é obter o maior número possível de informações sobre o contexto.

Além da atenção às normas e rotinas empresariais, o empreendedor precisa explorar todas as possibilidades de uma ideia. Deve: 1 o^ - Construir uma ou duas hipóteses. 2 o^ - Estudar a validade e viabilidade de cada uma delas. 3 o^ - Optar pelo curso de ação mais adequado, a partir da validação. 4 o^ - Reunir e organizar todas as informações disponíveis sobre o contexto em que a ideia será implementada. 5 o^ - Estudar probabilidades de aplicação da ideia e seus resultados.

  1. SAPATOS MARRONS Sugerem terra, pés no chão, praticidade. Também lembram a lama, situações complicadas que não estão bem definidas. O modo de ação dos sapatos marrons envolve a praticidade o pragmatismo. A iniciativa, a flexibilidade e a prática dão o tom ao sapato marrom. Ele pode ser considerado o oposto do sapato marinho – da formalidade.

Ao propor um empreendimento é necessário ser pragmático. Ao perceber que o planejado é inviável em sua prática, é necessário mudar a estratégia. O sapato marrom aponta em direção à flexibilidade, bom senso e sabedoria. O estilo marrom sugere iniciativa para avaliar a situação, de forma imparcial e mudar o que deve e pode ser mudado. Algumas vezes, uma ideia que não é viável hoje poderá ser a grande saída em situações futuras.

  1. BOTAS LARANJA Sugerem perigo, explosões, atenção e cuidado. Os sapatos laranja sinalizam ações de emergência. A busca de segurança e o retorno à normalidade são os objetivos deste modo de ação.

As botas laranja devem ser usadas quando há crises de qualquer ordem: » Nos negócios, devido aos problemas financeiros. » De pessoal, tais como greves. » Crises domésticas que afetam o clima de trabalho e a produtividade. Ao primeiro sinal de desestabilização em uma das áreas acima, o empreendedor entra em ação com seu plano de emergência. A ação proativa evita o “apagar incêndios”.